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OKEY CABOCLO!

17/05/2015

VAMPIROS ASTRAIS






O termo vampiro diz respeito a algumas espécies de morcegos (Phyllostoma spectrum) sugadores de sangue, pelo que tem sido também usado para definir entidades que segundo a crença popular saem das sepulturas para sugar o sangue das pessoas vivas.

Na verdade, não se pode considerar que isto trata- se apenas de uma crendice popular, uma vez que tem sido considerado como algo merecedor de estudos por muitos estudiosos sérios, e até mesmo pela Igreja Católica do passado, que levou isto muito a sério.

Todas aquelas formas que, de um modo ou de outro, captam a energia sutil de pessoas e animais, através de absorção ou através de rituais de sangue, são consideradas vampiros.

Muitos seres de várias espécies podem tornar-se adeptas do vampirismo, especialmente a humana; encarnadas ou desencarnadas, as dos elementares, assim como seres dos mundos inferiores que fogem às classificações conhecidas pela maioria dos humanos.



O Glossário Teosófico define assim os vampiros: “São espectros ou cadáveres que andam pela noite chupando pouco a pouco o sangue das vítimas até matá-los.

Formas astrais que vivem às expensas das pessoas, das quais extraem vitalidade e força.

Podem mesmo ser corpos astrais de pessoas vivas ou das que já morreram, porém quando ainda se aferram a seus corpos físicos, que estão na sepultura, tratando de conservá-los com o alimento que extraem dos vivos e, deste modo, prolongarem sua própria existência.

Tais casos são bem conhecidos, especialmente no Sudeste da Europa (Moldávia, Servia, Hungria, Grécia e Rússia,).

Isto é o que o ocultismo afirma, mas também existem vampiros que são pessoas vivas e que fazem uso do orgasmo para captarem energia sutil a fim de assegurarem longevidade, o que é prática comum no tantrismo negro, especialmente praticado no Tibet.

Como um feiticeiro pode induzir, hipnoticamente, em outras pessoas, uma forma de lobo, da mesma maneira o pode induzir uma pessoa, tanto a ser um " servidor de vampiro, quanto a ser, ela própria, um vampirismo.

Muitas aparições, na verdade, são frutos da imaginação, a pessoa condicionada torna-se vitima de uma alucinação, portanto pode ver não apenas vampiros, mas também muitos outros seres exóticos.

Por outro lado vampiros podem ser materializados tal como acontece em sessões espíritas com referência à “materialização de espíritos”.

Uma mente treinada como a de um feiticeiro, é capaz de projetar imagens mentais e até mesmo materializá-las à distância.

Também pode induzir alguém vê-lo com diferentes aspectos, entre estes até o de lobo e de vampiro.

Muitas vezes uma aparição real pode desencadear uma série de pseudo-aparições. Então, uma pessoa afirma que viu um determinado ser, em um determinado lugar.

Ela pode realmente ter visto algo, ou simplesmente imaginado isto, então fala sobre o assunto, e, à partir dai, outras pessoas são sugestionadas.

Isto desperta uma reação em cadeia, criando-se uma egrégora ligado àquele ser e/ou àquele lugar(No caso, ele se liga ao Sol negro).

Na verdade uma forma astral de uma pessoa morta pode procurar pessoas vivas a fim de sugar-lhe energia sutil com a finalidade de manter-se ativa.

Em muitos casos, não se trata de um espírito e sim do “cascão”, como chama a Teosofia o corpo astral (corpo bioplasmático) de uma pessoa desencarnada.

Neste caso, nem sempre eles assumem a forma física de um vampiro, existem muitas outras formas possíveis, ou ausência delas, e podemos dizer, os cemitérios estão repletos deles, por isso algumas doutrinas recomendam a cremação dos corpos após a morte.



O lugar, onde mais se difundiu o mito dos vampiros, foi na Transilvânia, e há dois motivos para isto: um deles é a existência de uma egrégora muito intensa emanada de algo real(O Sol Negro).

Diz a história que lá, também, viveu um nobre de nome Vlad, Conde Drácula, que foi um terrível sanguinário. Conta-se que ele foi tão cruel que matava todos os seus inimigos e os empalava.

Segundo o mito, após a sua morte, ele conservou o seu corpo na cripta do castelo, em estado de vida suspensa, graças à energia do sangue que sugava das pessoas em noites de lua escura.

Mesmo não tendo acontecido assim, contudo é verdade, aquele conde existiu e era sanguinário ao extremo.

Então, é bem possível que depois da sua morte alguém haja inventado a estória, e a partir daí, começou a ser formada uma egrégora muito poderosa, por ter sido alimentada durante séculos, por milhares de mentes induzidas pela própria crença.

Uma pessoa induzida pela sugestão pode “ver” vampiros e passa a acreditar ter se tornado um deles, e assim sendo, se sentir e agir como tal.

Existe o mito de que uma pessoa mordida por um “lobisomem”, ou ser chupada por um vampiro, é contaminada e pode se tornar um deles. Será que é verdade?

A princpio, não. O que acontece é que a pessoa que acredita ter sido vampirizada, como dissemos antes, passa a se sentir como tal e a adotar uma conduta condizente com o que apregoa o mito.

