.OKEY CABOCLO!

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22/10/2016

A DIVINA LOUCURA DE FRANCISCO






"Todo o amor é loucura." (Teresa, O corpo de Cristo)

"O amor que não é loucura não é amor." (Calderón de la Barca)




"São Francisco de Assis certamente estaria num hospício.

Conversando com as árvores, dizendo à amendoeira:" Irmã, como vai você?" Se ele estivesse aqui, teria sido preso. "Irmã, cante sobre Deus para mim", dizia para a amendoeira. E não apenas isso - ele ouvia a canção que a amendoeira cantava!

Maluco! Necessita de tratamento!

Ele conversava com o rio e com os peixes - e dizem que os peixes respondiam a ele. Conversava com as pedras e os rochedos. É preciso mais uma prova de que ele era louco?

Sim, ele era louco. Mas você não gostaria de ser louco como São Francisco de Assis? imagine só - a capacidade de escutar a amendoeira a cantar, e o coração que pode sentir as árvores como irmãs, o coração que pode conversar com as pedras, o coração que vê Deus em todo lugar, por todos os lados, em todas as formas...

Este deve ser um coração de extremo amor.

O amor total revela esse mistério a você. Mas para a mente lógica, certamente essas coisas são bobagem.

Para mim, essas são as únicas coisas significativas.

Torne-se louco, se puder, torne-se um louco do coração."


OSHO - Ancient Music of the Pines



O amor não é louco. Sabe muito bem o que faz, e nunca, nunca age sem motivo. Loucos somos nós, que insistimos em querer entendê-lo no plano da razão. (Marina Colasanti)



Afinal, quem é que tem a pretensão de não ser louca?...
Loucos somos todos, e livre-me Deus dos verdadeiros ajuizados, que esses são piores que o diabo! (Florbela Espanca)



Sim, porque...

"A sabedoria não reside na razão mas no amor." (André Gide)

e o

Amor "é uma loucura que é dádiva divina" - Platão



PRECISA-SE DE LOUCOS

De loucos uns pelos outros!

Que em seus surtos de loucura tenham habilidades suficientes para agir como treinadores de um mundo melhor.

Que olhem a ética, o respeito às pessoas e a responsabilidade social não apenas como princípios, mas como verdadeiros compromissos.

Precisa-se de loucos visionários que, além da prospecção de cenários futuros, possam assegurar um novo amanhã, criando estratégias de negócios que estejam intrinsecamente ligadas à felicidade das pessoas.

Primeiro a gente é feliz, depois a gente faz sucesso, não se pode inverter esta ordem.

Precisa-se de loucos poliglotas que não falem inglês, espanhol, francês ou italiano, mas que falem a língua universal do amor, do amor que transforma, modifica e melhora.

Palavras não transformam e sim atitudes.

Precisa-se simplesmente de loucos de amor.

De amor que transcende toda a hierarquia, que quebra paradigmas;
Amor que cada ser humano deve despertar e desenvolver dentro de si e pôr a serviço da vida própria e alheia;
Amor cheio de energia, amor do diálogo e da compreensão, amor partilhado e divino, do jeito que Deus gosta.

Precisam urgentemente de loucos, capazes no SER, sem receios de serem chamados de insanos, que saibam que a felicidade consiste em realizar as grandes verdades e não somente em ouvi-las [ ou lê-las ] …

Ou resgatamos a inocência perdida ou teremos que desistir de vez da condição de HUMANOS.

Precisa-se de loucos. Você já é um desses loucos?


(AD)





PRECISA-SE DE LOUCOS


Este anúncio apareceu num jornal inglês no início do século 19:
– Precisa-se de homens para uma viagem arriscada. Salário pequeno. Frio intenso. Longos meses de completa escuridão. Perigo constante. Retorno duvidoso.

O anúncio foi colocado por Sir Ernest Shackleton, famoso explorador irlandês, quando se preparava para mais uma expedição em demanda do Polo Sul.

A resposta foi impressionante, surpreendendo o explorador pelo número tão grande de candidatos. O apelo ao sacrifício sempre encontra resposta.

Precisa-se de loucos.

Pela fé foram torturados, experimentaram escárnios e açoites, e até cadeias e prisões. Foram apedrejados, serrados, tentados, mortos ao fio da espada; andaram vestidos de peles de ovelhas e de cabras, desamparados, aflitos e maltratados (dos quais o mundo não era digno) – Hebreus 11.35-38

Autor: Desconhecido
Contado por: José Aldoir Taborta


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