.OKEY CABOCLO!

.OKEY CABOCLO!
OKEY CABOCLO!

25/07/2011

Cacique Nuvem Vermelha






Existem momentos de acordar e buscar outros caminhos.



Nesta lua do começo do ano, como os guerreiros falam, sempre existem alguns caminhos que os guerreiros podem pegar, escolher, e nesta nova etapa, nesta nova lua de ano e caminho, os guerreiros podem ter algumas escolhas a fazer.


Assim como dentro de uma grande floresta – Cacique conta esta história para os guerreiros entenderem e firmarem nela o pensamento, lembrando as palavras aqui deixadas pelos guerreiros
.

Como bem disse a guerreira cigana Dolores, da esperança do pensamento, que se torna verdade, que se torna esperança, com força na terra, sendo ela o caminho de luta, sendo ela o caminho de guerra, de vitória, sendo ela pela luta da saúde, da melhora, não importa.


E Cacique conta aos guerreiros que, nesta grande floresta, de mata fechada, numa bela lua, um touro entrou nesta mata fechada, começou a percorrer esta mata, abrindo um caminho por ela, até chegar do outro lado do rio. Sua sede era grande. 


Assim foi feita, pelo grande touro, uma pequena trilha nesta mata.
E vieram alguns outros animais, também fazendo a mesma trilha, e a pequena estrada foi se abrindo.


Este caminho levava do começo da mata até a outra ponta da floresta, por um tempo, de vocês, de três horas, quatro horas, para eles atravessarem.


Após muitas luas, vieram os homens, abriram no meio da mata e transformaram esta pequena trilha que os animais tinham feito em uma grande estrada, onde saía próximo ao rio, e logo em seguida na cidade. 


E assim foi feito por muitas luas, estes guerreiros seguindo a mesma trilha aberta por muitas luas atrás pelo grande Touro que tomava conta da mata.


Muitas vezes, alguns guerreiros da floresta, as árvores, mais alguns animais, davam risada, sorriam muito por esta trilha formada, que levava muito tempo para ultrapassarem.


Cacique conta esta história aos guerreiros que estão aqui na Casa de Luz que existem momentos em que é preciso que os irmãos acordem e busquem outros caminhos, que mesmo dentro da mata, busquem outras trilhas, outros caminhos, e façam o seu próprio caminho.


Muitos acabam ficando cegos e acabam seguindo o mesmo caminho que estes irmãos, na língua de vocês, sem experiência, achavam que era o caminho certo.


Mas mesmo assim acabam seguindo o caminho já feito porque é mais simples, porque é mais fácil, e acabam levando o dobro do tempo.


Hoje, se tivessem, como disse a guerreira, a esperança do pensamento, a fé em si mesmo, acreditando que com sua força, com sua energia, com sua intuição, sim, encontrariam um melhor caminho e um caminho mais curto.


Quantos de vocês, guerreiros, acabam sendo estes mesmos guerreiros que acabam fazendo o mesmo caminho, seguindo outros, achando que por terem aberto um caminho, a experiência deste outro é a melhor. 


Cacique pergunta: quem garante? Da mesma forma Cacique pergunta por que os irmãos não abrirem o seu próprio caminho?


Este é o livre arbítrio da força de um guerreiro


Da mesma forma, este caminho todo transformado para quem busca a cura aqui na Casa de Luz, se realmente buscam, estão abertos, para receber, podem ter certeza que recebem. 


Mas é preciso que os irmãos dêem um passo, é preciso que neste começo de ano os irmãos montem a sua estratégia de guerra, como Cacique disse na lua da outra reunião, que o maior fantasma que os guerreiros vão encontrar são os próprios guerreiros. 


Que os irmãos escolham neste começo de caminho aqui na Casa de luz, que escolham, com os ensinamentos aqui deixados, o seu caminho.


Os guerreiros são convidados a caminharem com toda a nação nossa, com toda a corrente nossa, a encontrarem aquilo que desejam, dentro de sua verdade. 


Se for a saúde, que lutem para conquistá-la, se for o trabalho que lutem para melhorá-lo, mas que acima de tudo os guerreiros não tenham medo de encontrar a verdade.


E que os guerreiros estejam preparados para aceitarem a mudança, para aceitarem as palavras, em especial, Cacique fala, aceitar sua palavra, pois os irmãos escutam a si mesmos, mas na hora da atitude acabam mudando o próprio pensamento.


Sigam sua energia, sigam o seu próprio caminho, para aqueles que querem mudar o caminho, não tenham medo, porque os guerreiros têm um bom caminho, podem ter certeza, toda a corrente, toda a nação, e todos os guerreiros aqui desta Casa de Luz vão caminhar com vocês.


Dêem o primeiro passo, lembrando que também são grandes guerreiros do Grande Espírito, e escutem mais a si mesmos, pois muitos acabam não conquistando aquilo que desejam de verdade, aquilo que buscam de verdade, porque colocam o fracasso na frente, colocam a derrota na frente e acabam aceitando a derrota.


Como Cacique fala aos irmãos, que os guerreiros não aceitem, mas que lutem com a sua força, com a sua energia, para buscarem uma nova luz, um novo caminho, e alcançarem a vitória com alegria e, por fim, aquilo que muitos buscam que é a sua paz. 


Que os guerreiros pensem estas luas da forma que desejam conduzir o seu caminho.


Cacique lembra que os irmãos são responsáveis pelo próprio caminho, não culpem o plano espiritual, não culpem o caminho, não culpem a energia e, sim, olhem mais para dentro de si e que sejam fortes para lutarem contra todas estas energias e seguirem em frente neste caminho abençoado pelo Grande Espírito, pelo Wakantanka.


Cacique agrade a todos os guerreiros, em forma de energia, em forma de espírito aqui nesta Casa de Luz.


Que os guerreiros tenham boas luas pela frente, fortaleçam a mente, alcancem a vitória, mudem o caminho se for preciso, sem medo, com coragem, e se precisarem que os guerreiros pintem o rosto, elevem o pensamento ao Grande Espírito, ao seu Deus, que os irmãos vão receber a energia que precisam para transformar esta energia em guerra, e esta guerra em vitória.



