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06/04/2012
Objeto do Estudo: ASTECAS > ( Mais Completo )
Visão Frontal Planície de Yucatán/México: Império ASTECA
Os Astecas (Império Pré-Colombiano) viveram aproximadamente de 1.325 a.C. a 1.521 d.C. na região da América do Norte, mais especificamente entre o México e América Central.
Os povos que ficaram conhecidos com o nome de Astecas têm uma origem obscura e reuniram-se no país de Anahuac ou México. Tenochtitlán (hoje México) foi a grande cidade asteca, local escolhido para a fixação dos últimos Nauas originários de Aztlán (Norte do actual México) ao cabo de uma longuíssima migração iniciada no século X a partir do Norte e que só terminaria no século XIV. No século XIII, uma das paragens foi em Chapúltepec, terras disputadas por várias tribos, para depois serem expulsos já no século XIV pelos povos vizinhos. Depois de um período errante no vale sempre marcado por lutas entre os diferentes povos, refugiam-se com maior segurança numa ilha no meio de um imenso lago, o Texcoco, onde já habitavam populações autóctones. Era um local de habitabilidade difícil, mas com uma localização estratégica magnífica.
Procederam à drenagem do pântano em volta, proporcionando acessos e terrenos férteis propícios à agricultura.
Os atuais povos indígenas do México (alguns historiadores dizem que é a atual população Mexicana), são descendentes dos Astecas. Abaixo segue resumo desta civilização:
História ASTECA (AZTECA)
Continente
América Central
Capital
Tenochitlan
Língua Oficial
Náuatle
Religião
Asteca
Governo Tlatoani
Monarquia
• 1376–1395
Acamapichtli
• 1520–1521
Cuauhtémoc
História Tenochitlan
1.325
Conquista do Império Asteca
1.521
Moeda
Várias
♦Expansão do Império ASTECA
Abrangência do Império ASTECA (AZTECA)
Até o século XIII, na porção noroeste do México, observamos a presença de uma pequena tribo seminômade na região Aztlan. Por razões históricas não muito bem esclarecidas, essa população decidiu se deslocar para a direção sul, até alcançar o território do lago Texcoco, no vale do México. Após derrotar algumas populações que dominavam a região, este povo foi responsável pela criação da civilização asteca.
Ao longo de dois séculos de dominação, os astecas formaram um imponente império contendo mais de quinhentas cidades e abrigando mais de quinze milhões de habitantes. Nesse processo de deslocamento, também é importante falar sobre o estabelecimento da agricultura como atividade econômica fundamental. Graças à agricultura, os astecas tornaram-se uma numerosa civilização.
Os Astecas (1325 até 1521: a forma Azteca também é usada) foram uma civilização mesoamericana, pré-colombiana, que floresceu principalmente entre os séculos XIV e XVI, no território correspondente ao atual México.
Na sucessão de povos mesoamericanos que deram origem a essa civilização destacam-se os toltecas, por suas conquistas civilizatórias, florescendo entre o século X e o século XII seguidos pelos chichimecas imediatamente anteriores e praticamente fundadores do Império Asteca com a queda do Império Tolteca.
O idioma asteca era o nahuatl.
Os astecas foram derrotados e sua civilização destruída pelos conquistadores espanhóis, comandados por Fernando Cortez.
Cerco de Tenochtitlan
♦ História
O controle político do populoso e fértil vale do México ficou confuso após 1100. Gradualmente, os astecas, uma tribo do norte, assumiram o poder depois de 1200. Os astecas eram um povo indígena da América do Norte, pertencente ao grupo nahua. Os astecas também podem ser chamados de mexicas (daí México).
Migraram para o vale do México (ou Anahuác) no princípio do século XIII e assentaram-se, inicialmente, na maior ilha do lago de Texcoco (depois todo drenado pelos espanhóis), seguindo instruções de seus deuses para se fixarem onde vissem uma águia pousada em um Catco, devorando uma Cobra.
A partir dessa base formaram uma aliança com duas outras cidades – Texcoco e Tlacopán – contra Atzcapotzalco, derrotaram-no e continuaram a conquistar outras cidades do vale durante o século XV, quando controlavam todo o centro do México como um Império ou Confederação Asteca, cuja base econômico-política era o modo de produção tributário. No princípio do século XVI, seus domínios se estendiam de costa a costa, tendo ao norte os desertos e ao sul o território Maia.
Centro de Estudo Astronômico ASTECA – Planície de Yucatán
Os Astecas, que atingiram alto grau de sofisticação tecnológica e cultural, eram governados por uma monarquia eletiva, e organizavam-se em diversas classes sociais, tais como nobres, sacerdotes, guerreiros, comerciantes e escravos, além de possuírem uma escrita pictográfica e dois calendários (atronômico e litúrgico).
