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OKEY CABOCLO!

28/05/2012

PACHAMAMA









Para os andinos, Pachamama é uma deusa, a Mãe Terra. A palavra "Pacha" originalmente significa universo, mundo, lugar, tempo, enquanto que "mama" significa mãe. É a geradora de abundância e de tudo que na terra existe. É a vida, as estações, a fecundidade, é o ciclo da vida, da morte, do renascimento.

O primeiro de agosto é o seu dia, quando, nesta ocasião, os andinos fazem suas oferendas. Normalmente, as oferendas são compostas de comida cozida, e enterradas próximo à casa. Também se oferenda folhas de coca, tabaco, cerveja ou chicha, vinho, doces para alimentar e agradecer à Mãe Terra.


Diz a lenda que Pachamama aparece aos homens como uma velha e pequena senhora. Os estrangeiros que a vêem, segundo a lenda, jamais deixarão de retornar aos Andes.


Conectar-se com a grande mãe, é conectar-se com a abundância e alegria da vida.


http://www.terramistica.com.br/index.php?add=Artigos&file=article&sid=110




PACHAMAMA

EH! ÊIÊIÊE, ÊIÊIÊ, AAAH....

Toquem os trocanos para dançar
Flautas de pan, maracás
Todos os guerreiros para dançar
Todas as nações a celebrar
Os tambores da terra


Pachamama,
Oh! Mãe Terra, toquem os tambores da terra


O grande tambor indígena
a ocara sagrada no centro da taba pra celebração
era, auera...hei
Hera, auera...hei


O povo da bandeira do sol
Os guerreiros da mata, os filhos das águas
Todos virão


Das águas, bravos canoeiros
Dos vales e montanhas, grandes caçadores
Virão dançar
Aclamando a Mãe Terra


Kanamari - Kachinauá – Yanomami – Zuruahá
Bará – Macu – Mura – Matis – Juma – Corubo – Erickbátsa


Onaiê... Onaiê...Onaiê...Onaiê


EH! ÊIÊIÊE , ÊIÊIÊ, AAAH...


Composição: Adriano Aguiar e Geovane Bastos




CLARA CAMARÃO, ÍNDIA GUERREIRA





Pertencente à tribo potiguar que habitava a margem esquerda do rio Potengi. Clara Camarão nasceu provavelmente em Aldeia Velha, arredores de Natal, na segunda metade do século XVIII. Não há registro do local e data de sua morte.

A bela índia que se sobressai nos primeiros capítulos da nossa História recebeu o nome de Clara Camarão ao se batizar e casar com Antônio Felipe Camarão, o índio Poti, da nação potiguar, herói da guerra contra os holandeses.

Depois de casada, Clara passou a acompanhar o marido em todos os combates. Guerreira, rompeu a secular divisão de trabalho da tribo ao se afastar dos afazeres domésticos, no tempo necessário, para participar de batalhas. 
Dominava o arco e a flecha, a lança e o tacape.
Montada a cavalo, investia contra as espadas e os arcabuzes do inimigo.

Como não podia lutar lado a lado com o marido, proibição imposta pelos costumes tribais, formava um pelotão de índias potiguares sob seu comando.

Segundo Abreu e Lima, Clara Camarão, de uma valentia incrível, afrontou “todos os perigos, castigou por muitas vezes o inimigo e penetrou nos mais cerrados batalhões. 

Ao passo que combatia, exortava os soldados a cumprir os seus deveres, promotendo-lhes vitória, dando assim o exemplo a muitas outras mulheres que procuravam imitá-la.”

Clara e Felipe Camarão tiveram participação heróica em vários confrontos contra o domínio holandês. Uma das batalhas mais memoráveis foi a de Porto Calvo, em 1637. 

As tropas do príncipe Maurício de Nassau já haviam incendiado Olinda, quando Clara Camarão, à frente de índias potiguares, combateu os holandeses com uma bravura que não conhecia limites.

A primeira batalha dos Guararapes, em 1648, decisiva para a vitória das tropas luso-brasileiras contra os holandeses, foi a última em que Clara Camarão participou ao lado do marido. 

Nesse episódio, o general flamengo Arciszewski registrou que, em 40 anos de combate em campos da Europa, somente um inimigo, o índio Felipe Camarão, conseguira abater o seu orgulho. 

O bravo Poti, capitão-mor dos índios do Brasil, morreria de malária, em Pernambuco, meses depois dessa batalha.

Clara Camarão recolheu-se à viuvez e ao anonimato.

É provável que tenha voltado a Aldeia Velha, hoje Igapó, onde viveu mais alguns anos.





( Autêntica filha de Iansã!)



OLMECAS





Olmeca é o nome dado a uma cultura que se desenvolveu na Mesoamérica durante o período pré-Colombiano.


Há vários indícios de sua presença em grande parte desta era cultural, porém considera-se que o auge olmeca, ocorrera numa área que abrange o sudeste do estado de Veracruz e o oeste do estado de Tabasco.


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 Livre e Soberano Estado de Tabasco



Tabasco é um dos 31 estados com o Distrito Federal, compõem a 32 estados do México. O estado está localizado no sudeste do México, contando com 191, de 11,593 km da costa do país, ou seja, 1,58%. limitado a norte pelo Golfo do México, no nordeste o estado de Campeche , no sudeste da República da Guatemala, no oeste do estado de Veracruz e sul de Chiapas. A área do seu território ocupa uma área de quase 25.000 km ², colocando-o no vigésimo quarto na lista dos estados mexicanos área ordenada .

Segundo o Censo de segunda realizada pelo INEGI em 2010, em Tabasco 2.238.603 pessoas vivem, por isso é o estado mais populoso em todo o sudeste do México. O espanhol coexiste em Tabasco com numerosas línguas indígenas, eles reconhecidos como línguas oficiais da língua do México, mas apenas 3% da população fala um deles, ainda abaixo da média nacional de 6,7%.

Local Nomes

O nome do estado tem sido sujeita a várias interpretações diferentes, é dito que o nome Tabasco vem de uma corruptela do nome do chefe índio Tabscoob , que governou a província no momento do desembarque dos espanhóis em 1518 . Os espanhóis também ouviu os nativos se referem ao rio Grijalva como o rio Tabasco . Em outras palavras, este é o verdadeiro nome de Tabasco ( Tabscoob ), que significa: "foi enganado ou tentado".


Também é dito que o nome se origina da palavra Tlahuashco que a linguagem nahuatl significa "lugar que tem um dono", Trata-se da crença local em chaneques seres sobrenaturais que habitam as florestas e são consideradas verdadeiros donos da terra.


Os pesquisadores José Narciso Rovirosa e Narciso Correa afirma que a palavra se origina do Tlapalco Nahuatl "em vez de terra molhada" de "tlalli" terra ", paltic" tudo molhado ou húmido eco, a rescisão toponímica. Além disso, o lingüista Francisco J. Santamaría Nahuatl Tlapachtli proposta "terra de pachtli" de tlalli, terra e "pachtli" cacho, o nome de uma erva que pende das árvores.


