.OKEY CABOCLO!

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OKEY CABOCLO!

01/10/2011

Nuvem Vermelha





Não se deixem cair e perder a visão. Sintam o “novo caminho”.


Cacique complementa o que todos os grandes guerreiros de luz deixaram aqui para os irmãos, com uma história, assim como Nariz Romano disse: o fim parece o começo de um grande caminho, dependendo da forma como os guerreiros olham, dependendo da forma como os irmãos sentem este caminho.

Cacique deixa a história aqui na Casa de Luz, contada há poucas luas, sobre grande xícara onde a pequena abelha caiu, molhando as asas e não conseguindo sair, mesmo nadando, porque a asa estava molhada.

A abelha, considerada forte, valente, continuou tentando e não conseguiu. Acabou desistindo de tanta força que fez e acabou ficando lá mesmo.

Neste momento, uma outra abelha, não tão forte, não tão valente, mas persistente, da mesma forma caiu na grande xícara, nadou, nadou, foi batendo asas aos poucos, cada vez mais forte, formando uma camada forte, espessa, sobre a qual a abelha conseguiu ir para cima, esperar um pouco e conseguiulevantar o vôo e sair.
 
O que marca nesta história é a persistência, independente da força e da valentia dos guerreiros.

Na mesma xícara, a mesma abelha forte, persistente, que tinha conseguido uma lua antes fazer vôo, agora confiante, com toda coragem – antes apenas persistente – ali caiu e da mesma forma – (“se eu consegui da outra vez, consigo de novo”) – bateu asas cada vez mais forte e disse para a abelha do lado: vai nadando até o canudo e sobe por ele.

Esta abelha, em vez de fazer a mesma coisa, foi nadando até perto do canudo mas a distância para ela era longa, e ela não aguentando, cada vez mais sem força, acabou ficando lá mesmo, morta, dentro da xícara.

Nesta segunda história, Cacique fala aos guerreiros: por que esta abelha não conseguiu, se tinha conseguido da primeira vez? Porque o que continha dentro da xícara na primeira vez era diferente da segunda.

Da mesma forma, Cacique fala a vocês guerreiros, que é preciso sentir um novo caminho como uma esperança mas como um novo caminho. Não é porque a energia de luas para trás, no mesmo caminho, deu certo, que pode dar certo de novo.

Da mesma forma, não é porque não deu certo da primeira, que pode dar errado da próxima. O preparo dos guerreiros, com o ambiente, com a energia, sem perder a visão daquilo que é importante e que realmente interessa…

Se a segunda abelha tivesse feito o mesmo nado, com líquido diferente lá dentro, a chance dela era maior de conseguir fazer o vôo.

Quantos de vocês, guerreiros, perdem a visão? Como diz o guerreiro aqui presente: grande é é o Grande Espírito que dá a espada, não na mão dos homens e, sim, na mãos dos anjos, porque o último detém aquilo que pode ser a fatalidade para muitos.

Cacique pede ao guerreiros que reflitam sobre a mensagem deixada pelo guerreiro médico, aqui na Casa de Luz, aqui presente. Cacique agradece ao guerreiro Lobato.

Que os irmãos reflitam, que os guerreiros pensem, na espada, naquilo que realmente é importante, e que os irmãos não se deixem cair e perder a visão por aquilo que chamam de fatalidade no caminho do grande guerreiro.


Nuvem Vermelha


Por Ellen Hans, em Caminhos Sagrados.


 


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