Vamos refletir sobre quem se apresenta na vida, mostrando dois aspectos:
- O primeiro revela que a pessoa é folgada e narcisista ou hedonista e concupiscente. Esse ser, bendito, espera que os outros resolvam as questões dele.
- O segundo aspecto demonstra, de um lado, desastres financeiros, dívidas, às vezes, peregrinando, sem ter um chão para chamar de seu.
De outro lado, devota sua energia vital às drogas, crente que o uso recreativo não faz mal e que ele pode parar quando quiser.
Todavia, ele não percebe que está fugindo das responsabilidades concretas e corretas... Não suporta a sua própria companhia.
Você poderá conhecer um folgado do nível mais leve ao mais grave.
Se você gosta, ama alguém assim, o que você faz? Ajuda, é claro.
Talvez, nem perceba e caia na armadilha do ego de vítima que tais pessoas apresentam, contando uma história traumática do passado, como se o seu drama fosse o único maior do mundo.
Quando você dá por si, está vivendo e resolvendo os problemas dele e alimentando um aspecto parasitário deste ser tão amado.
Dia e noite você se preocupa e corre a freguesia em busca de mais e mais ajuda.
Vamos verificar, em geral, ele tem muito boa aparência e pela roupa se vê o quanto é estiloso.
Hora de questionar: - será que, em tais casos, não se aplicaria a sentença de Steve Jobs? “O seu tempo é limitado. Não o desperdice vivendo a vida dos outros”.
Não fique você também doente de preocupação pela vida do outro, em hipótese nenhuma, ainda mais quando ele não abrir mão de suas escolhas desonestas e destrutivas.
Nilsa Alarcon e J. C. Alarcon
FALSOS DISCURSOS
“E sede cumpridores da palavra e não somente ouvintes, enganando-vos com falsos discursos.” – Tiago, 1:22
Nunca é demasiado comentar a importância e o caráter sagrado da palavra.
O próprio Evangelho assevera que no princípio era o Verbo, e quem examine atentamente a posição atual do mundo reconhecerá que todas as situações difíceis se originam no poder verbalista mal aplicado.
Falsos discursos enganaram indivíduos, famílias e nações.
Acreditaram alguns em promessas vãs, outros em teorias falaciosas, outros, ainda, em perspectivas de liberdade sem obrigações. E raças, agrupamentos e criaturas, identificando a ilusão, atritam-se, mutuamente, procurando a paternidade das culpas.
Muito sangue e muita lágrima têm custado a criação do verbo humano. Impossível, por agora, computar esse preço doloroso ou determinar quanto tempo se fará necessário ao resgate preciso.
No turbilhão das lutas, todavia, o amigo do Cristo pode valer-se do tesouro evangélico, em proveito de sua esfera individual.
Cumprir a palavra do Mestre em nós é o programa divino.
Sem a execução desse plano de salvação, os demais serviços sob nossa responsabilidade constituirão sublimada teologia; raciocínios brilhantes; magnífica literatura, muita admiração e respeito do campo inferior do mundo, mas nunca a realização necessária.
Eis o motivo pelo qual é sempre perigoso estacionar, no caminho, a ouvir quem foge à realidade de nossos deveres.
Livro: Pão Nosso, lição 165 – Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel.
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