Cacique Nuvem Vermelha




Por Helen Ians em  Caminho Sagrado




Mensagem do Caboclo Pery







O Amor Infinito de Deus
Olhe a sua volta e veja as obras do Criador.
Mas não lance um olhar de quem já está acostumado com a paisagem.
Observe os detalhes.
As folhas de uma mesma árvore não são iguais entre si.
Observe as tonalidades diferentes, a profusão de cores e formas. Veja a Perfeição.
Observe as pedreiras, as matas, os rios, o mar...
Sinta o vento, as vezes brisa, espalhando as sementes, refrescando... sinta o ar entrando em seus pulmões.
Respire lentamente.
Ouça os pássaros...
Agora olhe para dentro de si e perceba os detalhes que existem em você que foram criação de Deus.
Não as suas roupas..., mas sua perfeição.
Observe o quanto você tem se degradado, tanto quanto tem degradado a natureza.
Tudo criado por Deus é perfeito!
Veja a sua própria perfeição.
Continue respirando lentamente e perceba o quanto cada um de nós faz parte de Sua Obra.
Estes foram exemplos físicos e visíveis da Criação...
Agora esvazie a mente!
Apenas sinta!
Visualize-se em um lugar que para você é seu refúgio pessoal, seu altar, seu templo pessoal.
Sinta o Amor de Deus!
Perceba o quão infinito Ele é!
Perceba que embora erremos tanto, degrademos tanto a nós mesmos, ainda assim somos capazes de sentir o Seu Amor!
Isso porque esse Amor é mais forte que tudo.
Está acima de todas as convenções humanas.
É o poder do Criador.
Receba as bênçãos de Deus!
Ele as dá todos os dias e todas as horas.
Não se feche!
Receba-as e fortaleça-se!
Perceba o quão forte você é, pois você tem Deus dentro de si!
Foi essa Força, a Força desse Amor, que fez o Mestre Jesus superar todas as dores impostas pelo mundo!
Você também tem essa Força, basta usá-la e para isso basta senti-la, buscá-la!
Olhe para o seu irmão com amor!
Quanto mais amar mais terá a Força de Deus dentro de você, pois o Amor de Deus é Infinito!


Caboclo Pery
 
( desconheço o/a médium )


24/07/2011

CHALEIRA PRETA


 




 

Conhecer-se para fazer seu caminho melhor.


Certa vez um guerreiro estudioso queria saber mais sobre a tribo. Esse guerreiro queria fazer encontro com a tribo e obteve a permissão para ir até a nossa tribo. Pegou seu cavalo e entrou mata adentro para ir ao nosso encontro.

O guerreiro foi andando mata adentro até que se deparou com três caminhos diferentes. Havia um pequeno sentado à sua espera para explicar o que eram estes três caminhos diferentes.

O guerreiro não quis saber, não fez a pergunta do por quê os três caminhos. Ele somente perguntou o que encontraria em cada caminho e o pequeno apenas respondeu a sua pergunta. 

No primeiro caminho, o Sr. irá encontrar muitas serpentes. No segundo, o Sr. irá encontrar lobos famintos e o terceiro é das águas mansas. E o guerreiro perguntou: e qual me leva até sua tribo? O guerreiro pequeno respondeu: Os três levam até nossa tribo.

O guerreiro estudioso, se achando muito inteligente, foi pelo caminho das águas mansas. E entrou nas águas mansas. Cada vez que entrava mais, o cavalo olhava o reflexo do guerreiro nas águas mansas e o guerreiro olhou seu reflexo nas águas mansas e olhou o que ele era. O pior inimigo dos guerreiros são vocês próprios. 

Vocês próprios se condenam, se entristecem e acabam se julgando.

Vendo-se, o guerreiro fez a mesma coisa. E foi se entristecendo no começo, ao ver o que ele era e o que ele iria encontrar. O guerreiro era mesquinho. Ele tinha comida mas só ele comia, nada para o seu cavalo. E a cada passo que ele dava na água, ele acabava vendo cada erro seu.

O caminho das águas era o mais perto mas, para o guerreiro que se encontrava perdido, um guerreiro que não sabia quem ele realmente era, foi o caminho mais longo.

Um guerreiro, que sabe quem é e que sabe o que quer, atravessaria este caminho em apenas alguns minutos

Um guerreiro que tem dúvida em seu caminho, que não sabe o que é, que não sabe o que quer, este guerreiro demora. Espero que os guerreiros tenham entendido as mensagens.

Quantos guerreiros, aqui, fizeram o que o guerreiro Nariz Romano pediu? Algum guerreiro seguiu as orientações do guerreiro Nariz Romano? ** Os guerreiros entenderam a  mensagem?

Que os guerreiros encontrem quem são realmente, e ao se deparar com o reflexo da água, saibam o que são e o que querem na verdade. Que o Grande Espírito abençoe os guerreiros.


CHALEIRA PRETA


 ** Referência à palestra anterior, do Guerreiro Nariz Romano.

Por Helen Ians, em Caminho Sagrado, em maio 29, 2011






LIÇÃO DE CHALEIRA PRETA



 

Quando vocês sabem o que fazem nada pode dar errado.


Muitas luas atrás, em conversa com guerreiro Cabeça de Lobo, guerreiro grande amigo me contou uma história e era a história do grande cavalo negro.

Dizia grande Cabeça de Lobo que, numa pequena aldeia, numa pequena tribo, toda vez que lua ia escurecendo, um grande cavalo negro, selvagem, muito rápido, passava pela tribo e toda vez levava uma égua com ele. 

Por muitas luas este cavalo negro ia levando éguas.

O Grande Cacique da tribo estava se vendo sem cavalos, sem égua, e decidiu tomar uma atitude.

Convocou os seus melhores cavaleiros para fazer uma armadilha para pegar o cavalo negro e todos os guerreiros que estavam fazendo esta armadilha, acharam melhor correr atrás do cavalo negro para saber para onde ele levava as éguas, mas cavalo negro era muito rápido.

E toda lua que cavalo negro passava, guerreiros tentavam ir atrás, mas nunca conseguiam alcançar.

Um pequeno, magrinho, franzino, havia dito que ia montar no cavalo negro. Todos duvidaram. 

Mas poucos sabiam, enquanto todos os tolos cavaleiros estavam indo atrás do cavalo, pequeno, magrinho, estava em cima da árvore observando a corrida do cavalo negro. 

Todos diziam que o pequeno jamais iria conseguir. Todos duvidaram da capacidade do pequeno e tiravam sarro, diziam que ele não era capaz.

Pelo contrário – pequeno sabia o que estava fazendo e não deixou que as más línguas afetassem o caminho do guerreiro.

Guerreiro foi vendo corrida do cavalo negro e a posição que os cavaleiros faziam para eles irem atrás dele. Todas as luas era a mesma coisa.

Até que chegou uma lua em que o pequeno decidiu montar no cavalo negro. 

Toda vez tinha um guerreiro que ficava perto, próximo, da árvore em que o pequeno ficava em cima, e este guerreiro saía toda vez de trás da mata quando cavalo negro se aproximava.

Guerreiro pequeno pediu que o guerreiro não saísse da mata e o cavalo negro passou reto.

Quando cavalo negro passou, o pequeno pulou e montou no cavalo negro e foi embora. 

Cavalo negro ficou uma lua sem aparecer e todos que não acreditavam no pequeno diziam que o pequeno estava morto.

Grande Cabeça de Lobo me disse que o pequeno estava fazendo uma missão – pegando todas as éguas de voltas. Mas todos desconfiaram do pequeno.

E na lua seguinte o pequeno voltou e trouxe todas as éguas e mais outros pequenos cavalos que tinham cruzado égua com ele.

Tinha o dobro de cavalos. 

Nenhum que tinha duvidado do guerreiro teve oportunidade de perguntar como o guerreiro fez isso porque o guerreiro passou como se só houvesse o cavalo negro. 

