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17/05/2015
VAMPIROS ASTRAIS
O termo vampiro diz respeito a algumas espécies de morcegos (Phyllostoma spectrum) sugadores de sangue, pelo que tem sido também usado para definir entidades que segundo a crença popular saem das sepulturas para sugar o sangue das pessoas vivas.
Na verdade, não se pode considerar que isto trata- se apenas de uma crendice popular, uma vez que tem sido considerado como algo merecedor de estudos por muitos estudiosos sérios, e até mesmo pela Igreja Católica do passado, que levou isto muito a sério.
Todas aquelas formas que, de um modo ou de outro, captam a energia sutil de pessoas e animais, através de absorção ou através de rituais de sangue, são consideradas vampiros.
Muitos seres de várias espécies podem tornar-se adeptas do vampirismo, especialmente a humana; encarnadas ou desencarnadas, as dos elementares, assim como seres dos mundos inferiores que fogem às classificações conhecidas pela maioria dos humanos.
O Glossário Teosófico define assim os vampiros: “São espectros ou cadáveres que andam pela noite chupando pouco a pouco o sangue das vítimas até matá-los.
Formas astrais que vivem às expensas das pessoas, das quais extraem vitalidade e força.
Podem mesmo ser corpos astrais de pessoas vivas ou das que já morreram, porém quando ainda se aferram a seus corpos físicos, que estão na sepultura, tratando de conservá-los com o alimento que extraem dos vivos e, deste modo, prolongarem sua própria existência.
Tais casos são bem conhecidos, especialmente no Sudeste da Europa (Moldávia, Servia, Hungria, Grécia e Rússia,).
Isto é o que o ocultismo afirma, mas também existem vampiros que são pessoas vivas e que fazem uso do orgasmo para captarem energia sutil a fim de assegurarem longevidade, o que é prática comum no tantrismo negro, especialmente praticado no Tibet.
Como um feiticeiro pode induzir, hipnoticamente, em outras pessoas, uma forma de lobo, da mesma maneira o pode induzir uma pessoa, tanto a ser um " servidor de vampiro, quanto a ser, ela própria, um vampirismo.
Muitas aparições, na verdade, são frutos da imaginação, a pessoa condicionada torna-se vitima de uma alucinação, portanto pode ver não apenas vampiros, mas também muitos outros seres exóticos.
Por outro lado vampiros podem ser materializados tal como acontece em sessões espíritas com referência à “materialização de espíritos”.
Uma mente treinada como a de um feiticeiro, é capaz de projetar imagens mentais e até mesmo materializá-las à distância.
Também pode induzir alguém vê-lo com diferentes aspectos, entre estes até o de lobo e de vampiro.
Muitas vezes uma aparição real pode desencadear uma série de pseudo-aparições. Então, uma pessoa afirma que viu um determinado ser, em um determinado lugar.
Ela pode realmente ter visto algo, ou simplesmente imaginado isto, então fala sobre o assunto, e, à partir dai, outras pessoas são sugestionadas.
Isto desperta uma reação em cadeia, criando-se uma egrégora ligado àquele ser e/ou àquele lugar(No caso, ele se liga ao Sol negro).
Na verdade uma forma astral de uma pessoa morta pode procurar pessoas vivas a fim de sugar-lhe energia sutil com a finalidade de manter-se ativa.
Em muitos casos, não se trata de um espírito e sim do “cascão”, como chama a Teosofia o corpo astral (corpo bioplasmático) de uma pessoa desencarnada.
Neste caso, nem sempre eles assumem a forma física de um vampiro, existem muitas outras formas possíveis, ou ausência delas, e podemos dizer, os cemitérios estão repletos deles, por isso algumas doutrinas recomendam a cremação dos corpos após a morte.
O lugar, onde mais se difundiu o mito dos vampiros, foi na Transilvânia, e há dois motivos para isto: um deles é a existência de uma egrégora muito intensa emanada de algo real(O Sol Negro).
Diz a história que lá, também, viveu um nobre de nome Vlad, Conde Drácula, que foi um terrível sanguinário. Conta-se que ele foi tão cruel que matava todos os seus inimigos e os empalava.
Segundo o mito, após a sua morte, ele conservou o seu corpo na cripta do castelo, em estado de vida suspensa, graças à energia do sangue que sugava das pessoas em noites de lua escura.
Mesmo não tendo acontecido assim, contudo é verdade, aquele conde existiu e era sanguinário ao extremo.
Então, é bem possível que depois da sua morte alguém haja inventado a estória, e a partir daí, começou a ser formada uma egrégora muito poderosa, por ter sido alimentada durante séculos, por milhares de mentes induzidas pela própria crença.
Uma pessoa induzida pela sugestão pode “ver” vampiros e passa a acreditar ter se tornado um deles, e assim sendo, se sentir e agir como tal.
Existe o mito de que uma pessoa mordida por um “lobisomem”, ou ser chupada por um vampiro, é contaminada e pode se tornar um deles. Será que é verdade?
A princpio, não. O que acontece é que a pessoa que acredita ter sido vampirizada, como dissemos antes, passa a se sentir como tal e a adotar uma conduta condizente com o que apregoa o mito.
Mas, uma indução pode ser tão forte que mente da própria pessoa pode projetar estigmas físicos que supõe mordidas no corpo.
Já houve muitos casos de pessoas que apresentaram marcas no pescoço e que segundo acreditam foram feitas por um vampiro.
Muitos chegaram a ser estudados por pesquisadores sérios que não puderam negar que algo de estranho se fazia sentir em tais casos.
Contudo, a despeito de tais marcas existirem, mesmo assim, elas não atestam que algum vampiro seja o responsável, pois, elas podem ter aparecido como estigmas produzidos pela mente da própria pessoa.
Pelo que acabamos de afirmar, a idéia de que uma pessoa possa ser realmente vitima de um vampiro, à moda do drácula, não passa de uma ilusão.
Por outro lado, o vampirismo realizado por elementares, e por formas astrais (cascão), é muito freqüente, bem mais do que se aceita e/ou acredita.
É estranho que a maioria tome os seres Elementares pelos Elementais, que são seres bem distintos
E isso não acontece apenas naquele tipo de vampirismo que ocorre nos cemitérios, quando formas astrais vagam em busca da energia sutil que emana dos corpos em decomposição.
Esse tipo de vampirismo acontece de muitas outras maneiras, principalmente, durante o sono, se o corpo da pessoa não estiver bem guarnecido.
À parte os casos de sugestão mental e emocional, há seres vampirescos que não se enquadram na categoria nem corpos astrais de pessoas que morreram, nem na dos elementares, tidos como manifestações descontroladas.
Na mitologia de muitos povos, bem antes do Conde Drácula, já existiam descrições de seres alados sugadores do sangue das pessoas.
Atualmente, muitas se fala de um ser bem bizarro, que recebeu o nome de “chupa cabra”.
Ele não se parece de forma alguma com um vampiro, a não ser pelo hábito comum de sugar sangue, não das pessoas, e sim, de determinados animais.
A percepção que uma pessoa tem do “chupa cabra” não parece ser resultante da força do mito, pois sendo recente, ainda não se formou uma egrégora, suficientemente forte, para induzir uma percepção tão intensa.
O que se conclui é que são diversos, os seres sugadores de sangue, dos quais, o vampiro é só mais um deles.
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