Calendário Asteca
Ao estudar a cultura asteca, deve-se prestar especial atenção a três aspectos: a religião, que demandava sacrifícios humanos em larga escala, particularmente ao Deus da guerra, Huitzilopochtli; a tecnologia avançada, como a utilização eficiente das chinampas (ilhas artificiais construídas no lago, com canais divisórios) e a vasta rede de comércio e sistema de administração tributária.
O Brasão de armas mexicano mostrando o sinal para a fundação da capital asteca, abaixo representado, prediz ―Que Império Asteca‖ era formado por uma organização estatal que se sobrepôs militarmente a diversos povos e comunidades na Meso-América.
Segundo Jorge Luis Ferreira, os astecas possuíam uma superioridade cultural e isso justificaria sua hegemonia política sobre as inúmeras comunidades nestas regiões, o que era argumentado por eles mesmos.
Brasão de Armas Mexicano
No período anterior a sua expansão os astecas estavam no mesmo estágio cultural de seus vizinhos de outras etnias. Por um processo muito específico, numa expansão rápida, passaram a subjugar, dominar e tributar os povos das redondezas, outrora seus iguais. É importante lembrar estes aspectos pelo fato de terem se tornado dominantes por uma expansão militar, e não por uma suposta sofisticação cultural própria e autônoma.
Guerreiro Jaguar ASTECA
O ―Guerreiro-jaguar‖ do ―Codex Magliabecchiano‖. O jaguar desempenhava um papel cultural na mitologia Asteca muito importante. Ele representava poder e dominação sobre o povo.
―Alguns cienteistas‖ dizem que, apesar de sacrifícios humanos serem uma prática constante e muito antiga na Mesoamérica, os Astecas se destacaram por fazer deles um pilar de sua sociedade e religião. Segundo mitos Astecas, sangue humano era necessário ao ―Deus Sol‖, como alimento, para que o astro pudesse nascer a cada dia e, para tanto, os Sacrifícios humanos eram realizados em grande escala. Algumas centenas, eram realizados em um dia só, e não eram, portanto, incomum.
―Dizem alguns cientistas‖ que os corações eram arrancados de vítimas vivas, e levantados ao céu em honra aos deuses. Os sacrifícios eram conduzidos do alto de pirâmides para estar perto dos deuses e o sangue escorria pelos degraus. A economia asteca estava baseada primordialmente no milho, e as pessoas acreditavam que as colheitas dependiam de provisão regular de sangue por meio dos sacrifícios.
Durante os tempos de paz, "guerras" eram realizadas como campeonatos de coragem e de habilidades de guerreiros, e com o intuito de capturar mais vítimas. Eles lutavam com clavas de madeira para mutilar e atordoar, e não matar. Quando lutavam para matar, colocava-se nas clavas uma lâmina de obsidiana. Sua civilização teve um fim abrupto com a chegada dos espanhóis no começo do século XVI. Tornaram-se aliados de Cortés em 1519. O governante Asteca Montezuma II considerou o conquistador espanhol a personificação do Deus Quetzalcóatl, e não soube avaliar o perigo que seu reino corria. Ele recebeu Cortés amigavelmente, mas posteriormente o ―Tlatoani” foi tomado como refém. Em 1520 houve uma revolta Asteca e Montezuma II foi assassinado.
Seu sucessor, Cuauhtémoc (filho do irmão de Montezuma), o último governante asteca, resistiu aos invasores, mas em 1521 Cortés sitiou Tenochtitlán e subjugou o império. Muitos povos não-astecas, submetidos à Confederação, se uniram aos conquistadores contra os Astecas.
♦A Sociedade
Símbolo do Guerreiro Águia
Imagem totem de um guerreiro águia, que junto com o guerreiro-jaguar, compuseram primordialmente as elites de guerra do antigo Império Asteca. A sociedade asteca era rigidamente dividida. O grupo social dos pipiltin (nobreza) era formada pela família real, sacerdotes, chefes de grupos guerreiros — como os Jaguares e as Águias — e chefes dos Calpulli. Podiam participar também alguns pebleus (macehualtin) que tivessem realizado algum ato extraordinário. Tomar chocolate quente (xocoatl) era um privilégio da nobreza. O resto da população era constituída de lavradores e artesãos. Havia, também, escravos (tlacotin).
Havia, na ordem, começando do plano mais baixo:
♦ Escravos;
♦ Maceuali ou Calpulli (membro do clã);
♦ Artesão e Comerciantes;
♦ Pochtecas (grandes comerciantes);
♦ Sacerdotes, dignitários civis e militares.
