.OKEY CABOCLO!

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OKEY CABOCLO!

31/01/2017

CRIANÇA NÃO É UM SER INÚTIL E ALGOZ DE ADULTOS!






MENINA DE 9 ANOS CONSTRÓI ABRIGO PARA MORADORES DE RUA


Ela só tem 9 anos e constrói abrigos para moradores de rua

Hailey Fort poderia ser apenas mais uma garotinha comum que gasta as tardes brincando. No entanto, a pequena norte-americana de Kitsap County, Washington (EUA) e sentiu vontade de ajudá-lo,
decidiu abraçar uma causa e usar suas próprias mãos para mudar o mundo.

No auge de seus nove anos de idade, uma de suas principais missões é construir abrigos para moradores de rua.



Conforme informado por ela em entrevista ao site King5, a ideia surgiu quando ela conheceu Edward. Após perder o emprego em um supermercado, o homem ficou sem ter onde morar. A situação tocou a garota, que decidiu ajudar a mudar essa história.

“Não me parece certo que existam sem-tetos. Eu acho que todo mundo deve ter um lugar para viver”, opinou Hailey.

Com este ideal na cabeça, ela começou uma missão para angariar fundos e conseguir o suficiente para comprar os materiais necessários para a construção de um abrigo móvel para seu amigo.

A estrutura é pequena e não deve servir de substituto às residências comuns, mas é uma solução de emergência para evitar que moradores de rua fiquem expostos ao frio, sol e chuva.

A moradia é simples, mas os cuidados com o bem-estar dos usuários estão presente em cada detalhe do projeto.



Hailey usou pallets de madeira para fazer a base da estrutura. Ela também instalou janelas, uma lâmpada interna, telhado e um sistema de isolamento térmico, feito com jeans reaproveitado. Tudo é feito pela própria garota.

A garota pretende usar painéis solares para garantirem a energia elétrica.



O custo médio de cada um dos abrigos é de US$ 300 e a família conta com o apoio de um fornecedor local que garante 50% de desconto na compra dos materiais.

No lugar de brinquedos, ela lida com ferramentas de verdade e se responsabiliza por efetuar cada tarefa da construção. O trabalho é supervisionado pela mãe e assistido pelo avô, um empreiteiro que mora em outro estado.



Em sua página no Facebook a norte-americana tem recebido incentivos e apoio de pessoas de diversos locais do mundo. Ela usa a rede para divulgar outros projetos de cidadania, sempre tendo como foco principal a ajuda aos desabrigados.

Uma de suas preocupações atuais é conseguir o apoio de instituições que liberem seus estacionamentos para que seus amigos possam estacionar seus abrigos até que consigam um emprego e uma moradia definitiva.

O trabalho de Hailey é acompanhado por sua mãe, Miranda Fort, que já articulou com a prefeitura a permissão de usar os abrigos na cidade. Em entrevista à ABC News, ela conta que, pela lei, as casas podem ser instaladas em terrenos de igrejas.

O senso de ajuda ao próximo parece estar no DNA de Hailey. Há quatro anos ela já plantava alimentos no jardim de sua casa para doar. Ela continua a fazer isso. Mas, enquanto cresce, ela aumenta também o seu envolvimento com as ações de cidadania.

E Hailey não para por aí. Ela cultiva uma horta de frutas e vegetais. A ideia é plantar 100 quilos de alimentos para doar aos mendigos, ainda este ano.



Hailey vive com os pais na cidade de Bremerton, em Washington, EUA.


Clique aqui para acessar o perfil de Hailey no Facebook e apoiar suas iniciativas.


Texto adaptado pelo blog.


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Outro exemplo lindo:



Lixo é tudo aquilo que não pode mais ser aproveitado. Mas será que não pode mesmo? Na Califórnia, o artista Gregory Kloehn tem ajudado moradores de rua a ter um teto para chamarem de seu ao construir pequenas casas móveis utilizando material que vem, sim, do lixo.

Poderia ser a imaginação de uma criança, mas no projeto Homes for the Homeless, criado por Kloehn, porta de máquina de lavar vira janela, porta de geladeira vira porta de casa e quase tudo pode ser usado como tijolo.




Do tamanho aproximado de um sofá, cada casa é construída de forma diferente, utilizando sempre materiais que foram descartados. O artista visita áreas de despejo de lixo, faz a seleção do material e auxilia a tornar um pouco menos sofrida a vida das pessoas que têm a rua como casa. O projeto já conta com diversos voluntários, principalmente adolescentes das escolas da cidade de Oakland.

Vejas as imagens e tente não se apaixonar por esse projeto:
http://www.hypeness.com.br/2014/05/moradores-de-rua-ganham-casas-moveis-feitas-com-lixo-e-muita-criatividade/
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Comentário:


Muitas de nossas crianças são espíritos antigos em corpos novos.

Na nova era que se instala no Planeta Tarra, estão encarnando muitos espíritos sábios que darão bons exemplos, trarão ideias de realização com trabalhos simples, mostrando-nos como é fácil fazer a diferença.

Muito mais importante, no exemplo dessa menina de 9 anos, é que: criança não é um ser inútil, muito menos algozes dos adultos. Somos nós quem fazemos delas seres mimados e tiranos!

Uma criança bem educada, além de dócil, é alguém que, por natureza, buscará aprender e a realizar trabalhos úteis.

Não é possível educar e demonstrar verdadeiro amor a uma criança, privando-a de experimentar, de forma saudável e progressiva, aquilo que a tornará um adulto pleno.

Uma criança que brinca, trabalhando suas idéias construtivas, sempre será mais saudável, feliz e produtiva na vida adulta.

Na educação da criança, não é o trabalho que deve ser suprimido de sua vida, mas sim, os abusos ( todos os tipos de abusos!).

Que tenhamos o bom senso de não aprisionar um espírito sábio e antigo, nas futulidades de nossa ignorancia e vaidades.

VSL

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Deus e a Umbanda






Na Umbanda se fala e ouve muito a respeito dos Orixás, dos Guias Espirituais, Mentores, Mestre de Luz e ainda muito mais que os Guias Espirituais “fazem milagres” e que nossos amados Orixás, divindades regentes da evolução e da natureza, sempre nos amparam e nos ensinam se fomos merecedores.

Mas e Deus? A religião de Umbanda cultua Deus? A Umbanda é uma religião monoteísta ou politeísta?

Sim meus irmãos de Fé; nossa Umbanda é uma religião monoteísta que cultua um único Deus e tem em nosso Divino Criador Olorum (Deus, Zambi, Tupã) como Senhor e Criador de tudo e de todos, conduzindo a evolução de todos os seres e criaturas através dos nossos amados Orixás.

Difícil falar sobre Nosso Divino Criador Olorum, pois explicar algo que nosso pensamento e raciocínio humano e terreno não conseguem entender, mas mesmo não entendendo, acreditamos, oramos e pedimos a Ele (talvez o grau mais alto da Fé, ter Fé sem precisar de provas concretas).

Seria um ultraje da minha parte falar algo sobre Nosso Divino Criador Olorum, mas o único fato que posso afirmar é que observando nossa religião, talvez conseguiremos entender um pouco Dele.

Pensem comigo:

– Existem centenas de milhares de Guias Espirituais (direita e esquerda) que atuam em centenas de milhares de campos distintos;

– Existem centenas de milhares de Anjos de Guarda que atuam em centenas de milhares de campos distintos;

– Existem centenas de milhares de Espíritos e Mestres de Luz que atuam em centenas de milhares de campos distintos;

– Existem centenas de milhares de seres (Elementais, Naturais, etc.) que desconhecemos que atuam em centenas de milhares de campos distintos;

– Existem centenas de milhares de Orixás (Divindades) que atuam em centenas de milhares de campos distintos.

[ E, com certeza, há muito mais que desconhecemos, seja porque, ainda, não foi revelado ao nosso mundo; seja porque estão numa frequencia deferente da nossa, e por isso não nos são perceptíveis, ou simplesmente nunca saberemos..., enfim, são tantas as incógnitas na Criação que, talves, jamais saberemos! ]

Com isto posto, podemos começar a suspeitar ou talvez começar a entender quem é e como age Nosso Divino Criador Olorum.

No momento de hoje, o que apenas precisamos entender é que Nosso Divino Criador Olorum está em tudo e em todos, Ele é o começo o meio e o fim (se existir um fim). Ele está nos Orixás, nos Anjos de Guarda, nos Mestres de Luz, nos Mentores, nos Guias Espirituais, nas criaturas, nos seres humanos, em todos os seres; está no Alto, no Embaixo, na Direita, na Esquerda, pois se algo existir Ele estará lá, e se Ele não estiver, então nada existe.

Como dizia nosso saudoso Pai Zélio Fernandino de Morais (Médium e Sacerdote fundador da Umbanda): ” Em nossa religião a palavra Umbanda significa: Um = Deus, Banda = todos nós.”

Simplificando: Umbanda = Deus conosco.

Que Nosso Divino Criador Olorum e nosso Pai Oxalá nos Abençoe.


Por Nikolas Peripolli, inspirado por Pai João

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Volta Caboclo - Oração para chamar de volta seu Caboclo






Vem das tuas verdes matas para o recesso da minha mediunidade sau­dosa dos teus benditos fluídos!

Vem incensar minh'alma com o aro­ma da tua presença querida, fa­zen­do ecoar em meus ouvidos aten­tos, o “quiô” da tua vibração!

Vem trazer-me o calor das tuas pa­lavras fluentes, traduzidas na so­no­­ri­dade das folhas das palmeiras quan­do se agitam no ar.

Quero, contigo, apanhar as fo­lhas da Jurema para adornar todo o meu Juremá, Cruzar meu caminho com galhos de arruda e enfeitar minha gira com ramos de guiné.

Vem! Traz o teu arco forte e a tua flecha certeira. Vamos, numa só vi­bração, penetrar no seio da mata virgem, procurar o inimigo que lá se esconde e desarmá-lo, à pujança do teu braço forte!

Volta, Caboclo! Coloca em minha fronte o teu belo cocar… e põe, em mim, tua essência pura de aromá­ticos jardins, contida em tão pequeno frasco!

Como podes usar-me, tu, enviado bendito das falanges superiores, para cumprimento da tua missão?

A que sacrifícios se submete a tua aura, pois, sendo tão grande, consegue incorpo­rar-se num tão diminuto ser!

Mesmo sabendo-me o mais insignificante dos teus médiuns, rogo-te, com ânsias deses­peradas na voz e uma saudade torturante em meu cora­ção:

“Volta do teu reino de Luz onde impera a verda­deira caridade! Volta ao teu pégi de amor onde te aguar­dam, ansiosos, os teus filhos de fé e o teu mo­desto apa­relho receptor.

As ondas vibráteis da minha me­diu­nidade que­rem voltar a funcionar ao toque das tuas abençoadas mãos. Teu re­gresso será uma festa emo­cio­nal onde as lágrimas mal contidas se confun­di­rão com o sorriso de algu­mas cria­turas que não sabem chorar.

Teu ponto riscado iluminado es­tá. Teu ponto cantado, entoado num só diapasão de voz, te abrirá ao nosso meio, para aconchego dos que reco­nhe­cem em ti, um trabalhador no cam­po sublime da caridade!

