Agora falarei um pouquinho do meu Pai Cobra Coral.
Ele é um Espírito tranqüilo e sábio, e, embora aprecie o silêncio e a solidão, gosta de estar entre as pessoas, observando e ajudando-as, sem que para isso seja necessário pedir.
O meu primeiro contato, consciente, com Ele ocorreu quando eu tinha quatro anos de idade, quando, literalmente ele se apresentou na forma de cobra, para me proteger e evitar que eu caísse nas águas do rio Ivaí, no Paraná.
A partir daí nunca mais deixei de interagir com ele, que sempre se apresentou conforme a ocasião pedia, inclusive se camuflando perto de alguém não confiável, mas com capacidade de vê-lo.
Atualmente, fora da Umbanda, ele se apresenta para mim com uma imagem que em nada lembra um caboclo. Já na Umbanda, ele se apresenta, para mim, com a forma que tinha na ultima encarnação que tivemos juntos, quando fora meu pai e meu Sacerdote.
Encarnamos, como pai e filha, numa época de grande paz e bonança, na Nação Inca. Onde ele era um Sacerdote do culto à Serpente Emplumada, iniciou-me nesse culto, levando-me até o Sacerdócio.
Fora da Egrégora da Umbanda ele é um Mestre do Cajado. O Mestre do Cajado..., alguns se referem a ele como “O mago do Cajado da Cobra”.
Porta um cajado na mão direita e uma cobra coral na mão esquerda, no pesco e outra na cintura. Mas, às vezes aparece com o corpo todo coberto por todos os tipos de cobras.
É um profundo conhecedor das magias de curas, através do magnetismo animal e manipulação dos elementos, etc.. Conhece os segredos dos animais peçonhentos.
Muitos estranham o fato de ele não gostar de bebidas que contém álcool, de fumo e nem comer carne.
A carne é escolha pessoal dele, mas, todos os Cobra Coral que conheci não gostam de fumo e poucos aceitam vinho.
Até agora não vi nenhum Cobra Coral beber cerveja, comum entre os outros Caboclo.
A explicação que meu Pai me deu é que fumo e álcool afastam os animais com que ele trabalha, por causa do cheiro e volição que os incomoda.
Segundo ele é um servidor dO Grande Cobra Coral, " Áquele que, ainda clama no deserto”. Uma referência à São João Batista e à Xangô.
Bem, mais que isso ele não permite-me dizer.
-Okey, Caboclo! Abenção, meu Pai!
VSL
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PONTO:
http://www.youtube.com/watch?v=KA64nvKiaI8&feature=related
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