♦O Imperador
Os imperadores astecas em língua Nahuatl eram chamados Hueyi Tlatoani ("O Grande Orador"), termo também usado para designar os governantes das altepetl (cidades). Os imperadores astecas foram os maiores responsáveis tanto pelo crescimento do império, como para a decadência do mesmo. Ahuizotl, por exemplo, foi ao mesmo tempo o imperador mais cruel e o responsável pela maior expansão do império. Já Montezuma II (ou Moctezuma II), tendo sido um imperador justo e pacifico, foi também fraco em suas decisões, permitindo que os espanhóis entrassem em seus domínios, mesmo após a circulação de histórias de que estes teriam massacrado tribos, abalando fatalmente a solidez de seu império, e finalmente degenerando na sua extinção.
A sucessão dos imperadores astecas não era hereditária de pai para filho, sendo estes eleitos por um consenso entre os membros da nobreza.
Montezuma (ou Moctezuma) II
Abaixo, seguem os períodos de governo dos Imperadores Astecas:
IMPERADOR ASTECA
- ANO INÍCIO
- ANO TÉRMINO
- ANOS NO PODER
Acamapichitli
1376
1395
19
Huitzilíhuitl
1395
1417
22
Chimalpopoca
1417
1427
10
Itzcóatl
1427
1440
13
Montezuma
1440
1469
29
Axayacatl
1469
1481
12
Tízoc
1481
1486
5
Ahuizotl
1486
1502
16
Montezuma II
1502
1520
18
Cuitláhuac
1520
1520
0
Cuauhtémoc
1520
1521
1
__________________
♦ A Religião
Eram politeístas (acreditavam em vários deuses) e acreditavam que se o sangue humano não fosse oferecido ao Sol, a engrenagem do mundo deixaria de funcionar.
Os sacrifícios eram dedicados a:
♦ Huitzilopochtli ou Tezcatlipoca: o sacrificado era colocado em uma pedra por quatro sacerdotes, e um quinto sacerdote extraía, com uma faca, o coração do guerreiro vivo para alimentar seu Deus;
♦ Tlaloc: anualmente eram sacrificadas crianças no cume da montanha. Acreditava-se que quanto mais as crianças chorassem, mais chuva o Deus proveria.
“Possivel” registro de Sacrifício humano
No seu panteão havia centenas de deuses. Os principais eram vinculados ao ciclo solar e à atividade agrícola, da qual dependiam. Observações astronômicas e estudo dos calendários faziam parte do conhecimento dos sacerdotes. O Deus mais venerado era Quetzalcóatl, a serpente emplumada. Os sacerdotes formavam um poderoso grupo social, encarregado de orientar a educação dos nobres, fazer previsões e dirigir as cerimônias rituais. A religiosidade asteca incluía a prática de sacrifícios. Segundo o divulgado pelos conquistadores o derramamento de sangue e a oferenda do coração de animais e de seres humanos eram ritos imprescindíveis para satisfazer os deuses, contudo se considerarmos a relação da religião com a medicina encontraremos um sem número de ritos.
Há referências a um Deus sem face, invisível e impalpável, desprovido de história mítica para quem o rei de Texoco, Nezaucoyoatl, mandou fazer um templo sem ídolos, apenas uma torre. Esse rei o definia como "aquele, graças a quem nós vivemos".
A Medicina
Apresenta-se como teoricamente estruturado, com formação específica (o aprendizado das diversas funções da classe sacerdotal), o relativo conhecimento de anatomia (comparado com sistemas etnomédicos de índios dos desertos americanos ou florestas tropicais) em função, talvez, da prática de sacrifícios humanos mas não necessariamente dependente dessa condição.
Há evidências que soldavam fraturas e punham talas em ossos quebrados. A dinâmica vital da relação tonal (Tonalli) – nagual (Naualli) ou explicações do efeito de plantas medicinais são pouco conhecidos, contudo o sistema de intervenções terapêuticas através de plantas medicinais, dietas e ritos são evidentes.
A doutrina médica tradicional por sua vez, também não é bem conhecida. No sistema diagnóstico encontramos quatro causas básicas: Introdução de corpo estranho por feitiçaria; Agressões sofridas ao duplo (nagual); Agressões ou perda do tonal; e influências nefastas de espíritos (ares).
Em relação a esse conjunto de patologias, os deuses representavam simultaneamente uma categoria de análise de causa e possibilidade de intervenção por sua intercessão. Tlaloc estava associado aos ares e doenças do frio e da pele (úlceras e lepra) e hidropsia; Ciuapipiltin às convulsões e paralisia;Tlazolteotl às doenças do amor que inclusive causavam a morte (tlazolmiquiztli ); Ixtlilton curava as crianças; Lume, ajudava as parturientes; Xipe Totec era o responsável pelas oftalmias.
Xipe Totec
A Imagem de Xipe Totec no calendário Tonalamatl, apresenta um total de 260 dias, para o período anual.