Ninguém viu o pequeno montando. E todos aqueles que não acreditaram no pequeno, continuaram achando que o pequeno havia sido morto.

Mas para os sábios, sabiam que o guerreiro tinha tomado posse do cavalo negro selvagem.

E grande guerreiro Cabeça de Lobo me disse que o pequeno só foi capaz de conseguir o seu feito porque ele usou a sua inteligência. 

Em todos os momentos ele soube observar e não escutar as pessoas que não acreditavam nele.

Quando vocês sabem o que fazem nada pode dar errado. 

E quando dá errado o verdadeiro culpado é o guerreiro, a guerreira.

E só dá errado quando o guerreiro e a guerreira escutam as más línguas ou não está confiante no que tem que fazer.

Como pode uma guerreira, um guerreiro, que sempre teve vitória agora se ver como um derrotado? Como já disse para vocês, aqui não tem nenhum derrotado

Por que tem guerreiro ainda que se vê como um? 

Eu acho que está na hora deste guerreiro, desta guerreira, começar a pensar como o pequeno cavaleiro do cavalo negro, começar a observar mais a energia que tem em volta do guerreiro e saber a hora de fazer seu ataque.

Que o Grande Espírito abençoe todos os guerreiros.


CHALEIRA PRETA


- Por Helen Ians, em Ensinamentos, em junho 25, 2011









21/07/2011

A PALESTRA COM O SR. CABOCLO UBIRAJARA







O Caboclo Ubirajara já estava para começar sua breve palestra à todos que se encontravam naquela casa de Umbanda, tanto a assistência quanto o corpo mediúnico, antes de se iniciarem os trabalhos espirituais pertinentes a gira.
A entidade possuía praticamente dois metros de altura, face enrugada, olhos castanhos, sinceros,bondosos, mas que despertavam ordem e denotavam imensa autoridade moral.
 
Vestia-se como se fosse um silvícola de terras brasileiras, entretanto possuía um cocar em sua cabeça formado por penas douradas e possuía incrustado na fronte, na região correspondente ao terceiro olho, um cristal de cor azul-escuro no formato de um losango.
 
Calei minhas observações e procurei abrir meu coração para escutar a prédica do Senhor caboclo Ubirajara que se iniciaria naquele exato momento.
 
Boa noite meus filhos! Este caboclo os saúda e se alegra com vossa presença nesta tenda de caridade que é de vocês mesmos.
A palavra deste caboclo é curta, mas antes preciso relatar a vocês um certo costume existente na tribo a que pertenci quando fui um índio brasileiro em minha última encarnação, há seis séculos.
Em nossa tribo, quando recebíamos a visita de alguma tribo vizinha, nós usávamos as “panelas” mais velhas para cozinhar e emprestávamos os nossos ”pratos” mais velhos para eles cearem conosco, enquanto que nós ficávamos com os mais novos.
 
A assistência entreolhou-se espantadamente pensando que este costume era um tanto quanto esquisito e devo confessar que o corpo mediúnico entreolhou-se da mesma forma, mas a entidade continuou sua preleção dizendo:
 
Aos olhos de vocês este parece um costume um tanto quanto estranho se comparado aos tempos modernos, não é verdade?
Todos esboçaram um sorriso na face como se respondessem afirmativamente à pergunta da entidade.
Mas este caboclo vai tentar explicar a vocês a lógica por trás deste procedimento que, à primeira vista, parece mesmo “de outro mundo”:
Na nossa tribo as “panelas” e “pratos” mais velhos eram aquelas que haviam sido mais utilizadas por nós ao longo do tempo; ou seja, eram os nossos utensílios culinários mais queridos; e ofertá-los às tribos que nos visitavam era uma demonstração de respeito e afeto.
 
Sorri ao perceber na fisionomia de todos os presentes naquela casa de caridade a compreensão de que uma mesma situação pode ser interpretada das mais diversas maneiras.
A entidade também esboçou um sorriso no canto direito dos lábios e continuou:
 
Hoje em dia, nos lares brasileiros, vocês se comportam de uma forma bem diferente do que quando esta caboclo estava encarnado, não é verdade?
As melhores louças,as mais lindas vestes de cama, mesa e banho vocês só costumam usar, de fato, quando recebem uma visita, não é assim?
Quando a casa de vocês está sem visitas vocês não vestem trapos e nem cozinham em panelas furadas, mas, de forma geral, não usam o que têm de melhor, não é assim? Ou este caboclo está errado?
 
Todos balançaram a cabeça afirmativamente concordando com a argumentação da entidade.
 
Este caboclo não está falando estas coisas para vocês com a intenção de que procedam em suas casas como nós agíamos há pouco mais de seis séculos, pois os tempos são outros, as regras de etiquetas são outras.
Na realidade, é natural que tudo na vida evolua, até mesmo os hábitos e costumes; mas este caboclo não pode deixar de ressaltar uma observação importante neste costume moderno de vocês encarnados no que diz respeito a recepção das visitas em vossas casas: vocês procuram ornamentar as vossas residências com objetos que lhes pareçam mais bonitos e preciosos quando recebem visitas e isto é muito nobre aos olhos deste caboclo; mas vocês admiram tanto este hábito praticado com a casa dos vossos corpos que acabam estendendo-o para a casa dos vossos espíritos.
 
Todos os que escutavam a prédica do caboclo arregalaram os olhos e não conseguiram esconder o sinal de interrogação que brilhava na face de cada um de maneira reluzente.
 
O reluzir era tanto que a entidade perguntou a seus ouvintes:
Qual é a casa dos vossos espíritos?
A maior parte dos ouvintes, então, respondeu:
─ O nosso corpo físico.
─ E como vocês cuidam desta casa tão preciosa? Vocês a higienizam diariamente?
 
Muitos ficaram estupefatos com a pergunta, entretanto, a entidade amiga prosseguiu em seu colóquio:
 
─ Este caboclo não está falando de vocês tomarem banho e nem de escovarem os dentes diariamente. Falo é da verdadeira atitude higienizadora da residência dos vossos espíritos: a oração.
─ Vocês usam da oração com regularidade ou somente quando recebem visitas?
Os ouvintes daquela palestra permaneciam a entreolhar-se como se a entidade amiga estivesse “falando grego”.
─ Este caboclo não está falando das visitas que vocês recebem em vossos lares apenas quando são requeridos ou as requerem; caboclo fala é da visita que vocês recebem sem requisição direta de nenhuma das partes.
─ O que vocês costumam fazer quando recebem a visita daquilo que vocês chamam de injustiça?
 
Uma pessoa da assistência levantou a mão e o caboclo consentiu que ela respondesse:
 
─ Nós oramos.
─ Muito bom filha, esta é uma atitude muito formosa aos olhos de Tupã! Mas vocês oram sempre? A oração é um prato que vocês devem usar para procurar se nutrir diariamente com os alimentos da fé, amor, evolução, vida, justiça, lei e conhecimento. É um prato que quanto mais usado, mais renovado fica. Vocês usam-no diariamente, em todos os instantes, ou somente quando recebem visitas?
 
