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06/04/2012

O EXTERMÍNIO DOS ASTECAS NAS CARTAS DE CORTEZ






Segue detalhes da conquista de Tenochtitlán por Hernán Cortes:

Depois ada "Noche Triste", de 1º de julho de 1520, quando os astecas, comandados por Cuitlahuaca, irmão de Montezuma que o sucedera, obrigaram os espanhóis a recuar, Cortez volta a atacar Tenochtitlán.

Descreve uma das batalhas: "Lutaram conosco bravamente, mas quis Nosso Senhor dar tanta força aos seus que entramos pela água até o peito e fomos conquistando a vitória. Matamos mais de seis mil índios, entre homens, mulheres e crianças."

Ainda durante o cerco de Tenochtitlán, sobre a captura de 50 espanhóis pelos astecas: "Quando voltamos a Texcuco, encontramos naquele povoado, em seus adoratórios e mesquitas, o couro de nossos cavalos, as roupas e as coisas de nossos espanhóis e o sangue desses derramado em homenagem aos ídolos daquele povo."

Após uma batalha vencida no povoado de Acapichtla: "Foi tanta a matança que (os índios tlaxcalanos, que apoiavam os espanhóis) provocaram, que um pequeno rio que margeava aquele povoado ficou por mais de uma hora tingido de sangue, impedindo que se pudesse ali beber água, o que foi terrível, pois fazia muito calor."

Sobre os povos que apoiavam os espanhóis: "Os índios nossos amigos usavam para com os adversários tanta crueldade, que não diminuía nem com nossas ameaças de castigo. (...)

Nossa preocupação passou a ser a de conter nossos aliados para que não cometessem tanta crueldade com os índios inimigos. Aliás, em nenhuma em nenhuma parte do mundo vi tanta maldade como entre os nativos dessa região."

Ao submeter finalmente Tenochtitlán: "Minha determinação era fazer com que aquela gente se entregasse, mas eu percebia que preferiam lutar até a morrer. ara atemorizá-los, mandei pôr fogo nas suas casas e templos, embora isso me causasse grande pesar; pois em algumas dessas casas, Montezuma cultivava todas as espécies de aves. Não consegui entender como permaneciam irredutíveis em seu desejo de lutar até a morte, nos obrigando a ter que destruir aquela cidade que era a coisa mais bela do mundo."


Por Márcia Ledur

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