Teu assobio atrairá a atenção da­queles que ainda te crêem em missão no Alto e de pronto, estarás entre nós, numa vibração harmoniosa que a todos envolverá.

Volta Caboclo!


fonte: http://povodearuanda.wordpress.com/2007/09/10/caboclos
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Okey, Caboclo!
- Salve todos os Caboclos e Caboclas da minha Linha!





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30/01/2017

LUXÚRIA, A RAINHA DESTE MUNDO!






Nesse caminho de purificação dos corpos e de remoção das camadas que impedem a chegada da energia sexual ao coração, o maior obstáculo é o que conhecemos por luxúria.

A luxúria é, sem dúvida, a rainha desse mundo. Ela comanda esse plano atuando e se manifestando das mais diversas maneiras, desde as mais grosseiras até as mais sutis.

Comumente, a palavra luxúria é utilizada para falar de um desejo passional ou exagerado pelo ato sexual. Mas quando me refiro à luxúria, estou falando de algo muito mais profundo e sutil, um jogo de poder que pode nos levar à autodestruição.

Estou falando da utilização da energia sexual com o objetivo de obter poder sobre o outro, que é quando essa energia é contaminada pelo ódio e pelo medo. É quando a força erótica passa a se mover na direção contrária do amor.

Assim como todas as matrizes do eu inferior, ela está a serviço de manter a identificação com a criança ferida e com seus pactos de vingança. Mas ela está no comando de todas as outras matrizes, juntamente com o medo e a mentira, formando a tríade superior.

O orgulho, a ira, a inveja, a avareza, a preguiça e a gula estão submetidos à luxúria.

Os principais filhos da luxúria são a SEDUÇÃO, O CIÚME E A POSSE. Muitas vezes, a luxúria atua tão sutilmente, que se torna impossível identificá-la. Em algumas de suas manifestações, a pessoa nem mesmo pensa em sexo, mas isso não significa que a luxúria não esteja atuando.

Perceba como a luxúria pode ser sutil. Quem estiver livre dela, atire a primeira pedra. Porém, quem está realmente livre dela JAMAIS atira uma pedra, porque consegue enxergar a dimensão da dor que está por trás desse jogo e sente compaixão.

A luxúria bloqueia a capacidade de amar.

Independentemente de você estar casado ou escondido em uma caverna, ela poderá estar presente.

Então, para identificar a atuação da luxúria em nossa vida, É PRECISO RECONHECER A NECESSIDADE DE DOMINAR E CONTROLAR O OUTRO.

É PRECISO RECONHECER O NOSSO CIÚME, MAS TAMBÉM NOSSA NECESSIDADE DE QUE O OUTRO SINTA CIÚME PARA QUE POSSAMOS NOS SENTIR MAIS SEGUROS.

(Trecho de AMAR E SER LIVRE, por Sri Prem Baba)

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29/01/2017

CORAÇÕES VALENTES






"O guerreiro da Luz conhece a importância da intuição.

No meio da batalha, não tem tempo para pensar nos golpes do inimigo - então, usa seu instinto e obedece ao anjo.

Nos tempos de paz, decifra os sinais que Deus lhe envia.

As pessoas dizem, "está louco", ou então:

"vive num mundo de fantasias"; ou ainda,

"como pode confiar em coisas que não tem lógica?"

Mas, o guerreiro da Luz sabe que a intuição é o alfabeto de DEUS, e continua escutando o vento e falando com as estrelas."


(Manual do Guerreiro da Luz - Paulo Coelho)

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Em mágoa parada não brota amor






Não se culpe por ter amado alguém que não soube reconhecer o amor. Não se culpe por ter inventado uma pessoa que não existia. Não se culpe por ter cedido à loucura de enxergar uma pintura rara onde só existia um borrão.

A percepção, às vezes, falha, destoa, perde o tom e a claridade. É atropelada e enganada por um turbilhão de sentimentos. Mas agora, é preciso saber lidar com a mágoa. Essa água parada, encostada no meio-fio dos seus olhos, precisa sumir.

Não adianta achar que todo mundo é igual e vai fazer a mesma coisa. Não adianta pensar que o amor não existe e que não é pra você. Essas besteiras que todo mundo diz quando se depara com a decepção.

Agora é hora de esvaziar o peito e jogar fora o ressentimento porque em mágoa parada não brota amor. É hora de sacudir o coração e arejar a pele. Desfazer-se dos gestos que não movimentaram a alma, porque o que não é profundo, não vale a pena cultivar.

Você amou certo uma alma torta. Plantou amor num coração baldio, que só tinha a fachada bonita. Por dentro era improdutivo e seco, cheio de janelas fechadas, de pedras e jardins mortos. O seu amor é mar aberto. Não se dá com almas que têm dom de represa.

Mas agora chega de lágrima pesada, chega de mania de lenço e noites mal dormidas. É hora de sacudir o desespero, de jogar fora esse arsenal de lembranças ruins, que é projeção daquela mentira que você contou a si mesmo.

Você amou um personagem, um invólucro “bonitinho”, com cascas duras por dentro. Eu sei, a gente tem mania de dizer que consegue amar os defeitos, que vai levar numa boa, que vai saber lidar com uma (...) [ grande porção] de manias feias e irritantes sem se ferir…, mas, daqui a pouco o peito desaba a sangrar, e aquele encontro que tinha cara de romance assume aspecto de tropeção. 

E não dói só na hora, fica latejando a noite toda, e vai virando rotina, e aí, a gente amaldiçoa até o dia que saiu de casa com a alma tão sedenta e disposta a amar.

Mas agora, já chega! Essa mágoa parada na borda dos seus olhos precisa sumir e escorrer para o ralo do esquecimento

Não pode se tornar inquilina em seus pensamentos, nem ocupar lugar de filha rebelde em sua cama, porque em mágoa parada não brota amor. Sem contar que nenhuma mágoa merece essa atenção toda, esse ritual de sofrimento pra prestar homenagem a um personagem fictício.


Ester Chaves


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28/01/2017

ORAÇÃO DA MANHÃ






Senhor, no início deste dia, que amanhece
Venho pedir-Te saúde, força, paz e sabedoria.

Quero olhar hoje o mundo com olhos cheios de amor;
Ser paciente, compreensivo, manso e prudente;
Ver, além das aparências, Teus filhos, como Tu mesmo os vês,
E assim, não ver senão o bem em cada um.

Fecha os meus ouvidos a toda a calúnia.
Guarda a minha língua de toda a maldade.
Que só de bênçãos se encha o meu espírito.

Que eu seja tão bondoso e alegre,
que todos quantos se aproximarem de mim,
sintam a Tua presença.

Senhor, reveste-me da Tua beleza,
E que, no decurso deste dia,
Que eu possa Te revelar a todos.

AMÉM!


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A MEDIUNIDADE DA MULHER…






As mulheres têm uma presença mediúnica muito forte, partindo do princípio que a fisiologia feminina é por natureza receptiva.

Acalentando em seu útero a maternidade, o gênero feminino tem a graça da co-criação em seu corpo, o milagre da geração humana em seu ventre. Não diminuindo, logicamente, a importância do gênero masculino, neste processo, pois sem a presença do espermatozoide isto não seria realizável.

O companheirismo masculino é imprescindível no conteúdo energético formado como núcleo de amparo à nova vida.

O espírito para reencarnar é acoplado energeticamente à mãe e também ao pai. Sim, o pai é participante em todo o processo de crescimento do indivíduo na barriga da mãe.

Sabe aqueles pais que passam mal junto com a esposa na gravidez? É isto mesmo, o pai tem um cordão fluídico que o une ao filho.

A mediunidade está em conexão direta com o sistema endócrino e as glândulas do corpo. No caso da mulher há uma prévia constituição, apropriada para receber um espírito que, por meio da gestação, tem a oportunidade de reencarnar.

Muitas mulheres têm a mediunidade exacerbada com a gestação e sofrem dos desequilíbrios advindos do afloramento. Casos de Depressão Pós-Parto, por exemplo, são típicos transtornos resultantes da transformação fisiológica e parasitológica ocasionadas neste período.

Em consultório, já acompanhei vários casos de mediunidade desequilibrada em mulheres após o parto. Interessante perceber as peculiaridades de cada caso e quais as principais características que acompanham a situação.

Mulheres com mais de um filho podem passar pela Depressão Pós-Parto apenas em uma das gestações.

Explicando energeticamente, ao se aproximar da mãe, o espírito traz seu diapasão energético, sua “assinatura energética”. Se há reminiscências de vidas passadas entre os dois, o que é quase certo, haverá um mal-estar que acompanhará a maternidade.

Não estou deixando de lado aqui, as características genéticas ou desprezando a postura tendenciosa da mãe para o transtorno depressivo, que também são fatores coadjuvantes.

Porém, neste momento, estamos falando das condições energéticas e espirituais que estão envolvidas neste período, em que há a necessidade desse ajustamento energético-espiritual.

A interação com a dimensão espiritual acontece por meio dos chacras, centros psicoenergéticos que estão em comunicação com o sistema endócrino. Eles se relacionam com as glândulas e provocam estímulos em todo o sistema de liberação hormonal.

Todo mês o corpo feminino se prepara para receber uma nova vida!

As mulheres que sofrem por problemas ginecológicos e com dificuldade para engravidar têm seus chacras inferiores desequilibrados. Seu corpo vital, matriz do corpo físico traz as peculiaridades do padrão energético de seu espírito, acumulado durante suas reencarnações e conforme sua programação de vida, terá ou não a possibilidade de ser mãe.

Contudo, a condição feminina é por si só um potencial de doação amorosa e deve ser utilizada no aprendizado evolutivo. Algumas mulheres precisam desenvolver seu manancial amoroso pela vida e pelas pessoas de forma grandiosa, sem se prenderem a maternidade.

Na ânsia de ser mães, muitas mulheres se colocam como reféns de seus desejos, por meio da maternidade forçada, que sempre virá pela reencarnação de espíritos que se prolongam no caminho das sombras e que necessitam de um lar para retornarem a vida material, endividados com seu passado.

As alterações hormonais pelas quais a mulher está submetida concorrem ao afloramento mediúnico desequilibrado e a falta de entendimento e tratamento adequados acarretam em vários distúrbios físicos.

Os miomas, cistos e nódulos ovarianos, mamários e da tireoide são, normalmente, consequências da falta de doação de sua energia curadora maternal. Não necessariamente na relação mãe e filho, mas em todas as relações.

A energia maternal que o feminino acolhe precisa fluir amorosamente para que não haja acúmulos de massa energética e formação das doenças físicas.

Mesmo as mães que se consideram amorosas precisam estar atentas em que medida se doam. Quando se espera algo em troca, a doação curadora não é autêntica, mas fruto do egoísmo.

Então, antes de tudo é necessário estar munida de muito amor compassivo.

O Dr. Sérgio Felipe de Oliveira, médico espírita e pesquisador da mediunidade, diz que os hormônios reprodutivos são os hormônios da mediunidade e a mulher fica mais exposta às influências espirituais e, na menopausa, a mulher tem um aumento de sua capacidade ectoplasmática para trabalhar com cura.

As variações e as disfunções hormonais na mulher devem ser tratadas em sua amplitude energética e espiritual.

Os tratamentos para os transtornos psicomediúnicos e físiomediúnicos exigem abordagem integral.

Compreenda que a interação entre espírito e matéria é constante e não há como desmerecer a influência mútua entre o corpo físico e os corpos sutis.

