O tempo que chamamos de “novo”
Sejam bem vindos ao tempo que vocês chamam de novo e em que desejaram a si mesmos e aos outros plenos de felicidade.
Feliz Ano Novo, e assim será.
Se vocês puderem entender que felicidade não é algo nem pontual nem abrangente, mas um estado intenso e permanente.
Se vocês assim puderem sentir.
Não parem no seu caminho, mas não deixem de pensar naquilo que ficou para trás no sentir das coisas, ações que deram certo, que os levaram adiante.
E nas coisas, ações que não os levaram a lugar nenhum e mesmo a lugares onde não puderam sentir a tal felicidade.
O melhor exercício para isto é, em continuando a andar, procurar não repetir aquilo que não deu certo.
Quem sabe – já disse hoje isto – fazendo o contrário…
E não se trata de uma mudança de ser, mas uma mudança de hábito. Desfazer o que vocês sabem que está errado, não pelo rancor nem mesmo arrependimento.
Apenas fazendo tudo de novo, certo.
E recomeçar não é perder, lamentar de ter perdido.
Recomeçar é a continuidade do andar, todavia com novas perspectivas na busca daquilo que não é um conceito universal, mas muito particular, a tal da felicidade.
A satisfação pessoal, intransferível, de sua realização, e como isto se transmite a quem está em torno de vocês.
Feliz Ano Novo a todos, neste sentido.
Felizes estamos nós de tê-los de volta fisicamente à Casa, embora todos vocês, sem exceção, mesmo os que não aqui presentes esta noite, estiveram junto conosco e isto nos enche de orgulho, no sentido de que vocês todos nos são boas companhias.
(Pedra Alta)
Por Helen Ians in
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