Encontrem um tempo sagrado para olhar a grande Montanha Sagrada.
É com toda esta energia das palavras do guerreiro Nariz Romano, com a energia de guerra do canto e da batida da guerreira Luz Forte, que a Grande Fogueira Sagrada nossa, acesa com muita força, com muita energia…
Em volta da Grande Fogueira Sagrada, alguns guerreiros, após uma grande guerra feita, na nossa tribo, os guerreiros cantando em volta da fogueira, dançando em volta da fogueira, lua parecida com a lua de hoje, fazia tempo da forma que está hoje…
Mas a fogueira alta, a força de guerra alta, da mesma forma que foi passado aos guerreiros aqui hoje, nesta casa, o canto, a batida…
E assim um grande xamã, um pouco mais distante da fogueira, olhava, olhava, olhava a grande Montanha Sagrada, e por horas ficou olhando aquela montanha, num momento sorrindo, em outro momento, lágrima caia, noutro, apenas concentrado.
E este momento se tornando um, e um guerreiro mais novo se aproximou do grande xamã e perguntou ao grande guerreiro:
O Grande guerreiro me escuta? Eu estou atrapalhando o guerreiro, mas não consigo entender como que o guerreiro perde o seu tempo afastado da grande fogueira, olhando para uma montanha?
E o grande xamã, olhando a grande fogueira, colocou os olhos no guerreiro novo, colocou os olhos na grande Montanha Sagrada, novamente olhando nos olhos do pequeno, novo, que ainda não tinha buscando a sua visão, e disse:
Eu também não consigo entender algumas coisas. Também me pergunto, como que um guerreiro está perdendo o seu tempo naquilo que não tem sentido, no lugar onde não tem entendimento e, sim, o sentir o sagrado. Não existe o entendimento aqui, existe, sim, o sagrado; existe, sim, o sentir a montanha.
Não dá para entender aquilo que não se entende, apenas sente. Xama vê montanha sagrada, em cima da montanha o Grande Espírito está sentado nela, eu vejo. A sua visão vê apenas uma montanha, mas desta Montanha Sagrada a todos, o grande espírito sorri a toda a nação, e o Grande Espírito abençoa a todos os guerreiros.
Por isso também a minha pergunta: passadas algumas luas, na última lua da noite, porque na lua seguinte tribo nossa ia seguir caminho atrás de tatanka, de búfalo, novamente a fogueira acesa, sagrada, guerreiro xamã sentado olhando a grande Montanha Sagrada, o Grande Espírito sentado nela.
Da mesma forma sorrindo, num momento, lágrima caía, no outro – e as visões à sua frente transformadas em um caminho verdadeiro.
Neste momento o guerreiro pequeno se aproxima, senta ao seu lado, num momento sorrindo, no outro a lágrima, e conseguiu ter a visão sagrada do Grande Espírito, a visão sagrada de todo um caminho sagrado, onde uma palavra, uma atitude, uma energia, uma força de guerra.
Ao fundo, os guerreiros dançando em volta da fogueira, e assim como foi feito pela guerreira Luz Forte, a batida no tambor, aqueles dois guerreiros se tornaram um, em luas que se seguiram à frente.
Em volta da Grande Fogueira Sagrada, alguns guerreiros, após uma grande guerra feita, na nossa tribo, os guerreiros cantando em volta da fogueira, dançando em volta da fogueira, lua parecida com a lua de hoje, fazia tempo da forma que está hoje…
Mas a fogueira alta, a força de guerra alta, da mesma forma que foi passado aos guerreiros aqui hoje, nesta casa, o canto, a batida…
E assim um grande xamã, um pouco mais distante da fogueira, olhava, olhava, olhava a grande Montanha Sagrada, e por horas ficou olhando aquela montanha, num momento sorrindo, em outro momento, lágrima caia, noutro, apenas concentrado.