A terapia prânica e a acupuntura aliadas à psicoterapia integral e a mudanças de hábitos alimentares e cuidados com o corpo são de extrema utilidade para a cura dos desequilíbrios mediúnicos, transtornos psicológicos e doenças do sistema endócrino.

A mulher tem naturalmente a facilidade de captar as energias circundantes. A “intuição feminina”, “intuição de mãe” ou “sexto sentido feminino” traduz a mediunidade que a acompanha.

Seja Amor!


Nadya Rodrigues da Silva Prado


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Refletindo Com Pai Tomé






Vou contar-lhes uma pequena estória para auxiliar-vos na reflexão que quero passar.

Refletir é olhar para dentro de Si, sem julgamentos, sem culpa, sem auto-condenação... Mas com sinceridade, indulgência e tolerância.

Perceber no seu mundo Interior aquilo que ainda contribui para que você ainda recaia nos mesmos erros. Então, meus Filhos, Reflitam! Reflitam!

Era uma vez dois vizinhos, vamos chamá-los de João e Lourenço, tendo suas casas separadas por uma pequena cerca.

João vivia a cuidar do jardim de sua casa. Jardim que se mostrava sempre multicolorido com as mais belas flores. Eram margaridas, rosas, girassóis...

Os pássaros, as abelhas, insetos eram presenças constantes. Ali sempre se via João a regar as flores, retirando ervas-daninhas... Enfim, cuidando do seu jardim.

Na casa de Lourenço não se percebia a mesma coisa. Seu quintal era tomado por um matagal, as flores não sobreviviam, pois não podiam competir com a variedade de ervas-daninhas.

Lourenço não se importava e não se dispunha a tirar um tempo para cuidar de seu quintal.

João começou a se preocupar com aquilo e decidiu chamar a atenção de Lourenço. Não suportava ver aquele quintal tomado pelo mato e seu vizinho não fazer nada.

No fundo, não admitia que essa era a escolha de Lourenço. Deixou suas flores e foi até a cerca e ficava horas tentando convencer Lourenço a ter mais zelo com sua casa, seu quintal.

Passaram os dias e ele ali insistindo, tentando convencer Lourenço que não dava ouvidos, achando-o de um chato.

Quando João desistiu de tentar convencer seu vizinho, levou um grande susto, ao voltar-se para seu próprio quintal, pois este tinha sido tomado pelo mato e ervas-daninhas, sufocado as flores que morreram todas.

Seu quintal tornou-se pior do que do seu vizinho.

Enquanto perdia tempo preocupado com o quintal do outro, tentando ajudar quem não lhe pediu ajuda, esqueciu de olhar e cuidar do seu próprio jardim. Não podemos inverter nossos papéis.

Se João continuasse com amor e dedicação a cuidar de seu jardim, chegaria o dia em que a harmonia dele seria tão grande que tocaria seu vizinho ao ponto deste vir lhe pedir ajuda para harmonizar seu.

Mas, o que aconteceu, é que João, o vizinho cuidadoso, mas descuidado, foi envolvido pela desarmonia de Lourenço, pensando que o estava ajudando-o.

Meus Filhos, quanto mais cuidamos e iluminamos nossa Vida, mais tocaremos os outros, que nos buscarão no momento oportuno.

Quando preocupam com a vida dos outros, passam a querer que o outro viva como vocês gostariam, muitas vezes até vivem a vida dos outros e esquecem de viverem vossas próprias Vidas, sufocando assim, vossa própria Luz.

Busquem ocupar-se com vossas Vidas. Busquem Viver vossas vidas, essa é a melhor ajuda que vocês podem dar aos outros.

Quero enfatizar para aqueles que buscam vivenciar a espiritualidade.

Ouçam: se o outro não está vivenciando sua Espiritualidade como você acha que é o correto, da forma como ele está aprendendo, ou não ... Deixe-o, essa é a vida dele, a escolha dele.

A Luz não escolhe, mas separa aqueles que já fizeram suas escolhas.

Se você parar para observar e julgar a forma do outro conduzir sua espiritualidade, estará esquecendo de viver e cuidar da sua.

Espero que todos possam me compreender, pois se venho falar, é por AMOR, SIMPLESMENTE POR AMOR.

Reflitam, meus Filhos! Reflitam!

Que a Luz do Cristo e da Virgem Maria iluminem vossas mentes e vossos corações!


Pai Tomé

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- Adorei as Almas, as Almas adorei!
- Salve, meu amado Preto Velho!
A sua benção!


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27/01/2017

Mulheres Curadouras






Erveiras, raizeiras, benzedeiras, mulheres sábias que por muito tempo andaram sumidas, ou até mesmo escondidas. Hoje retornam com um diploma de pós-graduação nas mãos e um sorriso maroto nos lábios. Seu saber mudou de nome. Chamam de terapia alternativa, medicina vibracional, fitoterapia, práticas complementares…são reconhecidas e respeitadas, tem seus consultórios e fazem palestras.

As mulheres curadoras fazem parte de um antigo arquétipo da humanidade. Em todas as lendas e mitos, quando há alguém doente ou com dores, sempre aparece uma mulher idosa para oferecer um chazinho, fazer uma compressa, dar um conselho sábio. Na verdade, a mulher idosa é um arquétipo da ‘curadora’, também chamada nos mitos de Grande Mãe.





Não tem nada a ver com a idade cronológica, porque esse é um arquétipo comum a todas as mulheres que sentem o chamado para a criatividade, que se interessam por novos conhecimentos e estão sempre a procura de mais crescimento interno. Sua sabedoria é saber que somos “obras em andamento’, apesar do cansaço, dos tombos, das perdas que sofremos… a alma dessas mulheres é mais velha que o tempo, e seu espírito é eternamente jovem.

Talvez seja por isso que, como disse Clarissa Pinkola, toda mulher parece com uma árvore. Nas camadas mais profundas de sua alma ela abriga raízes vitais que puxam a energia das profundezas para cima, para nutrir suas folhas, flores e frutos. Ninguém compreende de onde uma mulher retira tanta força, tanta esperança, tanta vida. Mesmo quando são cortadas, tolhidas, retalhadas, de suas raízes ainda nascem brotos que vão trazer tudo de volta à vida outra vez.




Por isso entendem as mulheres de plantas que curam, dos ciclos da lua, das estações que vão e vem ao longo da roda do sol pelo céu. Elas tem um pacto com essa fonte sábia e misteriosa que é a natureza,. Prova disso é que sempre se encontra mulheres nos bancos das salas de aula, prontas para aprender, para recomeçar, para ampliar sua visão interior. Elas não param de voltar a crescer…

Nunca escrevem tratados sobre o que sabem, mas como sabem coisas! Hoje os cientistas descobrem o que nossas avós já diziam: as plantas têm consciência! Elas são capazes de entender e corresponder ao ambiente à sua volta. Converse com o “dente-de-leão” para ver… comunique-se com as plantas de seu jardim, com seus vasos, com suas ervas e raízes, o segredo é sempre o amor.

Minha mãe dizia que as árvores são passagens para os mundos místicos, e que suas raízes são como antenas que dão acesso aos mundos subterrâneos. Por isso ela mantinha em nossa casa algumas árvores que tinham tratamento especial. Uma delas era chamada de “árvore protetora da família”, e era vista como fonte de cura, de força e energia. Qualquer problema, corríamos para abraçá-la e pedir proteção.

O arquétipo de ‘curadora’ faz parte da essência do feminino, mesmo que seja vivenciado por um homem. Isso está aquém dos rótulos e definições de gênero. Faz parte de conhecimentos ancestrais que foram conservados em nosso inconsciente coletivo.

Perdemos a capacidade de olhar o mundo com encantamento, mas podemos reaprender isso prestando atenção nas lendas e nos mitos que ainda falam de realidades invisíveis que nos rodeiam. Um exemplo? Procure saber mais sobre os seres elementais que povoam os nossos jardins e as fontes de águas… fadas, gnomos, elfos, sílfides, ondinas, salamandras…

As “curadoras’ afirmam que podemos atrair seres encantados para nossos jardins! Como? Plantando flores e plantas que atraiam abelhas e borboletas, gaiolas abertas para passarinhos e bebedouros para beija-flores.

Algumas plantas ‘convidam’ lindas borboletas para seu jardim, como milefólio, lavanda, hortelã silvestre, alecrim, tomilho, verbena, petúnia e outras. Deixe em seu jardim uma área levemente selvagem, sem grama, os seres elementais gostam disso. Convide fadas e elfos para viverem lá.


Este artigo foi publicado pelo Jornal 100% Vida de maio/2012
por Mani Alvarez

* Coordenadora do curso de pós-graduação em Práticas Complementares em Saúde



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Oração ao Caboclo Ventania






Ó, grandioso Caboclo Ventania!

Antigo espírito do bem, lança suas flechas de luz em minha direção, cubra-me com tua proteção.

Renove minhas energias, elevando sempre meu coração ao ápice da bondade, que sob a sua energia, eu aprenda a perdoar mais, esquecendo-me verdadeiramente de minhas mágoas.

Vem, espírito superior do vento e do tempo. Arrebata a minha alma, para que somente amor eu consiga dar.

Grande mestre do sopro divino, carrega-me em seus braços, dá-me a força que preciso, para continuar o que aqui vim fazer, e nunca me esquecer dos seus ensinamentos.

Oh, espírito benfazejo, sopra em minha direção, para que meus instintos nunca me façam acovardar-me diante dos obstáculos!

Para que a vontade de continuar não adormeça em meu coração, pois dela preciso para espalhar a fé, a confiança, o otimismo, e a felicidade.

Desliga-me de todas as minhas decepções com o força do seu sopro, assim, o mal não me alcançará.

Com sua sustentação, em mim, o mal não terá êxito. Pois eu que sou seu; sua filho(a) e entrego-me aos seus cuidados, para que assim, eu ebteja pronto(a) para cuidar de todos oa necessitados que passarem por mim.

Vem, espírito da brandura, circula este sopro de amor ao redor de mim, promove-me a cura neste instante.

Purifica meu interior, e que nele nasça a força da sua humildade, para que eu possa espalhar a verdade e o conforto de uma palavra amiga, até o dia de minha partida.

Em nome do Mestre maior da Terra, meu Jesus amado, vós que sois um Mensageiro Celestial esteja comigo, hoje e sempre.


Okey, Caboclo!

EPARREY, IANSÃ!
- A Vossa benção, minha Mãe!


Adaptado do texto de Mago Cigano

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Fatores comportamentais que atrapalham a incorporação






A incorporação é uma das faculdades mediúnicas existentes na Umbanda. Através dela o Guia (mentor espiritual) se acopla na matéria do médium com intuito de orientar o consulente, fornecer passes magnéticos, realizar descarrego, benzimentos, entre outros serviços que abastecem a relação do que chamamos de “incorporação”.

A incorporação pode ser consciente, inconsciente ou semi-consciente. Independente de qual seja, neste artigo vamos ilustrar algumas situações que atrapalham a incorporação seja do médium iniciante ou do médium veterano. Assim, caso você esteja tendo dificuldades com a incorporação, isso pode estar atrelado a um ou a diversos dos itens abaixo.


VAIDADE: A FALTA DE AUTOGERENCIAMENTO!