Tabasco recebeu o apelido de "O Eden do México", pela exuberância da flora, a variedade de fauna e das suas inúmeras belezas naturais.


HISTÓRIA

Era Pré-Colombiana 


Pirâmide de La Venta , a mais antiga pirâmide na Mesoamérica.

   
Comalcalco zona arqueológica . cidade maia construída de tijolo e estuque.

O território do estado de Tabasco está incluída na região central da planície da Mesoamérica . Esta área foi um dos pontos mais importantes em que habitou a cultura olmeca , a primeira civilização em Tabasco e o Golfo do México , durante o período pré-clássico médio , cerca de 3.000 anos atrás , essa cultura desenvolvida para o ano de 800 aC C.

A cultura olmeca teve assentamentos históricos em Tabasco do noroeste, na fronteira com o Veracruz , durante o período pré-clássico estabelecido em La Venta Tabasco noroeste, um lugar onde 300 anos mais tarde, retirado após a chegada. O actual sítio arqueológico de La Venta , é um dos centros mais importantes cerimoniais da civilização olmeca , ea mais antiga da América , onde havia padres, artesãos e camponeses que vieram para suplicar a olmecas deuses para o melhor das culturas .

Como os olmecas , mas alguns séculos mais tarde, a cultura maia habitou o território de Tabasco, isso foi durante o período clássico da Mesoamérica. A civilização maia era parte da história de Tabasco , com assentamentos nas terras baixas da atual território, , como Comalco , Pomona , -Moral Reforma e Claudio San durante o período clássico na Mesoamérica. Como muitas culturas mesoamericanas, a cultura maia era fortemente influenciado em todos os aspectos, para a civilização olmeca.

Entre os séculos VII e VIII , aproximadamente, e até a chegada de Hernán Cortés foi desenvolvido etnia Chontal , um grupo da Maia , cujo nome vem do Nahuatl e meios no exterior, a sua economia era baseada principalmente na comércio com outras culturas mesoamericanas e usou a vantagem hidrografia de Tabasco para criar rotas de comércio e comunicação entre os outros grupos.

Descoberta de Tabasco

Em 1517 o governador de Cuba , Diego Velázquez de Cuéllar , organizou uma segunda expedição às terras de Yucatan , além do primeiro Campeche , recuperando a navios de primeira viagem, e acrescentou uma caravela e um bergantim .

Em 08 de junho de 1518 , os espanhóis descobriram o território do atual estado de Tabasco, quando Juan de Grijalva entrou na foz do rio os nativos chamavam o rio de Tabasco e espanhol apelidado de rio Grijalva e aterrou em Potonchan , a população Senhoria Chontal de Tabasco. Esta expedição foi o resultado das conclusões que Hernandez de Cordoba tomou a costa de Yucatán e Campeche , em 1517.


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Não se sabe da afiliação étnica certa , isto é, quem são os ascendentes desses povos, apesar de existirem inúmeras hipóteses que tentam resolver o mistério da sua identidade .


O etnônimo Olmeca lhes foi dado por arqueólogos do século XX.


Por muito tempo acreditou-se que os olmecas foram a cultura-mãe da civilização mesoamericana.

No entanto, não se sabe se o que deu origem ao estilo artístico e, até que ponto os traços culturais encontrado nesta sociedade pela arqueologia são realmente criações dos olmecas.


Sabemos, por exemplo, que algumas das características olmecas podem ter aparecido primeiro em Chiapas ou nos Vales Centrais de Oaxaca.


Entre outras icógnitas que aguardam uma resposta, está a questão dos inúmeros sitios associados a esta cultura na Depressão dos Balsas (centro do estado de Guerrero).


Qualquer que tenha sido a origem da cultura olmeca, a rede de comércio entre as diferentes partes da Mesoamérica contribuíram para a propagação de muitos elementos culturais que são identificados com a cultura olmeca, incluindo o culto das montanhas e cavernas, o culto da Serpente Emplumada; as deidade associada à agricultura, o simbolismo religioso do jade e até mesmo o estilo de arte, que foi profundamente reformulado nos séculos após o declínio dos principais centros dessa sociedade.


HISTÓRIA:


Estima-se que os indícios mais antigos da cultura olmeca datam por volta 1200 a.C., e as mais recentes datam por volta de 500 a.C..

A civilização olmeca foi formada principalmente por 3 centros cerimoniais: San Lorenzo, La Venta, Tres Zapotes. Mas também há a presença em outros lugares como a Laguna de los Cerros.


O mais antigo centro olmeca encontrado é o de San Lorenzo (1150 a.C aprox.) Localizado no rio Coatzacoalcos no estado de Veracruz.

O início do florescimento da cultura olmeca neste sitio começou há cerca de 1150 a.C., data aprocimada da maioria das esculturas e elementos arquitetônicos que caracterizam a cultura olmeca, muitos dos quais são preservados no local.


San Lorenzo foi saqueado em 900 a.C., e esculturas monumentais sofreram uma tentativa de destruição, algumas foram enterrados e outras foram transferidas para o centro cerimonial de La Venta.


La Venta é o maior centro cerimonial, localizado atualmente na cidade de Huimanguillo, e é traçado por um eixo norte-sul.

Encontramos um grande número de tumbas, cabeças colossais e tronos com cerâmica e figuras de pedra.


Acredita-se que La Venta poderia abrigar até 18.000 habitantes. O centro sofreu um grande declínio e foi abandonado e destruído, por razões ainda desconhecidas.


O centro cerimonial de Três Zapotes foi o último a se desenvolver.

É o mais conhecido porque foi o que se manteve até uma época mais próxima da nossa, mas a civilização olmeca que se desenvolveu neste centro foi uma cultura já em declínio, diferente do esplendor que foram os outros centros cerimoniais.


Esses centros tinham o papel de cidades, e foram construídos com terra e construções de adobe, dos quais pouco se encontra hoje.

Alguns outros templos foram construídos no topo de pequenos montes, o que poderia ser visto como um precursor das pirâmides mesoamericanas.


Eles também construíram edifícios em torno de pátios centrais, típico das civilizações posteriores.


Por volta de 900 a.C. houve mudanças políticas repentinas, como mostra a tentativa de destruição de algumas das cabeças olmecas.



fonte: Wikipédia.

TOLTECA






Tolteca significa em nahuatl, “mestres construtores”.