Estátua de Tlatoc
Estátua de Tlaloc nas imediações do Museu Nacional de Antropologia e História, na Cidade do México. A Antropologia Médica situa o conhecimento mítico-religioso como forma de racionalidade médica se este se constitui como um sistema lógico e teoricamente estruturado, que preencha como condições necessárias e suficientes os seguintes elementos:
♦ Uma morfologia (concepção anatômica);
♦ Uma dinâmica vital ( "fisiologia");
♦ Um sistema de diagnósticos;
♦ Um sistema de intervenções terapêuticas;
♦ Uma doutrina médica (cosmologia).
Pelo menos parcialmente, o sistema Asteca preenche tais requisitos.
♦ Plantas e técnicas
O tabaco e o incenso vegetal (copalli) estava presente em suas práticas. Seus ticitl (médicos feiticeiros) em nome dos deuses realizavam ritos de cura com plantas que contém substâncias psicodélicas (Lophophora willamsii ou peiote; Psylocybe mexicana, Stropharia cubensis - cogumelos com psilocibina; Ipomoea violacea e Rivea coribosa - oololiuhqui) que ensinam a causa das doenças, mostram a presença de tonal (tonalli), e sofrimentos infligidos ao duplo animal ou nagual (naualli) os casos de enfeitiçamento ou castigo dos deuses.
Entre os remédios mais conhecidos estava a alimentação dos doentes com dietas a base de milho, passiflora (quanenepilli), o bálsamo do peru, a raiz de jalapa, a salsaparrilha (iztacpatli / psoralea) a valeriana entre centenas de ervas utilizadas.
Libellus de Medicinalibus Indorum Herbis
O Libellus de Medicinalibus Indorum Herbis (em latim "Pequeno Livro das Ervas Medicinais dos Índios") é um manuscrito que descreve as propriedades medicinais de várias plantas usadas pelos Astecas. Foi traduzido para latim por Juan Badiano, a partir dum original em nauatle produzido em Tlatelolco em 1552 por Martín de la Cruz, o qual já não existe. Também conhecido como códice Badiano, códice Cruz-Badiano ou códice Barberini. Encontra-se actualmente na biblioteca do Instituto Nacional de História e Antropologia, na Cidade do México.
Nota-se na ―Cultura Asteca‖, que os ―sábios‖ utilizavam para cada governo, uma forma de representação e registro da ―história‖. Estes registros, chamados de ―Codices‖. Nestes documentos eram registrados desde ao pagamento correspondente a cada província aos rituais do dia-a-dia. Abaixo, podemos visualizar este conhecimento, representados em 2 exemplos: Ex. 1: Códice Borbónico
Página 13 do Códice Borbónico
O códice borbónico é um códice escrito por sacerdotes astecas pouco antes ou depois da conquista do México. Tal como todos os códices pré-colombianos, era originalmente de natureza totalmente pictorial, tendo sido posteriormente adicionadas algumas descrições em espanhol. Pode ser dividido em três secções:
♦ Um tonalamatl (ou calendário divinatório) elaborado;
♦ Uma documentação do ciclo mesoamericano de 52 anos, mostrando em ordem sequencial as datas dos primeiros dias de cada um destes 52 anos solares;
♦ Uma secção de rituais e cerimónias, particularmente aquelas que fecham o ciclo de 52 anos, quando o Fogo Novo tem de ser acendido.
O mesmo encontra-se na Biblioteca da Assembleia Nacional, em Paris.
Ex. 2: Códice Mendoza
Representação da 1ª. Parte do Códice
Parte da primeira página do Códice Mendoza, representando a fundação de Tenochtitlan.
O códice Mendoza (ou códice Mendocino) é um documento pictorial, com anotações e comentários em espanhol, elaborado por volta de 1541. Divide-se em três secções: uma história de cada governante asteca e suas conquistas, uma lista dos tributos pagos por cada província tributária, e uma descrição geral da vida quotidiana dos astecas. Encontra-se na Biblioteca Bodleiana, em Oxford. Deve o seu nome ao vice-rei Antonio de Mendoza, que terá solicitado a sua elaboração.
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♦ Bibliografia
♦ SOUSTELLE, Jacques - A civilização Asteca, Rio de Janeiro, Zahar Editor, 1987. SOUSTELLE, Jacques - Os astecas na véspera da conquista espanhola. São Paulo, Companhia das letras,1990;
♦ LEÓN-POTILLA, Miguel - A visão dos vencidos. A tragédia narrada pelos astecas. Porto Alegre, LPM, Editores, 1985;
♦ RICARD, Robert - La conquista espiritual de México. México, Fondo de Cultura;
♦ Conhecimento próprio, adquirido através de constantes Meditações e estudos;
http://www.madesp.com.br/portal/tutorial_astecas.asp
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