A vaidade dentro de um Terreiro é um problema. Quanto mais cedo você se livrar dela, melhor será para sua incorporação. Entendemos como vaidade quando:

– Queremos ser melhor que os outros no sentido de competitividade;

– Queremos se desenvolver e dar passe mais rápido do que os outros;

– Colocamos pressão e afronta nos seus Guias para que tragam respostas no NOSSO tempo (nome do Guia, etc);

– Acreditamos e achamos que nossos Guias são os melhores do Terreiro;

– Desdenhamos o Guia dos outros;

– Vangloriamos a nós mesmos de coisas que foram alcançadas pelos Guias e ficamos contando vantagem sobre isso;

– Reparamos se a nossa roupa é melhor que a do outro irmão;

– Temos ciúmes de alguém dentro do Terreiro pelo que ele faz, fez ou deixou de fazer junto à Casa, aos Guias e aos dirigentes;

– Vangloriamos a nós mesmos da fila de pessoas que se forma para passar com nossos Guias;

– Reparamos em quantas pessoas um médium atende x ao número que atendemos;

– Cobramos a postura de alguém quando em comparação com a nossa;

– Avaliamos um irmão chamando-o de “menos” preparado do que nós quando não é nossa função fazer este tipo de avaliação, mas sim aos dirigentes espirituais da Casa;

– Vangloriamos a nós mesmos dos nossos recursos financeiros e comparamos a qualidade dos itens (guias de cristal, tipos de charuto, tipos de bebida, etc) com de um irmão menos favorecido financeiramente.

A vaidade é coisa do médium. O Guia e o Orixá já são seres evoluídos e não precisam deste tipo de comportamento. Quando um médium, seja ele mais velho ou em desenvolvimento, for dotado de VAIDADE, você pode ter certeza que ele “apanhará” muito dos seus Guias na incorporação (tendo dificuldades para recebê-lo) ou ainda pior: passará na frente deles diversas vezes dando conselhos desnecessários e até mesmo prejudicial aos consulentes.

Lembrando que o termo “apanhar” em Umbanda não se trata de uma surra física, mas espiritual. Chamamos de surra o ato espiritual do Guia sobre o próprio médium para corrigi-lo, por exemplo, em uma Gira de Marinheiro, o médium sai totalmente bêbado sem se quer ter bebido.

Isso tudo é, na verdade, a falta de AUTOGERENCIAMENTO, ou seja, de gerenciar a si mesmo sem ficar perdendo tempo com o que colega do lado está fazendo. Devemos ficar felizes com o sucesso do outro e não invejá-los. Terreiro não é lugar de “estrelinhas”, mas sim de humildade. Jesus (Oxalá) é o pilar principal desta religião e nos ensina isso. O problema é que algumas pessoas seguem e outras não. Use seu livre arbítrio para cuidar da sua vida em primeiro lugar e verá como o processo de incorporação ficará mais fácil.


FOFOCA: A FALTA DE ÉTICA E PROFISSIONALISMO!

A fofoca acontece geralmente antes e após a Gira, pois presumimos que a pessoa tem que ser muito cara de pau para fazer fofoca dentro do rito sagrado! De qualquer forma, para um médium de Umbanda (além de ser uma atitude muito feia e imatura), fazer fofoca atrapalha sua conexão com os Guias diretamente. O Guia não tem WHATSAPP, FACEBOOK, CELULAR, porém, ele está conosco e tem ampla visão do que fazemos antes e depois da Gira.

De nada adianta ficar na Gira comportado com cara de santo (a) se fora dela você:

– Planta a discórdia;

– Faz leva e traz de informações de pessoas pelas costas;

– Enche a cabeça do irmão com assuntos desnecessários;

– Conta mentiras;

– Aumenta e sensasionaliza fatos;

– Distorce informações a seu favor;

– Revela segredos e casos que foram confiados APENAS A VOCÊ OU AO SEU GUIA.

Em geral, a fofoca é, em si, uma grande falta de ÉTICA E DE PROFISSIONALISMO, e em se tratando de UMBANDA [ que é religião], não há espaço para essa falta de caráter.

Além de responder diretamente a Xangô (Orixá que avalia os dois lados da moeda), a fofoca pode e certamente irá atrapalhar o processo de incorporação. Em outras palavras, é como se deixássemos de ser dignos deste dom.

Fora do Terreiro a autonomia do Pai de Santo não tem acesso, mas dentro do Terreiro ele pode e deve exigir RESPEITO, entre os Filhos de Santo. Não deve assumir, ouvir e muito menos alimentar estas ervas daninhas. Nenhum Guia ou Orixá quer ter para si um cavalo (médium de incorporação) corrupto, mentiroso e fofoqueiro. Na dúvida, pergunte ao seu Orixá se tudo bem para ele este tipo de atitude!


PREGUIÇA: FALTA DE QUALIDADE

Muitos Filhos de Santo deixam compromissos com o Terreiro a desejar, seja por preguiça, falta de tempo ou outro motivo qualquer:

– Ficam preocupados com o horário de início e término da Gira (reclamam de ficar 4 horas em ritual sagrado em prol do seu próprio desenvolvimento e da caridade, mas não reclamam de ficar 4 horas em uma balada ou 4 horas no computador);

– Deixam de fazer banhos e firmamentos;

– Deixam de fazer as entregas e obrigações de seus Guias;

– Não aplicam as diretrizes e fundamentos que os dirigentes da Casa delegam;

– Fazem as coisas reclamando (na frente ou nas costas do dirigente);

– Fazem as coisas de cara feia;

– Falam de um jeito, mas fazem de outro;

– Acham que a mediunidade se limita apenas a incorporar;

– Faltam e/ou não cumprem as regras da Casa.

Estas e outras ações sintetizam a falta de QUALIDADE [ falta de comprometimento e verdadeira iniciação ] dentro da religião.

Nenhum Guia espiritual quer colocar seu nome, seu Ponto Riscado e seus mistérios em uma matéria rala, superficial, preguiçosa ou descomprometida.

Na Umbanda mexemos diretamente com a VIDA das pessoas e isso não é brincadeira. Tal como a área da saúde, não há espaço para um trabalho mau feito, quando o assunto é a vida do próximo.


[ FALTA DE] MATURIDADE: A FALTA DE RESPONSABILIDADE!

Maturidade dentro do Terreiro NÃO SE LIMITA A IDADE. Eu posso ter tanto um jovem fofoqueiro quanto um idoso fofoqueiro. Eu posso ter um jovem com ótimos Guias em Terra, como posso ter um idoso com ótimos Guias em Terra.

Eu posso ter um jovem descomprometido, como posso ter um idoso descomprometido. O que traduz a MATURIDADE É A RESPONSABILIDADE. As atitudes vão nos dizer quem é quem, independente de idade ou tempo de Casa.

A falta de maturidade pode ser mais um empecilho para o processo de incorporação. Como podemos dar ao outro aquilo que não temos em nós mesmos? Como é possível ajudar a evolução da maturidade alheia se a nossa não está em dia?

Atitudes imaturas entristecem os Guias e os Orixás de modo que eles acabam se afastando de nós. Um bom exercício para vermos se estamos sendo MADUROS dentro do Terreiro é olhar as nossas atitudes. Elas certamente falarão por nós!

Um Filho de Santo pode enganar até mesmo a matéria do dirigente da Casa, mas não pode enganar os Guias e os Orixás. Umbanda é responsabilidade, e não um jogo, passatempo ou campeonato.

A maturidade exige uma transformação de dentro para fora e muda completamente a forma como vemos o mundo.


TRABALHO EM EQUIPE: ATUAR COM PESSOAS E NÃO CONTRA PESSOAS!

Terreiro é uma família e, como tal, não escolhemos os personagens. Tanto é que tem uma letra de Oxalá que diz assim: “Oxalá nos guiou, Oxalá nos Uniu, semeou o amor, e a tristeza sumiu”. Ao chegar em um Terreiro ou ao chegar uma pessoa nova, temos em ambas as situações (veterano ou novato) que acolher, ser acolhido e nos adaptar uns aos outros.

Você pode ter certeza que se você for elitista estará desagradando o seu Guia, pois ele em si não é! Imagine para um Guia evoluído ter que descer em um corpo de atitudes sujas, como por exemplo, o Bullying. Sim, bullying! Exemplos:

– Fazer brincadeiras sem graça, expositivas ou desrespeitosas;
– Fazer exclusão de pessoas;
– Ter preferencialismo dentro do Terreiro para com quem desempenhará determinada atividade.


ORIENTAÇÃO PARA O CLIENTE E PARA RESULTADOS

O Terreiro existe para um propósito, para uma missão e, certamente, não é a nossa missão pessoal, mas algo maior. Um Terreiro faz parte dos propósitos divinos do amor e da caridade.

Escolher fazer parte de um Terreiro e esquecer que o 'cliente' (dito como consulente ou assistência) é o foco dos resultados da Gira; é deixar que o nosso egoísmo interior tome conta de um chão sagrado. Neste tópico, algumas atitudes que podem estar atrapalhando a incorporação:

– Usar o Guia espiritual para vingança e assuntos egoístas;
– Ter preferencialismo de quem vai atender;
– Desdenhar alguém da assistência;
– Julgar pessoas.


CONCLUSÃO

São inúmeros os fatores que podem desagradar nossos Guias e atrapalhar o processo de incorporação. Listamos estes comportamentos iniciais como um convite à prática da auto-observação.

Já vi casos em que pessoas ficam anos em desenvolvimento, tomando banho de ervas, fazendo obrigações e entregas e “apanham” para incorporar. Também já vi casos de pessoas que durante um tempo foram médiuns fantásticos formando filas de pessoas para passarem com seus Guias e isso se perder com o tempo.

Uma vez que você incorpora um Guia de LUZ, você pode ter certeza que ele será o primeiro a te cobrar sobre POSTURA.

Será que nossos Guias estão felizes em usar nosso corpo como matéria, mediante as nossas atitudes fora do processo de incorporação?

Esta é uma pergunta que somente cada um pode responder. Mas uma coisa é fato: quanto mais você evoluir quanto matéria, MAIS O GUIA FICARÁ CONTENTE EM USÁ-LA!


Fonte: Baiano Juvenal


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DIFERENÇA ENTRE OBSESSÃO SIMPLES, FASCINAÇÃO E SUBJUGAÇÃO






Allan Kardec classifica a obsessão em: obsessão simples, fascinação e subjugação.


Obsessão simples é a mais comum, e poucas pessoas estão livres dela.

Nesse tipo de obsessão o obsidiado permanece no pleno uso de suas faculdades mentais, conservando o discernimento, ele sabe que está errado nos absurdos em que incorre.

Reconhece que sua conduta é irregular, não raro ridícula, como lavar repetidamente as mãos ou verificar à exaustão se trancou a porta ou desligou um aparelho elétrico.

Numa conta de 2+2 ele sabe que o resultado é 4, mas ele debruça-se sobre a possibilidade de não ser esse o resultado.

Diante de idéias confusas, acabamos envolvidos por perseguidores invisíveis que acentuam nossa insegurança, levando-nos a cometer erros ridículos em questões ordinárias.

Na obsessão simples o indivíduo é perturbado por idéias infelizes.


A fascinação é mais envolvente. Ela é praticada por hábeis obsessores que, não se limitam ao bombardeio de idéias infelizes. Atuam com inteligência e sutileza, convencendo o obsidiado que as fantasias que eles lhe sugerem são reais, quando, na verdade não são.

