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29/05/2019

COISAS PARECIDAS, MAS DIFERENTES






As vezes as pessoas me perguntam:

Qual a tua religião?

Respondo: - Nenhuma!

É ateu? - Respondo – Não!

Como pode não ter religião nenhuma e não ser ATEU?

Não tenho religião, mas tenho religiosidade, porque acredito que tudo que existe tem um criador. Mas não humanizo Deus, aliás, quem poderia definir Deus.

Um amigo uma vez me disse: Deus a gente sente. Foi dessa forma que entendi a frase de René Descartes: - Penso, Logo existo! - Sem Deus, como pensaríamos?

As religiões estão aí, se existem é porque são procuradas, alimentadas pela fé das pessoas. Alguns precisam delas, outros não.

Eu estou no lado daqueles que carregam a igreja dentro de si. Respiro Deus, oro com ele na minha respiração, canto para ele nas batidas do meu coração. Sempre pude confortar-me, sempre me senti seguro dessa forma.

Existem pessoas que acreditam que sem religião não poderão entrar no céu, geralmente tem mais medo do diabo do que de Deus.

Eu não passo por esse tipo de atribulação emocional, porque não acredito em demônios externos, acho que os internos que temos já são o suficiente para passarmos a vida inteira nos degladiando.

A grande massa, não consegue distinguir ateu de cético. O ateu não crê em Deus, o cético apenas duvida, Cristo tinha um cético entre seus apóstolos, lembram do São Thomé?

Muitas pessoas também não conseguem perceber, que a espiritualidade, não está vinculada a religiões, mas está vinculada a religiosidade.

Etmologicamente a palavra religião (do latim "religio" usado na Vulgata, que significa "prestar culto a uma divindade", “ligar novamente", ou simplesmente "religar"), usada como sinônimo para fé, crença, mas a palavra tem variantes múltiplas de definições dentro dos estudos teológicos, que não convém aqui nos aprofundarmos.

O religioso é um crente, um seguidor de uma doutrina religiosa, como cristianismo, hinduismo, maometismo, etc..

Já a religiosidade em sí, é a qualidade de que o indivíduo tem de crer e aceitar a existencia de um criador espiritual, a crença interna da sua eternidade e de que algo existe além do seu corpo físico.

Temos então coisas parecidas, mas diferentes: Um cético não é necessariamente um ateu; uma pessoa com religiosidade não necessariamente tenha que ser um religioso; nem um espiritualista necessariamente tenha que ser um espirita.

Os espiritas, cultuam o ESPIRITISMO, que é a doutrina que estuda e usa o mediunismo como meio de comunicação entre o plano físico e o plano espiritual. Portanto um Espirita é um espiritualista, mas nem todo o espiritualista é um espírita. Pensem nisso, e até a próxima.


Por Beraldo Lopes Figueiredo
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  Após a leitura acima, fica mais fácil entender que um umbandista é um espiritualista, não um espírita, pois espírita é quem segue a Doutrina codoficada por Allan Kardec, ou seja, o Espiritismo.

A Umbanda entra na classificação de espiritualista porque pratica o intercambio com os Espíritos, mas não segue a doutrina de Allan Kardec, logo não pode ser espírita.

A maioria dos filhos de fé sabem que embora na Umbanda se admite elementos do Espiritismo, seus Fundamentos e Princípios são outros.

Logo, é conclusivo que um seguidor da Umbanda não deve se auto- denominar espírita, porque isto está incorreto.

Quem segue a Umbanda é umbandista, se não se sente confortável, é certo que há a necessidade de uma auto- avaliação para sanar as razões de tais incômodos.

Ninguém deve se sentir incomodado em revelar sua condição religiosa.


VSL


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