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16/10/2011

MENSAGEM DE ANA NERI






O julgamento cabe somente a Deus


Gostaria apenas de relembrar aos irmãos sobre o julgamento. Não cabe a vocês proclamar quem esteja certo ou não. Não cabe a nenhum de vocês interferir como dando uma sentença final àquele que está no tribunal, aquele que é o réu.

Quem de vocês, irmãos, já não tomou uma decisão e ficou com um ponto de interrogação, sem saber o que fazer?

Vocês já aprenderam, já ouviram, alguns até já estudaram, que o julgamento cabe ao Grande Pai. E isso continua prevalecendo. As regras não mudaram. O julgamento continua pertencendo única e somente a Deus Nosso Senhor.

Vocês podem, sim, é fazer uso do respeito e do exercício da oração. Pedindo sabedoria e discernimento para aquele que está na decisão, e não simplesmente julgando muitas vezes o teu próximo.

Pensem e reflitam. Agradeço a oportunidade de estar mais uma vez nesta Casa de Luz e peço a Deus que abençoe a todos.


Enfermeira Ana Neri


Por Helen IIans





QUEM FOI ANA NERI?



Enfermeira baiana (13/12/1814-20/5/1880). Primeira profissional a se dedicar à enfermagem no Brasil, serve como voluntária na Guerra do Paraguai. Como homenagem, em 1926, Carlos Chagas dá seu nome à primeira escola oficial brasileira de enfermagem de alto padrão. 
 
Ana Justina Ferreira Néri nasce na vila de Cachoeira de Paraguaçu. Viúva do capitão-de-fragata Isidoro Antônio Néri, não se conforma em ver os três filhos - o cadete Pedro Antônio Néri e os médicos Isidoro Antônio Néri Filho e Justiniano de Castro Rebelo - e mais dois irmãos, ambos oficiais do Exército, serem convocados para a Guerra do Paraguai. 

Decide escrever ao presidente da província uma carta na qual oferece seus serviços como enfermeira durante todo o tempo em que durasse o conflito. Deixa a Bahia, pela primeira vez na vida, em 1865 e vai auxiliar o corpo de saúde do Exército. 

Trabalha no hospital de Corrientes, onde conta com a ajuda de poucas freiras vicentinas para cuidar de mais de 6 mil soldados internados. Parte algum tempo depois, atuando em Salto, Humaitá, Curupaiti e Assunção. 

Na capital paraguaia, então ocupada e sitiada pelo Exército brasileiro, monta uma enfermaria-modelo, utilizando para isso recursos financeiros pessoais, herdados da família. Volta ao Brasil em 1870, recebendo várias homenagens, entre elas as condecorações com as medalhas de prata humanitária e de campanha. 

Recebe do imperador dom Pedro II uma pensão vitalícia, com a qual educa quatro órfãos recolhidos no Paraguai. Morre no Rio de Janeiro. Seu retrato, pintado por Vítor Meireles, ocupa até hoje lugar de honra no Paço Municipal de Salvador.

 

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