O obsidiado, numa conta de 2+2 não tem dúvida de que o resultado da operação seja 5.

Na fascinação o indivíduo se vê convencido delas, e o período de maior influência ocorre durante o sono.


A subjugação paralisa a vontade do obsidiado que começa a agir segundo a vontade do obsessor que, muitas vezes, o faz gemer, gritar, desmaiar e desvarios absolutamente incontroláveis, chegando até à agonia.

Boa parcela dos, supostos, alienados mentais internados em hospitais psiquiátricos são, na verdade, vítimas da subjugação.

Vejamos um exemplo de fascinação na Bíblia:

"37 No dia seguinte, ao descerem eles do monte, veio ao encontro de Jesus grande multidão.
38 E eis que, dentre a multidão, surgiu um homem, dizendo em alta voz: Mestre, suplico-te que vejas meu filho, porque é o único;
39 um espírito se apodera dele, e, de repente, o menino grita, e o espírito o atira por terra, convulsiona -o até espumar; e dificilmente o deixa, depois de o ter quebrantado.
40 Roguei aos teus discípulos que o expelissem, mas eles não puderam.
41 Respondeu Jesus: Ó geração incrédula e perversa! Até quando estarei convosco e vos sofrerei? Traze o teu filho.
42 Quando se ia aproximando, o demônio o atirou no chão e o convulsionou; mas Jesus repreendeu o espírito imundo, curou o menino e o entregou a seu pai."
-Lucas 9.37-42 


A subjugação pode ser moral e/ou corporal. Na subjugação moral, o obsidiado é colocado, contra a sua vontade, em situações comprometedoras.


Na subjugação corporal, o espírito atua sobre os órgãos físicos e provoca movimentos involuntários, levando o obsidiado aos mais ridículos atos e posições.

Na subjugação pouco importa o que o obsidiado pensa e vontade. O obsessor controla seus desejos e movimentos, como se fosse uma marionete.

"Orai e vigiai!"

AD


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14/01/2017

COMO SURGIRAM AS LINHAS DE TRABALHOS ESPIRITUAIS DE UMBANDA SAGRADA






Saibam que as linhas de trabalho não surgiram por acaso, e um guia espiritual é manifestador de um Mistério religioso.

Por mistério religioso entendam o mistério que um espírito manifesta dentro do espaço religioso dos templos de Umbanda Sagrada, pois se um espírito se apresentar como um caboclo de Ogum, é porque ele foi aceito pela Lei Maior, foi incorporado a uma das hierarquias do Orixá Ogum, desenvolveu em si uma das qualidades desse Orixá da Lei, e atua regido pelo fator ordenador da criação divina.

Logo, é um guia autoritário, rigoroso, de pouca conversa, mas de muita ação, e ás vezes intempestivo, pois Ogum é o próprio ar, que movimenta tudo à sua volta. Então um caboclo de Ogum não é um espírito comum.

Não mesmo, pois sua natureza é regida pelo Orixá " Ogum", que é a qualidade ordenadora da criação divina. E se ele é um " Caboclo" de Ogum, um espírito incorporado à hierarquia do Orixá da Lei, é porque ele foi gerado por Deus em sua qualidade ordenadora, foi imantado por Ogum com seu fator ordenador e evoluiu, sempre regido pela sua ancestralidade, localizada no divino Trono de Deus que aplica a Lei Maior na vida dos seres.

Agora, um Caboclo de Ogum tem no seu nome simbólico tanto sua qualidade ordenadora (Ogum), quanto a sua qualificação ou campo de atuação.

Então temos os Caboclos Sete Espadas, Sete Lanças, Sete Escudos, Sete Coroas, etc., todos atuando como guias de Umbanda.

Nós não temos como listar o nome de todas as linhas de trabalho da Umbanda, por isso as resumiremos em linhas dos Orixás, tais como:

- Linhas dos Caboclos de Oxalá

- Linhas dos Caboclos de Oxóssi

- Linhas dos Caboclos de Xangô

- Linhas dos Caboclos de Ogum

- Linhas dos Caboclos de Oxum

- Linhas dos Caboclos de Yemanjá

- Linhas dos Cabocos de Yansã, etc..


E o mesmo se repete com as linhas de trabalho formadas por exus e pombagiras, onde temos:

- Linha dos Exus dos Caminhos - Ogum

- Linha dos Exus do Cemitério - Omolu

- Linha dos Exus das Passagens - Obaluaê

- Linha dos Exus das Montanhas - Xangô

- Linha dos Exus das Matas - Oxóssi

- Linha dos Exus das Encruzilhadas - Oxalá

- Linha dos Exus Cobra - Oxumaré

- Linha das Pomba-giras das Águas - Oxum

- Linha das Pomba-giras da Praia ou do Mar - Yemanjá

- Linha das Pomba-giras do Lodo - Nanã; etc..


Com esses nomes simbólicos, as linhas de trabalhos vão mostrando qual o Orixá as rege, a qual sentido da vida os exus servem, e quais são os aspectos negativos com que eles lidam.

Sim, se tomarmos como exemplo a linha dos Exus do Cemitério, até dentro dela veremos os desdobramentos ou qualificações dos exus que formam correntes espirituais ou sub-linhas, pois um Exu do Cemitério lida com os aspectos negativos do Orixá Omolu e os aplica em outros sentidos da vida, regidos por outros Orixás.

Vamos aos exemplos:

- Exu Tranca-ruas das Almas:

Exu = entidade que lida com os aspectos negativos dos Orixás; com a parte negativa dos fatores divinos; com espíritos desequilibrados; com o emocional dos seres.

Tranca = fecha, retém, aprisiona, prende ou paralisa.

Ruas = caminhos, trilhas, sentidos, direção ou evolução.

Logo, Exu Tranca-ruas das Almas é um ser que é regido por Omolu, pois o cemitério é a prisão natural de todo espírito que atentou contra um dos sete sentidos da vida. Mas também é regido por Obaluaê, pois se ele tranca a evolução das "almas", está servindo, ao Orixá que rege a evolução dos seres. Mas como ele tranca a rua ( os caminhos), então também é regido por Ogum, que é o Orixá que rege as evoluções retas, os caminhos a ser trilhado de forma ordenada.

Mas se ele tranca, então também serve a Xangô, pois este rege a justiça divina, que é quem diz quando alguém atentou contra os princípios divinos.

Com isso, ele serve a vários sentidos da vida e a vários Orixás, que o ativam sempre que for preciso. Mas se interpretarmos ao pé da letra seu nome simbólico, então ele é um Exu de Ogum atuando sob a irradiação de Omolu e de Obaluaê, pois só a Lei Maior tranca ou prende um espírito degenerado. E se ele tranca as ruas, tranca as vias evolutivas ou a evolução dos seres, que é atribuição do Orixá Obaluaê, regente da linha da evolução. Só que ele tranca a rua das "almas", e não da justiça ou do conhecimento.

Logo, lugar de almas é no cemitério, que é o campo de Omolu, Orixá regente do pólo negativo da linha da evolução, a sétima linha ou Irradiação da Umbanda.

Portanto, Tranca-ruas das Almas é um Exu de Ogum atuando sob a Irradiação de Obaluaê e de Omolu.

Se interpretarmos um nome simbólico muito parecido - Exu Tranca-Gira das Almas, aí teremos um Exu de Iansã, Orixá da Lei que atua como aplicadora ativa dela nos campos da justiça divina.

O termo " gira" é sinônimo de movimento, e Iansã é geradora natural do fator mobilizador, é sua Irradiadora e sua aplicadora na vida dos seres ( almas ).

Logo, Exu Tranca-Giras das Almas não tem um ponto fixo ou um campo específico para atuar, pois onde houver alguém se " mobilizando" ou girando de forma errada, ali está seu campo de atuação e ele será ativado por Iansã, Orixá que regula os movimentos das almas ou dos "eguns".

Vamos dar outro exemplo, usando o nome simbólico de um;

Caboclo Sete Espada:

Caboclo = ser que lida e ativa os aspecttos positivos dos Orixás.

Sete = as sete linhas de Umbanda Sagrada, os sete Tronos de Deus, as sete vias evolutivas, os sete sentidos da vida, etc..

Espadas = lei, ordem, comando, combate, luta, poder, corte,etc..

Este Caboclo atua como ordenador nos sete sentidos da vida, ou nos sete campos de ação de Ogum, o Orixá da Lei e ordenador da religiosidade dos seres.

Mas todo Caboclo Sete-Espadas tem uma qualificação ou mais de uma, tal como seiman Hamiser-Yê que é um Ogum Intermediador, cujo nome simbólico é este: Ogum Megê Sete-Espadas da Lei e da Vida.

- Como Ogum Intermediador, ele atua nas sete Irradiações ou sete linhas de Umbanda.

- Como é Espada da Lei, atua no sentido de coibir os excessos cortando demandas, aparando choques cármicos, ordenando os seres.

- Como Sete-Espadas da lei e da "vida", aí vida é sinônimo de geração, a sétima linha de Umbanda, regida por Yemanjá e por Omolu, Orixás da geração, sendo ela a regente do pólo magnético positivo, e ele regente do seu pólo magnético negativo.

- Mas ele se define como "Megê", logo, está atuando sob a Irradiação do Orixá Omolu, cujo elemento é a terra, é cemitério. E também pode paralisar toda geração desequilibrada ou criatividade desvirtuadora num dos sete sentidos da vida.

Interpretando corretamente o nome Ogum Megê Sete-Espadas da "Lei e da Vida", temos:

Este Ogum intermediador do Orixá Ogum intermediário da terra ou aplicador da lei nos campos do Orixá Omolu ( Orixá telúrico que polariza com Yemanjá, Orixá aquático ); e a aplica na vida ou nos campos de Yemanjá ( mãe da vida), punindo, retendo ou reordenando os seres que se desequilibrarem no sétimo sentido da vida ( geração e a criatividade). Mas como o termo engloba muitos sentidos, então ele ordena os que se desequilibrarem na geração da lei, do conhecimento, da justiça, da fé, etc..

Viram como é amplo seu campo de ação e atuação, como aplicador do mistério "Ogum" na vida dos seres?

(...)

Observem bem os exemplos que demos, pois os nomes têm correspondências com os Orixás por causa, também, do sincretismo religioso da Umbanda, e devem nortear nosso raciocínio, caso queiramos interpretar corretamente os nomes das linhas de trabalho da Umbanda, formadas por legiões de espíritos agregados a uma hierarquia, da qual são membros e são manifestadores do mistério da divindade que as rege.

Nós poderíamos tomar muitos nomes de linhas de trabalho cujos membros se manifestam durante os trabalhos de incorporação. Mas estes já são suficientes para que tenham uma noção de que o acaso não existe e, dentro do Ritual de Umbanda Sagrada, tudo é ordenado e regido pelos Senhores Orixás, as divindades de Deus que atuam em nossa vida porque são os geradores naturais e os irradiadores das suas qualidades ou fatores divinos.

(...)

Portanto, não deixem de estudar o simbolismo da Umbanda, pois se interpretarem os nomes simbólicos de suas linhas de trabalhos espirituais, descobrirão a quais Orixás os guias estão servindo, de qual irradiação são oriundos, e sob qual ou quais estão atuando como guias de Umbanda Sagrada.


