.OKEY CABOCLO!

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OKEY CABOCLO!

23/06/2017

PORQUE VOCÊ ME AMOU






"As estradas brilham para você
Os oceanos acenar-lhe em direção
A beleza além das ondas que chegam ... "


Por todas as vezes que você me apoiou
Por todas as verdades que você me fez ver
Por toda alegria que você trouxe para minha vida
Por todos os erros que você fez tornarem-se certos
Por todos os sonhos que você fez tornarem-se reais
Por todo amor que encontrei em você
Eu serei eternamente grata, baby
Você foi o único que me ajudou a me levantar
Nunca me deixou cair
Você foi o único que me viu através de tudo isto

Você foi a minha força quando estava fraca
Você foi minha voz quando não podia falar
Você foi meus olhos quando não podia ver
Você viu o melhor que estava em mim
Me levantou quando não podia alcançar
Você me deu fé porque você acreditou
Eu sou tudo que sou
Porque você me amou

Você me deu asas e me fez voar
Você tocou minha mão, eu toquei o céu
Eu perdi minha fé, você me trouxe ela de volta
Você disse que nenhuma estrela estava fora de alcance
Você ficou do meu lado, e eu suportei
Eu tive seu amor, eu tive tudo
Eu sou grata por esses dias que você me deu
Talvez eu não saiba muito disso
Mas eu sei que isto é muito verdadeiro
Eu fui abençoada porque eu fui amada por você

Você foi a minha força quando estava fraca
Você foi minha voz quando não podia falar
Você foi meus olhos quando não podia ver
Você viu o melhor que estava em mim
Levantou-me quando não podia alcançar
Você me deu fé porque você acreditou
Eu sou tudo que sou
Porque você me amou

Você esteve sempre aqui por mim
O vento gentil que me carregava
Uma luz no escuro brilhando seu amor na minha vida
Você tem sido minha inspiração
Através das mentiras, você foi a verdade
Meu mundo é um lugar melhor por sua causa

Você foi a minha força quando estava fraca
Você foi minha voz quando não podia falar
Você foi meus olhos quando não podia ver
Você viu o melhor que estava em mim
Me levantou quando não podia alcançar
Você me deu fé porque você acreditou
Eu sou tudo que sou
Porque você me amou.


Because you loved me - Celine Dion
https://www.youtube.com/watch?v=JDcuRgk-JEI



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[Razões dos] Sofrimento Mediúnico





Responsabilidades e Riscos da Mediunidade


Todos os homens são médiuns, diferindo somente quanto à maior ou menor sensibilidade na escala mediúnica.

Entretanto, aqueles que já manifestam sua faculdade mediúnica de modo ostensivo, nos quais se percebe a ocorrência de um "fenômeno incomum", ou algo estranho que lhes domina a mente, a vontade, ou produz a perturbação psíquica, são criaturas necessitadas de um desenvolvimento mediúnico disciplinado e sob o controle de pessoas mais experimentadas.

Sem dúvida, trata-se de espíritos que já se reencarnaram comprometidos com a "mediunidade de prova", e onerados por severas obrigações cármicas decorrentes de suas iniqüidades do passado.

Esses espíritos são agraciados pela bondade dos Mestres do Alto através da hipersensibilidade do seu perispírito, decorrente da intervenção dos técnicos siderais, e assim reencarnam-se com a "graça prematura" de participarem de um serviço extra e obrigatório no mundo físico, que lhes desperte a sensibilidade para os objetivos espirituais.

A verdade é que tanto os homens cultos ou ignorantes, ricos ou pobres, desde que sofram a insidiosa perturbação que lhes afeta o psiquismo e destrambelha os nervos, não passam de criaturas necessitadas de urgente socorro dos trabalhos espíritas, para se ajustarem novamente ao seu comando psíquico e se harmonizarem com seus velhos adversários do pretérito.

Alguns encarnados, cuja mediunidade às vezes reponta de súbito, com sintomas obsessivos, requerendo os cuidados urgentes de outros médiuns mais desenvolvidos, podem ter reencarnado com a obrigação cármica de abalar as convicções infantis ou ateístas de sua própria família carnal.

Desde que são responsáveis, no passado, por acontecimentos morais que levaram algumas criaturas ao desespero, à loucura ou até ao suicídio, eles se obrigam a suportar a "prova da obsessão" e lograr a sua cura posterior, com o fito de abalar as convicções de sua parentela carnal, que comumente são suas próprias vítimas de ontem.

Embora todos os homens sejam realmente mais ou menos influenciados pela atuação dos espíritos desencarnados, não se deve esquecer que também existem os espíritos bons, em tarefa benfeitora para com aqueles que na vida física buscam a sua reabilitação espiritual.

Mas é necessário ao homem renovar-se incessantemente na composição dos seus pensamentos e manifestações dos seus sentimentos, adestrando-se tanto quanto possível no curso superior da vida espiritual.

Aqueles que desejarem se livrar da companhia das entidades das sombras não podem descurar do seu apuro moral, do estudo superior e do seu controle emocional e mental sobre os desejos inferiores e as paixões violentas.

O médium não pode ser considerado uma criatura anormal, mas se trata, sem dúvida, de um indivíduo incomum, criatura inquieta, receptiva e algo aflita, que vive, por antecipação, certos acontecimentos.

A hipersensibilidade perispiritual do médium atua com veemência na fisiologia do seu sistema nervoso e endócrino.

O médium, portanto, em face de sua sensibilidade psíquica aguçada, enfrenta uma existência mais gravosa do que o homem comum, cumprindo-lhe desde cuidar da alimentação, até suportar mais intensamente os dissabores e as preocupações da vida humana, sofrer mais facilmente os efeitos das alterações climáticas e as preocupações da vida humana, pois o seu psiquismo é demasiadamente excitável.


Alguns médiuns, entretanto, são, por natureza, pacatos e sem qualquer característica excepcional, pois sua mediunidade, neste caso, é menos sensível no campo psíquico; enquadram-se nesta situação os médiuns sonâmbulos ou de efeitos físicos, cuja faculdade é de caráter fenomênico, só identificada e manifestada durante o transe.

A luta do médium para sobreviver no mundo físico é bem mais 
intensa do que a existência do homem comum.



1. OBSTÁCULOS E VICISSITUDES NO SERVIÇO MEDIÚNICO



Geralmente, o médium é um espírito em débito com seu passado, e a faculdade mediúnica ajuda-o a redimir-se, o mais cedo possível, no serviço espiritual em favor do próximo, lembrando uma pessoa que, depois de arrependida de seus desatinos, passa a empreender atividades benfeitoras, a fim de compensar o seu passado turbulento.

Então, além de suas obrigações cotidianas, sacrifica o seu repouso habitual e coopera nas iniciativas filantrópicas e nos movimentos fraternos, atende à parentela pobre, aos amigos em dificuldades, aos presidiários e aos deserdados da sorte, funda instituições socorristas, participa de agremiações educativas e auxilia sociedades de proteção aos animais.

É obvio que, apesar dessas atividades filantrópicas, os médiuns não se livram dos imperativos biológicos do seu corpo físico e a sua faculdade mediúnica, longe de constituir-se privilégio, não os isenta das vicissitudes e das exigências educativas da vida humana, pois a saúde ou a doença não dependem especificamente do fato de o homem ser ou não médium de prova.

Malgrado o esforço socorrista elogiável e as atividades religiosas ou caritativas de muitos médiuns, eles também estão submetidos ao trabalho comum e sujeitos igualmente ao instinto animal e às tendências ancestrais da família terrena.

O espírito que já renasce na Terra comprometido com o serviço mediúnico, que o ajudará a reduzir o fardo cármico do seu passado delituoso, deve cumprir o programa que ele mesmo aceitou no Espaço!

Aliás, quando o médium retorna ao Além, ele já se dá por muito satisfeito caso tenha desempenhado um mínimo de dez por cento do programa a que se comprometeu e foi elaborado pelos seus mentores siderais.

Deste modo, o espírito que, em vida anterior, zelou pelo seu corpo físico e viveu existência sadia, sem vícios e paixões deprimentes, obviamente há de merecer na vida atual um organismo sadio e de boa estirpe biológica hereditária, que lhe permite gozar boa saúde; mas aquele que no passado esfrangalhou o seu equipo carnal e o massacrou na turbulência viciosa, gastando-o na consecução dos apetites inferiores, terá um corpo físico dotado de funções orgânicas precárias.

A mediunidade de prova é um ensejo, espécie de "aval" concedido pelo Alto ao homem demasiadamente comprometido em suas existências anteriores, mas é do seu dever cumprir a tarefa mediúnica de modo honesto, sublime e caritativo, cabendo-lhe a responsabilidade moral na boa ou má aplicação dos bens cedidos pela magnanimidade dos seus guias.

