Creio numa Deusa tão vaidosa
Que por coragem
Me carrega em seu pescoço
Me exibe como uma de suas bugingangas
Creio no som estridente
Que sai das suas pulseiras trincado puro ventre
Parindo amores
Inflamando o ouvido dos dissabores
Me falta dentes para sorrir
O quanto creio nessa Deusa
Creio na força da beleza
De uma veia alterada
Uma garganta cortante
Uma gota que fala
Creio nos poderes da Deusa
Creio que todo dia é sábado
Que todo hálito é fresco
E todo ato em nome da Deusa
É um fato consumado
Lipe Costa
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