FONTE: Texto retirado do livro: Umbanda Sagrada, pg. 163 à 168; de meu falecido pai espiritual; Rubens Saraceni.




( Repostagem)


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"Só se vê bem com o coração, o essencial é invisível aos olhos…"






(...)

O pequeno príncipe se foi para ver as rosas novamente:

“Vocês não são nem um pouco parecidas com a minha rosa”, ele disse a elas. “No momento vocês ainda são como nada. Ninguém as cativou, e vocês ainda não cativaram ninguém. Vocês são como a minha raposa quando a vi pela primeira vez. Ela era somente uma raposa como cem mil outras raposas. Mas hoje nós somos amigos, e ela é para mim uma raposa única em todo o mundo.”

E as rosas ficaram muito desapontadas…

“Vocês são belas, mas são vazias”, ele prosseguiu. “Ninguém iria morrer por vocês. De fato, um transeunte qualquer poderia pensar que a minha rosa se parece muito com vocês… Mas ela, apenas ela, é mais importante do que todas vocês, pois foi somente ela a rosa que eu reguei; foi somente ela a rosa que eu coloquei sob a redoma de vidro; foi somente ela que eu protegi; foi somente por ela que eu matei as larvas (exceto as duas ou três que salvei para que se tornassem borboletas). E foi somente ela que eu tive paciência de escutar, enquanto se queixava ou se gabava, ou mesmo quando não dizia absolutamente nada. Pois ela é a minha rosa.”

E assim, ele retornou e se dirigiu à raposa:

“Adeus”, ele disse.

“Adeus”, disse a raposa. “E agora, como prometido, aqui vai o meu segredo. De fato, é um segredo bem simples: é somente com o coração que podemos ver corretamente; o essencial é invisível aos olhos.”

“O essencial é invisível aos olhos”, repetiu o pequeno príncipe, para que tivesse certeza de que iria se lembrar.


Ver com o coração


Recordando esta linda história de “O Pequeno Príncipe”, hoje lhe trazemos algumas das mais belas lições que Saint Exupery nos deixou para a vida.

Em primeiro lugar, lembre-se da importância das pequenas coisas, aquelas que passam despercebidas. Temos que dar a elas o lugar que elas merecem, porque um dia vamos perceber que elas foram os nossos maiores feitos.

O que é pouco para muitos, para outros é muito, por isso, aprecie as coisas simples como dar bom dia com um beijo ou algum outro gesto de carinho. Se o seu parceiro, sua família, ou mesmo você, reclama da ausência de pequenos prazeres, comece a despertar o perfume das memórias.

Lembre-se de que, da mesma forma que um mar é composto de milhares de gotas de água, um dia de milhares de segundos, e uma vida de inúmeras experiências, o amor é formado por pequenos detalhes e você vai compor cada um deles com essas pequenas coisas que o tornarão único.

Todo mundo tenta fazer algo grande, sem perceber que a vida é feita a partir das pequenas coisas. Seja honesto com a sua necessidade de fazer a coisa certa em todos os momentos, porque o seu interior fala com você para dizer que você não precisa de telespectadores para se sentir bem.


Só se vê bem com o coração


Mas este belo momento na história de “O Pequeno Príncipe” também tem outras leituras, incluindo a que queremos enfatizar hoje. Ele nos lembra de que a verdadeira beleza está no interior; ela é a única que não perece, a única que o tempo não rouba e que só pode ser vista quando se olha através dos olhos da alma.

A beleza interior não é medida pelo que podemos ver de relance, a verdadeira beleza é uma atitude. Vivemos preocupado com as aparências, para não sermos diferentes e não nos chocarmos contra as convenções que nos aprisionam e não nos permitem mostrar ao mundo o nosso esplendor.

A realidade é que não existe uma maquiagem para embelezar um coração feio. Temos um sério problema para compreendermos isto. É extremamente importante cultivar a nossa auto-estima.

Um belo interior é construído por uma vida amorosa e livre de sentimentos negativos. Isso se dá engrandecendo o nosso mundo interior, tornando-o cada vez mais extenso, eliminando o desconforto emocional e colecionando os nossos próprios motivos para ser feliz.

Seja gentil, não deixe que a dor endureça o seu coração. Não deixe que a dor traga o ódio e a amargura. Crie a sua própria beleza, que não pode ser definida em palavras, e cultive-a com os pequenos detalhes.


"Só se vê bem com o coração, o essencial é invisível aos olhos…"

Por: Rodrigo


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A Lei do Retorno






Já ha muito tempo tenho observado que as pessoas tem brincado demais com as leis espirituais, onde alguns conselhos de nossos guias e mentores são completamente esquecidos, de acordo com a conveniência de cada um.

No nosso meio umbandista, é muito comum ver certos médiuns se dando certos poderes espirituais que na realidade não lhes pertence, não podem ter nenhum desconforto, nenhum problema pessoal, que já começam a usar das entidades como se elas fossem seus cães de guarda.

Se há uma entidade que é foco nessas guerras de ego são nossos exús e pombogiras, é um tal de meu exú faz aquilo, minha pombogira faz isso.

O que o médium negligência é que tipos de espíritos que se colocam como capatazes, senhores do mato, a caçar inimigos como, no tempo dos escravos, em troca de favores ou barganhas não são idôneos.

Será que um exú e pombogira guardião da lei faria isso, sem pleno discernimento das leis espirituais de causa e efeito, acredito que não.

Parem e reflitam, lembrem-se o conhecimento liberta.

É muito comum ver em casas sem doutrina, e sem presença e amparo espiritual idôneo o tal toma lá da cá, onde chega uma pessoa lá com um nome diante da entidade, "a pessoa é sempre a vítima da situação, o prejudicado ", pedindo ali para entidade dar um jeito no cidadão(ã), ai o exú já de pronto momento, sem questionar, já começa a fazer o trabalho ou dá uma listinha básica para o intento.

Os maus espíritos usam de vários meios para enganar, muitos se passam de bons, cumprem promessas, simplesmente para atrair os incautos para suas teias de maldades, os usando de veículos. O invigilante em sua ânsia de conquistar seu intento, não vê o óbvio.

Aprendam, um guia idôneo fala o que você precisa, necessita ouvir e não o que você quer ouvir, ele não está ali para amaciar seu ego e suas vaidades.

Cuidado na hora do atendimento, cuidado com aparências, falta de caráter, idoneidade, dissimulação, maldade, não tem rosto, nem idade. Já vi pessoas idosas extremamente maldosas e manipuladoras, se passando por vítimas para prejudicar e usar de forças espirituais para saciar suas ânsias de maldade e vingança.

Médiuns tomem muito cuidado com esses tipos de pessoas, devem ser evangelizadas e direcionadas na medida do possível, não pensem que é uma tarefa fácil, muitas estão cegas de ódio e vingança.

Muitos não pensam o que estão fazendo, agem por impulso, por despeito, raiva, mágoa, tristeza, se auto dando um poder de decidir o destino ou os caminhos de outra pessoa.

Será que temos esse direito? só porque não gostamos de alguém de ficar fazendo feitiçarias a torto e a direito, simplesmente por vingança? Acredito que não.

Já em inúmeras matérias sobre feitiçaria, eu afirmo TODO FEITICEIRO ACABA MUITO MAL, tem um destino triste, e sabem por que? porque Deus não dorme, e existe uma ordem espiritual justa.

O médium, ele tem que tomar muito cuidado para não se corromper nas teias da maldade e vícios morais humanos, porque quando o médium se coloca como instrumento da maldade, ele com certeza terá sua justa paga, escolhas e consequências, o que os guias chamam de FORÇA DE PEMBA.

A FORÇA DE PEMBA é quando os guias do médium se afastam, deixando que o próprio médium, devido suas escolhas, colham suas consequências, o guia fica vigiando, observando, mas não interfere, deixa que o médium através do seu próprio choque consciencial, observe suas atitudes.

Muitos ficam a dar voltas em círculo, porque o ego, o orgulho e a vaidade, os maus conselhos, os cega.

A força de pemba não tem tempo e nem prazo. Muitos médiuns, depois de muito tempo se defrontando com suas perdas e fracassos, começam a envergar, tenham certeza quanto a isso, o sofrimento leva a redenção. Expurgo.

Muitos médiuns saem de seus terreiros os desmerecendo, indo contra a vontade de seus próprios guias, até que um dia, é somente lá, que encontrará o alento, o lenitivo para suas dores e sofrimentos.

Nossos guias e mentores, sempre nos aconselham a termos cuidado com a maledicência da língua porque ela fala e o corpo paga.

E quando o médium se redime, a lição foi aprendida, e a força de pemba consumada. E vos falo, é uma lição dura, mas muitas vezes necessária, porque só assim alguns médiuns aprendem e se tornam melhores. A evangelização tem vários meios de conseguir seu intento, não se esqueçam.

Cuidado com entidades que não questionam certos pedidos, cuidado com entidades que tudo é permitido. Se houver uma justa paga, cuidado... espíritos assim são malfazejos, negativos e vampirizadores, inclusive podem se disfarçar como lobos em peles de cordeiro, usando de nomes de entidades idôneas.

Quando uma pessoa chega diante de um espírito dessa categoria, a busca de vingança, maldade, no intuito de corromper ou mesmo manipular a vontade de outro, ele está criando um laço com aquele espírito, um elo, como se ele tivesse assinando um contrato de consentimento, permissão.

No plano espiritual há ordens sagradas de espíritos, que trabalham em prol do bem e da caridade, que defendem e protegem, e trabalham em prol do amor e da caridade, não permitindo que um inocente sofra injustamente.

Então acredito que consigam mensurar as consequências de quando uma injustiça é praticada, de quando uma feitiçaria é feita para quem não merece, as leis são justas e duras e cada um colherá de acordo com sua semeadura.

O feiticeiro, o espírito e o mandante: quando fazem um feitiço eles não vão atingir somente a vítima, eles irão atingir a outras pessoas em volta, criando laços de mágoa, rancor, dor, sofrimento, tristeza.

Quando você faz uma feitiçaria para alguém ficar doente, por exemplo um pai de família, ele deixará de trabalhar, seus filhos passarão necessidade, ele terá perdas, e será que isso perante os olhos de Deus ficará impune? com certeza não.

Mal sabem que estão a beber o copo com o líquido amargo das desgraças de suas próprias intenções.

Os guias e mentores sempre estarão na defesa de quem teme a Deus e pratica as leis da caridade e do amor, poderão sentir o impacto das energias nefastas, mas jamais ficarão desamparados, porque esses espíritos benfeitores irão achar meios de os auxiliar, isso podemos chamar de providência divina. Por isso que o sustentar da fé é tão importante, onde nossos guias e mentores sempre dizem: "...nos piores momentos dobrem as orações...".

Quanto a Umbanda, queremos deixar frisado que nenhuma casa séria e idônea de Umbanda que segue a risca as leis da espiritualidade suprema, se prestará a tais intenções e maledicência, ou trabalhos de feitiçarias de qualquer monta.

Muitos médiuns videntes quando se deparam com espíritos negativos, obsessores, sofredores, descrevem que suas aparências são extremamente deploráveis, com chagas, verdadeiras póstumas, uns ficam até irreconhecíveis, sabemos que tem ali um espírito que foi humano, mas que ficou muito pouco de sua humanidade.