O médium não é um missionário, na acepção exata da palavra, pois, salvo raras exceções, é um espírito devedor, comprometido com o seu passado, e a sua faculdade mediúnica é um ensejo de reabilitação concedido pelo Alto, no sentido de acelerar a sua evolução espiritual.

Portanto, além de dar cumprimento aos deveres inerentes à faculdade mediúnica, terá ele de enfrentar também as contingências que a vida impõe a todos, pois os problemas que lhe dizem respeito só podem ser solucionados e vencidos mediante a luta, e não pela indiferença ou preguiça, e nem pela ajuda dos seus guias, pois estes somente ajudam os pupilos que fazem jus, pelo esforço próprio empreendido.

Quando o médium se empenha em dar fiel cumprimento à sua tarefa mediúnica e enfrenta as adversidades da vida com estoicismo e resignação, sempre é assessorado no Astral por uma equipe de espíritos beneméritos, que o amparam a fim de tornar-lhe mais fácil vencer os obstáculos da sua jornada.

É grande a responsabilidade do médium na função de "ponte viva" entre o setor invisível e o mundo físico, pois, além de tratar-se de um encargo que ele mesmo aceitou antes de reencarnar, a mediunidade é um ministério ou contribuição de esclarecimento destinada a despertar e esclarecer as consciências, sendo pois um serviço em favor da própria humanidade.

A função do médium assemelha-se à do carteiro que, embora seja a peça de menor destaque na correspondência entre os homens, caso se recuse a cumprir a função de entregar as mensagens aos destinatários, semelhante negligência constitui uma falta bastante grave.

Em tais condições, desde que se rebele contra a sua obrigação ou se escravize a vícios e paixões que prejudiquem e inutilizem a sua tarefa mediúnica, então será vítima dos espíritos das sombras e, por sua culpa, enfraquecerá o serviço libertador do Cristo.

O aguçamento imaturo da mediunidade de prova muitas vezes leva o espírito a desenganos, malogros e rebeldias, tal qual o jogador de xadrez que, após muitos lances frustrados, vacila em mover no tabuleiro a peça de menor importância.

No entanto, o médium laborioso e desinteressado, disposto a vencer todos os obstáculos, conseguirá transpor todos os empecilhos do mundo, e até os que estão em si próprio, pois há casos em que o médium, apesar de alijado e quase paralítico, mesmo assim ele consegue reunir em volta do seu leito uma turma de irmãos dispostos a ouvirem a sua palavra fraterna e instrutiva, ligando todos à faixa vibratória sublime da Vida Angélica.

Em suma, embora ele esteja impossibilitado de dar passes, participar de trabalhos de incorporação ou passar receituário, mesmo assim dá cabal desempenho à missão a que se obrigou.

À semelhança da bolota que se desenvolve no solo, sujeita a crescer naturalmente por efeito da sua dinâmica genética, o médium de prova sabe que se cultivar cuidadosamente a sua faculdade mediúnica, então também conseguirá tornar-se uma espécie de carvalho generoso, cuja sombra amiga beneficiará muitos viajantes necessitados de repouso.

Assim como o modesto veio d'água, nascido e vertido da encosta de uma cordilheira, depois de sulcar prodigamente extenso solo ressequido por onde passa, e contornar obstáculos imensos, se transforma em caudaloso e imenso rio, o médium também precisa transpor e vencer as pedras que surgem no caminho do seu aprendizado e aperfeiçoamento mediúnico.

No entanto, se quiser vencer mais facilmente as decepções e os desânimos na sua caminhada evolutiva sobre a face do planeta, o talismã milagroso para conseguir esse objetivo é integrar-se, de alma e coração, no roteiro luminoso do Evangelho de Jesus!


2. A FUNÇÃO REDENTORA DA MEDIUNIDADE E O ÊXITO NO SERVIÇO MEDIÚNICO


No aprimoramento mediúnico estão em jogo os elevados ensinamentos da vida evangélica, e a sua finalidade é a de proporcionar ao homem a sua mais breve libertação espiritual.

Entretanto, o êxito depende muitíssimo das condições morais e dos conhecimentos do médium, que deve se afastar de tudo aquilo que possa despertar o ridículo, a censura ou o sarcasmo sobre a doutrina espírita.

O médium desenvolvido, na acepção da palavra, é fruto de longas experimentações em favor do próximo!

Só o serviço desinteressado, a imaginação disciplinada e o equilíbrio moral-emotivo é que poderão garantir ao médium o sucesso nas suas comunicações com o Alto!

São dignos de censura os médiuns preguiçosos, que sentem estranho prazer em se conservar na mesma ignorância de quando iniciaram o seu desenvolvimento mediúnico.

O êxito do mandato mediúnico e a sua transparência espiritual exigem que os seus intérpretes, além do seu apuro moral, também despertem o seu comando mental e melhorem o seu intelecto.

O êxito no serviço mediúnico depende muito mais da renúncia, desinteresse, humildade e ternura dos seus medianeiros, do que mesmo de qualquer manifestação fenomênica espetacular, que empolga os sentidos físicos, mas não converte o espírito ao Bem.

A faculdade mediúnica, destinada a objetivos sublimes, bem mais importante e complexa do que o desempenho das profissões comuns do mundo, igualmente exige, na sua preparação, um roteiro inteligente, sensato e criterioso, sob o mais devotado carinho e desprendimento de seus cultores.


3. AS VICISSITUDES NO DESPERTAMENTO DA MEDIUNIDADE


Só a mediunidade saudável e natural, decorrente da evolução humana e fruto do maior apuro espiritual da alma, revela-se de modo sereno em sua espontaneidade e se manifesta de modo pacífico, como dom inato e sem produzir quaisquer sensações desagradáveis no ser.

Entretanto, no caso da mediunidade de prova, isto é, de uma "concessão" provisória, feita pela Administração Sideral, como decorrência de uma hipersensibilidade prematura, despertada excepcionalmente pelos técnicos do mundo astral com o fito de favorecer aos espíritos muito endividados, o seu despertamento é, em geral, sujeito a várias circunstâncias desagradáveis.

Durante o período de florescimento da mediunidade, a maior ou menor perturbação psíquica ou orgânica do médium também depende muitíssimo do tipo de suas amizades espirituais e do seu modo de vida no mundo material.

As alegrias, os sofrimentos ou as tristezas que o tomam de súbito também decorrem do tipo das aproximações do invisível, que se sintonizam perfeitamente aos seus pensamentos e sentimentos manifestos.

A tarefa mediúnica não compreende somente a função mecânica de o médium transmitir as comunicações dos espíritos desencarnados para o cenário terrícola, atendendo à prosaica função de "ponte viva" entre o mundo material e o Além.

O compromisso da mediunidade requer, sobretudo, que os seus medianeiros vivam existência digna e operosa na carne, a fim de lograrem sintonia com espíritos sublimes e responsáveis pela redenção do homem.

Toda imprudência, desleixo, rebeldia, má vontade ou paixão viciosa por parte dos médiuns em prova no mundo físico, geram toda sorte de distúrbios psíquicos e mesmo sofrimentos físicos incontroláveis que, por essa razão, tornam o desenvolvimento mediúnico um processo torturante.

É muito comum à maioria dos médiuns iniciarem o seu despertamento mediúnico sob a atuação dos espíritos sofredores, imperfeitos ou obsessores que, aproveitando-se da "porta mediúnica" aberta para a fenomenologia do mundo físico, atiram-se à satisfação dos seus objetivos impuros e cruéis.

Desde que o médium invigilante e desregrado ainda esteja comprometido por dificultoso resgate cármico, ele então se converte em instrumento favorável para o vampirismo dos desencarnados, que se debruçam avidamente sobre o mundo material.


A mediunidade, num sentido geral, só desperta nos homens pela ação do sofrimento, que lhes afeta a carne e o psiquismo, para depois amainar sob um desenvolvimento ordeiro nos ambientes evangélicos, dirigidos por elementos experimentados.

Só então é que o médium neófito e perturbado, pouco a pouco, se ajusta à tarefa incomum e assume o controle psíquico de seu corpo, enquanto procura sintonizar-se vibratoriamente com o espírito guia e benfeitor, que deverá protegê-lo na sua tarefa de intercâmbio com o mundo invisível.

A mediunidade é um meio para encarnados e desencarnados atingirem objetivos excelsos e, por isso, não dispensa a educação, o afinamento moral, a cultura do seu próprio intérprete, e também o seu despertamento espiritual.

É mais importante para o bom "guia" o progresso intelectivo, o desembaraço e a integração evangélica do seu médium, do que mesmo o êxito brilhante de sua manifestação mediúnica.