A platéia estava tocada com as palavras do caboclo. Muitos até possuiam o olhar marejado, mas a entidade continuou:
 
─ E é isto que caboclo quer pedir a vocês meus filhos: orem mais! Cuidem melhor da casa do vosso espírito, pois como disse um sábio há tempos: “mente sã, corpo são”.
─ Tudo aquilo que vocês chamam de situações de injustiça são, na realidade, oportunidades únicas para vocês exercitarem a oração. No entanto, seria muito importante para a evolução de vocês que a prática da oração fosse um exercício diário e constante.
─ Um desportista não espera uma competição se iniciar para que venha a treinar; muito pelo contrário, ele se prepara para ela meses e meses antes de seu início, para que se encontre devidamente preparado quando houver de fornecer testemunho dos efeitos de seu treinamento. Um desportista não procura oferecer o seu melhor apenas nos dias de competição: o seu melhor é oferecido a cada dia de treinamento.
─ Em relação a prática da oração este caboclo pede que vocês procurem agir como o desportista, treinando a vossa mente, a vossa razão, a vossa emoção e o vosso espírito diariamente com o exercicio da prece, pois assim agindo estarão sendo devidamente preparados por Tupã para oferecerem testemunhos de vossa fé quando forem visitados pela necessidade de reajuste cármico denominados por vocês como injustiça.
─ Orem meus filhos! Orem dia-a-dia em espírito e verdade, pois somente assim vocês terão condição de desenvolverem a sabedoria: o divino sentimento imprescindível para a evolução e que se desenvolve com muito mais naturalidade se houver a prática da oração.
─ Que Tupã-Nosso-Pai abençoe a todos vocês!


E eu que ali desdobrado estava em tarefa de aprendizado, já com o coração transformado por palavras tão lindas, só pude responder em conjunto com toda a assistência e corpo mediúnico: “ Que assim seja!”
 

- Mensagem do Sr. Caboclo Ubirajara 

recebida por Pedro Rangel 
com autorização do Sr. Caboclo Miracy



19/07/2011

CABOCLO SETA BRANCA







Em algumas particularidades dos Caboclos.

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Quem é o Pai Seta Branca?


Conta-se que o Pai Seta Branca chegou na Terra há muitos milênios atrás, liderando um grupo de espíritos habitantes de um planeta chamado Capela, localizado atrás do Sol, cujos moradores eram bastante evoluídos nos planos físico, científico e espiritual.

A esses Capelinos, conhecidos no Vale do Amanhecer como Equitumans, teria cabido a missão de colonizar a Terra e preparar o planeta para as vindouras civilizações.

De acordo com os escritos de Tia Neiva, eles chegaram na Terra e estabeleceram-se em vários pontos do planeta. Mas, foi principalmente na região dos Andes, nas proximidades do Lago Titicaca que eles viveram por uns 2.000 anos, até desaparecerem repentinamente num cataclismo que atingiu a região provocado pela queda de um corpo celeste, conhecido no Vale como a "estrela candente", que causou eclosões de todo tipo sepultando os Equitumans no fundo Lago, com água e terra, e mudando a topografia do lugar.

O que existe hoje, nas proximidades do Lago Titicaca em Tiahuanaco, são as ruínas e os vestígios de uma antiga civilização e no meio delas pode ser vista uma construção bastante enigmática.

É uma estrutura de pedra esculpida chamada "Porta do Sol" com a figura do deus Viracocha, em destaque na travessa superior, carregando um cetro ou arma na mão direita e um forcado na esquerda, ladeado por um séquito de figuras aladas.

Essa estranha figura central, do deus Viracocha de cabeça retangular contornada por uma auréola de plumas, foi adotada por Tia Neiva, no Vale do Amanhecer, como um dos seus símbolos mais expressivos que é chamado de: o "Jaguar do Amanhecer".

Essa associação, Viracocha-Jaguar, usada apenas no Vale do Amanhecer, é uma referência ao lendário Pai Seta Branca pré-colombiano em sua encarnação distante como o "Grande Jaguar".

Após alguns milênios do desaparecimento dos Equitumans, no Lago Titicaca, surge na Terra um outro grupo de espíritos. Eram cientistas e construtores habilidosos que vinham dar continuidade a interrompida "colonização".

Pretendiam, também, criar um novo tipo humano que evoluísse na Terra. Agora conhecidos como Tumuchys, eles se organizaram em grupos missionários e se espalharam por vários pontos do planeta.

O Líder dessa Missão foi, segundo Tia Neiva, o mesmo espírito que já tinha liderado os Equitumans, há milênios atrás, e que mais tarde ficaria conhecido como Pai Seta Branca.

Dizia Tia Neiva que esses tais missionários Tumuchys eram grandes metalúrgicos, hábeis artesãos e arquitetos que trabalhavam a pedra com maestria.

Moviam-se pela superfície do planeta com grande facilidade e, guiados por mapas e maquetes do globo terrestre, construíram grandes e colossais monumentos de pedra por toda a parte.

Muitas dessas colossais construções, como as pirâmides do Sol e da Lua de Teotihuacán, ainda causam assombro, e existem monumentos de acabamento impecável como os antigos Templos de pedra de Machu-Pichu no Peru e as antigas construções da cidade de Cuzco, que foram reaproveitadas mais tarde pelos Incas.

Dizem que esses Tumuchys chegaram a habitar uma grande ilha do Pacífico, a ilha de Omeyocán, que desapareceu numa catástrofe da natureza há milhares de anos atrás, deixando como vestígio a Ilha de Páscoa.

Passados alguns milênios, começaram a surgir próximo à península do Yucatã, no México, os chamados "Jaguares", um grupo de espíritos que vinham buscando evolução na Terra.

Quando se tornaram numerosos se espalharam por toda a região da América Central, formando uma poderosa civilização feita em pedra que dominou as tribos vizinhas por milênios.

Eram espíritos corajosos e disciplinados que ampliavam com ciência e arte o seu império. Muitos dizem que o Pai Seta Branca viveu no meio deles como um líder muito respeitado.

Conta-se também que esses Jaguares cultuavam o símbolo de um felino como é encontrado na praça de Chichén Itzá no México e no topo da pirâmide de Kukulcán, no mesmo local.

Esta última representação assemelha-se ao símbolo estilizado do "Jaguar" que é visto nas paredes do Templo do Vale do Amanhecer e em muitas indumentárias do corpo mediúnico.

Segundo Tia Neiva, com o nascimento de Jesus Cristo veio a instauração de um “Sistema Crístico” que favorecesse a evolução dos espíritos na Terra.

Mas, com o passar dos séculos, os ensinamentos originais de Jesus começaram a se degenerar e na Idade Média a sua "Igreja" já se encontrava praticamente em "ruínas", precisando de restauração.

Novamente por ordem de Jesus, o Pai Seta Branca foi convocado para essa difícil Missão e voltou a Terra, encarnando na Itália no século XII. Nascido numa família rica, certo dia ouviu o chamado do Cristo: "Não vês que minha casa está em ruínas?

