Durante toda a história da humanidade, muitos homens, que mais tarde foram classificados com o nome de médiuns produziram fenômenos impressionantes muitas vezes independentes de sua própria vontade.
Fenômenos que, dependendo da condição em que se encontravam aqueles que os produziam, os levavam às fogueiras ou às forcas.
Há de se concordar que todos tinham uma missão muito proveitosa à humanidade, mas foram incompreendidos na maior parte das vezes.
Dentre os vários médiuns que já vieram à Terra para continuar a obra do Mestre Jesus, ao menos um merece ser destacado pela quantidade de dons mediúnicos que demonstrou possuir.
É o homem que em Portugal se chama Santo Antônio de Lisboa, e, na Itália, é chamado de Santo Antônio de Pádua.
No imenso panteão de santos que a Igreja Católica possui, existem catalogados 39 santos cujo nome é Antônio.
Embora nem todos tenham datas conhecidas para veneração ou recebam tamanho culto pelos fiéis da igreja romana, vale ressaltar que um desses sobreexistiu.
É o Santo Antônio de Pádua, cuja data de culto é o dia 13 de junho, dia em quefaleceu no Plano Material.
Santo Antônio, cujo nome verdadeiro era Fernando Martim de Bulhões, nasceu em Lisboa, no dia 15 de agosto de 1195.
Seus pais, Martim de Bulhões e Teresa Taveira, eram descendentes de famílias que chegaram a Portugal no tempo em que Dom Afonso Henriques, fundador da monarquia lusa, tomou dos sarracenos a futura capital do reinado português.
Nessa época, Lisboa era uma cidade pequena, de gente misturada - mestiça - com traços visíveis de suas origens árabes e romanos dos povos e cultos pagãos anteriores ao Cristianismo.
Foi na Sé de Lisboa que Fernando de Bulhões recebeu os primeiros conhecimentos.
Ficou ali até aos quinze anos de idade, frequentando as aulas de gramática, latim e música, na qualidade de moço do coro.
Em 1211 decidiu-se entrar para o convento dos frades agostinhos, em São Vicente de Fora, onde pouco permaneceu.
Seu feitio moral não combinava com as perturbações que o importunavam e que o impediam de estudar e concentrar-se, o que o motivou a transferir-se para o retiro de Coimbra, em 1212.
No processo de canonização de Santo Antônio de Pádua, foram relatados nada menos de 53 fatos, chamados milagres, realizados pelo frade.
Santo Antônio de Pádua, ou de Lisboa, foi um grande médium e possuidor de diversos dons espirituais inerentes à sua condição mediúnica: foi audiente, profético, inspirado, médium de transporte, de efeitos físicos, de materialização, transfiguração, curador e transmissor de fluidos (passista).
Após ter vivido só sete anos como frade franciscano, pois desencarnou aos 36 anos de idade, encheu as crônicas de Portugal, França e Itália com as manifestações de sua mediunidade excepcional, como pouquíssimos médiuns que têm baixado à Terra trazendo tamanha força e riqueza mediúnicas.
Sentindo-se enfermo, esgotado, retirou-se para o campo em Arcela, e aí, em pouco tempo piorou e morreu, no dia 13 de junho de 1231.
Isto foi ocultado pelos frades, mas à hora da morte, nas ruas de Pádua, as crianças foram avisadas por intuição e começaram a gritar: "Morreu o frade santo!", "Morreu o Santo Antônio!".
Depois de voltar ao "Espaço", Antônio de Pádua, operou vários prodígios espirituais.
Apresentava-se positivamente onde quer que fosse solicitado pelo crente mais devoto e então agia conforme a fé e o merecimento do solicitante.
Foi canonizado pela Igreja em 1232, onze meses após sua morte, pelo Papa Gregório IX. Já o Papa Leão XIII chamou Santo Antônio de "Santo de todo mundo".
Obs.: Esta é uma homenagem aos meus Pais de Umbanda.
Este texto foi copiado do blog Casa de Caridade Santo Antônio de Pádua, que sigo com carinho e respeito.
Nenhum comentário:
Postar um comentário