O mentor espiritual, sábio e sensato, muitas vezes protela as revelações extemporâneas do Além pelo seu pupilo ansioso do seu próprio destaque pessoal, para que este em primeiro lugar se revele pela modéstia sensata do homem evangelizado.

O médium, como uma criatura de responsabilidade pessoal para com a família e a sociedade, acima de tudo deverá aprender a caminhar pelos próprios pés, no tocante ao entendimento da vida imortal, e procurar ser útil ao próximo.


4. CONSUMO ENERGÉTICO E O EXCESSO DE TRABALHO MEDIÚNICO


O excesso de trabalho mediúnico, na forma de um labor prolongado, pode resultar em fadiga, que varia de indivíduo para indivíduo, conforme a maior ou menor capacidade física de sua resistência.

O médium, mesmo nos seus momentos de pura inspiração, consome certa quantidade de energias neurocerebrais, porque a mais sutil mensagem inspirada pelos espíritos exige uma série de operações intermediárias algo fatigantes, a fim de atingir a consciência física e depois se manifestar, por exemplo, na forma de palavra falada ou escrita.

Aliás, o próprio pensamento, para se manifestar a contento, depende do consumo de certas energias que o ajudam a atingir o cérebro material:


4.1- O INTERCÂMBIO MEDIÚNICO PELO PENSAMENTO COM OS DESENCARNADOS:


* Consome diversas substâncias energéticas da massa encefálica;

* Produz certa desmineralização do sangue;

* Reduz as cotas vitais magnéticas da rede nervosa;

* Mobiliza os hormônios necessários para ativar as glândulas do sistema endócrino e movimentar as cordas vocais (no caso da psicofonia) ou o braço do médium (no caso da psicografia).


Mesmo a mais singela meditação do homem eleva e excita sua tensão psíquica, mobilizando os elementos magnéticos do seu maquinismo carnal; isto acontece ainda que ele não sinta qualquer fadiga corporal.

Evidentemente, o intercâmbio mediúnico mais complexo exige maior consumo de energias do homem para o êxito dessa operação psicofísica, de alta intensidade e sob o comando do mundo oculto. No entanto, a intensidade do cansaço ou fadiga, no homem, também se manifesta de acordo com a resistência biológica e o controle emotivo da sua tensão mental.

Em conseqüência, o médium que se entrega à atividade mediúnica com sua mente descontrolada, embora permaneça sob a proteção dos espíritos amigos e benfeitores, nem por isso se livra da contingência das leis físicas que lhe disciplinam as atividades biológicas.

O Alto não exige do ser humano a carga de um "fardo" maior do que suas costas!

A faculdade mediúnica não é uma proposição atrabiliária, mas a oportunidade compensativa para o espírito endividado quitar-se consigo mesmo...

O médium desleixado, negligente, rebelde, ou que se exceda nos seus labores mediúnicos, agrava os seus equívocos de vidas anteriores!


5. OS EXCESSOS MEDIÚNICOS, AS DOENÇAS E A LOUCURA


Sem dúvida, a luta do médium para sobreviver no mundo físico é bem mais intensa e sacrificial do que a existência do homem comum, que apenas atende às contingências instintivas de cuidar da prole, que é fruto do cumprimento da lei do "crescei e multiplicai-vos".

Como o espírito reencarnado na Terra não pode isolar-se completamente das contingências inerentes ao próprio meio em que o indivíduo, na sua vida de relação, está sujeito a hostilidades e emoções que lhe afetam o equilíbrio psíquico, é obvio que o exercício da mediunidade poderá causar-lhe até mesmo a loucura, desde que ele a exerça de modo insensato e ultrapasse o limite fixado no programa elaborado antes de sua encarnação.

O médium precisa agir com muita prudência na vida física, a fim de não confundir sua responsabilidade mediúnica com os acontecimentos naturais da vida material.

Embora ele seja protegido pelos amigos desencarnados, que lhe endossaram a tarefa mediúnica na Terra, eles não podem impedi-lo de modificar sua vida, quer tomando rumos inesperados perniciosos, quer tomando decisões insensatas, que podem levá-lo à loucura, por ultrapassar o limite de sua segurança espiritual.

Sabe-se que os ascendentes biológicos hereditários da carne conservam, em sua intimidade, em estado latente, os germens de taras, vícios, estigmas e enfermidades, como a sífilis, morféia ou tuberculose, inclusive os reflexos das alienações mentais sofridas pela geração ancestral.

No próprio conteúdo sanguíneo do homem permanecem os vírus morbígenos de sua linhagem hereditária que, quando se apresentam as condições favoráveis, acabam por proliferar além da sua quota normal ou inofensiva, podendo ferir o sistema neurocerebral.

Durante os estados de debilidade orgânica muito acentuada, agravados ainda pelo bombardeio incessante das paixões violentas, como o ódio, ciúme, inveja, raiva, perversidade e outras emoções indisciplinadas, o homem desenvolve em si um 'clima' "psicofísico" negativo, que facilita o desenvolvimento de certas coletividades microbianas patogênicas, já existentes na sua intimidade sanguínea.

Assim, a loucura, nesse caso, não é propriamente fruto do exercício da faculdade mediúnica, mas sim uma conseqüência da predisposição mórbida do tipo orgânico do próprio homem.

Quer ele seja médium ou não, poderá enlouquecer desde que ultrapasse o limite de sua resistência biológica, quaisquer que sejam as causas.

Seja ele um compositor, matemático, pintor, filósofo, escritor ou líder religioso, pode vir a se tornar um alienado mental desde que atue além do limite de sua resistência psicofísica, findando sua existência transformado em paranóico, esquizofrênico e até psicopata furioso.

No entanto, isso pode acontecer sem que ele seja um médium espírita, mas sim por exercer atividades tensas e de emotividade contínua, as quais, superexcitando-lhe o íntimo da alma, terminam por afetar-lhe o equilíbrio dos órgãos cerebrais.

Em todas as pessoas que se desgovernam pelo excesso de elucubrações mentais quanto aos problemas complexos da ciência ou da arte superior, que lhes empolgava o espírito, a agudeza, a vivacidade que os dominava para expressar as suas emoções, terminaram por lhes destruir a saúde e prejudicar o intercâmbio pacífico com o mundo oculto.

Contudo, é evidente que, nesses casos, o gênio não se lhes extinguiu na alma imortal, cuja centelha divina, após a morte física, retorna ao seu equilíbrio, pois os conhecimentos adquiridos, com vistas a um ideal superior, jamais se perdem, pois são um patrimônio do próprio espírito.


6. O EXERCÍCIO DA MEDIUNIDADE PELO MÉDIUM ADOENTADO


Quanto ao médium doente ou perturbado, a sua cura positiva ou o exercício mediúnico sadio depende mais dos recursos sublimes da oração, da boa leitura espiritualista, assim como da freqüência a reuniões de caráter evangélico.

Caso ele, aflito e enfraquecido física e psiquicamente, tente os trabalhos mediúnicos, há de sentir-se ainda mais agravado pela sua excitação mediúnica; daí a necessidade de reconfortar-se no orvalho sedativo do Evangelho do Cristo!

Ele deve atender à sua saúde física, abster-se de bebidas alcoólicas, condimentos excitantes, entorpecentes e de sedativos, carnes, geralmente ingeridos a granel; caso contrário, será criatura assediada pelos espíritos glutões, gozadores e fesceninos, uma vez que o médium é porta aberta, em permanente contato com o Invisível.

Por isso, deve cultuar vida saudável e correta, que lhe preserve o corpo físico dos excessos esportivos violentos, cujas emoções dão motivo a desperdício do seu magnetismo terapêutico.


7. O DESENVOLVIMENTO PREMATURO DA MEDIUNIDADE NA CRIANÇA


Quando a mediunidade é prematuramente desenvolvida na criança, sob estímulos catalisadores ou exercícios medianímicos de contatos insistentes com os desencarnados, isso acaba por superexcitar a sua sensibilidade psíquica e causar-lhe distúrbios orgânicos.

Considere-se ainda que muitos fenômenos mediúnicos assemelham-se a acontecimentos da fisiologia humana, tais como a esquizofrenia, a paranóia, a histeria e a "certos complexos freudianos", no que se pode erroneamente julgar tratar-se de um médium em potencial.

Por isso, é de todo imprudente provocar-se o desenvolvimento mediúnico da criança, mesmo quando julgado tratar-se de um médium em potencial.

A mediunidade é como a flor; deve desabrochar no momento próprio e não em estufa!