Vá, repara-a para mim!" Depois disso, ele se modificou completamente, tornou-se desprendido e amoroso com os pobres e com tudo que o cercava. Desejava ser como o Cristo que viveu pobre toda a sua vida.

Mas, isso lhe trouxe problemas familiares que o levaram a sair de casa, incompreendido, deixando para trás suas roupas e seu dinheiro para "casar-se com a Dama Pobreza", passando a viver de esmolas como verdadeiro Apóstolo itinerante que pregava a paz, o amor fraterno e a livre religiosidade, aos pobres e injustiçados da sociedade medieval, sendo um exemplo vivo de Humildade, Tolerância, Renúncia e Amor, ficando conhecido como São Francisco de Assis.

Nos idos de 1500 volta para a Terra, mais uma vez, esse Mensageiro de Amor para cumprir as causas do Grande Deus.

Vinha para ajudar um grupo retardatário de Jaguares, que viviam no meio de uma tribo indígena Tupinambá. Tornou-se o Cacique Guerreiro desse povo nômade que habitava as imediações dos Andes.

Conta-se que certa vez participou de uma guerra, como aliado dos Incas, contra os invasores espanhóis que chegaram na região com o intuito de dizimar aqueles que ali viviam.

Iluminado por Tupã, evitou com grande sabedoria um iminente derramamento de sangue trazendo paz à região e ficando conhecido como o Cacique Guerreiro da Lança Branca, um lendário chefe pacificador que ensinava a paciência, a humildade e o amor.

Quando aproximou-se a sua morte, como prêmio da tribo, foi lhe presenteado um belo e longo cocar que ainda usa nas suas aparições espirituais. Foi daí que se originou o seu nome atual, Cacique Seta Branca ou Pai Seta Branca, para os médiuns do Vale do Amanhecer.





Na metade do século XX, o Pai Seta Branca, superada a sua faixa encarnatória, procurou contatar a médium clarividente Neiva Chaves Zelaya, para incumbi-la de uma grande Missão, uma "Missão Crística" que ele e seus Ministros traziam para a Terra, sob as ordens de Jesus.

Essa grande Missão, de socorrer a humanidade nestes momentos difíceis de transição de uma Era para outra, se resumiria na Cura Desobsessiva de povos e na criação da figura do Doutrinador, com força cabalística, para doutrinar e encaminhar os espíritos sofredores que perambulavam pelas cercanias da Terra, influenciando negativamente os seus habitantes.

Esses espíritos precisavam ser logo recolhidos e encaminhados para Deus, devido a proximidade do fechamento do Grande Ciclo e da aproximação da Nova Era.

A partir daí, Tia Neiva, como ela ficou conhecida, iniciou em 1959 a sua grande jornada missionária: o desenvolvimento do Doutrinador e a expansão da Cura Desobsessiva.

E, finalmente em 1969 ela começou a estruturação de um grande complexo de construções, para os trabalhos de cura desobsessiva em suas várias modalidades, que hoje ficou conhecido como o Vale do Amanhecer, e que vem se espalhando na forma de Templos do Amanhecer pelo Brasil, e até no Exterior.




“O Homem que tentar fugir de sua meta cármica ou juras transcendentais será devorado ou se perderá como um pássaro que tenta voar na escuridão da noite.”


Seta Branca



Mensagem Pai Seta Branca 2010/2011


Salve Deus!


Salve Deus, filhos queridos do meu coração, mais uma vez todos reunidos em nome de Jesus. Filhos, esta mensagem diz tudo aquilo que os jaguares estão a realizar na vossa missão, no vosso sacerdócio, jaguares espartanos.

Dificil! Mas estão conseguindo a vossa evolução. Somente a conduta doutrinária, o amor e o perdão para alcançar tudo isso que este vosso pai colocou em vossas mãos.

Filhos meus, estou muito feliz com vossos trabalhos, é o momento que a Terra está a atravessar, são as dificuldades, vós outros estão intactos, somente o trabalho, filhos, poderá ajudar todos os que estão a atravessar tantas dificuldades.

Este vosso pai está muito preocupado, com medo de vós outros cair, mas lembrai-vos de vossa mãe Koatay 108 Agla, que segurou em todos os instantes os vossos passos.

Somente Jesus, meus filhos, poderá também lhe dar a força, a compreensão e ajudar, meus filhos, a todos os que estão nessa direção, dando força para chegar a todos os instantes nos vossos trabalhos, orientando tudo isso que vosso Pai Seta Branca, assim, fez as leis.

Salve Deus, filhos queridos do meu coração, são os meninos dentro do meu coração, nunca irão crescer, sempre serão os meus meninos. Isto para este vosso pai é muito importante, porque os vejo, em todos os instantes, como uma criança.

Salve Deus, que Jesus, na sua infinita bondade, derrame em vós outros muita paz, amor e compreensão. A humildade e a tolerância irá sempre estar à frente de vós outros.

Ser mais pequeno para caber nos corações das pessoas importantes nas vossas vidas. Que a paz de Nosso Senhor Jesus Cristo esteja agora e sempre em vossos caminhos, que essa era que logo se iniciará seja de grandes realizações, que possa ser esta década com mais tranquilidade em vossas vidas, muito está reservado para vós outros, não preocupais, apenas sejam mais compreensivos dentro da missão.

Este filho Raul precisa muito de vós outros. Este vosso Pai Seta Branca abençoa a vós outros nos vossos corações, que a paz de Jesus esteja sempre nas vossas vidas.

Salve Deus, filhos queridos do meu coração, a benção desse vosso Pai Seta Branca, o Grande Simiromba de Deus.


Salve Deus.

Seta Branca

NUVEM VERMELHA - CAMINHO





 

Será o momento certo para fazer o caminho?


Mensagens deixadas aqui na Casa de Luz…A mensagem da semente que cresce no seu tempo, a mensagem da força de lutar, de acreditar, da energia, as mensagens de dar o primeiro passo, de os guerreiros caminharem para aquilo que esperam, mensagem de força e de guerra, onde o guerreiro supera a si mesmo e acaba encontrando seu caminho…



Como o Cacique disse na lua passada, na reunião passada: os guerreiros, nesse começo do ano, devem colocar em prática a sua estratégia de guerra, de luta, onde o grande guerreiro Alce Negro fala aos guerreiros: equilibrando a sua energia com a energia daquilo que os guerreiros vão fazer.


E antes de caminharem, depois que os guerreiros montarem a sua estratégia, como vocês falam aqui na Terra, ter a força de vontade, e a força da guerra, para seguir em frente.


Aí os guerreiros perguntam: será que é o momento certo para fazer o caminho? Será que é preciso esperar mais um pouco?

Quando os guerreiros têm boa vontade, quando os irmãos realmente desejam e buscam, na sua verdade, no seu equilíbrio – o tempo, na língua de vocês, como diz o Guerreiro Lobato, é secundário.
Basta a boa vontade para os irmãos caminharem.