E este momento se tornando um, e um guerreiro mais novo se aproximou do grande xamã e perguntou ao grande guerreiro:
O Grande guerreiro me escuta? Eu estou atrapalhando o guerreiro, mas não consigo entender como que o guerreiro perde o seu tempo afastado da grande fogueira, olhando para uma montanha?
E o grande xamã, olhando a grande fogueira, colocou os olhos no guerreiro novo, colocou os olhos na grande Montanha Sagrada, novamente olhando nos olhos do pequeno, novo, que ainda não tinha buscando a sua visão, e disse:
Eu também não consigo entender algumas coisas. Também me pergunto, como que um guerreiro está perdendo o seu tempo naquilo que não tem sentido, no lugar onde não tem entendimento e, sim, o sentir o sagrado. Não existe o entendimento aqui, existe, sim, o sagrado; existe, sim, o sentir a montanha.
Não dá para entender aquilo que não se entende, apenas sente. Xama vê montanha sagrada, em cima da montanha o Grande Espírito está sentado nela, eu vejo. A sua visão vê apenas uma montanha, mas desta Montanha Sagrada a todos, o grande espírito sorri a toda a nação, e o Grande Espírito abençoa a todos os guerreiros.
Por isso também a minha pergunta: passadas algumas luas, na última lua da noite, porque na lua seguinte tribo nossa ia seguir caminho atrás de tatanka, de búfalo, novamente a fogueira acesa, sagrada, guerreiro xamã sentado olhando a grande Montanha Sagrada, o Grande Espírito sentado nela.
Da mesma forma sorrindo, num momento, lágrima caía, no outro – e as visões à sua frente transformadas em um caminho verdadeiro.
Neste momento o guerreiro pequeno se aproxima, senta ao seu lado, num momento sorrindo, no outro a lágrima, e conseguiu ter a visão sagrada do Grande Espírito, a visão sagrada de todo um caminho sagrado, onde uma palavra, uma atitude, uma energia, uma força de guerra.
Ao fundo, os guerreiros dançando em volta da fogueira, e assim como foi feito pela guerreira Luz Forte, a batida no tambor, aqueles dois guerreiros se tornaram um, em luas que se seguiram à frente.
E este xamã, preparado para passar ao pequeno da visão da montanha, luas para a frente também se tornou um grande xamã. Para os guerreiros que não sabem, e é certo que não vão encontrar, em lugar nenhum, aquilo que Cacique vai falar aos guerreiros, esta história que o Cacique conta é a historia do grande xamã Nariz Romano que se apresentou há pouco aos guerreiros.
Que os guerreiros façam de suas luas, assim como disse o guerreiro, o sagrado. Encontrem alegria, encontrem a vitória, façam a sua guerra e não esqueçam, assim como o guerreiro fez com seu novo guerreiro: encontrem um tempo, no tempo de vocês, sagrado – para observarem, olharem a grande Montanha Sagrada, onde o Grande Espírito vai estar mostrando aos irmãos todo um caminho, na verdade de sua busca, onde todos se tornam um só na visão do sagrado, e na visão do Grande Espírito. Que os guerreiros tenham boas luas pela frente e que o Grande Espírito abençoe a todos.
Cacique agradece a todos os guerreiros, agradece a todas as correntes aqui na Casa de Luz que trazem, a todos, alegria, paz, força, guerra, a verdade, a busca.
Que trazem um caminho melhor aos guerreiros, assim como diz o guerreiro Alce Negro, onde a fogueira sagrada – à sua volta os grandes guerreiros, dançando, dando oportunidade para escutarem os tambores batendo, na mata sagrada, acolhendo aos guerreiros – como disse a guerreira Joana, do tapete azul, observando os passos dos guerreiros, onde existem , acompanhando aos irmãos, guerreiros de luz que acompanham a cada guerreiro.
A energia voltada de um parente, a energia voltada para que vocês guerreiros encontrem alegria, encontrem a paz, é grande. Esta é a luta desta corrente e de todas as correntes que acompanham e trabalham em ajuda aqui na Terra, a todos vocês.
Nuvem Vermelha
Por Helen IIans em Caminho Sagrado