O organismo infantil é delicado e bastante influenciado pelo fervilhamento das forças biológicas que ainda lhe consolidam o maquinário neurocerebral.As suturas, os contornos da carne de criança para a formação de sua figura humana, ainda dependem fundamentalmente das trocas simpáticas entre átomos, moléculas, células e fibras, cujo ritmo só se estabiliza depois da puberdade, quando o menino ou a menina se torna homem ou mulher.

A excitação psíquica inoportuna, as impressões mentais dramáticas, os choques emotivos ou as comoções imprevistas, tendem a alterar a segurança nervosa das crianças e podem causar-lhes desarmonias orgânicas, cujos reflexos prejudiciais afetarão a estrutura íntima do perispírito, ainda parcialmente afastado do corpo físico.

A mediunidade, portanto, é como a flor, que exige o cultivo somente no momento próprio do seu desabrochar.

É óbvio, entretanto, que a criança, que já é portadora de fenômenos incomuns, devido à faculdade mediúnica espontânea, ela os exerce como um fato inerente à sua própria pessoa, sem sofrer angústias ou aflições, produzindo-os sem esforços ou espanto, tal como ri, canta ou salta, o que para ela é manifestação natural de sua própria constituição ancestral.

É acontecimento que ela não discute, nem guarda prevenções, por considerá-los próprios da criatura humana.

Muitas crianças narram acontecimentos miraculosos sem demonstrar espanto ou receio, considerando como um fato natural à sua existência física, até mesmo as visões psíquicas que elas identificam; em conseqüência, depois de adultas, terminam por relacionar os fenômenos mediúnicos que viveram espontaneamente na infância, ligando-os então aos postulados doutrinários do Espiritismo, mas sem considerá-los indesejáveis ou fruto de distúrbio mental.

Como o intercâmbio mediúnico é serviço de grave responsabilidade espiritual, resulta, sem dúvida, de pouco sucesso quando entregue ao menino ou menina, ainda sem os compromissos próprios do adulto.


8. RISCOS DECORRENTES DA INATIVIDADE MEDIÚNICA



O médium de prova é um espírito que, antes de descer à carne, recebe um "impulso" de aceleração perispiritual mais violento do que o metabolismo do homem comum, a fim de se tornar um intermediário entre os "vivos" e os "mortos".


Assim, é criatura cuja hipersensibilidade, oriunda da dinâmica acelerada do seu perispírito, o faz sentir, com antecedência, os acontecimentos que os demais homens recepcionam de modo natural.

Esse é o motivo porque o desenvolvimento mediúnico disciplinado e o serviço caritativo ao próximo proporcionam certo alívio psíquico ao médium e o harmonizam com o meio onde habita.Tal qual um acumulador vivo, ele se sobrecarrega de energias do mundo oculto e depois necessita descarregá-las num labor metódico e ativo, que o ajuda a manter sua estabilidade psicofísica.

A descarga dessa energia excessiva, acumulada pela estagnação do trabalho mediúnico, não só melhora a receptividade psíquica, como ainda eleva a graduação vibratória do ser.

O fluido magnético acumulado pela inatividade no serviço mediúnico transforma-se em tóxico pesado na vestimenta perispiritual e causa desarmonia no metabolismo neuro-orgânico.

O sistema nervoso, como principal agente ou elo de conexão da fenomenologia mediúnica para o mundo físico, superexcita-se pela contínua interferência do perispírito, hipersensibilizado pelos técnicos do Espaço, e deixa o médium tenso e aguçado na recepção dos mínimos fenômenos da vida oculta.

Deste modo, o trabalho ou intercâmbio mediúnico significa para o médium o recurso valioso que o ajuda a manter sua harmonia psicofísica.


9. ABDICAÇÃO DO EXERCÍCIO DA MEDIUNIDADE



As criaturas que são médiuns e desistem de exercer a mediunidade devido à insuficiência de suas condições físicas, emotivas, financeiras e até morais, demonstram que não estão cônscias de sua responsabilidade espiritual.

Os médiuns nascem comprometidos para um serviço excepcional a favor do próximo, além de sua própria redenção, e isso é escolha feita livremente antes deles ingressarem na carne.

Imprudentemente, muitos esquecem esse compromisso severo e se entregam a todos os caprichos e vícios próprios do homem comum; deste modo, atravessam a existência terrena na figura do caçador de emoções e aventuras censuráveis, enquanto subestimam a mediunidade, que lhes pesa à conta de um fardo insuportável.

Embora sejam portadores de mensagem incomum, vivem presos aos preconceitos e às convenções tolas da sociedade terrena, pois transitam pelo mundo material, escravos das minúcias e das futilidades mais tolas.

Esquecendo a responsabilidade da faculdade mediúnica, eles vivem inconscientes do seu próprio destino espiritual elevado; em tais condições,negligenciam o seu labor mediúnico e desperdiçam tempo precioso entre companhias censuráveis e nos ambientes viciados.

Qual antenas vivas de maus fluidos, terminam saturados pelo desânimo, pessimismo e desconfiança, completamente derrotados diante das vicissitudes humanas.

São médiuns que encerram sua existência na condição de elementos improdutivos, gastos e desesperançados; excessivamente onerosos para o Alto, mesmo quando atendem ao mais singelo serviço mediúnico, eles exigem junto de si, a todo o momento, a presença de espíritos técnicos e cooperadores, que lhes devem cuidar da saúde periclitante, afastá-los dos lugares perniciosos e guiá-los às boas ações.

Em verdade, até para fazerem o Bem, falta-lhes o senso e a iniciativa própria!

No entanto, assim que se sentem higienizados pelos bons fluidos do Além, e assistidos pelos seus guias, eis que novamente relaxam sua vigilância e defesa psíquica, para retornarem às mesmas condições perniciosas anteriores.

Em conseqüência, o recurso mais prudente a ser providenciado pelo Alto é o de afastá-los definitivamente do serviço mediúnico ativo, pois, em caso contrário, serão vítimas da superexcitação nervosa que lhes causará ainda coisa pior.



10. FRACASSOS E ABUSOS NO EXERCÍCIO MEDIÚNICO


Ainda é grande a porcentagem dos médiuns que fracassam no exercício da mediunidade, após terem gozado o prestígio de faculdade mediúnica incomum.

Não é propriamente a posse antecipada da faculdade mediúnica o motivo responsável pelo fracasso muito comum de alguns médiuns, em prova na matéria; isso é mais conseqüente de sua imperfeição ou contradição espiritual.

O médium, em geral, é espírito que decaiu das suas posições privilegiadas do passado, sendo ainda muito apegado à sua personalidade humana transitória; deste modo, ele subestima a transcendência dos fenômenos que se processam por seu intermédio e os considera, erroneamente, mais como produto exclusivo de sua vontade e capacidade mental.

Embora muitos médiuns sejam inteligentes e mentalmente desenvolvidos, o orgulho, a vaidade, a ambição, a prepotência, a cupidez ou a leviandade ainda os fazem tombar de seus pedestais frágeis, porque falsamente se crêem magos excepcionais ou indivíduos de poderes extraordinários para a produção de fenômenos extemporâneos ou revelações incomuns.

A Terra ainda é pródiga de magos de feira, curandeiros mercenários ou iniciados sentenciosos que, através de rituais extravagantes, atraem e exploram as multidões ignorantes.


São verdadeiros "camelôs" da espiritualidade que, beneficiados pela graça mediúnica concedida pelos espíritos benfeitores, exploram-na sob o disfarce da magia ou dos poderes esotéricos, mas sempre evitando a disciplina espírita que, sem dúvida, lhes exigiria conduta ilibada e o absoluto desinteresse pecuniário no trato das coisas espirituais.


Entretanto, chega o momento em que eles são atingidos em cheio pela Lei Sideral, que lhes estanca a exploração do veio aurífero da mediunidade a serviço do comércio indigno e dos interesses pessoais, e assim terminam os seus dias sob terrível humilhação espiritual, sofrendo as agruras do mau emprego dos favores concedidos pelo Alto.

Muitas lendas terrenas são verdadeiros simbolismos e alusões ao mau uso dos dons mediúnicos, quando certos médiuns traem a confiança dos seus mentores siderais.

A tradição lendária narra o caso de criaturas que, depois de favorecidas com poderes excepcionais concedidos por anjos, fadas ou gênios benfazejos, terminam perdendo-os lastimavelmente pela avareza, cupidez, vaidade, desleixo ou interesse mercenário.

Sem dúvida, tais narrativas não passam de lendas e contos fantásticos, mas em sua profundidade permanece o ensinamento espiritual do fracasso daqueles que fazem mau uso dos talentos que os gênios do Bem concedem aos espíritos endividados, e que necessitam urgentemente de sua própria reabilitação espiritual.

No entanto, a faculdade mediúnica pode desaparecer a qualquer momento, desde que o seu portador a comprometa na Terra, para satisfazer sua vaidade ou obter proveitos ilícitos.