Isso é reflexo das sementes semeadas na vida terrena, que dão frutos amargos no pós vida.

Mas não se enganem isso não começa só depois do desencarne, o mal tem endereço próprio, questões de sintonia e afinidade, os espíritos maléficos não são amigos de ninguém, estão fora de suas consciências e presos em seus próprios sentimentos de dor e vingança.

Quando os feiticeiros, os mandantes, as pessoas de mau coração deixam de os servir, estes se viraram contra eles, agindo como verdadeiros hospedeiros, sugando suas energias, e na matéria essas larvas que vão sendo colocadas, vão virando doenças, canceres, demências.

Infelizmente é só o começo. Muitos passam anos de sofrimento terreno e quando desencarnam irão passar ainda mais tempo, até conseguirem a Redenção.

O médium tem que se vigiar, nunca usar de seus dons espirituais para causar prejuízo e dor alheia, vaidades, arrogância e vinganças, nunca se prestar a feitiçarias que visem a destruição de outras vidas, nunca se dê o direito de manipular a vontade alheia.

Muito cuidado, meus irmãos, a raiva nunca foi boa conselheira, cuidado com AS TAIS DEMANDAS provocadas, criadas, cuidado com demandas que nunca existiram, não brinquem e não subestimem a força de Exú e Pombogira que respondem nas leis Sagradas da Umbanda.

Se algo está acontecendo, uma energia nefasta está tentando invadir as fortalezas espirituais de um terreiro de Umbanda, não tome por si só certas resoluções, deixe para quem de direito deve resolver, fortaleça sim, suas fronteiras íntimas, do seu grupo religioso, para que esses tipos de energias não encontrem acesso em seus corações. Orai e Vigiai.

.Tem uma frase de Jesus que gosto muito e que leva a muitas reflexões:

"... QUEM PLANTA VENTO, COLHE TEMPESTADES..."

Minha cabocla, minha mentora Cabocla Jupira, sempre me ensinou que tudo retorna, tanto bem, quanto o mal que praticamos, só que o mal retorna em dobro, que é uma forma de ensinar que o mal não compensa. Pensemos...

Quando destruímos uma amizade verdadeira, um relacionamento de um casal, quando manipulamos a vontade de outro, quando fazemos um feitiço que visa destruir a vida de outra pessoa, temos que ter plena consciência que O COBRADOR irá bater a nossa porta, e ele só irá sair quando tudo for bem pago.

Será que estarão preparados para pagar o preço de suas atitudes? acho que não.

Infelizmente alguns médiuns estão cheios de ego e vaidade, muitos estão tão perdidos que não conseguem nem discernir com que forças estão se canalizando e afinando. Se tornam verdadeiras marionetes.

Muitas vezes nos deparamos com médiuns que estão em situações difíceis, no amor, no trabalho, na saúde, na família, muitos casos são apenas reflexos do que fizeram na vida de outras pessoas, através de seus supostos dons espirituais, se é que podemos chamar de dons.

A vida é uma escola severa, rígida, onde precisamos estar bem atentos a certas lições e avisos, estudem bem, apliquem bem os ensinamentos dos nossos guias e mentores, eles lutam para que sejamos poupados de sofrimentos desnecessários.

Mas infelizmente alguns alunos nessa vida, simplesmente não querem passar de ano, e ficam a repetir e repetir velhas e antigas lições e tarefas, até que aprendam.

Entendam que nossos guias e mentores querem o nosso bem, trabalham para o nosso progresso espiritual e não para nossa derrota. Como bons professores, querem o nosso melhor.

Enfim para finalizar deixo uma frase que ouvi muito de guias e dirigentes antigos de umbanda:

"A espiritualidade é uma faca de dois gumes, se não souber mexer, ela te corta."

Que a justiça de meu pai Xangô sempre oriente os corações dos médiuns de boa vontade e que a espada sagrada de Ogum não permita nunca que as forças do mal vençam.


Cristina Alves
Templo de Umbanda Ogum 7 Ondas e Cabocla Jupira.

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09/01/2017

[ UM EXEMPLO DE ] ATENDIMENTO MEDIÚNICO







Esse é um relato que até hoje, é o que mais se assemelha com o que vejo e aprendo cada vez mais com e sobre a Falange dos Caboclos Cobra Coral. Nem mesmo entre os umbandistas ouvi/li um relato tão fiel.

É lógico que devemos levar em conta as particularidades de cada caboclo como idivíduo, mas neste relato é possível sentir a vibração própria da Falange, Muito bom!


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Lembro-me com muito carinho dessa história. Ela retornou a mente a algumas semanas. Questionei-me bastante, pois não sabia se esse estilo de história agradaria. Mas como foi de grande importância na minha formação resolvi arriscar e divulga-la.

Sábado começamos a reunião normalmente, com as pessoas aguardando para serem atendidas. Um rapaz que estava no canto me chamou a atenção e resolvi começar os trabalhos do dia por ele. Sentado na cadeira que fica no centro da roda, pude observar como estava seu corpo espiritual. Ele apresentava um quadro típico de quem passou por stress, discussão ou briga.

O Chakra cardíaco responsável pelas emoções queimava como brasa ao redor. Estava escuro e rodeado de larvas espirituais, demonstrando que a energia que foi gerada ali era muito nociva. Esse tipo de energia acumulada forma uma gosma escura e larvas astrais.

Acima na garganta onde se situa o Chakra laríngeo, também se encontrava com uma coloração escura, possivelmente o rapaz brigou e não conseguiu ou não pode falar tudo o que queria. Desta maneira, a energia ficou acumulada na garganta.

Não estou dizendo que agora devemos gritar ou xingar para que não acumulemos energia nociva na garganta se tivermos qualquer tipo de contenda. Há diversas formas de liberar essa energia por meio da respiração. Por isso depois de uma briga, quando respiramos fundo, sentimos aquele alívio.

Geralmente escutamos: “Calma… Respira fundo que passa”. Claro que existe o beneficio físico da oxigenação, mas aqui me refiro apenas à parte energética da situação.


O estômago dele estava terrível, parecia um formigueiro, de tanto verme. O rapaz levou uma [grande] carga energética nessa região que acumulou energias de raiva e ira. A carga energética foi tão forte que já estava passando para o físico.


O quadro relatado baixou muito o padrão vibratório do rapaz, atraindo assim alguns espíritos de semelhante padrão energético. Essas entidades possuem várias nomeações, [ sendo que] a mais comum é de Obsessores.

Obsessores são muito mais comuns do que imaginamos e estão sempre em contato conosco em nosso cotidiano. Eu costumo classificá´los entre 1 e 10.

O número 1 é um espírito que se conectou por uma afinidade, mas ao ser percebido ele mesmo vai embora. O número 10 é realmente um problema.

Entre esses números existem uma variação grande e no caso do Rapaz era um de nível 3. A conexão foi realizada pela afinidade, mas não queriam deixar ele assim tão fácilmente. 


Como de costume seleciono entre os médiuns disponíveis aqueles que possuem mais semelhança energética com a situação. A espiritualidade facilita essa escolha ampliando nossa percepção durante os trabalhos.

A nossa reunião era frequentada por um amigo muito querido, o Victor. Todos os espíritos que trabalhavam com o Victor eram da Umbanda. Ele nos auxiliava e nós auxiliávamos a ele. 


Uma das características de nosso trabalho: cada médium trabalha com sua egregora, portanto, temos uma variedade de espíritos que trabalham com ensinamentos e aprendizados, pois a evolução é continua, e para todos. Claro que temos algumas regras para mantermos a organização.




Alguns espíritos não se adaptam a essas regras, trabalhando apenas algumas vezes e não aparecem mais. O caso é que o Victor trabalhava em parceria com um espírito muito bom para esse tipo de trabalho, que chamamos, carinhosamente, de “limpeza”.

Nós o chamávamos de Senhor Cobra Coral. Confesso que já tinha escutado falar dessa entidade, mas nunca tinha percebido a sua presença trabalhando nos locais em que visitei. Ele se apresentava para nós na forma de um índio velho, de chapéu preto e com uma cobra coral enrolada no pescoço.

Victor se posicionou na frente do rapaz e começou a fazer a conexão com o Senhor Cobra Coral. Aqui relato será datado da maneira que minha clarividência me proporcionou, sendo que a mesma não é igual para todos. No futuro vou postar um texto falando mais sobre o assunto.

O espírito situou-se atrás do médium, colocando as mãos sobre o Chakra umeral do médium que fica sobre as escapulas. Esse Chakra é muito importante no corpo humano. O espírito começa a enviar energia para o médium que sente essa energia o envolver todo corpo. Os efeitos variam dependendo da característica mediúnica de cada um. No caso do Victor a característica é incorporação.



Com o médium envolvido nessa energia, a conexão é realizada por meio dos chakras: frontal, laríngeo, cardíaco, etc…(como podemos ver na ilustração). A responsabilidade do médium é ter uma vida regrada para que esses chakras estejam sempre organizados, facilitando a conexão.

Nesse momento o médium fica com a aparência do espírito, pois está envolvido com a energia do mentor. Seu perispírito assume essa forma momentaneamente. Por isso há clarividentes que enxergam espíritos atrás e outros que veem o espírito “dentro” do corpo. Vai da característica da clarividência de cada um. Aqui só estou relatando a forma como “eu” vejo, sem querer afirmar o que é certo ou errado.

Após a “incorporação” completa o Senhor Cobra Coral começou a trabalhar no períspirito do rapaz assistido. Eu nunca tinha visto nada parecido com o que vou relatar.

Das mãos do Senhor Cobra Coral saiam inúmeras cobras que se entrelaçavam no corpo do rapaz assistido. Essas cobras iam comendo aquele borrão preto juntamente dos vermes com uma rapidez incrível. As cobras estavam enroladas nos braços e no tórax. Deviam haver centenas ali.

Após comerem e limparem, elas retornavam ao corpo do índio Cobra Coral. Embora o susto das cobras, o resultado foi maravilhoso! O corpo espiritual do rapaz ficou limpo, restando apenas buracos onde antes manchas e vermes se faziam presentes.



Os obsessores por sua vez continuavam e sem a menor intenção de deixar o campo energético do rapaz. Enquanto eles riam, o rosto do Senhor Cobra coral assumiu a forma de uma serpente. O riso e rosnados pararam instantaneamente. A equipe do Senhor Cobra Coral chegou removendo as criaturas e, logo em seguida, sumiram. Victor já sem o contato espiritual respirou fundo disse que estava bem e retornou ao seu lugar.



Nora, outra médium do grupo que é ótima para doar ectoplasma, se levantou e soprou ectoplasma em forma de vapor nos buracos do rapaz que iam sendo preenchidos, finalizando e restaurando o perispírito do rapaz. 


Atendimento terminado. Após ouvir os conselhos para sua reforma intima, o rapaz sentindo-se melhor, retornando ao seu lugar.

Nesse trabalho pude aprender muitas coisas, entre elas o quanto prejudicamos nossos corpos quando preservamos péssimos hábitos e atitudes. Além do aparecimento de enfermidades, atraímos aqueles que sintonizam com nossas falhas. 


Segundo, o quanto de trabalho damos aos espíritos quando temos esses rompantes em nossas vidas, fazendo que eu me torne mais grato pelas inúmeras ajudas que ainda necessito em função das minhas falhas.