Os Toltecas foram um povo pré-colombiano, nativo do México que emigrou do norte do chamado agora México, em torno do ano 700 d.C. a grande cidade de Teotihuacán, e estabeleceram sua base militar em Tula no estado de Hidalgo, a 64 km ao norte da moderna Cidade do México, no século X d.C, permanecendo até o século XII d.C..
Pensa-se que sua chegada marcou o militarismo na Mesoamérica, já que o exército tolteca empregou sua força militar para dominar os povos vizinhos. Suas conquistas abrangeram uma área que compreende o sudoeste do Estados Unidos até a América Central.
O povo Tolteca tinha uma cultura refinada, que incluía conhecimentos sobre a fundição do metal, o trabalho em pedra, a destilação, escrita e a astronomia. Sua arquitetura e arte refletiam influencias de Teotihuacán e da cultura Olmeca.
As ruínas de Tula, a vezes chamada de Tollan Xicocotitlán, inclui três templos piramidais, dos quais o maior tem colunas de 4,6 m de altura na forma de figuras humanas conhecidos como "atlantes" (guerreiros); se crê que está pirâmide foi dedicado a Quetzalcóatl, a Serpente Emplumada, deus que os Toltecas adaptaram das culturas anteriores e o adoraram como o deus vindo do planeta Vênus.
Segundo a lenda, um deus rival tolteca Tezcatlipoca, fez com que Quetzalcóatl e seus seguidores abandonassem Tula em torno do ano 1000 d.C.
Já segundo a história, Quetzalcoátl foi um personagem verídico, um Cacique, líder dos Toltecas, e que devido as suas ações foi elevado ao nível de um deus. Sem dúvida, por razões de lutas internas de facções, ele foi exilado de Tula (a capital dos Toltecas).
Antes de sair da cidade ele prometeu que um dia retornaria. Esta promessa e lenda tiveram um papel importantíssimo três séculos mais tarde na conquista dos Astecas pelos espanhóis, quando esse povo pensou que Cortez fosse Quetzacoátl retornando.
Códices e registros do século XVI 16 narra a partida de seu líder, Quetzalcoatl. Um dos relatos mais interessantes, diz que Quetzalcoatl depois de abandonar Tula se dirigiu a uma caverna debaixo da Montanha de Chapultepec (na atual Cidade do México) e nessa caverna, Quetzalcoatl entrou em outra dimensão (Mictlan, Nahual o Omeyocan) e desapareceu para sempre.
A História nos narra que a civilização Tolteca decaiu no ano 1.300 d.C. quando os Chichimecas, junto com outros povos indígenas, invadiram o Vale de Anáhuac e saquearam Tula.
Os Toltecas sobreviventes fugiram para o sul e foram absorvido pelos Mayas, povo que eles haviam conquistado anteriormente.
Estabeleceram-se na cidade Maya de Chichén Itzá, convertendo-a em sua capital e em um importante centro religioso.
Hoje em dia, a palavra Tolteca tem uma séria de significados principalmente para nós que vivemos em grandes cidades, no meio urbano, por diversos países.
Podemos encontrar livros, artigos, conferências, seminários, música e muitas outras coisas relacionadas com a palavra Tolteca. Porém quem foi na realidade os Toltecas?
Nenhuma palavra poderá ser a última sobre os Toltecas, segundo Don Sanchez, em seu livro “Toltecas do Novo Milênio”, existem sobreviventes Toltecas no México, nos nossos dias.
Não é só nos dias de hoje que os Toltecas foram considerados como grandes civilizadores do passado, já no século XVI os Astecas costumavam chamar "Tolteca" ao homem de conhecimento, como uma lembrança da grande sabedoria dos Antigos Toltecas, e consideravam a Toltequidade como o mais alto nível de conhecimento que um ser humano pode alcançar.
Para as pessoas comuns, os Toltecas foram algum tipo de indígenas sábios que desapareceram vários séculos atrás. Dado que os Toltecas se foram já há algum tempo, qualquer um pode assegurar o que esteja perto deles...sem dúvida, os Toltecas não estão aqui para defenderem-se a si mesmos, ou ao menos isto é o que parece...
Existe muita controvérsia entre “mestres” não indígenas do conhecimento Tolteca, de que exista algum povo indígena que seja descendente dos Toltecas.
Porém há um ponto que quase ninguém se deu conta, de que existem comunidades indígenas no México moderno, preservando e mantendo vivas as antigas práticas Toltecas, nas montanhas mexicanas, onde vivem os sobreviventes Toltecas.
Os herdeiros dos Toltecas se autodenominam Wirrarica, muitos deles falam unicamente a língua Wirrarica, porém alguns poucos falam o espanhol também.
Eles não passam de 5.000 membros ao todo. Entre os Wirrarica há grupos especiais de praticantes chamados Jicareros, que são os guardiões das antigas práticas mágicas, eles experimentam níveis de experiência de percepção do mundo, que outros membros da comunidade não podem nem sequer imaginar.
A palavra "Tradição" não significa para os Wirrarika um corpo de crenças, sim um corpo de práticas eficientes orientadas para que o praticante alcance os mais altos níveis de consciência e percepção.
Entre os Toltecas sobreviventes, a figura do mestre, como estamos acostumados a pensar nas sociedades ocidentais e inclusive em algumas sociedades não ocidentais, não existe.
Eles estão acostumados a aprenderem diretamente do Espírito.
O homem de conhecimento, o xamã é um mero veículo que incentiva o praticante a buscar o Espírito nos lugares sagrados.
Não há livros, não há ensinamentos formais e não há mestres humanos. Há somente um conjunto de ações específicas que constituem em si mesmas uma forma de tocar a porta do Espírito, se o Espírito abre a porta, o aprendiz começa então a caminhar.
Não pode simplesmente escutar acerca de Uzi (Grande Espírito), deve vê-lo e escutá-lo por si mesmo, sem intermediários. Essa é a forma Tolteca.
Os Toltecas sobreviventes são indígenas que estão envolvidos em seu próprio mundo e parecem não estar interessados no mundo não indígena.
Eles não estão interessados em nos ensinar, nem em vender-nos nada, eles só estão interessados em sobreviver e manter viva sua tradição porque essa é sua forma de assumir e manter seus campos de energia, como verdadeiros filhos e filhas do Sol, com a mesma natureza e amor de nossa Grande Mãe, a Terra.
A grande mensagem deles é: “Somos filhos do sol e nossa natureza é brilhar!”
Os Toltecas foram um povo com uma das culturas mais importantes da historia do Antigo México. Tiveram um desenvolvimento científico e espiritual extraordinário, no qual a Ciência e Espírito, Tonal e Nagual não se contrapunham, se integravam, como a Águia e a Serpente na figura de Quetzalcoatl.
Este conhecimento se expressava em suas tradições e em sua forma de vida.
A tradição da Toltequidade se baseia principalmente na busca do equilíbrio das duas partes que formam nossa natureza como seres duplos: Tonal e Nagual.
Esta integração entre o nosso ser cotidiano e o outro eu, há de refletir na vida de quem pratica esta Tradição.
Baseia-se também no conhecimento de nossa relação com todos os campos de energia que nos rodeia, desde os Grandes Poderes, como o Sol, a Terra, o Fogo e Água, até nossa relação com as pessoas e a natureza ao nosso redor.
O caminho do Tolteca é a busca incessante de uma relação harmoniosa e de reciprocidade com tudo aquilo que nos rodeia.
Ao meu ver, a Tradição Tolteca não se refere somente a uma história ou nacionalidade específica, mas uma poderosa expressão do espírito humano em busca da expressão de sua verdadeira natureza.
A luta para ser verdadeiramente o que somos. A Tradição Tolteca não é mais uma religião, nem sequer um conjunto de crenças. É um conjunto de práticas poderosas cuja característica principal é sua capacidade de permitirmos entrar nessa outra região de nossa consciência que chamamos de outro eu, o nagual, em que recuperamos nosso poder como seres duplos e percorremos o caminho de retorno ao Grande Espírito.
A Toltequidade é um caminho aberto para todos, não importando sua nacionalidade e crenças religiosas. Um caminho para fazer de nossas vidas uma experiência de plenitude e de nosso mundo um melhor lugar para viver.
A Nova Toltequidade é simplesmente a expressão moderna das antigas práticas dos Guerreiros Toltecas, as quais se estruturam de acordo com as características e necessidades do mundo moderno.
Uma das práticas mais importantes da Tradição Tolteca é a Peregrinação Sagrada, na qual transcorre em dois planos.
No plano físico, os peregrinos viajam desde o mundo cotidiano até os Locais Sagrados. No plano interno, a peregrinação é um desprendimento do Tonal (a consciência ordinária) até o Nagual (a consciência do outro eu).
Os Locais Sagrados são aqueles que são mais propícios para conectarmos conscientemente com o Grande Espírito que anima tudo que existe e a Peregrinação é como a vida: um caminho de retorno para recuperar nossa unidade secreta com tudo que existe.
Ao realizarmos estas peregrinações, receberemos instruções do Grande Espírito para continuar nosso caminho de crescimento.
Peregrinamos em Busca da Visão que dê um sentido, mas profundo a nossa vida e para abrir a porta energética do novo tempo a que nos dirigimos tanto no âmbito individual como na escala planetária.
Os objetivos desta experiência se realizam em dois níveis: O nível individual, da peregrinação tem como objetivo viajar aos lugares sagrados para "ver nossas vidas" sob a luz do encontro com o Grande Espírito.
Num contexto global, temos o objetivo de recolher a semente da Nova Toltequidade, e a levarmos além da fronteira de nosso lugar de origem, onde nos converteremos em semeadores que sabem compartir a semente do Conhecimento Tolteca, através de nosso modo de vida, para que, esta semente floresça cada vez mais nos corações das pessoas em todo o mundo.
A Peregrinação Sagrada nos ensina através do espírito, o amor incondicional, a recuperação da paixão pela vida, a comunicação e interação com nossos irmãos, a fluidez no meio de nossas batalhas diárias e nossa natureza como seres luminosos, associadas a cada um dos Grandes Poderes (a terra, o fogo, a água, o vento e o sol) que são explorados em cada um dos lugares sagrados que visitamos.
Essa peregrinação, não é nada mais do que um Rito de Passagem preparatório para o início de uma nova etapa em nossas vidas em plena consciência.