A nenhum médium é facultado servir-se da mediunidade para o seu uso exclusivo ou aproveitamento excêntrico, nem expô-la em público na forma de tábua de negócios, pois é também um dos talentos concedidos por Deus a seus filhos, tal como ensinou Jesus em suas parábolas.

As forças psíquicas tanto se degradam na manifestação espetacular, que só exalta a personalidade humana transitória, como se deturpam quando são transformadas em mercadoria destinada a criar todas as facilidades ou atender aos caprichos da vida física.

Os valores legítimos da faculdade mediúnica, quando são desenvolvidos e praticados com o Cristo, não produzem quedas e as humilhações que abalam a vida tumultuosa dos médiuns imprudentes.

O médium, como instrumento fiel da vontade do Senhor, revelada no mundo das formas, elabora um dos piores destinos para o futuro quando, pela sua negligência ou má fé, subverte o programa espiritual que prometeu divulgar à superfície da Terra.

Há sempre atenuante para aquele que peca por ignorância, mas é indigno da tolerância quem o faz deliberadamente, depois de haver-se comprometido para a efetivação de um serviço que diz respeito ao bem de muitas criaturas.

Os mentores siderais só concedem a faculdade mediúnica para os espíritos que se prontificam a cumprir leal e corretamente, na Terra, todos os preceitos e normas necessárias para um aproveitamento espiritual em seu favor e em favor da humanidade.

Os espíritos endividados rogam aos técnicos siderais a sua hipersensibilização perispiritual, para então desempenharem um serviço mediúnico que promova o ressarcimento de seus débitos clamorosos do passado.

No entanto, estes não podem prever antecipadamente a ganância, a vaidade, a subversão ou a desonestidade dos seus pupilos quando, depois de encarnados, se deixam fascinar pelas tentações, vícios e convites pecaminosos que os fazem fracassar na prova da mediunidade.

Em geral, depois de encarnados, deixam-se influenciar pelas vozes melífluas dos habitantes das Trevas e passam a comerciar com a mediunidade à guisa de mercadoria de fácil colocação.

Sem dúvida, quando percebem sua situação caótica espiritual, já lhes falta a condição moral e o potencial de vontade para o seu reerguimento ante o abismo perigoso.

Nenhum espírito encarna-se na Terra com a tarefa obrigatória de ser médium psicógrafo, mecânico, incorporativo ou de efeitos físicos, pois, na verdade, cada um o faz por sua livre e espontânea vontade, pois solicitou previamente do Alto o ensejo abençoado para redimir-se espiritualmente num serviço de benefício ao próximo, uma vez que no pretérito também usou e abusou dos seus poderes intelectuais ou aptidões psíquicas em detrimento alheio.

Mesmo na Terra, as tarefas mais perigosas devem ser aceitas de modo espontâneo, para que o seu responsável não venha a fugir posteriormente de cumpri-la por desistência pessoal, e, sem dúvida, a escolha do serviço perigoso sempre recai sobre o homem mais apto e capacitado para o bom êxito.

Em especial, a mediunidade de fenômenos físicos é um serviço incomum, difícil e perigoso, cujos óbices vultosos e surpresas exigem o máximo de prudência, humildade, e segurança moral.

O médium, antes de encarnar-se, sabe disso e se depois vem a comerciar com os bens espirituais e fracassar no desempenho contraditório de sua função elevada, tal fato não pode ser creditado ao Alto, que só lhe proporcionou o ensejo redentor.

A culpa, evidentemente, cabe ao próprio fracassado ante a sua imprudência em aceitar tarefas mediúnicas acima de sua capacidade normal de resistência espiritual.

As oportunidades mediúnicas redentoras são concedidas aos espíritos faltosos, mas quanto à responsabilidade do êxito ou fracasso, somente a eles deve ser atribuída, pois é o médium quem produz as próprias condições gravosas ou ditosas no desempenho de sua tarefa mediúnica.

A mediunidade de prova não se refere propriamente à concessão de faculdades mediúnicas prematuras ou poderes concedidos extemporaneamente, pelos mentores da Terra, aos homens imaturos ou que ainda não se encontram espiritualmente seguros de cumpri-las.

Às vezes, estes não passam de antigos magos que dominavam facilmente as forças ocultas, exerciam o fascínio sobre os elementais e usavam de hipnose para fins interesseiros, tal como no caso de Rasputin, que se aproveitou com os seus objetivos torpes e, como instrumento vil das trevas.

Quando tais espíritos retornam à carne para tentar a sua renovação espiritual manejando os mesmos poderes que desvirtuaram no passado, mas sob a promessa de só os empregar a favor do Bem, nem sempre logram sustentar por muito tempo o tom espiritual elevado que lhes é requerido pelos mentores siderais.

O coração atrofiado e a mente aguçada pela vontade poderosa, que é exercitada em vidas anteriores, traem esses espíritos no trabalho mediúnico do Bem, caso não se curvem humildes e desde o princípio de sua tarefa sob os postulados redentores do Cristo.

Quando os responsáveis pelo progresso do orbe verificam a inutilidade de conservá-los no serviço ativo da seara, vêem-se obrigados a alijá-los de qualquer modo, a fim de que cessem os graves prejuízos decorrentes de sua atividade descontrolada.

Mas Deus sempre concede a oportunidade de renovação moral e do trabalho digno a todos os seus filhos, e a prova mais evidente disso é que aqueles que presentemente já esposam princípios espirituais dignos e superiores devem isso à bondade divina, que tolerou as suas iniqüidades do pretérito, concedendo-lhes também a graça do serviço redentor tantas vezes quantas foram os seus equívocos.

Em verdade, os pecadores são justamente aqueles que mais precisam de Amor, tanto quanto os enfermos necessitam do médico.

Desde que do lodo pode surgir o lírio imaculado, é óbvio que dos lábios dos homens impuros também é possível nascerem a esperança e o roteiro para os seres desarvorados na estrada da vida humana.

E se Deus, o Criador do Universo, que deveria exigir do homem o máximo de submissão e acatamento aos objetivos sublimes de Sua Obra, multiplica os ensejos de sua mais breve redenção espiritual, sem dúvida, a sua criatura não tem o direito de odiar, maltratar, roubar, e execrar o seu próprio irmão de destino sideral.

Eis porque motivo o grande sucesso de todo médium, fenomênico ou intuitivo, ainda se fundamenta num único compromisso incondicional: cultuar sua mediunidade com o Cristo e tornar-se um trabalhador ativo na seara do Mestre.

Não basta ver, ouvir e sentir espíritos em seu plano invisível.

O médium, em qualquer hipótese, deve ser o homem que, além de contribuir para a divulgação da imortalidade do espírito na Terra, é cidadão comprometido pelos deveres comuns junto à sua coletividade encarnada, onde só a bondade, o amor, o afeto, a renúncia e o perdão incessante podem livrá-lo das algemas do astral inferior.

Considerando que a faculdade mediúnica de "prova" ou de "obrigação" é sempre o acréscimo que o Alto concede ao espírito endividado para conseguir a sua reabilitação espiritual, sob hipótese alguma deve ela ser negociada ou vilipendiada.

É o serviço de confiança que o médium exerce em favor alheio, sem deixar de cumprir todas as suas obrigações para com a família, a sociedade e os poderes públicos.

Os mentores siderais não lhe exigem o sacrifício econômico da família, a negligência educativa da prole, o descuido com as necessidades justas da parentela, para só atender indiscriminadamente ao exercício da sua faculdade.

Cada médium, como espírito em evolução, conduz o seu próprio fardo cármico gerado no pretérito delituoso, o que também lhe determina as obrigações em comum no lar, onde vítimas e algozes, amigos e adversários de ontem empreendem o curso de aproximação espiritual definitiva.

Assim é que, em última hipótese, deve prevalecer sobre o serviço mediúnico o cumprimento exato das determinações cármicas que lhe deram origem à existência na matéria.

Considerando-se que o mundo de César é o reino transitório dos interesses da vida material para a educação do espírito imperfeito, o dom mediúnico é a dádiva espiritual do reino do Cristo, e não mercadoria de especulação mundana.


11. CONSEQUÊNCIAS DO MAU USO DA MEDIUNIDADE


Há médiuns poderosos, que produzem fenômenos incomuns e curas extraordinárias e que, no entanto, mercadejam com sua faculdade mediúnica, enquanto há outros que são escravos dos vícios mais comuns.

Quantas vezes as autoridades públicas do mundo material também credenciam determinados indivíduos para desempenharem serviços de importância em favor do povo, porque os julgam homens de bons propósitos, honestos e leais?

