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27/01/2017

DIFERENÇA ENTRE OBSESSÃO SIMPLES, FASCINAÇÃO E SUBJUGAÇÃO






Allan Kardec classifica a obsessão em: obsessão simples, fascinação e subjugação.


Obsessão simples é a mais comum, e poucas pessoas estão livres dela.

Nesse tipo de obsessão o obsidiado permanece no pleno uso de suas faculdades mentais, conservando o discernimento, ele sabe que está errado nos absurdos em que incorre.

Reconhece que sua conduta é irregular, não raro ridícula, como lavar repetidamente as mãos ou verificar à exaustão se trancou a porta ou desligou um aparelho elétrico.

Numa conta de 2+2 ele sabe que o resultado é 4, mas ele debruça-se sobre a possibilidade de não ser esse o resultado.

Diante de idéias confusas, acabamos envolvidos por perseguidores invisíveis que acentuam nossa insegurança, levando-nos a cometer erros ridículos em questões ordinárias.

Na obsessão simples o indivíduo é perturbado por idéias infelizes.


A fascinação é mais envolvente. Ela é praticada por hábeis obsessores que, não se limitam ao bombardeio de idéias infelizes. Atuam com inteligência e sutileza, convencendo o obsidiado que as fantasias que eles lhe sugerem são reais, quando, na verdade não são.

O obsidiado, numa conta de 2+2 não tem dúvida de que o resultado da operação seja 5.

Na fascinação o indivíduo se vê convencido delas, e o período de maior influência ocorre durante o sono.


A subjugação paralisa a vontade do obsidiado que começa a agir segundo a vontade do obsessor que, muitas vezes, o faz gemer, gritar, desmaiar e desvarios absolutamente incontroláveis, chegando até à agonia.

Boa parcela dos, supostos, alienados mentais internados em hospitais psiquiátricos são, na verdade, vítimas da subjugação.

Vejamos um exemplo de fascinação na Bíblia:

"37 No dia seguinte, ao descerem eles do monte, veio ao encontro de Jesus grande multidão.
38 E eis que, dentre a multidão, surgiu um homem, dizendo em alta voz: Mestre, suplico-te que vejas meu filho, porque é o único;
39 um espírito se apodera dele, e, de repente, o menino grita, e o espírito o atira por terra, convulsiona -o até espumar; e dificilmente o deixa, depois de o ter quebrantado.
40 Roguei aos teus discípulos que o expelissem, mas eles não puderam.
41 Respondeu Jesus: Ó geração incrédula e perversa! Até quando estarei convosco e vos sofrerei? Traze o teu filho.
42 Quando se ia aproximando, o demônio o atirou no chão e o convulsionou; mas Jesus repreendeu o espírito imundo, curou o menino e o entregou a seu pai."
-Lucas 9.37-42 


A subjugação pode ser moral e/ou corporal. Na subjugação moral, o obsidiado é colocado, contra a sua vontade, em situações comprometedoras.


Na subjugação corporal, o espírito atua sobre os órgãos físicos e provoca movimentos involuntários, levando o obsidiado aos mais ridículos atos e posições.

Na subjugação pouco importa o que o obsidiado pensa e vontade. O obsessor controla seus desejos e movimentos, como se fosse uma marionete.

"Orai e vigiai!"

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