Obreiros, traçai vosso caminho, recomeçando no dia seguinte a rude jornada da véspera; o trabalho de vossas mãos fornece o pão terrestre ao vosso corpo, mas vossas almas não estão esquecidas; e eu, divino jardineiro, as cultivo no silêncio de vossos pensamentos; quando a hora do repouso tiver soado, quando a trama dos vossos dias escapar de vossas mãos, e quando vossos olhos se fecharem à luz, sentireis surgir e germinar em vós minha preciosa semente.
Nada está perdido no reino de nosso Pai, e vossos suores e misérias formam o tesouro que deve vos tornar ricos nas esferas superiores, onde a luz substitui as trevas e onde o mais desnudo de vós todos será, talvez, o mais resplandecente.
Aqueles que carregam seus fardos e que assistem seus irmãos são meus bem-amados; instruí-vos na preciosa doutrina que dissipa o erro das revoltas, e que vos ensina o objetivo sublime da prova humana.
Como o vento varre a poeira, que o sopro das instruções dos Espíritos dissipe os vossos ciúmes contra os ricos do mundo que, frequentemente, são muito miseráveis, porque suas provas são mais perigosas.
Bebei da fonte viva do amor e preparai-vos, prisioneiros da vida, para vos lançar um dia livres e alegres no seio d’Aquele que vos criou fracos para vos tornar perfectíveis, e que quer que vós mesmos trabalheis vossa maleável argila, a fim de serdes os artífices de vossa imortalidade.
(O ESPÍRITO DE VERDADE - JESUS -, Paris, 1861).
.
Nenhum comentário:
Postar um comentário