No entanto, comumente eles enodoam o seu trabalho e traem a confiança dos seus superiores, deixando-se tentar pela cobiça, avareza ou fortuna fácil, terminando por cumprir desonestamente aquilo que lhes fora solicitado para o bem comum!

O mandato mediúnico, que autoriza o seu outorgado a prestar um serviço útil à coletividade encarnada, também lhe beneficia o espírito imperfeito, por cujo motivo é compromisso que deve ser executado com toda a dignidade e elevação moral.

Aceitando a tarefa mediúnica de suma importância para si e para o próximo, é evidente que o médium fica responsável por qualquer desvio ou perturbação que venha a produzir durante o exercício de sua tarefa no mundo profano.

Mas é evidente que os anjos do Senhor, por serem almas repletas de ternura e amor, sempre guardam suas esperanças na corrigenda ou renovação dos espíritos que, embora sendo imperfeitos e culposos, são convocados ao serviço espiritual superior da mediunidade no mundo físico.

Assim, eles não os privam subitamente da faculdade que os põem em contato com o mundo espiritual; multiplicam-lhes as oportunidades de recuperação das novas faltas e os ajudam a sanar os deslizes cometidos no seio da doutrina que os apóia na carne.

Paradoxalmente, quais árvores nutridas de seiva arruinada, esses médiuns ainda continuam a dar bons frutos, mas ignoram que é o generoso "toque" angélico, que tudo higieniza e sublima, o que realmente promove as curas e garante as revelações sadias.

Cegos pela vaidade de se julgarem auto-suficientes, capazes de tudo realizar na suposta independência de qualquer comando invisível, abdicam da vigilância e do bom senso, imunizam-se à vibração angélica e tombam fragorosamente no lodo de suas próprias imprudências.

Infelizes e orgulhosos, não conseguem perceber quando também "muda" a presença oculta que os protegia; quando se retira o anjo e em seu lugar surge a figura maquiavélica e astuta do gênio das sombras!

Dali por diante, há um "dono" e não um "guia"; em lugar do orientador terno e tolerante, que a todos os equívocos e interesses inconfessáveis do médium apunha o selo da sua responsabilidade espiritual, surge a alma cruel, daninha, orgulhosa e viciosa, que exige, domina e castiga!

Desaparece o anjo amoroso, que conduz as almas para o reino da Luz, e se manifesta o senhor de escravos, que depois arrasta do túmulo o espírito imprevidente para as regiões das trevas!

Esse é o fim dos médiuns que, depois de agraciados por destacados poderes espirituais no trato do mundo físico, para o bem de si e da coletividade encarnada, terminam enodoando sua tarefa com a vileza da negociata impura e carregando a desconfiança e a hostilidade para o serviço mediúnico.

O sofrimento dos médiuns que não cumprem o seu mandato espiritual dignamente na Terra, e que eles mesmos requereram para a sua própria redenção, bem antes de se reencarnarem, negligenciando seus compromissos espirituais, não é imposto pelo Alto, à semelhança dos julgamentos da justiça humana.

Embora não lhes seja aplicado deliberadamente nenhum castigo determinado pelas autoridades sidéreas, as suas condições vibratórias demasiadamente confrangedoras e o remorso cruciante, devido ao desrespeito à confiança angélica, são suficientes para vergastar-lhe a consciência e maltratar-lhe a alma angustiada.

Depois que despertam no Além e reconhecem, à luz meridiana de sua consciência espiritual, os enormes prejuízos que causaram na consecução do elevado programa organizado pelos espíritos benfeitores, os médiuns delinqüentes se tornam ainda mais infelizes, verificando a necessidade de recomeçar novamente a mesma tarefa na Terra, não só em piores condições, como ainda deserdados do endosso angélico de que abusaram negligentemente.

E como ainda á extensa a fila dos espíritos desencarnados aguardando novos corpos físicos para uma reabilitação espiritual que lhes amaine as dores perispirituais e lhes olvide o remorso das vidas pregressas mal vividas, esses médiuns perdulários e faltosos terão de permanecer muitos anos no mundo astral, a meditar nas suas desditas e sofrer o efeito de suas mazelas íntimas.

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Fontes bibliográficas:

1. Mediunismo - Maes, Hercílio. Obra mediúnica ditada pelo espírito Ramatís. 5ª ed. Rio de Janeiro, RJ. Ed. Freitas Bastos, 1987, 244p.

2. Elucidações do Além - Maes, Hercílio. Obra mediúnica ditada pelo espírito Ramatís. 6ª ed. Rio de Janeiro, RJ. Ed. Freitas Bastos, 1991.Mediunidade de Prova

Aureliano Alves Netto


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'A mediunidade é ensejo de serviço e aprimoramento, resgate e solução. '- Emmanuel

Quando Arigó foi tragicamente vitimado num desastre automobilístico alguém nos manifestou sua estranheza:

- Pois quê! Não era um médium prodigioso?

- Era, sim - respondemos -, mas isso não lhe conferia nenhum privilégio. O acidente fazia parte de sua provação. Agora está liberto.

O diálogo sugeriu-nos esta crônica:

Mediunidade, segundo alguns autores, é faculdade psíquica paranormal latente em todo indivíduo; e, na opinião de outros, faculdade de origem exclusivamente fisiológica.

O escritor espírita argentino Natálio Ceccarini entende que a mediunidade não é uma aptidão orgânica e sim um "atributo da alma que se exterioriza através do mecanismo mental, organização psíquica, sistema nervoso do dotado".

Porém, a nosso ver, a melhor definição é a de Emmanuel:

"Sendo a luz que brilha na carne, a mediunidade é atributo do Espírito, patrimônio da alma imortal".

A bem dizer, o fenômeno mediúnico surgiu com o próprio aparecimento do homem sobre a Terra.

Entretanto, somente após o advento do Espiritismo passou a ter sua adequada conceituação e ser objeto de estudo científico e prática metodizada, em âmbito universal.

Em O Livro dos Médiuns, ensina Kardec.
"Todo aquele que sente, num grau qualquer, a influência dos Espíritos é, por esse fato, médium.

Essa faculdade é inerente ao homem; não constitui, portanto, um privilégio exclusivo.

Por isso mesmo, raras são as pessoas que dela não possuam alguns rudimentos.

Pode, pois, dizer-se que todos são, mais ou menos, médiuns.

Todavia, usualmente, assim só se qualificam aqueles em quem a faculdade mediúnica se mostra bem caracterizada e se traduz por efeitos patentes, de certa intensidade, o que então depende de uma organização mais ou menos sensitiva".

Difícil, senão impossível, o escalonamento rigoroso das categorias de médiuns, em virtude da imensa variedade dos fenômenos.

De modo genérico, no entanto, parece-nos que, exceto alguns poucos Missionários como Antúlio, Crispa, Buda e Pitágoras, portadores da chamada "mediunidade natural", ou mais propriamente, do dom da intuição Pura, todos os demais que estabelecem intercâmbio espiritual com o "outro mundo" apenas exercitam a mediunidade de prova.

Estas palavras de Emmanuel fortalecem nosso ponto de vista:

"Os médiuns, na sua generalidade, não são missionários, na acepção comum do termo: são almas que fracassaram desastradamente, que contrariaram sobremaneira o curse das leis divinas e que resgatam sob o peso de severos compromissos e ilimitadas responsabilidades, o passado obscuro e delituoso.

O seu pretérito, muitas vezes, se encontra enodoado de graves deslizes e de erros clamorosos.

Quase sempre são espíritos que tombaram dos cumes sociais pelo abuso do poder, da autoridade, da fortuna e da inteligência, e que regressam ao orbe terráqueo para se sacrificarem em favor do grande número de almas que se desviaram das sendas luminosas da fé, da caridade e da virtude".

Em seu livro A vida de Ultratumba, Rufina Noeggerath registra esta comunicação ditada pelo Espírito Henrique Delaage:

"A mediunidade não é um dom na acepção comum da palavra; tão pouco é um privilégio.

Cada pessoa vem à Terra com uma faculdade mediúnica determinada, inerente à sua natureza, para ter a possibilidade de se comunicar com os desencarnados que, por seu passado, seu presente, e, melhor ainda por seu futuro, estão enlaçados aos mortais".


A mediunidade constitui-se pois, num instrumento de trabalho para aqueles que retornam à vida corporal as mais das vezes em serviço de reajustamento.

Mas, representa, ao mesmo tempo, uma faca de dois gumes.

Dotado de livre arbítrio, o reencarnado tanto pode utilizar proficuamente esse instrumento de trabalho, como deixá-lo desaproveitado a enferrujar ou transformá-lo em arma de destruição.

Assim é que vemos médiuns íntegros ciosos do seu mediunato, como Chico Xavier e Divaldo Franco, para enumerar apenas os mais conhecidos.