Refletir sobre nossas atitudes diárias e realizar as mudanças para que sejamos plenos de amor e felicidade.

Fico muito grato ao Espírito do Senhor Cobra Coral por nos agraciar com seu trabalho e seus ensinamentos.

Gratidão sempre


Dia: Algum Sábado de Abril de 2014
Horário: 09h00
Local: Atendimento durante reunião espírita – São Paulo – SP
https://caminharpelaespiritualidade.com/2016/03/04/atendimento-mediunico/


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Não é Vingança. É Lei do Retorno!






A frase pode soar forte, mas é apenas objetiva: não é vingança. É lei do retorno.

Quando estamos passando (passando sim #porquetudopassa) por uma situação difícil, o nosso primeiro pensamento é nos sentirmos vítimas. Grandes dores, grandes perdas, grandes tragédias nos deixam frágeis a tal ponto de questionarmos a presença de Deus em nossas vidas. Deus está se vingando de mim, ele não gosta de mim… não.

Não é nada disto. Somos a soma de nossos pensamentos, emoções e ações. Temos que considerar que nem sempre usamos esta força de forma construtiva; não por maldade, mas porque isto requer disciplina. Muita disciplina. Carma e lei do retorno se tratam do mesmo assunto. Sim, foi você quem criou esta situação para você, tendo consciência disto ou não.

Então, se entendermos que a lei do retorno significa que não estamos OK com as leis universais, que estamos com débito com tudo de bom e do melhor que Deus nos oferece diariamente, fica mais fácil de entender.

A humildade de querer recomeçar faz muita diferença neste momento, porque se não assumir a sua parte do problema. nada vai mudar.

Gosto sempre de dar este exemplo: a lei do retorno, o tal carma, é similar ao nosso saldo bancário.

É como se tivêssemos usado mais saldo do que realmente tínhamos em nossa conta corrente. E aí protelamos pagar a dívida ao nosso credor e lá vai nosso lindo nome ao protesto. SPC, Serasa… E vai ficar lá se você não se movimentar para pagar sua dívida.

Para pagar esta dívida temos que nos tornar úteis a Deus e aí existem várias fórmulas. Fazer trabalho voluntário, visitar doentes, orar para seu anjo da guarda, orar pela paz mundial. Você vai achar seu jeito.

Quanto mais você doar o seu melhor para Deus, mais vai movimentar o universo para resolver todas as suas dificuldades. Assuma a sua parte de responsabilidade e vá ser feliz.

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Fonte: Escrito por Jade Bioenergetica e Beleza
Via: STUM Somos Todos Um


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LOUCURA OU ABSESSÃO ESPIRITUAL?






“Influem os Espíritos em nossos pensamentos e em nossos atos?
- Muito mais do que imaginais. Influem a tal ponto, que, de ordinário, são eles que vos dirigem”.


(O Livro dos Espíritos, Allan Kardec, Questão 459).



Recentemente, foi manchete nos jornais e na mídia televisiva o caso de uma mulher que ateou fogo numa aposentada idosa em uma agência bancária no Rio de Janeiro.

A aposentada foi internada em estado grave com 60% do corpo queimado e veio a falecer posteriormente.

A agressora justificou à polícia o seu ato por conta da raiva que sentiu ao não conseguir receber a sua pensão na agência bancária. Mas, de acordo com o banco, ela não recebeu o benefício porque veio na data errada (não era o dia certo de seu recebimento).

Confessou ainda à polícia que praticou tal ato porque estava fora do seu normal e se sentia perseguida por uma luz que a “esfaqueava por dentro”. Essa luz dizia que ia matá-la e aos seus filhos também. Apesar de ter praticado um ato tão bárbaro, disse que não estava arrependida.

Eu pergunto: “É um caso de loucura ou obsessão espiritual?”.

Como pode se diferenciar a loucura propriamente dita de uma interferência espiritual obsessora? No caso dessa mulher, é difícil de responder com certeza até porque cada caso é um caso.

É muito tênue a linha divisória que separa a loucura da obsessão espiritual. Mas, sem a menor sombra de dúvida, a obsessão espiritual pode ser a causa de um processo de loucura.

Na psicogênese de inúmeros casos de loucura, é freqüente a existência de um fator obsessivo, ou seja, a interferência de espíritos que têm por objetivo causar irritação para prejudicar o obsediado.

Pode ser o caso dessa mulher que estava irritada, aborrecida, e que se sentia perseguida por uma luz que a “esfaqueava por dentro” (na minha prática clínica, é comum na regressão de memória o paciente ver o seu obsessor como uma luz cinza ou um vulto escuro, uma sombra).

Não obstante, é importante dizer aqui que inúmeros pacientes em hospitais ou clínicas psiquiátricas não são loucos no sentido da palavra. São apenas obsediados.

Portanto, há que se diferenciar um distúrbio mediúnico, espiritual, de um distúrbio psiquiátrico propriamente dito.

Allan Kardec, o codificador do Espiritismo dizia: “Há loucura que não é loucura, é apenas obsessão. Mas há loucura que não passa de um transtorno eminentemente psiquiátrico”.

No entanto, é importante esclarecer que um distúrbio mediúnico, caso se prolongue por muito tempo, pode ocasionar um dano no cérebro e provocar a loucura psiquiátrica.

Desta forma, se de um lado existem os espíritos obsessores que prejudicam o obsediado influenciando-o negativamente em seus pensamentos e ações, existem também os espíritos protetores a nos guiar e orientar diante das adversidades da vida. Portanto, não é um exagero dizer que a todo o momento estamos sendo guiados ou influenciados por bons ou maus espíritos.

Mas é através de nossos pensamentos, sentimentos e atitudes no dia-a-dia, que determinamos ao lado de quem estaremos: bons ou maus espíritos.

É bom lembrar que os espíritos se ligam a nós pela afinidade de nossos padrões vibratórios de pensamentos, sentimentos e atitudes.

Se você vibra negativamente, cultivando no cotidiano ódio, ira, rancor, desesperança, tristeza, medos, vingança, amargura, é óbvio que irá atrair os maus espíritos.

Lembre-se que é você que atrái os bons ou maus espíritos, de acordo com a Lei da Afinidade (os semelhantes se atraem).

Entre o bem e o mal, é você quem escolhe de que lado quer ficar.

Ligue-se com a luz, evoque a presença dos espíritos superiores cultivando bons pensamentos, sentimentos e atitudes, que assim será protegido por eles, mesmo não percebendo.

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Caso Clínico:


Depressão e sentimento de incapacidade

Homem de 35 anos, solteiro.

O paciente me procurou por conta de seu sentimento de incapacidade e inferioridade. Cultivava constantemente pensamentos críticos - se desvalorizando - do tipo: “Você é burro, retardado”; “Você é um fracasso, é melhor desistir porque não vai dar certo”.

Tudo que começava não terminava, pois tinha auto-estima muito baixa. Acordava depressivo, pois era comum se sentir atormentado por esses pensamentos.

Desta forma, queria saber o porquê de ser tão critico, exigente consigo mesmo e que o levava a se sentir incapaz.

Ao regredir, me relatou: “Sinto algo pressionando o meu rosto... a impressão é que alguém está empurrando, afundando o meu rosto no divã (pausa).

Vejo agora na minha frente uma luz cinza, meio escura...

Estou sentindo um calafrio muito forte pelo corpo todo com a presença dessa luz aqui no consultório”.

- Pergunte a essa luz (entidade espiritual) se ela teria algo a lhe dizer - peço ao paciente.

“Ela me diz: ‘Você vai morrer!’. ‘Você não tem nada na vida porque é um desgraçado!’.

- Pergunte-lhe o que você fez para ela no passado?

“Está me dando tontura porque o divã está girando rapidamente (é comum em meu consultório a entidade obsessora fazer o divã ”rodopiar” para agredir e amedrontar o paciente. Em verdade, é tudo uma ilusão, uma falsa sensação, pois em nenhum momento o divã sai do lugar). Agora parou, não sinto mais o divã girando...

Olhando bem para essa luz cinza, percebo que é uma mulher (pausa)”.

- Pergunte-lhe que relação vocês tiveram no passado - peço ao paciente.

“Ela me diz que fomos casados e que desgracei a vida dela”.

- O que você fez para ela?

“Ela fala que eu tirei a vida dela, que não a deixei viver. Por isso, qualquer deslize, erro que eu cometo na vida atual, me cobra, condena, não me deixa viver também (paciente entende agora que aqueles pensamentos negativos, críticos, condenatórios, que o fazem se sentir inferiorizado, depressivo e com baixa auto-estima não são dele, mas provocados por essa entidade espiritual)”.

- Pergunte se ela sabe há quanto tempo está desencarnada, em espírito na escuridão, nas trevas?

“Diz chorando que não sabe ao certo, mas é provável que se trate de mais de 100 anos”.

- Você gostaria de lhe dizer alguma coisa? - Pergunto ao paciente.

“Eu peço perdão, de coração pelo que lhe fiz, e que hoje jamais tiraria a sua vida” (paciente fala emocionado).

- Pergunte se ela quer ser ajudada, se deseja sair desse lugar escuro?

“Ela diz que sim”.

- Então, pede para ela evocar os espíritos amparadores, benevolentes, para sair desse lugar - peço ao paciente (pausa).

“Vejo um ser de luz - é uma luz muito intensa, clara - se aproximando dela (pausa).

Eles estão agora entrando por um túnel iluminado... sumiram.

Uma outra luz clara, bem intensa, vindo de cima se aproxima de mim. Sinto uma paz muito grande, é incrível!”.

- Pede para ela se identificar...

“Diz que é a minha mentora espiritual (entidade espiritual diretamente responsável pela evolução do paciente que o guia, protege e o aconselha).

Sinto uma paz e tranqüilidade vindo dela e uma luz bem clara que ela irradia e que me ilumina também. Ela me diz que preciso ser forte, não ter medo, e que está sempre me ajudando em todos os momentos difíceis de minha vida. Diz para eu fazer tudo na vida com amor e dedicação.

Sinto uma paz enorme, pois ela emana uma energia muito boa. Sua luz está irradiando a sala toda”. (Paciente se refere ao consultório).

- Veja se sua mentora espiritual teria mais alguma coisa a lhe dizer - peço ao paciente.

“Ela só pede para eu cultivar o amor em meu coração e agradece ao senhor (referindo-se a mim como terapeuta) por essa oportunidade de poder se comunicar comigo”.

Após ter passado por mais quatro sessões de regressão, o paciente estava se sentindo muito bem, mais animado e motivado. Não vinham mais em sua mente aqueles pensamentos críticos, negativos e desqualificadores que o deixavam deprimido, desesperançoso e inseguro.

Antes do tratamento, por qualquer deslize ou erro que cometesse, vinham muito forte esses pensamentos que ficavam martelando em sua mente, e que o levavam a se sentir deprimido e desmotivado. Sentia que tinha tirado um peso enorme de suas costas, bem como resgatado sua auto-estima.


Osvaldo Shimoda

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*Osvaldo Shimoda é terapeuta, criador da Terapia Regressiva Evolutiva (TRE), a Terapia do Mentor Espiritual - Abordagem psicológica e espiritual breve canalizada por ele através dos Espíritos Superiores do Astral.
Email: osvaldo.shimoda@uol.com.br



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