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22/02/2012

O HUMAITÁ NÃO É UM MITO IV




 
Passagem de Humaitá:
o quadro mostra mostra Barroso com
o Rio Grande navegando rio acima,
após deixar Humaitá pela popa
Passagem de Humaitá 



Passagem de Humaitá


A Passagem de Humaitá foi uma operação militar, que se constituiu na ultrapassagem da Fortaleza de Humaitá, pelo rio Paraguai, por uma pequena força de seis monitores da Marinha do Brasil, a 19 de Fevereiro de 1868, no contexto da Guerra da Tríplice Aliança.

É também o nome de um quadro pintado por Victor Meirelles, ainda em 1868, exaltando esse episódio.


História


Em 1 de agosto de 1867 o general argentino Bartolomeu Mitre retornou ao comando das tropas aliadas e deu ordens para que a esquadra imperial brasileira forçasse a passagem fluvial em Curupaiti e Humaitá.

Em 15 de agosto, duas divisões de cinco encouraçados ultrapassaram, sem perdas, Curupaiti, mas foram obrigadas a deter-se diante da poderosa artilharia da fortaleza de Humaitá. Esse fato causou novas dissensões no alto comando aliado.

Ao contrário de Mitre, os comandantes brasileiros consideravam imprudente e inútil prosseguir, enquanto não se concatenassem ataques terrestres para envolver o quadrilátero, operações essas que se iniciaram, finalmente, em 18 de agosto.

A partir de Tuiu-Cuê, os aliados rumaram para o norte e tomaram São Solano, Vila do Pilar e Tayi, às margens do rio Paraguai, onde completaram o cerco da fortaleza por terra, cortando as comunicações fluviais entre Humaitá e Assunção.

Em 3 de novembro, os paraguaios atacaram a posição aliada de Tuiuti (segunda batalha de Tuiuti), mas foram derrotados.

Com o afastamento definitivo de Mitre do comando, que retornou à Argentina, Caxias voltou a assumir o comando geral dos aliados.

Em fevereiro de 1868, em coordenação com a tomada do Fuerte do Estabelecimiento, o Comandante-em-Chefe da Esquadra Imperial, Joaquim José Inácio de Barros, autorizou forçar a passagem de Humaitá, o que foi realizado a 19 sem o número de baixas esperadas, não tendo as embarcações sofrido maiores avarias.

Na Ordem do Dia, foi enaltecida a ação do comandante do monitor Alagoas, Antônio Cordovil Maurity, que forçou a passagem quatro vezes.

A fortaleza, agora totalmente cercada, só viria a cair em 25 de julho de 1868.

- Data - 1868
- Local - Rio Paraguai, defronte à Fortaleza de Humaitáa1868
- Resultado - Vitória brasileira




Galeria




Ipério do Brasil


Paraguai




Operações das Forças Aliadas para a
 Passagem de Humaitá (1866-1868).




A Passagem de Humaitá, 
por Victor Meirelles.




Rótulo de cigarros em comemoração
 à Passagem de Humaitá.




Bibliografia


DONATO, Hernâni. Dicionário das Batalhas Brasileiras. São Paulo: Editora Ibrasa, 1987.

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.


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