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23/06/2015

ARQUÉTIPO DOS FILHOS DE YEMANJÁ







As filhas (e filhos) de Yemanjá possuem como características básicas a força e a determinação, assim como o sentido da amizade e do companheirismo. São pessoas presas no arquétipo da mãe, a família e os filhos. Preocupam-se com os outros, são maternais e sérias.

Costumam ser doces, carinhosas, tradicionais, pouco rígidas, sentimentalmente envolventes e com grande capacidade de empatia com os problemas e sentimentos dos outros. Geralmente, não gostam de mudanças e apreciam a rotina do cotidiano.

São muito protetoras, possuem o sentido da hierarquia, fazem-se respeitar e são justas, mas formais; põem à prova as amizades que lhes são devotadas, custam muito a perdoar uma ofensa e, mesmo que a perdoem, não a esquecem jamais.

Sem possuírem a vaidade de Oxum, gostam do luxo, dos tecidos azuis e vistosos, das jóias caras. Elas têm tendência à vida suntuosa mesmo se as possibilidades do cotidiano não lhes permitem, mesmo quando pobres, pode-se notar uma certa sofisticação em suas casas, se comparadas com as demais da comunidade de que fazem parte.

Apesar do gosto pelo luxo, não são pessoas obcecadas pela própria carreira, sem grandes planos para atividades a longo prazo, a não ser quando se trata do futuro de filhos e entes próximos.

São pessoas que não gostam de viver sozinhas, sentem falta da tribo, inconsciente ancestral, e costumam, por isso casar ou associar-se cedo. Não apreciam as viagens, detestam os hotéis, preferindo casas onde rapidamente possam repetir os mecanismos e os quase ritos que fazem do cotidiano.

Mas nem tudo são qualidades em Iemanjá, como em nenhum Orixá. Seu caráter pode levar o filho desse Orixá a ter uma tendência a tentar consertar a vida dos que o cercam - o destino de todos estariam sob sua responsabilidade.

Costumam ser controladores, voluntariosos, capazes de fazer chantagens emocionais e, algumas vezes, podem ser impetuosos e arrogantes.

Um filho de Iemanjá pode tornar-se controlador e rancoroso, remoendo questões antigas por anos e anos sem esquecê-las jamais.

Os filhos de Iemanjá demoram muito para confiar em alguém, bons conhecedores que são da natureza humana.

Porém, quando finalmente passam a aceitar uma pessoa no seu verdadeiro e íntimo círculo de amigos, deixam de ter restrições, aceitando-a completamente e defendendo-a, seja nos erros como nos acertos, tendo grande capacidade de perdoar as pequenas falhas humanas.


ODOYÁ, IEMANJÁ!


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