Para os andinos, Pachamama é uma deusa, a Mãe Terra. A palavra "Pacha" originalmente significa universo, mundo, lugar, tempo, enquanto que "mama" significa mãe. É a geradora de abundância e de tudo que na terra existe. É a vida, as estações, a fecundidade, é o ciclo da vida, da morte, do renascimento.
O primeiro de agosto é o seu dia, quando, nesta ocasião, os andinos fazem suas oferendas. Normalmente, as oferendas são compostas de comida cozida, e enterradas próximo à casa. Também se oferenda folhas de coca, tabaco, cerveja ou chicha, vinho, doces para alimentar e agradecer à Mãe Terra.
Diz a lenda que Pachamama aparece aos homens como uma velha e pequena senhora. Os estrangeiros que a vêem, segundo a lenda, jamais deixarão de retornar aos Andes.
Conectar-se com a grande mãe, é conectar-se com a abundância e alegria da vida.
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PACHAMAMA
EH! ÊIÊIÊE, ÊIÊIÊ, AAAH....
Toquem os trocanos para dançar
Flautas de pan, maracás
Todos os guerreiros para dançar
Todas as nações a celebrar
Os tambores da terra
Pachamama,
Oh! Mãe Terra, toquem os tambores da terra
O grande tambor indígena
a ocara sagrada no centro da taba pra celebração
era, auera...hei
Hera, auera...hei
O povo da bandeira do sol
Os guerreiros da mata, os filhos das águas
Todos virão
Das águas, bravos canoeiros
Dos vales e montanhas, grandes caçadores
Virão dançar
Aclamando a Mãe Terra
Kanamari - Kachinauá – Yanomami – Zuruahá
Bará – Macu – Mura – Matis – Juma – Corubo – Erickbátsa
Onaiê... Onaiê...Onaiê...Onaiê
EH! ÊIÊIÊE , ÊIÊIÊ, AAAH...
Composição: Adriano Aguiar e Geovane Bastos