Lembrem-se sempre que:

“Somos filhos do Sol e nossa natureza é brilhar!”


- Baseado num texto de Don Miguel Ruiz, traduzido livremente por Wagner Frota.





16/05/2012

Os povos Mesoamericanos







A Mesoamérica é local entendido pela região onde floresceu a alta cultura indígena do México central e meridional, e no território contíguo dos países da América Central como: Guatemala, El Salvador, Honduras, Nicarágua, Costa Rica, Equador, Peru e Andes Centrais.


Os olmecas precederam e influenciaram grandes civilizações como os maias, os astecas, e os incas.


Estes constituíram uma civilização que desenvolveu uma espécie de proto-urbanismo em La Venta cujas cidades possuíam pirâmides feitas de barro dedicadas aos deuses.


Estas sociedades possuíam uma economia de subsistência e não utilizavam nenhum outro animal além do cachorro para domesticação, além de não desenvolverem um uso prático de rodas ou metalurgia. Teotihucan, “a metrópole dos deuses”, constituiu-se no apogeu da civilização clássica do planalto central, e o centro do reino de diversos povos.


Nestas cidades foram construídas grandes pirâmides como o Templo de Quetzacóal, e foram descobertos palácios, escolas, extensos bairros onde membros da comunidade tinham residências, centros administrativos e religiosos, avenidas, ruas pavimentadas e um sistema de drenagem planejado. A sociedade mesoamericana era dividida em hierarquias e posições vinculadas à divisão do trabalho.


Existia um exército forte, uma agricultura extensiva e um comércio organizado que atingiam outras civilizações e localidades mais distantes.


A língua falada era o nahuat. Os teotihuanos cultuavam diversos deuses relacionados à natureza: fogo, flores, água e etc, e eram politeístas. A primeira civilização clássica que atingiu o apogeu a partir dos olmecas foram os maias, que estabeleceram-se junto a outras civilizações na mesoamérica de 650 a 950 d.c..


A explicação para a decadência dos maias zapateca, e teotihuacos relaciona-se: primeiro a um grande incêndio e secas sucessivas, e a segunda hipótese a destruição por forças externas, como uma luta política, religiosa responsável por deixar estas civilizações em ruínas.


Após o declínio do império maia, a América Central passa a ser dominada pelos astecas, que se fixaram na ilha de Tenochtitlán em 1325. Até a construção do império, os astecas tiveram que passar por peregrinações, perseguições e guerras com outras sociedades indígenas.


Em 1390 fundou-se a cidade de Tenochtitlán, mas até 1490 os reis que se seguiram de diferentes origens ainda sujeitavam os astecas ou mexicas ao domínio, apenas após a derrota destas lutas internas os mexicanos puderam cumprir a profecia e estabelecer o domínio de terras e tributo da nobreza pipiltin.


Entre os astecas existia divisão de classes e níveis de hierarquias relacionadas a posse de terra e ao Estado maior: o reino. Portanto, a sociedade divida-se em: rei, nobreza de terra, governantes administrativos, sacerdotes, comerciantes, plebeus. Os cargos administrativos mais importantes eram reservados para os pipiltins.


Estes por sua vez, não pagavam tributos e podiam contratar tantos mayeques (trabalhadores) que desejassem para o cultivo de suas terras. Os filhos dos pipiltin freqüentavam escolas para preparar-se para os cargos mais altos da sociedade asteca.


Liam textos nativos escritos em codex – desenhos e pinturas antigas; aprendiam hinos, poesias, histórias, doutrinas religiosas, astronomia, astrologia e maneiras de governar.


Os astecas também possuíam grande entendimento de engenharia, constituíram diques, aquedutos e caminhos sobre os terrenos pantanosos que facilitaram o desenvolvimento da metrópole asteca.


Além disso, construíram templos, urbanizaram a metrópole, estabeleceram longas rotas comerciais e um mercado local de produção manufaturada (artesanatos), e cultivavam uma extensa agricultura para subsistência. O ouro, a prata, cobre, estanho e chumbo eram metais conhecidos pelos mesoamericanos para produção de ferramentas, utensílios e armas.


Segundo a religiosidade dos astecas o mundo nasceu de um processo de evolução onde os elementos da natureza foram construídos um após o outro, ou seja, primeiro a terra, depois o sol, os seres humanos, animais, etc..


Para os astecas o tempo era cíclico, pois se ordenava de acordo com a natureza e os fenômenos naturais, sendo assim caracterizados como povos extremamente supersticiosos.


