Havia um homem, guerreiros, que possuía muita riqueza. Mas este homem não tinha muita fé. Tudo que este homem conquistava era mérito do próprio guerreiro. Todas as coisas, todas as conquistas, o guerreiro dizia a todos: “Fui eu.”
Certa vez, este guerreiro, nos seus dias de lazer, foi até o mar, pegou o seu barco e foi navegar sozinho.
E este guerreiro acabou se envolvendo em um acidente.
Sozinho no mar, no meio do mar, este guerreiro ficou um dia, e estava passando para o segundo dia – já não agüentava mais de frio nem de fome.
O guerreiro já estava quase perdendo a sua vida, quando apareceu um pobre guerreiro, pescador, e percebeu que havia um homem no meio do mar, boiando.
Este guerreiro humilde, o pescador, foi ate lá e salvou o guerreiro e o levou para sua casa.
Depois de se recuperar, o guerreiro que possuía muitas riquezas perguntou ao guerreiro humilde, pescador:
- “Quanto você quer, guerreiro?”.
- “ Não precisa me dar nada, meu amigo.”
E o guerreiro com riquezas disse:
- “Me diga seu nome, pelo menos, guerreiro, para eu dizer quem foi que me salvou.”
E o guerreiro, com toda sua humildade, olhou para o guerreiro e disse:
- “Meu amigo, quando perguntarem quem te salvou diga que foi o Grande Espírito, guerreiro.”
O guerreiro, como não possuía muita fé, ficou abismado, e foi embora pensando nisso e ficou pensando muitas vezes e voltou para conversar com o humildade pescador. Perguntou para o pescador:
- “Por que você disse que foi o Grande Espírito que havia me salvado?”
E o guerreiro explicou:
- “Eu nunca ando, nunca navego por lá, porque lá eu sei que é perigoso, que tem rochas grandes, e eu posso acabar sofrendo um acidente.”
E o guerreiro que possuía riquezas perguntou:
- “Então por que estava lá guerreiro?”
- “Porque alguma coisa me disse, o Grande Espírito havia me avisado, que precisavam de ajuda e eu fui para lá e eu o encontrei.”
O grande Espírito não desistiu do guerreiro porque sabia que um dia o guerreiro ia deixar de ser cabeça dura e ia entender.
Por mais que os guerreiros errem, por mais que os guerreiros façam coisas erradas, o Grande Espírito nunca esquece dos guerreiros. E ele sempre vai estar olhando para os guerreiros.
Agora, se os guerreiros se esquecerem do Grande Espírito, aí que começam os problemas na vida do guerreiro.
Que os guerreiros nunca se esqueçam do Grande Espírito, do Grande Pai. E que continuem tendo a conversa diária, e que procurem fazer mais para agradar o Grande Espírito. E os guerreiros sabem como agradar.
Que o Grande Espírito fique com todos os guerreiros e que os guerreiros não se esqueçam de praticar a caridade. Que o Grande Manitu fique com todos os guerreiros.
Chaleira Preta
Por Helen Ians em Ajuda espiritual
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