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30/07/2015

Como se dá a incorporação? – II






Já que não existe a incorporação, como médiuns dão passividade a Espíritos menos esclareci­dos, tomando formas físicas diferentes, falando com voz alterada. Isto seria charlatanismo?

O processo de incorporação tal qual essa palavra exprime não existe, pois ninguém pode “entrar” no cor­po de outro. Mas o Espírito pode, e é isso o que normalmente faz, agir no campo mental através de sin­tonia (e por afinidade fluídica), assumindo a personalidade e a vontade do indivíduo.

Nos casos de subju­gação, por exemplo, o domínio é tão intenso que dá a impressão que o Espírito toma posse do corpo da pessoa.

Na prática da mediunidade, quanto maior o esclarecimento do médium menor o domínio que o Espírito terá sobre ele.

Se tem pouco esclarecimento sobre essa faculdade, certamente deixará que Espí­ritos pouco adiantados a usem da forma que bem entenderem.

No que diz respeito a mudança de fisiono­mia, Allan Kardec instrui que trata-se do fenômeno da transfiguração, coisa mais comum nas manifesta­ções dos Espíritos inferiores, podendo, sem dúvida acontecer também com os superiores.







Em que estado permanece o Espírito do médium quando este recebe uma entidade desencar­nada? Seu Espírito continua em seu corpo ou fica à sua volta? A Codificação fala algo sobre este assunto?

O processo de influenciação do médium pelo Espírito se dá todo no campo mental. O médium é consciên­te de seu trabalho e quanto mais desenvolvido nas lides mediúnicas, mais consciente de sua capacidade permanece.

Tudo se dá no sentido da afinidade fluídica, estimulando a mente do médium a transmitir as sensações do mundo invisível à sua volta.

A influência será mais ou menos intensa, conforme o grau in­tensidade da faculdade. Mesmos nos casos de mediunidade sonambúlica, o médium jamais abandona seu corpo físico.







Devemos acreditar em tudo o que os Espíritos dizem?


Os Espíritos desencarnados são almas de homens que já viveram na Terra. Portanto podem ser portado­res dos defeitos e qualidades que tinham quando encarnados. Podemos acreditar nas palavras dos ho­mens bons, mas não devemos dar crédito aos conselhos daqueles de má índole.

Da mesma forma deve­remos proceder com o mundo dos Espíritos. Devemos analisar cada comunicação dada pelos Espíritos, qualquer que seja o nome que assinem.

Os bons trazem mensagens edificantes e com algum fim útil e querem sempre o bem da humanidade.

Os atrasados ou maus podem nos enganar com palavras belas e melífluas, podendo tomar emprestado nomes de pessoas conhecidas ou Espíritos iluminados para nos im­pressionar.

Desses devemos nos precaver, conforme nos ensina Allan Kardec em O Livro dos Médiuns.







Gostaria de saber, se é possível uma pessoa que está estudando kardecismo não poder ajudar por não ter dons mediúnicos. E no caso, o que as pessoas devem fazer para saber se têm dons ou não?

Qualquer pessoa pode ajudar no centro espírita, desde que disponha de boa vontade e preparo moral e doutrinário adequados. Isso se consegue com estudo e boa dose de seriedade, dedicação, abnegação e disciplina. Não é necessário ter dons mediúnicos para servir.

Existem inúmeras frentes de trabalho nas casas espíritas onde se pode desempenhar tarefas que não dependem da mediunidade. Para se saber dos possíveis dons mediúnicos, Allan Kardec nos diz que devemos testar as pessoas. Não existe uma fórmula e nem podemos adivinhar quem tem ou não.

Os melhores servidores nesta área são aqueles formados dentro das casas espíritas que tratam o estudo da Doutrina Espírita com seriedade.

Aqui entra a grande responsabilidade do dirigente que teoricamente deveria estar apto a conduzir as pessoas de forma equili­brada ao desenvolvimento e exercício desta nobre tarefa.

Os médiuns ostensivos, que já demonstram al­gum dom desde cedo, devem ser submetidos igualmente ao estudo disciplinado e à orientação de alguém experiente dentro do centro espírita que possa dar-lhe direcionamento seguro de sua faculdade. Caso contrário, poderá desequilibrar-se.







Um médium, durante vários trabalhos mediúnicos vem recebendo o mesmo espírito comuni­cante, sentindo-se perturbado pelo fato. Isto poderia ser um indicio de obsessão? Existe mais casos assim? Tem uma outra interpretação?

Nenhum Espírito entra na Casa Espírita sem permissão. O Espírito comunicante somente recebe permis­são para adentrar a Casa Espírita para manifestar-se através dos médiuns, quando aceita todas as condi­ções necessárias numa comunicação de respeito e comportamento.

Em seguida o Espírito recebe uma carga de energia positiva, que o deixa de certa forma imobilizado para realizar os transtornos que dese­java, por isso reclama muito de que esta amarrado, que não o deixam fazer o que ele quer, que não que­ria estar ali, que foi obrigado a vir, etc..

Isto não é verdade, ele sabia o que iria acontecer quando lhe fo­ram colocadas as condições, a reclamação é para impressionar a nós encarnados e por causa do seu or­gulho.

Após esta fase de energização espiritual, os Espíritos Auxiliares aproximam o Espírito que irá se manifestar e fazem a ligação da sua mente perispiritual ao órgãos sensórios do médium.

Se o médium é moralmente equilibrado irá manter o domínio energético sobre o Espírito durante o transcorrer da mani­festação, e o Espírito será facilmente doutrinado e encaminhado.

Mas se o médium não se mantém mo­ralmente equilibrado, irá passar energia negativa que irá fortalecer o Espírito e o médium perderá o do­mínio energético proporcionando ao Espírito o domínio sobre a manifestação, ocasionando comunicações muito desagradáveis de natureza grosseiras ou frívolas.

O Espírito não será doutrinado, e transmitirá suas energias inferiores para o médium que se sentirá com mal estar após está comunicação.

O plano es­piritual fez tudo que era possível para ajudar o Espírito comunicante, trazendo-o á reunião, tomando as providências de energização, etc. Aí quando o Espírito é conectado ao médium, forma -se uma simbiose energética entre o médium e o Espírito.

O médium passa a sua energia que é negativa para o Espírito, que neste caso volta a se fortalecer negativamente. Portanto, para evitar essa situação é importantíssimo a moralização do médium.

O Espírito que se comunica várias vezes e não é encaminhado é porque o mé­dium não oferece condições energéticas para o encaminhamento e doutrinação e certamente isto vai aca­bar em obsessão.


Fonte: Grupo de estudo.

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