Eles acreditavam terem previsto o fim dos tempos, e em troca da harmonia ofereciam aos deuses sacrifícios humanos para que a energia vital do sol pudesse ser mantida. As guerras internas consistiam em uma maneira de conseguir vítimas humanas para os sacrifícios e rituais aos deuses.


Reconheciam que sua existência na terra era transitória, portanto aceitavam a morte com maior clareza. O auge do império de Tenochtitlán foi com o rei Montezuma I, contemporâneo da chegada de Henán Cortez, o conquistador espanhol da América responsável pelo genocídio deste grandioso império. 


Por Clarissa F. do Rêgo Barros


NOS CAMINHOS DO JAGUAR






"Pois a História, qualquer que seja ela, estará sempre repleta de lições para o porvir, uma vez que pode conter, latente, um conhecimento infinitamente mais sutil do que o costumeiro. Mas, em contrapartida, poderá também encerrar, tal como uma espécie de anátema, as mais solenes e graves advertências"

(Do nosso livro: EM BUSCA DAS CIVILIZAÇÕES PERDIDAS - Ediouro, 1986)




Mato Grosso do Sul, Região Central do Brasil. Mais um dos nossos estimados visitantes flagrou no céu a presença do tal misterioso astro na sua rota de aproximação com o nosso Sistema Solar!....



.... E já não há mais como negar ou sequer tentar esconder isso! A coisa torna-se bastante clara.....



.... Sempre ostentando o seu curioso, e no entanto muito revelador formato que lembra um disco alado....



.... O formato que desde a mais remota antigüidade era temido como sendo mais uma aproximação de um corpo celeste errante, denominado NIBIRU - um astro proveniente de uma estrela escura que a cada 3.600 anos através da sua órbita elíptica cruza o nosso Sistema Solar e cujo ponto máximo dessa aproximação está previsto para o vindouro ano de 2012!



E para aqueles que porventura ainda possam duvidar, alegando que isso se trate de "meros reflexos nas lentes das câmeras", aqui está a prova dos nove: um outro dos nossos estimados visitantes, residente na Cidade de Curitiba, Capital do Estado do Paraná, dessa feita uma região situada ao Sul do Território Brasileiro, nos remeteu uma seqüência de fotos dessa coisa que está surgindo nos céus. Note-se o perfeito formato circular desses astro, bem visível ao lado do Sol, provando assim que realmente se trata de um corpo celeste distinto e à parte, e jamais um reflexo nas lentes....



.... E nesse outra tomada, note-se a mesma conformação de um "sol alado" que ele logo adquire....



.... Um formato que aqui se torna ainda mais claro....



.... E agora adotando uma outra aparente posição junto ao Sol. Esse reflexo avermelhado poderia se tratar de um fenômeno conhecido na Astronomia como DEPLEÇÃO? Ou seja, fenômeno que ocorre quando os ventos solares interagem com a ATMOSFERA de um corpo celeste, como no caso de um cometa, por exemplo, provocando a sua cauda ou rastro, causando assim o tipo de volatização que surge em algumas fotos. E se for isso mesmo, uma depleção, significaria que tal OBJETO já estaria mesmo bem próximo.... Já no âmbito do NOSSO SISTEMA SOLAR!



Claro que essa posição adjacente ao Sol é apenas aparente. Na verdade, esse astro não se movimenta ao redor do Sol como possa parecer, mas sim, e devido à rotação da Terra, causaria essa ilusão de movimento. Esse astro está em rota de aproximação, e ao que parece já nas proximidades - ou talvez já dentro - do nosso Sistema Solar! O quê então de fato, seria isso, essa inquietante presença? O cumprimento de velhas profecias - ou quem sabe o cumprimento de eventos cósmicos estritamente científicos e já previsto desde muitos séculos, como também desde alguns milênios bem mais recuados, tal como foi o caso dos Sumérios e dos Egípcios?



Aliás, tal evento já fora também demarcado através do extremamente preciso Calendário Maia, dividido em ciclos de civilizações a cada 5.125 anos. Nele existem cinco Ciclos, terminando o último deles em 21 de dezembro de 2012. O Quinto Ciclo corresponde à nossa atual civilização e NÃO EXISTE UM SEXTO CICLO a partir dessa data. Muitos consideram que isso possa ser uma profecia, ou uma antevisão científica, relativa à ocorrência de grandes tragédias - justamente causadas pela passagem desse astro em 2012 ao cruzar o nosso Sistema Solar - tragédias essas que podem gerar o fim da nossa civilização na medida em que a conhecemos!



A civilização Maia ocupou grande parte da América Central, sendo notável pelas suas grandes construções de templos e pirâmides, além dos seus avançados conhecimentos de Astronomia e Mecânica Celeste. Nela oficiava uma, digamos assim, elite científica que conhecia a fundo o nosso Sistema Solar, assim como EVENTOS NÃO VISÍVEIS DESDE A TERRA, como também nomeava as constelações, prevendo com notável exatidão os movimentos celestes, eclipses e demais eventos cósmicos, mesmo que para épocas futuras e muito distantes do seu tempo!



A Civilização Maia continua sendo um estupendo enigma arqueológico, uma vez que abruptamente abandonou todas as suas imponentes cidades e templos, tendo todos os seus habitantes desaparecido sem deixar vestígios. Estima-se que "tudo" o que infimamente sabemos sobre ela represente apenas UM POR CENTO do que ainda resta a descobrir. Ainda hoje, em meios às selvas inexploradas da América Central, os aviões sobrevoam enigmáticas ruínas deixadas por aquele povo, situadas em locais onde os arqueólogos não conseguem chegar (foto) - ou, quem sabe, que muito possivelmente não haja o interesse de alguns setores em explorar.



Muito evidentemente, tal conhecimento altamente abalizado e estritamente científico dos Maias teria chegado de algum OUTRO lugar. E as pistas quanto a isso existem - são lógicas e bastante claras, muito embora alguns teimem em não reconhecê-las. Na Lousa de Palenque, por exemplo, é bastante evidente e expressiva a imagem de um personagem pilotando uma espécie de astronave. A Arqueologia clássica identifica tal personagem como sendo PAKAL, um antigo soberano daquele povo, quando, na verdade, esse relevo representa KUKULKAN, o Deus que viera do Céu, reinando sobre os Maias. Aliás, e não sem uma certa razão, o nome dessa escultura é mesmo: O ASTRONAUTA DE PALENQUE.



Faz sentido, pois essa enorme lousa de Palenque, pesando quase seis toneladas, era apenas a cobertura de uma tumba, aberta em agosto de 1952, contendo a múmia de um misterioso personagem totalmente divergente dos tradicionais padrões biológicos e étnicos do Povo Maia! Sua estatura era alta, mais de 2 metros, além de ser dotada de um crânio excessivamente alongado. A múmia estava toda recoberta em placas de ouro e orlada com a máscara em jade que você vê acima. Claro que logo foi classificada como sendo a múmia de um antigo rei maia, cujo nome era PAKAL. Mas por que chamaram tal personagem de "O Astronauta de Palenque"? A múmia que ali estava encerrada não era tipicamente maia. Seria, então, a múmia de um ser extraterrestre, um antigo "deus"? E por que não?