E após este caminho, os irmãos vão aprender a lidar com todas as energias à sua volta, tanto em forma de pensamento, como em forma de negócio, como os guerreiros falam aqui na Terra, em forma de trabalho, a energia de si mesmo, a energia de onde os guerreiros se encontram, tudo é energia.


Primeiro a boa vontade, depois a estratégia e a força de vontade para buscarem o caminho desejado pelos guerreiros.


O grande guerreiro conta que, há muitas luas atrás, em um grande castelo, alguns irmãos estavam sendo treinados. Alguns arredios, outros sem paciência, mas todos controlados por aquele momento que era o treinamento dos guerreiros.


Mas um, mais arredio que todos, já achando que sabia de tudo, parece que não se importava muito com o que o Mestre falava, o professor falava. Tudo que era dito pelo professor, pelo Mestre, este pequeno guerreiro zombava, ria, e dele falava mal para alguns irmãos lá de dentro.


Assim foram passando as luas, assim foi passando o tempo, e este guerreiro não conseguia encontrar o caminho, até que o Mestre teve que tomar uma atitude séria, uma atitude mais enérgica. Pegou uma carta, nela escreveu algumas palavras, e pediu para que a entregassem a este pequeno.


Este pequeno, ao se recolher a seu quarto, no leito, abriu a carta e estava escrito: “Estou passando por um período difícil, preciso de sua ajuda. Por favor, me ajude.” E assinou O Mestre.


Na lua do dia seguinte, o rapaz buscou o Caminho Sagrado, conseguiu equilibrar a si mesmo, ajudando o Mestre, neste longo caminho que tiveram do ensinamento e do treinamento.


O Mestre, na sua humildade, buscou nas palavras o entendimento, buscou na paciência o entendimento. Assim como o rapaz, com boa vontade, dando o primeiro passo, entendendo e sentindo que poderia ajudar, com a sua força, teve grandes luas pela frente e, mais tarde, acabou se tornando um grande Mestre, também em treinamento.


Para os irmãos pensarem, refletirem, que quando existe o equilíbrio, quando existe a verdade, quando existe o entendimento, com a energia à sua volta… pois o Mestre poderia em vez de ganhar, perder uma energia forte. E seria, assim como foi, de grande ajuda ao seu Mestre. E novamente depois, mais tarde, se tornando um grande guerreiro.


É preciso que os irmãos entendam o seu próximo, e Cacique fala, principalmente aos guerreiros aqui, desta Casa de Luz, que tem oportunidade de escutar as mensagens deixadas, mensagens abençoadas pelo Grande Espírito, pelo seu Deus.


Assim como outros guerreiros que também freqüentam outros lugares, escutam sobre o procurar entender mais o próximo, em vez de julgar, ajudar. Para muitos, o que falta é o entendimento de uma simples palavra, assim como foi deixado na carta pelo Mestre.


Que os irmãos tenham mais humildade com si mesmos. Que os irmãos, mesmo dentro de uma energia que não é satisfatória naquele momento, mas com sua energia, com sua força, e com o seu aprendizado, os irmãos já sabem perfeitamente transformar aquele energia em uma energia boa.


É neste momento que é preciso mostrar sua força, não a força da sua forma, do seu jeito, mas a força da sabedoria, mostrando ao próximo que esta energia pode melhorar assim como um caminho pode melhorar, assim como as atitudes do guerreiro podem melhorar.


O principal, para a corrente, aqui deixado em forma de mensagem, é os irmãos manterem a calma. Uma atitude errada, uma palavra errada, pode levar os guerreiros à derrota. 

Tenham um pouco mais de paciência, ao colocar em prática aquilo que aprendem, não só com o seu próximo, mas com si mesmos.


Quantos irmãos, perdendo o seu próprio caminho, a sua saúde, por fantasmas, por besteiras, que colocam à sua frente. O Cacique pergunta aos irmãos: “De que adianta? Será que resolveram com sabedoria ou será que foram engolidos pelo seu próprio fantasma?”


Este é o próximo passo do nosso Caminho Sagrado, aqui da Casa de Luz, onde os irmãos plantando, vão colher com sua força, com sua energia, vão dar o primeiro passo para sua busca. 

Uma busca equilibrada, trabalhando a energia e mudando a energia do lugar, a energia da sua mente, a energia do seu espírito, sem colocar a culpa naquilo que não existe. 

Que o Grande Espírito abençoe a todos.


( Nuvem Vermelha )


Por Helen Ians em  Caminho Sagrado, em maio 29, 2011




17/07/2011

MENSAGEM DE PEDRA ALTA






É nas mãos de Deus que está o verdadeiro poder.
A verdadeira conquista do homem é saber reconhecer em seu caminho o bem e o mal.
Reconhecer a fim de tentar sempre seguir pelo caminho do bem, se agarrando à caridade, ao perdão e ao amor ao próximo.
Sábio é aquele que reconhece em si a necessidade de evolução e feliz é aquele que reconhece em si mesmo a imagem do Pai.
Como já havia dito aqui, esta é a estação em que nos preparamos para florir.
É a estação em que nos libertamos do que não serve mais assim como as folhas das árvores fazem para que haja espaço para renovação.
No coração de cada um vai aquilo que sua alma está sentindo. Cuidem para que este sentimento alimente seu corpo de boas vibrações.
É agora na estação onde as folhas caem que se inicia a renovação.
E tão bela e sábia que é a Natureza, que faz com que as folhas caiam e que a árvore se torne feia e seca para que, na próxima estação, ela possa florescer bela e forte como sempre foi,  porem renovada e pronta para enfrentar mais um ciclo.
Assim é a vida meus irmãos, um ciclo onde os obstáculos fazem parte da renovação.


( Pedra Alta )


- Mensagens psicografadas na Reunião de 4 abril 2011






MENSAGEM DE CHALEIRA PRETA





 
Desapeguem-se das coisas daqui e se olhem dentro de si: aí virão as mudanças que desejam.




Muitos guerreiros pedem por mudanças, mas quantos guerreiros estão prontos para as mudanças? 


Muitas vezes guerreiros vêem outros guerreiros sofrendo pela Terra ou caminhando pelas ruas, mas quando encontram irmão precisando de ajuda – quantos guerreiros param para ajudar? 


Os guerreiros olham e dizem: que triste! Sentem pena, mas não fazem ajuda.


Pergunto para os guerreiros: alguns guerreiros pedem muito por milagre, e se acontecem estes milagres de mudança, será que todos os guerreiros estariam prontos para esta mudança, sendo que aqui ainda existe a cobiça, a inveja, o ódio, a raiva?


Muitos guerreiros acabam caindo na dúvida por não terem provas, por não verem concretamente as mudanças. 


Queriam uma mudança mais radical, mas se acontecesse esta mudança mais radical, os guerreiros aqui da Terra não estragariam tudo novamente com seus erros? 

Estão entendendo, guerreiros?


Para ocorrer estas mudanças, os guerreiros têm que mudar. E se os guerreiros perguntarem: como vou me mudar?


