Desfazendo a confusão:
Kiumba são espíritos de pessoas mortas
Eguns são espíritos de pessoas mortas.
Todas as pessoas mortas são eguns, mas nem todas são kiumbas.
Kiumbas são os espíritos de pessoas mortas que atuam fora da Lei Maior, seja só e de forma independente, seja em pequenos bandos, ou até formando verdadeiras falanges de bandidos no plano astral, como os bandidos solitários até às máfias e facções organizadas no plano material. - VSL
Existem casos de médiuns desavisados, não doutrinados, ignorantes e não evangelizados, que abrem as portas da sua mediunidade para a atuação de Kiumbas, verdadeiros marginais do baixo astral, que tudo farão para ridicularizar não só o médium, como o terreiro, bem como a Umbanda.
São espíritos que se encontram desajustados perante à Lei, provocando os mais variados distúrbios morais e mentais nas pessoas, desde pequenas confusões, até as mais duras e tristes obsessões. Se comprazem na prática do mal, apenas por sentirem prazer ou por vinganças, calcadas no ódio doentio. Aguardando, enfim, que a Lei os recupere da melhor maneira possível, voluntária ou involuntariamente.
Vivem no baixo astral, onde as vibrações energéticas são densas. Este baixo astral é uma enorme egrégora formada pelos maus pensamentos e atitudes dos espíritos encarnados ou desencarnados. Sentimentos baixos, vãs paixões, ódios, rancores, raivas, vinganças, sensualidade desenfreada, vícios de toda estirpe, alimentam esta faixa vibracional, e os Kiumbas se comprazem nisso [ e disso], já que sentem-se mais fortalecidos.
Os Kiumbas, por não terem leis nem regras, podem se manifestar dentro de uma corrente de Quimbanda ou Batuque quando a conduta for deturpada pelo médium, podendo inclusive tomar o lugar do Exu Guardião de um médium de má conduta mediúnica.
É comum médiuns que trabalham com magia negra, feitiçarias e afins terem afastadas as suas próprias entidades, que atuam somente nas leis de Deus, e serem substituídas por pseudo-entidades que se apresentam como se fossem as suas entidades, mas são na realidade Kiumbas.
Mediunicamente, quando um Kiumba assume a frente da mediunidade de uma pessoa, devido a sua má postura e opção pelo mal propriamente dito, a vida desta pessoa tende a envolver-se de doenças, rebeldias, vícios, deturpação sexual, aversão [ ou perversão e distorção] social e intolerância ao meio, afundando-se em trevas de seus próprios desejos e vaidades.
André Carvalho
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