E nada demais nisso! As pirâmides, onde quer que se encontrem, são as "marcas" dos Antigos Deuses". E as Tradições Maias revelam que sob a pirâmide de Chichen-Itzá repousa UMA MÁQUINA PARA VIAJAR NO TEMPO E NO ESPAÇO, deixada pelos Antigos Deuses. Claro que ninguém se interessa em pesquisar isso, bem ao contrário, dando de ombros e alegando se tratar de "bobagens" ou "meras lendas". E mesmo que um dia qualquer um Arqueólogo mais ousado venha a descobrir tal máquina - evidentemente de natureza alienígena - tal descoberta, "em nome da Ciência e do conhecimento oficialmente estabelecido" será devidamente abafada. Aliás, essa pirâmide de Chichen-Itzá era considerada como um templo de KUKULKAN....



.... Um nome muito significativo que no idioma dos maias significava: "Serpente divina"! Precisamente os tais deuses serpentes que chegaram do céu, escravizando o povo e dele exigindo horrendos sacríficios humanos! Por sinal, o antigo nome de Palenque era NA CHAN KAN, literalmente significando - A CIDADE DAS SERPENTES!



Esse é o mapa da famosa Ilha de Páscoa - RAPA NUI como é conhecida pelos indígenas - Território Chileno, perdido em meio à vastidão do Oceano Pacífico e, portanto, situado a milhares de milhas da América Central onde viveram os Maias. Os pontos que você vê cercando toda a ilha são os MOAIS, portentosas e enigmáticas estátuas retratando misteriosas criaturas cujos olhares se voltam para o mar. São cerca de 593 dessas estátuas que, aliás, não se sabe feitas por QUEM e QUANDO - e muito menos COMO foram transportadas desde as pedreiras da ilha para as orlas, representando assim um outro estonteante e sobretudo muito embaraçoso enigma arqueológico....



Este é um típico MOAI, estátuas com mais de 20 metros de altura - pesando várias toneladas, além de profundamente encravadas no solo. Os nativos revelam nas suas velhas tradições que elas foram erguidas e transportadas em tempos muito recuados através de uma misteriosa energia dos deuses chamada MANA - possivelmente um artefato que neutralizava a força da gravidade. Mas QUEM teria utilizado tal avançado artefato em tempos tão recuados e distantes do esquecido passado terrestre?



Talvez a chave de todo o mistério esteja na própria ilha de Páscoa, que é chamada pelos nativos de "A Ilha dos Homens Pássaros" - estranhas criaturas retratadas em relevos pétreos por todos os lados, numa alusão à capacidade que detinham os antigos deuses que um dia estiveram por lá em poder voar! Na imagem acima, um desses chamados "homens pássaros" claramente ostenta um capacete! As tradições indígenas revelam também que nesses distantes tempos houvera uma sangrenta guerra entre os povos chamados Hanau-momoko (orelhas curtas") e os Hanau-eepe ("orelhas longas"), um conflito tão terrível que varreu toda a vida na Ilha de Páscoa.... Um conflito pela supremacia da Terra que, por sinal, é descrito por muitas outras antigas culturas, dando conta dos ferrenhos combates travados entre os Antigos Deuses e outros negativos e malévolos "deuses" que se apossaram do planeta.



Mas, o que teriam em comum a Civilização Maia e a remota Ilha de Páscoa? Teoricamente NADA. Porém, sabemos, na teoria, a prática é quase sempre outra! NA Ilha de Páscoa existe uma misteriosa praia, a única da ilha, coberta por densas camadas de nuvens 364 dias ao ano. Assim sendo, UMA ÚNICA VEZ AO ANO, essa praia, que se situa à beira de um vulcão extinto, se revela. Esse é o cenário de uma verdadeira "bomba" arqueológica, recentemente revelada através de um documentário do sempre corajoso The History Channel, denominado: A ILHA DO APOCALIPSE! (IMAGEM: © The History Channel)



E o personagem central dessa história é o brilhante Arqueólogo norte-americano Jim Turner, o autor de uma sensacional e inusitada descoberta, quando há 10 anos atrás explorava a Ilha de Páscoa, em busca da solução dos seus intrigantes mistérios.... (IMAGEM: © The History Channel)



.... Todavia, o maior dos mistérios de Páscoa ainda estava por ser desvelado. Certo dia, acampado nas proximidades o Arqueólogo levantou o olhar e viu diante de si um monumento insólito: - algo que decididamente não fazia sentido na solidão da remota Ilha de Páscoa!.... (IMAGEM: © The History Channel)



.... Um monumento que os seus experientes olhos de Arqueólogo logo identificaram como sendo... UM MONUMENTO TIPICAMENTE MAIA - algo que teoricamente jamais poderia ter estado ali, a mais de 4 mil quilômetros mar adentro dos conhecidos centros históricos daquela velha cultura mesoamericana! (IMAGEM: © The History Channel)



Sim, e não havia qualquer dúvida: - um colossal monumento contendo a representação de um enigmático personagem tendo ao seu lado a figura esculpida de um animal que lembra o JAGUAR - animal este também reverenciado pela Cultura Maia! (IMAGEM: © The History Channel)



Jim Turner intrigado com tudo isso, dedicou dez longos anos ao estudo da Cultura e das Tradições Maias, examinando outros documentos e registros de modo a tentar descobrir a exata razão daquele insólito monumento ter sido colocado exatamente ali, naquela longínqua Ilha de Páscoa, por sua vez sede de uma outra cultura muito mais antiga e desconhecida.



E foi precisamente no Códice de Dresden que encontrou uma das chaves que o levariam a uma fantástica dedução, obtendo assim uma outra fantástica resposta à suas indagações:



A resposta estava associada ao ASTRONAUTA DE PALENQUE e a um certo soberano maia que seria seu filho - um filho cuja tumba jamais foi encontrada pela Arqueologia clássica! E esse soberano desconhecido teria sido o responsável pela edificação do monumento na Ilha de Páscoa! Mas, com qual finalidade? Turner acredita que junto a esse monumento da Ilha de Páscoa, possa estar situada a tumba perdida desse misterioso soberano, cujo nome seria SHAMBALOU. Todavia, outras surpresas estavam ainda reservadas ao notável Arqueólogo:



Pois, precisamente em 13 DE NOVEMBRO DE 2012 (antes portanto do fatídico 21 de dezembro daquele ano), irá ocorrer um eclipse solar, o último eclipse do último ciclo de 5.125 anos dos maias - e os MAIAS PREVIRAM ISSO COM A COSTUMEIRA E ALÉM DE TUDO EXTRAORDINÁRIA PRECISÃO....



.... E esse eclipse, que pode ser o marco do final dos tempos, somente será visível a apenas UM GRAU acima da linha do horizonte. E Jim Turner descobriu que o exato local onde se situa esse monumento na Ilha de Páscoa, desde o seu topo, será O ÚNICO LUGAR DESTE PLANETA ONDE ISSO PODERÁ SER VISÍVEL!