Muitos guerreiros olham no espelho para fazer arrumação de corpo, correto? 


Quantos guerreiros olham no espelho para ver o que são por dentro, na alma? Essa foi a resposta?


É assim que começa uma mudança, se desapegando das coisas daqui e o primeiro passo já sabem qual é, correto? 


Que os guerreiros comecem a ver quem são, realmente.


Os guerreiros vão começar a reparar seus pontos de melhora, se olhando frente a frente, porque o único guerreiro que sabe onde está sua falha, onde precisa melhorar, é o próprio guerreiro, e o único que pode fazer esta melhora é você.


Muitos guerreiros podem ajudar a fazer esta melhora, mas se o guerreiro não quiser melhorar, esta melhora não vai acontecer.



Então vamos parar um pouco de fazer pedido de milagre, porque o milagre começa por nós


Que o Grande Espírito abençoe todos os guerreiros e que todos os guerreiros comecem a trabalhar o seu milagre.




( CHALEIRA PRETA )


Por Helen Ians em Ensinamentos em junho 6, 2011 



16/07/2011

PEDRA ALTA







Alguém vela por você.



Nuances de uma mesma cor

Por que eu digo isto, iniciando o que tenho a dizer a vocês, como uma mensagem do mundo espiritual? 

O que eu quero dizer é que muitas coisas que parecem pontuais, na verdade são partes importantes de um todo.

Cada uma destas partes tem brilho, significado e poder. 

Como as miríades de estrelas que enfeitam o céu ou os inúmeros grãos de areia que compõem a grandeza impressionante de um deserto. 

Serei breve pois disse aqui, esta noite, para três pessoas diferentes, tudo aquilo que quero dizer a todos vocês, em conjunto.


A um pequeno perguntei: quem é a pessoa que mais gosta de você? 

O indiozinho, atônito, assustado com uma pergunta tão direta, encostou-se um pouco na mulher que estava guardando suas costas.

Podia ser sua mãe, sua irmã, uma amiga querida. 

Mas ele se abraçou a ela, reconhecendo: esta é a pessoa que mais gosta de mim

A outra pessoa, eu disse: a melhor maneira de ajudar quem quer que seja, não necessariamente é por uma ação, física, real. 

Muitas vezes, pela paz interior é que se consegue transmitir aquilo que a tantos em volta hoje falta: o equilíbrio, a serenidade, a confiança e a fé

Ao terceiro, jovem guerreiro, perguntei: você conhece louros? 

Como todo jovem, que estranha as perguntas diretas, não importa, dei-lhe a resposta.

São folhas, são cocares, são tiaras, são coroas. Colocadas na cabeça daqueles que são vencedores.

Portanto, filhos, irmãos, amigos, aqui presentes e a todos que a vocês estão ligados. 

Sintam-se coroados, sintam-se reconhecidos, sintam-se queridos. E mais do que tudo, lembrem-se: alguém vela por cada um de vocês

E se esse alguém pode ser a síntese de todas as cores, todas as nuances reunidas num magnífico tom, este alguém é o Grande Espírito, presente em cada um de vocês.

A corrente cigana presente pede para que eu diga uma palavra em uma língua antiga que é namasté: o Deus que habita em meu coração mora dentro também de você.


( PEDRA ALTA )


Por Helen Ians, 
em Caminho Sagrado, 
em maio 30, 2011 



12/07/2011

VIVAM A LUA DE HOJE








- Sua paz, a alegria, o entendimento é para hoje, não uma meta para amanhã.



Os guerreiros falaram aqui na Casa de Luz, nessa noite da lua, nos dois caminhos, na escolha dos guerreiros.

Cacique fala aos irmãos, nesta noite, o quanto os guerreiros desperdiçam a energia que é para ser transformada em sucesso, para ser transformada em equilíbrio, para ser transformada em alegria, em paz. 

Parece que alguns não conseguem entender como fazer o alcance desta grande energia aqui falada, pelos dois caminhos.

Muitos dos guerreiros, na língua de vocês, ao colocarem, em prática, o sucesso, a alegria, a felicidade, o equilíbrio, os guerreiros colocam lá para frente, como uma meta a ser alcançada. Se é uma meta a ser alcançada, na língua de vocês, é o foco a ser pego. Isto quer dizer que os guerreiros vão ter que caminhar muito e, na mente dos irmãos, cada lua vai parecer mais longe, mais distante.

Se os guerreiros colocam a sua alegria, o seu equilíbrio, a sua paz, como uma meta, esta meta está errada, está longe… Mas como?”, perguntam os guerreiros. Se os guerreiros colocam como uma meta a alegria, a sua mente já está aceitando que a alegria está lá na frente, e este dia não vai chegar nunca.

Como saber da lua certa? Esta é a chave, na língua de vocês, aqui na Terra, para quem busca, realmente, na verdade, o caminho sagrado dos guerreiros.
 
Não existe a alegria a ser alcançada, existe o hoje. Existe a transformação do agora, hoje é uma lua de transformação, uma lua de mudança, uma lua de aceitar um novo caminho, mas esta alegria não está lá na frente.
O equilíbrio não esta lá na frente, a transformação não está lá na frente como muitos pensam. E, sim, o entendimento do dia a dia, tem que ser colhido, aí sim como uma grande bola de fogo lá para frente, aí sim Cacique fala, lá para frente, para os guerreiros acumularem a sabedoria como foi dito aqui, acumularem o bom caminho.

O exercício do dia a dia, do hoje, é o transformar hoje, é o fazer alegria hoje, é o buscar o entendimento hoje, é o buscar a informação hoje, é plantar hoje e no final do seu dia, quando os guerreiros vão deitar, dormir, aí os guerreiros vão colher a paz. Também esta, Cacique fala, que não é para colocar lá para frente como uma meta, como os guerreiros falam. Porque se dia a dia eu encontro entendimento, qual é o fim? Não existe.


Sua paz, o entendimento, a alegria da sua tribo, de sua família, é para hoje, a alegria dos guerreiros à sua volta é para hoje, esta é a meta do dia. Se posicionar, na língua de vocês, como uma boa guerra, aí sim o bom ataque no momento certo,. Na lua do dia da guerra, a lua do dia da guerra – este é o feito. No dia da alegria, no dia da paz, a mesma coisa. 

Por isso, paz na terra aos homens de boa vontade. Para aqueles que realmente buscam a sua evolução dia a dia, mas procuram a sua sabedoria hoje, seu foco hoje. Se os guerreiros procuram como meta a paz, a evolução espiritual, que os guerreiros tenham como meta, mas não deixem para procurar luas para frente porque não vão saber quando. Hoje é uma lua certa, amanhã é uma lua certa por isso a espera…

A espera do que, guerreiros? Esta é a transformação do dia, a transformação da lua sagrada em um guerreiro sagrado, porque consegue olhar para dentro de si e perceber a sua energia e a sua força, a sua força de vontade para que isso aconteça. Sair deste inconsciente que não é real, como foi dito, e realmente transformar isso em realidade.