Esses estão cumprindo bem a tarefa.

Contudo, sem se julgarem isentos das sanções determinadas pela Lei de Causa e Efeito.

Em contrapartida, há lamentavelmente outros cujos nomes nem é bom citar, que, ou sempre foram mercenários, ou degeneraram depois de uma atividade honesta e proveitosa.

De qualquer maneira, o certo é que a lei não poderá deixar de ser cumprida fielmente: a cada um, segundo o seu merecimento.


(Revista Internacional de Espiritismo – Agosto de 1972)


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14/06/2017

[ LEMBRETE]






" Lembre-se de que você mesmo é:
O melhor secretário de sua tarefa,
O mais eficiente propagandista de seus ideais,
A mais clara demonstração de seus princípios,
O mais alto padrão do ensino superior que seu espírito abraça
E a mensagem viva das elevadas noções que você transmite aos outros.

Não se esqueça, igualmente, de que você mesmo é:
O maior inimigo de suas realizações mais nobres,
A completa ou incompleta negação do idealismo sublime que você apregoa,
A nota discordante da sinfonia do bem que pretende executar,
O arquiteto de suas aflições
E o destruidor de suas oportunidades de elevação."


Chico Xavier


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11/06/2017

Reforma Íntima






A umbanda exige reforma íntima do médium

Uma das frases mais tradicionais da nossa religião afirma: Na Umbanda se entra pelo amor ou pela dor”.

Em que pese às diferentes interpretações que o texto possa induzir, o certo é que a Umbanda exige uma reforma íntima de todo o seu adepto. Seja um médium de trabalho ou apenas aquela pessoa que frequenta assiduamente um terreiro para um passe, a mudança é necessária.

Afinal, se no Astral as entidades de luz que nos escolheram para dar continuidade às suas missões, buscam a evolução, é natural que intercedam de forma favorável para que o seu aparelho, aqui na terra, também evolua. Do contrário, qual a razão para sermos escolhidos?

E, mesmo sem incorporar, você é agraciado com um passe, consulta, desobsessão ou qualquer outro trabalho magístico, uma razão evidente é a de que as entidades de luz também desejam seu crescimento espiritual.

Diante disso não adianta ficarmos apenas lamentando as chances perdidas, ou falta de sorte; ou pior ainda, justificarmos à ausência de nosso crescimento à falta de ajuda de nossas entidades. Ou dos mentores espirituais de determinado terreiro.

É necessário, o quanto antes, realizarmos uma auto-análise e buscarmos, com mais absoluta isenção, nossas falhas e defeitos, para tentarmos nos modificar.

Não basta ficar aguardando o milagre cair dos céus, temos que modificar nosso comportamento, nossos pensamentos, nossas palavras, gestos e atitudes.

Somente com a reforma íntima poderemos evoluir espiritualmente e, conseqüentemente, de acordo com o nosso merecimento, evoluir materialmente também.

Portanto, deixemos de lado à vaidade, o orgulho, a inveja, o ódio, a intolerância, enfim, todos aqueles sentimentos inerentes ao ser humano, e passemos a valorizar o amor, a fraternidade, o respeito, a tolerância e a humildade.

Agindo dessa forma, certamente, estaremos na Umbanda pelo amor, e não pela dor.


FONTE:
CASAESPIRITADEOXOSSICEDO.WORDPRESS.COM


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SINAIS INESPERADOS DE QUE VOCÊ ESTÁ NO CAMINHO CERTO






(mesmo quando se sente totalmente perdido)


Todos nós temos momentos em que sentimos que não estamos avançando. Você pode sentir-se preso por circunstâncias, pode começar a sentir que está no caminho errado ou que não é suficiente.

Mas esses sentimentos desconfortáveis, ​​às vezes, são um indicador de que você está se desenvolvendo de maneiras que nem sequer percebe.

Neale Donald Walsch, autor de Conversando com Deus, disse que a luta é apenas mais uma palavra para o crescimento. Mesmo os seres mais evoluídos se encontram em um lugar de luta, de vez em quando.

Na verdade, a luta é um sinal seguro de que estão se expandindo. É sua indicação de progresso real e importante.

Aqueles que não lutam, não crescem. Então, se você está lutando agora, veja isso como um sinal fantástico – comemore sua luta.

Imagine que tudo na sua vida é orquestrado para você. Toda pessoa que conhece é um personagem em sua história, cada desafio em sua vida serve para ajudá-lo a crescer.

Quando adotamos a mentalidade de que a vida está acontecendo para nós e não conosco, podemos relaxar em seu ritmo, ao invés de tentarmos lutar contra ela.

Pense sobre o que isso significa: tudo o que você está passando, passou, e vai passar é parte de um plano maior. É tudo para você.

Abaixo estão seis sinais de que você está evoluindo – mesmo que não se sinta assim:

1. Você está lutando com novos problemas

O professor e autor budista Pema Chödrön disse: “Nada se afasta até que nos tenha ensinado o que precisamos saber”, então, se você está enfrentando a mesma situação e problema uma e outra vez, há uma lição que ainda não aprendeu.

Então, se você está enfrentando novos problemas – por exemplo, talvez não esteja mais preocupado com sua situação financeira e, em vez disso, está focado em manifestar amor romântico.

Talvez agora você esteja sonhando com uma nova carreira – são sinais de que você aprendeu as lições que seus desafios anteriores precisavam te ensinar, e está pronto para aprender novos.

2. Você não se relaciona com os amigos da mesma forma

Você pode achar difícil relacionar-se com seus velhos amigos ou pergunta-se porque eles não querem falar sobre as coisas que você agora gosta. Nem todo mundo está comprometido com o crescimento.

Siga seu caminho e reconheça que todos têm sua própria jornada. Nem todo mundo continuará com você no seu caminho, mas você ainda pode amá-los por quem são.

Se você ficar comprometido com seu crescimento pessoal, continuará encontrando pessoas de mentalidade semelhante que estão em estágios paralelos, em seu próprio crescimento.

3. Você se sente aborrecido, inquieto ou ansioso em situações em que costumava se sentir confortável

Você pode estar em um relacionamento, emprego ou ambiente que já não faz você se sentir bem. O objetivo é não se apegar a coisas que não funcionam mais.

Quando você muda, não pode mais se encaixar em certos papéis. Seja corajoso. Liberte-se das coisas que já não te servem. Esta é a única maneira de abrir espaço para as possibilidades que o levarão a sua finalidade.

4. Você sonha com possibilidades, em vez de se concentrar em limitações

Em um ponto da sua vida, você pode ter visto mais problemas e limitações do que soluções reais, mas, ao crescer espiritualmente, você começa a ver as imensas possibilidades a sua frente.

Por mais que isso o assuste, você pode estar entusiasmado com o desconhecido, e espera criar sua realidade com intenção clara e ação focada.

5. Você não se importa mais (ou se preocupa menos) com o que as pessoas pensam sobre você.

Você ansiava aprovação. Mas está começando a se encontrar menos comprometido com as opiniões dos outros sobre você. Você está confortável com suas escolhas e não tem medo de mostrar o seu verdadeiro “eu”.

Esta é uma bela fase em que você começa a relaxar e sentir-se mais seguro. Deixe seu eu autêntico levá-lo para frente.

6. Você está melhorando seu relacionamento consigo mesmo

Quando nos comparamos aos outros, ficamos em um estado de medo perpétuo.

Quando você parar de se concentrar nos outros e começar a pensar em como trata a si mesmo, uma versão transcendente e capaz de si mesmo, irá surgir.


Mensagem de Shannon Kaiser
02 de junho de 2017
https://www.mindbodygreen.com/articles/how-to-know-if-you-re-growing-when-you-feel-stuck


Traduzido pela equipe de O Segredo – Luiza Fletcher
https://osegredo.com.br/2017/06/sinais-inesperados-de-que-voce-esta-no-caminho-certo-mesmo-quando-se-sente-totalmente-perdido/



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Ponto cantado de Ogum





Oxalá está chamando,
Ogum lá no Humaitá,
Pra lhe dar uma bandeira,   
- Bis.  
E mandar ele jurar...

Se ele é Capitão
Ele vai jurar.

Se ele for de Angola
Também vai jurar.

Se for Ogum de Lei.
Ele vai jurar.

Se for de Nagô
Também vai jurar.

Oxalá está chamandom              

Ogum lá no Humaitám
Pra lhe dar uma bandeiram      - Bis.  
E mandar ele jurar... 

Se ele é Capitão 
Ele vai jurar

Se ele for de Angola
Também vai jurar

Se for Ogum de Lei
Ele vai jurar

Se for de Nagô
Também vai jurar.


