Por milhares de anos, estive em barulho profundo na minha alma.
Passei pela natureza e não aprendi quase nada Até que um dia, sem forças para a rebeldia, sentei-me naquela pedra e observei, Com carinho e humildade, o correr das águas das cachoeiras.
Em minha mente estavam todos os meus erros. E os de meus irmãos, também.
"Quando se tira o ego, o que sobra?"
Foi essa a pergunta que fiz a mim mesmo.
Tantas encarnações perdidas mesmo... E aquelas chegadas no Astral, Com a cara no chão...
Quantas burradas, quantas ciladas do ego... Quanta culpa ainda no coração...
E os olhares de reprovação dos encarnados!
Mas a Mãe Divina nunca me culpou, nunca me olhou feio, nunca deixou de me amar.
Seu amor sempre foi igual às águas das cachoeiras.
Suave, ritmado, pausado.
Mãe Divina, Senhora de todas as cachoeiras.
Cuide de todos nós... Sempre!
Por Washington da Silva
- ORA=IÊ- YÊ- Ô, MAMÃE OXUM!
.
Nenhum comentário:
Postar um comentário