E mais: - aos exatos 170 dias antes do eclipse solar, precisamente em junho de 2012, ocorrerá um outro raro fenômeno: o trânsito do PLANETA VÊNUS, formando um eclipse de menores proporções no céu - e os MAIAS TAMBÉM SABIAM DISSO, previram com notável exatidão!

E da mesma forma, será desde o topo desse monumento da Ilha de Páscoa que esse fenômeno será plenamente observável!

Os Maias também previram um alinhamento estelar com o centro da nossa galáxia em 2012, e Jim Turner acredita que desse monumento será possível observar os últimos eventos cósmicos do ciclo final, o ÚLTIMO DOS CICLOS DA NOSSA CIVILIZAÇÃO, aquele que se encerrará em 2012 - e que muito possivelmente, e segundo as crenças daquele povo, ensejará O RETORNO DOS ANTIGOS DEUSES!

 (IMAGEM: © The History Channel)



Mas, o retorno de QUAIS deuses exatamente? O nosso remoto passado conheceu histórias e eventos que não foram contados, antigos dramas que se desenrolaram sobre a face da Terra!

Antigas disputas pela supremacia da Terra, representada por ferrenhos combates - enfim, uma velha luta dos deuses benevolentes contra o malévolos. E nesse particular, há mesmo algo estranho surgindo nos céus nos dias de hoje, e vai estar no seu ponto mais próximo da Terra em 2012!

Nesse particular, as Antigas Tradições se reportam a NIBIRU, o astro errante e cíclico, trazendo no seu bojo a malévola raça dos Seres Serpentes, ou ainda REPTLIANOS, os quais em certas épocas periodicamente desciam ao nosso planeta escravizado Sumérios, Egípcios e os próprios povos da América Central - precisamente os Maias e os Astecas!

Na imagem acima, a representação simbólica e figurativa da Antiga índia, cujos povos chamavam tais seres de NAGAS - um nome derivado de.... "Serpentes"....



.... Por sinal, os mesmo ANNUNAKI, ou REPTILIANOS, que assolaram a Antiga Suméria e que, da mesma forma, contribuiram para extinção da Civilizaçao Maia. Acima, uma ilustração do Códice de Dresden, mostrando uma oferenda de sangue aos tais "deuses serpentes". A imagem da ave decapitada é expressiva.



E nada parece ter mudado! Setembro de 2010: a notícia dá conta de que no México, em cerca de dois meses, nada menos que 300 caprinos surgiram misteriosamente degolados e sem sangue - decapitados por alguém, ou alguma coisa que ainda não foi identificada!

Reptilianos, ou talvez os seus adoradores? Sim, alguns deles ainda estão aqui, e os sacrifícios de sangue de outrora continuam! Os mesmos deuses serpentes que, conforme as tradições e as velhas profecias, possivelmente - e em massa, retornarão em 2012 para definitivamente conquistar a Terra....

(FONTE: AOLnews)




.... Em contraposição aos benevolentes DEUSES DO JAGUAR, os quais, muito antes de uma antiga e deletéria invasão, também descendo à Terra, trouxeram a Luz do conhecimento, da Ciência, da Espiritualidade, da própria vida e dos progressos da civilização aos antigos ancestrais dos Maias - aqueles que viveram em uma proto civilização muito anterior a essa velha e secular cultura!




Mas, hoje, em meio à solitária vastidão do Oceano Pacífico, precisamente em uma longínqua e perdida ilha, as figuras pétreas do Jaguar e de uma enigmática estátua maia fitam o horizonte parecendo interrogar pelo amanhã.

Os Deuses do Jaguar partiram, um dia se foram, mas prometeram retornar - retornar para combater as forças do mal e das trevas que lamentavelmente se abateram sobre uma Terra que eles tanto amaram e tanto protegeram! HOJE, uma ameaça se avizinha, novamente parece se fazer presente nos céus!

E o Jaguar, altaneiro e vigilante, espreita. Nada é desprovido de lógica, nada acontece por acaso! E quem sabe, então, se a silenciosa mensagem da Ilha de Páscoa voltada para o horizonte não seja uma mensagem - uma mensagem também chegada do céu, de que talvez ainda nos reste uma esperança?


Retirado na íntegra do site:

http://www.dominiosfantasticos.xpg.com.br/id766.htm


15/05/2012

Canto ao Caboclo Cobra Coral





Canto ao Caboclo Cobra Coral

http://www.youtube.com/watch?v=KA64nvKiaI8&NR=1&feature=endscreen


JAGUAR






 
Foto: National Geographic

Um jaguar macho encarava a câmera enquanto o aparelho tirava sua foto em 27 de abril de 2008, na floresta amazônica do Peru. A câmera foi uma das 23 espalhadas por 22 km2 de uma região remota e não estudada no nordeste do país, como parte do Projeto de Biodiversidade da Amazônia Peruana, administrado pelo Centro para Educação de Conservação e Sustentabilidade do Zoológico Nacional em Washington D.C..


O projeto está investigando o impacto da exploração petrolífera da empresa Repsol Exploracion Peru, com sede em Madri, sobre a fauna da região - particularmente a onça pintada.


Até agora, resultados preliminares sugerem que a onça pintada e outros grandes felinos, incluindo o jaguar, não têm sido afetados pelas operações de exploração, afirmou o cientista da pesquisa do Zoológico Nacional, Joe Kolowski. (A petrolífera está financiando o projeto, mas Kolowski disse que a empresa não tem influência sobre a pesquisa.)


O projeto também está registrando as criaturas raras e elusivas da floresta na região. Entre abril e setembro de 2008, Kolowski e colegas capturaram em filme pelo menos 28 espécies diferentes de mamíferos e 18 espécies de aves.


Checar a câmera a cada 10 dias era como "manhã de Natal", Kolowski conta. "Havia muita expectativa e ansiedade sobre o que encontraríamos... ."


Esse jaguar em particular - identificável por seu padrão de pintas - foi fotografado nove vezes em quatro locais diferentes, um padrão de movimento que não é incomum para predadores que circulam por vastas áreas, ele disse. 



Fonte: NATIONAL GEOGRAPHIC BRASIL




No rastro do Jaguar


A onça-pintada sobreviverá se prevalecer o conservacionismo com visão de futuro


Até a década de 1980, as onças-pintadas eram mortas por caçarem bovinos, muitas vezes por peões de fazenda. Um estudo de 2007 do Projeto Gadonça mostra que os felinos respondem por apenas 0,3% das baixas em um rebanho por ano. Em criações perto de áreas da mata, o número é maior: em torno de 20%


Nas brenhas de uma floresta da Costa Rica, um jovem macho de onça-pintada (ou jaguar, nos países de língua espanhola) levanta-se do sono, espreguiça e parte na surdina, decidido a abandonar para sempre o lugar em que nasceu.