Ponto cantado de Ogum
https://www.youtube.com/watch?v=bYiOPgQ3gsw



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05/06/2017

[ Cultive sempre a sua família! ]






E ai, como você tem tratado sua família?

Cultive sempre a sua família!

Família é uma coisa tão preciosa! Estou falando de família e não de parente.

Você já parou para pensar, hoje, o que você tem feito por sua família?

Será que você tem sido uma pessoa bacana para aqueles que você diz amar?

Muitas vezes vemos pessoas dizendo, minha família me abandonou, minha esposa ou esposo não quer mais me ver na frente, meus filhos tem raiva e desgosto de mim.

A gente chega a ter dó de uma pessoa assim, não é mesmo?

Pois é, mas em toda história sempre tem os dois lados da moeda que devem ser muito bem vistos e analisados.

Muitas vezes aquela pessoa feriu demais sua família com más atitudes, mau comportamento, por não escutá-los quando eles tentaram ajudar.

Tem pessoa que todo dia dá uma facada no coração de um familiar, sendo ele/a o/a companheiro/a, os próprios filhos, o pai e a mãe, ou os irmãos, e o Amor vai ali cicatrizando tudo, como o maravilhoso bálsamo que é.

Mas não tem ferida que sare, se todo os dias a pessoa vem e abre a ferida novamente, chega uma hora que os pontos cicatrizantes do amor, não seguram mais a carne, pois ela está muito machucada.

Por isso, cuidem muito bem da sua família, vigiem-se, gostem-se e observem-se.

Uma boa dose de auto crítica de nossas atitudes podem trazer grandes mudanças e evitar muitos sofrimentos e perdas.

Porque a hora que eles começarem, pouco a pouco, a irem se afastando, perdendo-se nos caminhos da vida e você quiser reencontrá-los novamente, poderá ser tarde demais para consertar as falhas.

Ali, talvez, por mais amor que tenha, a mágoa pode ser grande demais para a superação.

Proponho hoje uma reflexão a respeito.

Responda para você mesmo, você tem sido um bom marido, uma boa esposa, um bom filho, um bom irmão?

Ou você tem sido a tristeza e a derrota de sua família, trazendo discórdia e desafetos?

Pense, o que vale a pena, neste momento para você? O que é importante para você, hoje?

Visualize como seria sua vida sem sua família. Você estaria feliz sem eles?

Não deixe que sua família seque como uma plantinha sem água e cuidados.

O amor é uma semente que deve ser semeada e cuidada todos os dias. Plante essa semente dentro do coração das pessoas que você ama, mas regue e cuide, para que ela dê frutos todos os dias.

Às vezes é necessário uma boa dose de reforma íntima e conscientização, pés nos chão.

Conscientização que nossas atitudes podem estar causando sofrimento para as pessoas que amamos.

Seja Luz dentro de sua casa, junto a seus familiares.

Tome cuidado para não estar sendo as trevas, as portas fechadas, a falta da fresca da manhã, a frieza do sofrimento, seja sol sempre, aqueça, proteja e ampare.

Está sozinho, se sente sozinho, procure quem possa te ajudar com a boa palavra e o ombro amigo.

Às vezes, colocar o joelho no chão e orar a Deus e aos espíritos amparadores pode ser um excelente lenitivo e começo de mudanças, que todos nós deveríamos prestar mais atenção.

Família é um tesouro, que deve ser guardada a 7 chaves.

A gente nunca sabe quando eles podem ser tirados de nós, então ame-os o quanto puder.

Pense nisso!


Cris Alves
Templo de Umbanda Ogum 7 Ondas e Cabocla Jupira.



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03/06/2017

NA LUZ...






Todo estudante consciente das coisas do espírito se baseia na Luz.
Ele é seu servidor, pois Ela é o seu Princípio Imanente.
Ele veio d’Ela. Está n’Ela. E retornará para Ela.
Ele sabe que, sem a Luz a guiá-lo, sua jornada seria cinzenta.
Ela é a sua Fiadora invisível e intangível!
Por isso, ele ora e trabalha sob sua égide espiritual.
Ele confia, pois sabe que a Luz jamais irá traí-lo.
E também sabe que é muito amado por Ela.
Nos momentos de prova, ele pensa n’Ela e se reforça.
Ele sabe que a Força Real vem do Alto!
Ah, quando ele pensa na Luz, os seus olhos brilham mais...
E o seu coração se rende ao Amor mais lindo de todos.
Então, ele sente o Vento do Supremo arejando sua mente.
E também escuta o sussurro das Almas Livres* inspirando-o na senda...
O trabalhador da Luz caminha contente, mesmo que ninguém entenda o porquê.
Mesmo em meio às pressões do materialismo exacerbado, ele segue firme...
Mesmo diante do aguilhão da morte, ele sabe que a vida continua além da carne...
Mesmo diante da violência que campeia no mundo, ele sempre almejará a Paz...
Porque cada um exterioriza em suas ações o que já carrega dentro de si mesmo.
E sendo servidor da Luz, ele jamais poderia admitir climas belicosos em sua vida.
Por isso, ele luta para erradicar os pensamentos negativos em sua própria mente.
Ele sabe que o que estiver em seu coração é o que determinará os seus atos.
Ah, mesmo diante de climas pesados do mundo e das pessoas, ele perseverará...
Pois a Luz é a sua fiadora sutil. E ele jamais será traidor em seu próprio coração.
E, por onde ele for, Ela, sempre Ela, será a sua Grande Inspiração...
Ele sabe. Ele confia. Ele ora. Ele estuda. Ele trabalha. Ele é da Luz.
E será sempre assim, na Terra e além...**

(Texto inspirado espiritualmente pelo Grupo Extrafísico dos Iniciados***)

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P.S.:

Eu não sei nada dos grandes mistérios universais.
Mas sei dos pequenos mistérios do meu viver.
E isso já me basta para caminhar contente...
Pouco sei sobre o Multiverso e a Multiplicidade da vida.
Mas sei caminhar pelas trilhas do meu coração.
E isso já é muita coisa (bem mais do que eu sei).
Ah, eu também não sei como consertar a consciência dos outros.
Mas sei acertar a “lataria” de mim mesmo na oficina de minha própria consciência.
E isso já me dá um trabalho danado (bem mais do que eu pensava).
Sem a Luz, eu estaria frito! E sem a Espiritualidade e a música, eu estaria vazio.
Por isso, o meu mantra se resume numa só palavra: “Gratidão!”
E o que sei realmente é isso aqui: “É só o Amor que nos leva...”
O resto é com o Grande Arquiteto Do Universo.
Finalizo esses escritos com a sabedoria do Pai Joaquim de Aruanda, sábio mentor extrafísico que opera nas lides espirituais da Umbanda ajudando a humanidade e que, certa vez, me disse o seguinte:
“Meu filho, caminhe com Fé e Amor, pois só Nosso Senhor sabe o que está dentro de cada Ser. Só Ele conhece todos os corações. Só Ele sabe tudo! E só Ele sabe quem é trabalhador da Luz, na Terra e no Espaço.
Firmeza na Fé... No Amor... No trabalho... No estudo... Nas lides do Bem...
E jamais se esqueça de que o grande vencedor é sempre aquele que luta e se atreve a vencer a si mesmo.”

(Dedicado a todos aqueles que laboram por climas melhores na existência e a todos os estudantes e trabalhadores das coisas do espírito, de todas as linhas dedicadas ao Bem e à Luz, sejam de onde forem.)

Paz e Luz.

- Wagner Borges – mestre de nada e discípulo de coisa alguma.

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*** Os Iniciados - grupo extrafísico de espíritos orientais que opera nos planos invisíveis do Ocidente, passando as informações espirituais oriundas da sabedoria antiga, adaptadas aos tempos modernos e direcionadas aos estudantes espirituais do presente.

Composto por amparadores hindus, chineses, egípcios, tibetanos, japoneses e alguns gregos, eles têm o compromisso de ventilar os antigos valores espirituais do Oriente nos modernos caminhos do Ocidente, fazendo disso uma síntese universalista.

Estão ligados aos espíritos da Fraternidade da Cruz e do Triângulo. Segundo eles, são “iniciados” em fazer o bem, sem olhar a quem.

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- Notas:
* Sobre as Almas Livres, favor ver o texto “Lembrando as Almas Livres – III”, postado no site do IPPB no seguinte endereço específico:
http://www.ippb.org.br/textos/1340-lembrando-as-almas-livres-iii

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** Esses escritos foram feitos um pouco antes do início do programa “KazConsciência” e lidos em seguida no próprio programa, ao vivo. E, assim, esse texto chegou a milhares de internautas conectados no programa naquele momento, além de encher de luz os estúdios da TV e deixar a todos ali presentes num clima espiritual maravilhoso.

Wagner Borges

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