Os grandes guerreiros, os grandes líderes que passaram pela Terra, viviam da paz real, e viviam também na sua guerra real, na verdade.

Que os guerreiros pensem nisso, reflitam, sobre a lua do dia, a lua de hoje assim como amanhã é uma nova lua, um novo dia, quando os guerreiros podem mudar, transformar o seu caminho, a sua vida, de dentro para fora, onde a noite, a sua colheita será a alegria, a paz. Onde esta vibração e esta energia começam, dentro de sua tribo, dentro da sua casa, dentro de cada guerreiro aqui na Terra. 

- Que o Grande Espírito abençoe a todos.


NUVEM VERMELHA





10/07/2011

MENSAGEM DO CACIQUE NUVEM VERMELHA





O guerreiro preparado caminha onde quer, abençoado pelo Grande Espírito.


 
Apenas para reforçar o que já foi dito nesta Casa de Luz, nesta lua da noite: quando os guerreiros caminham para a cura, os guerreiros podem encontrar aquilo que buscam, que é a cura, mas para isso depende da fé dos guerreiros, para isso depende de toda a energia à sua volta, e da mesma forma, depende do tratamento ser feito pelo próprio, pela própria guerreira, da forma certa.

Quando os guerreiros buscam a alegria, os guerreiros podem, sim, encontrar alegria, dentro daquilo que os irmãos chamam de energia à sua volta. Onde vocês guerreiros vão trabalhar esta energia que não é vista aos olhos dos guerreiros, mas é sentida pelo seu espírito e pela sensibilidade.

Aqueles guerreiros que buscam a vitória da mesma forma podem encontrar a sua vitoria, mas não podem se perder naquilo que chamam de poder, que cega os guerreiros.

E acabam se perdendo no caminho, colocando à sua volta a fé que existe, como foi falado aqui nesta Casa de Luz no Grande Espírito, a esperança que existe em si mesmo e a força de vontade da matéria de realmente querer conquistar a vitória e alcançar aquilo que necessita.

Todos estes são caminhos de uma forma ou de outra, levados pela harmonia dos guerreiros, mas também de seus compromissos firmados de outras passagens.

Hoje, para os irmãos, o que importa é apenas essa, como realmente um espírito que caminha em evolução e transformação na Terra.

Da mesma forma, Cacique fala aos guerreiros:  quantos caminham com seu circulo aberto e acabam sendo contaminados por espíritos obssessores, ou, como muitos chamam, a energia ruim que atrapalha o caminho. Mas se os guerreiros pararem para pensar, tem um lugar de que vem, de que nasce esta abertura de canal para que toda esta energia encoste nos guerreiros. 

É quando a mente está desequilibrada, perdendo o foco, como os guerreiros falam aqui na Terra, daquilo que realmente é importante e daquilo que vai trazer o equilíbrio da transformação, onde seu espírito vai caminhar na Terra, de uma forma leve.

Forma essa, Cacique fala aos guerreiros, que com toda a união ,onde esta união chama as suas forças de energia à sua volta, formando uma só energia, como diz o guerreiro Alce Negro, onde todas se transformem numa só, e esta forte caminha na Terra

Este é o sentido de um caminho.
Muitos falam e pensam para os guerreiros entenderem, se pegarem a garrafa do remédio, colocarem na posição como os guerreiros colocam, embaixo maior e em cima menor, a base forte, e a estrutura forte, assim como muitos guerreiros embaixo conseguem sustentar a parte pequena de cima. Esta é a lógica dos guerreiros. 

A verdade para os guerreiros consiste na base forte, a estrutura forte e também os guerreiros fortes.

Mas se os guerreiros inverterem garrafa, para muitos na mente vai pensar que existe desequilíbrio do menor para o maior. Porque a força maior concentrada está em cima.  

Se um guerreiro embaixo estiver com toda esta energia reunida em si mesmo, em uma só unidade, com toda a energia do plano espiritual, com toda a energia – energia esta que Cacique fala que comanda todos os espíritos – este guerreiro não pode mudar ou alterar aquilo que já está em cima, que parece na cabeça de muitos mais forte. 

Mas este guerreiro mais preparado consegue fazer com que os outros desçam, e que novamente como num grande circulo, onde não tem fim, os guerreiros de cima descem abaixo e vão se transformando, vão se unindo e vão transformando forte da mesma forma.

Quando todos olharem para cima, vão se dar conta que não importa o que estão vendo, não importa o que parece ser mais forte e maior aos olhos dos guerreiros e sim o seu equilíbrio como um todo, o seu equilíbrio como um verdadeiro guerreiro onde sua energia da guerra vai ser transformada na sua verdade, onde a sua mente preparada – e quando cacique fala na sua mente preparada, não é a mente que trai aos guerreiros, mas é na verdadeira mente onde, ampla, consegue da mesma forma como enxergar, ter visão longa, deixar da forma grande, não na forma pequena achando que já sabe demais.

Por isso, para muitos não importa se na garrafa está na parte de baixo ou na de cima, porque sabe de sua força, sabe de sua energia, e um guerreiro preparado consegue caminhar para onde quiser, com permissão de todas as forças e energia, abençoado pelo Grande Espírito.

Um guerreiro de força é um guerreiro que tem o seu compromisso na Terra, como Cacique disse, leva o compromisso do Grande Espírito em tornar e formar grandes guerreiros na Terra, não só na força da lua, no dia a dia, mas também em fortalecer a sua mente, para que estes guerreiros transformem mais guerreiros e transformem mais guerreiros, e assim possa colocar tanto em cima quanto embaixo, guerreiros, para o seu caminho sagrado. 

Cacique espera que os guerreiros tenham entendido. Para aqueles que não entenderam, guerreiros, reflitam.
Para aqueles guerreiros que não entenderam, mesmo refletindo, os guerreiros tem a oportunidade de acompanhar as mensagens aqui da Casa de Luz que são colocadas na máquina, na tela. Os guerreiros têm a oportunidade de acompanharem e refletirem todas as mensagens deixadas aqui pelos grandes guerreiros.

Que os guerreiros entendam, quando os guerreiros estão lendo as mensagens,os guerreiros abrem pelo menos naquele momento a visão, a sua mente, esquecem daquilo que acham que sabem, e dêem oportunidade ao novo, dêem oportunidade ao crescimento.

E não esqueçam que tudo que é feito é permitido pelo Grande Espírito dentro de um campo de energia, um campo energético, onde os guerreiros trabalham sua energia, a sua vontade e a vontade específica daqueles que trabalham por seu próximo, e fazer com que os guerreiros busquem e saiam de seu mundo pequeno, e ganhem a liberdade não só de caminhar na terra, mas também a liberdade dentro da sua mente.

A todos os guerreiros aqui na Casa de luz, a todas as energias presentes aqui, Cacique agradece. Que o Grande Espírito abençoe a todos.


( NUVEM VERMELHA )


Por Helen Ians, um Caminho Sagrado, em maio 30, 2011