Há muito esconderijo por ali, além de veados jovens, porcos-do-mato e cutias para comer. E ele já detectou a presença de fêmeas com as quais poderia cruzar. Mas tem também um jaguar macho maduro que reivindica para si a floresta - e as fêmeas. O felino mais velho não vai tolerar nenhum rival. O odor da mãe, trazido pela brisa, tão reconfortante para ele em seus tempos de filhote, já não o mantém conectado a seu lar. É hora de partir.

Mas o caminhante escolhe a direção errada. Poucos quilômetros depois ele atinge o limite da floresta. Mais além se encontra uma plantação de café. Tocado pelo instinto e pela necessidade, o felino segue em frente, abrigando-se nas árvores ao longo de cercas e riachos. Logo, porém, os esconderijos se resumem a touceiras esparsas de arbusto e umas poucas árvores, em que não consegue achar nada parar comer. Ele está agora em uma região de fazendas de gado. Certa noite, a fome e o cheiro de bezerro recém-nascido superam sua relutância em atravessar áreas abertas. Rastejando até chegar perto o bastante para o assalto final, a jovem onça mata o bezerro com uma única mordida de suas poderosas mandíbulas.

No dia seguinte o fazendeiro encontra os despojos e os reveladores rastros do felino. Ele chama alguns vizinhos e junta uma matilha de cães. Municiados com cartuchos de bagos de chumbo, os caçadores acham o jovem. Ansiosos, eles disparam de uma distância muito grande. O crânio maciço do jaguar protege-o da morte, mas os bagos de chumbo cegam um de seus olhos e destroem sua perna frontal esquerda.

Aleijado agora, incapaz de achar suas presas costumeiras na mata e ainda menos de perseguilas e matá-las, o bicho é levado pela fome a buscar comida mais fácil. Ele mata outro bezerro numa fazenda e um cão na periferia de uma pequena cidade. Dessa vez, porém, a onça se demora demais por ali. Atraído pelos gritos do cachorro, um grupo de moradores o encurrala em uma árvore e o mata depois de muitos tiros. Os jaguares, dizem eles, não passam de assassinos de gado e de cães. São uma praga. Têm de ser fuzilados no ato, em quaisquer tempo e lugar.

Essa triste história tem-se repetido milhares de vezes no território das onças-pintadas que se estende do México (e originalmente dos Estados Unidos) até a Argentina. Acontece com frequência cada vez maior, à medida que sítios, fazendas e obras públicas foram devorando mais da metade do hábitat primário desse grande felino.

Alan Rabinowitz vislumbra um 1 m diferente para esse drama. Ele imagina o jovem jaguar, ao sair de seu torrão natal, passar despercebido pelos seres humanos por um corredor quase contínuo de vegetação protetora. Em poucos dias, o animal encontrará um pequeno trecho de floresta com quantidade su1 ciente de presas para que se detenha e descanse um ou dois dias, antes de retomar a caminhada. Por 1 m, alcançará um parque nacional ou uma reserva onde pode se estabelecer, com espaço para deambular, além de caça em abundância e fêmeas prontas para cruzar.

Rabinowitz é o mais destacado especialista em onças-pintadas do mundo, e começou a pôr em prática seu sonho de criar vasta rede de corredores interconectados e refúgios que se estende da fronteira do México com os Estados Unidos à América do Sul. Tal rede é chamada de Paseo del Jaguar ("Caminho do Jaguar"). Rabinowitz considera que nesse sistema está a maior esperança de afastar esse grande felino da companhia de leões e tigres na lista de espécies ameaçadas.

por Mel White
Fonte: NATIONAL GEOGRAPHIC BRASIL







Em Acapulco, o refúgio de Rivera

Em Acapulco, México, colocada à venda a Casa dos Ventos, da mecenas Dolores Olmedo, onde seu amigo, o genial pintor Diego de Rivera (1886-1957) deixou murais com motivos pré-hispânicos, entre eles o que narra a história do mítico jaguar Ipelpucul, que enfrentou a serpente emplumada Quetzacoatl, descida dos céus.

Mestre Rivera, conta o jornal espanhol El Pais, ali viveu seus últimos anos, depois de perder sua companheira Frida Khalo, em 1954. A mansão, de 1940, chamada Exekatlkalli, ou Casa dos Ventos, possui estúdio debruçado sobre o mar, e ali, nos seus três últimos anos de vida, o grande mestre criou cinco murais em mosaico veneziano. Quatro deles referindo lendas aztecas, e o quinto com memórias de viagem à Rússia empreendida em 1955. Diego de Rivera também pintou enquanto hóspede dos Olmedo, uma famosa série de telas chamadas de Os 25 entardeceres. Com estes crepúsculos, Rivera despediu-se desta vida.




A dona da casa, Dolores Olmedo, que morreu em 2002, foi casada com o bilionário Patiño, e seus herdeiros, que vivem nos EUA, dão preferência de venda da propriedade aos que prometerem transformá-la em centro cultural. A família já mantém, ao sul da cidade do México, o museu Dolores Olmedo Patiño, com expressivo acervo. Na ilustração, Dolores, retratada por Diego em trajes típicos, e o casal de artistas Diego e Frida, amantes apaixonados entre si e pela antiga alma do México.






Deus_Jaguar_by_ricardoafranco


Deus Jaguar

A civilização Olmeca parece ter sido baseada na crença em um ou vários Deuses Jaguar. Algumas vezes esta divindade é representada como um Homem-Jaguar, também chamado de Were-Jaguar ( em inglês, a palavra Were colocada antes do nome de um animal indica o hibridismo daquele animal com o homem, dessa forma, o Were-Wolf é o nosso Lobisomem, mas em português não temos palavras adequadas para referir híbridos lendários, por isso utilizarei o termo inglês ), em outras é apenas um Jaguar ou, tão somente seu rosto.

Acredita-se que as deformações cranianas, se é que elas existiram; visto que não há um único exemplar de corpo Olmeca, uma vez que o clima da Zona Metropolitana é extremamente quente e úmido, o que faz com que os cadáveres se decompõem muito rapidamente; teriam sido inspiradas na face do Jaguar.

Sendo assim, os dentes incisivos superiores seriam arrancados e o lábio superior mutilado de forma a parecer um lábio de Jaguar. Estátuas e estatuetas de Jaguar eram muito comuns e havia até mosaicos imitando a face daqueles animais em certos lugares da Zona Metropolitana,como em La Venta.

O Deus Jaguar seria, segundo as incidências de sua imagem, a principal divindade do panteão Olmeca e seu culto poderia estar relacionado com a Guerra (devido ao fato de o Jaguar ser um animal naturalmente agressivo e, por conseqüência, temido),com a Terra (pois segundo algumas crenças Mesoamericanas, os Jaguares seriam os verdadeiros donos do mundo e, algum dia o iriam retomar dos homens), com as Florestas ( por motivos óbvios, uma vez que este é o habitat dos Jaguares ) e, com menor probabilidade, com o Milho ( já que se disseminou juntamente com a imagem do Jaguar pela América ) e com as Chuvas(visto que as florestas onde os Jaguares habitam são úmidas).

O culto ao Jaguar era tão forte no mundo Olmeca que possivelmente teria dado origem a uma espécie de culto messiânico

Ricardo Afranco