Mas, uma indução pode ser tão forte que mente da própria pessoa pode projetar estigmas físicos que supõe mordidas no corpo.

Já houve muitos casos de pessoas que apresentaram marcas no pescoço e que segundo acreditam foram feitas por um vampiro.

Muitos chegaram a ser estudados por pesquisadores sérios que não puderam negar que algo de estranho se fazia sentir em tais casos.

Contudo, a despeito de tais marcas existirem, mesmo assim, elas não atestam que algum vampiro seja o responsável, pois, elas podem ter aparecido como estigmas produzidos pela mente da própria pessoa.

Pelo que acabamos de afirmar, a idéia de que uma pessoa possa ser realmente vitima de um vampiro, à moda do drácula, não passa de uma ilusão.

Por outro lado, o vampirismo realizado por elementares, e por formas astrais (cascão), é muito freqüente, bem mais do que se aceita e/ou acredita.

É estranho que a maioria tome os seres Elementares pelos Elementais, que são seres bem distintos

E isso não acontece apenas naquele tipo de vampirismo que ocorre nos cemitérios, quando formas astrais vagam em busca da energia sutil que emana dos corpos em decomposição.

Esse tipo de vampirismo acontece de muitas outras maneiras, principalmente, durante o sono, se o corpo da pessoa não estiver bem guarnecido.



À parte os casos de sugestão mental e emocional, há seres vampirescos que não se enquadram na categoria nem corpos astrais de pessoas que morreram, nem na dos elementares, tidos como manifestações descontroladas.

Na mitologia de muitos povos, bem antes do Conde Drácula, já existiam descrições de seres alados sugadores do sangue das pessoas.

Atualmente, muitas se fala de um ser bem bizarro, que recebeu o nome de “chupa cabra”.

Ele não se parece de forma alguma com um vampiro, a não ser pelo hábito comum de sugar sangue, não das pessoas, e sim, de determinados animais.

A percepção que uma pessoa tem do “chupa cabra” não parece ser resultante da força do mito, pois sendo recente, ainda não se formou uma egrégora, suficientemente forte, para induzir uma percepção tão intensa.

O que se conclui é que são diversos, os seres sugadores de sangue, dos quais, o vampiro é só mais um deles.


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15/05/2015

VAMPIROS SOCIAIS






Vampiros Sociais são uma forma de predadores de energia pessoal que atuam a cada momento do dia a dia e ocorre sem que a pessoa se dê conta disso; aquela que é sugada sente perda de energia, mas normalmente não sabe a causa.

É um tipo de vampirismo que ocorre a partir de alguém do convívio habitual, entre pessoas que, a cada momento, mantêm alguma forma de contacto.

Muitas vezes, a pessoa chega em casa cansada, esgotada, pensando ser uma decorrência do trabalho estafante, quando, na realidade, ela simplesmente teve sua energia sugada por outra pessoa, por algum companheiro de trabalho, por algum cliente, amigo, e até mesmo por uma família.

Emoções sempre repercutem como transtornos decorrentes da emissão de energia e assim, aquele que deixa- se envolver fica sujeito a se tornar carente e, conseqüentemente, ser atingido por depauperamento do corpo bioplasmático e os males decorrentes disso.

A emissão de energia, tanto tende a enfraquecer a aura do emitente e ao mesmo tempo fortalecer a do sugador.

Emoções como explosões emocionais de cólera, ódio, rancor, medo, tristeza, remorso, tédio, enfado, irritação, e muitas outras emoções são indicadores capazes de determinar perdas acentuadas de energia em uma pessoa.

Mesmo emoções consideradas positivas tendem a desprender energia, por isso a pessoa deve ter moderação diante dos contentamentos, principalmente em locais onde há muitas pessoas. 

Disso resulta que, qualquer pessoa que se deixa envolver por emoções, com certeza perde inutilmente muito energia vital, imagine aquelas que são mais suscetíveis.


No dia a dia é comum a pessoa se defrontar com outras que desencadeiam distintos tipos de estados emocionais, contudo, desconhece que estar sendo prejudicada através de algumas formas de relacionamentos sociais.

Com base nesse contexto, estudiosos do vampirismo energético estabelecem classificações para os tipos de vampiros sociais.

Há muitas categorias descritas nos meios de comunicação que perfazem o quadro de vampiros sociais. Esse tipo de vampirismo não tem nada a ver com sangue, coisa alguma daquilo que é tratado em romances e filmes.

O vampirismo energético não ocorre exatamente daquela forma, mesmo assim, como por trás de um mito sempre existir uma parcela de verdade, acontece isso com relação àquela historia sobre o Conde Drácula.

Embora se trate de uma historia baseada em uma lenda, mesmo assim ela reflete uma réstia de realidade. 

Há muitos seres, entre eles pessoas, que sugam energia vital exaurida a partir do sangue, por isso lugares em que sangue é derramado se tornam local predileto de muitos sugadores.


Há pessoas que gostam de ver sangue, que gostam de sacrifícios sangrentos, sem que saibam o porquê disso. Trata-se de indivíduos que assimilam energia vital a partir do sangue.

Cenas de violência, desastres e coisas assim oferecem grande atrativo para muitas pessoas, ma isso nem sempre resulta de mera curiosidade, e sim de sede de energia vital que nesses locais abundam.

O propósito deste texto é muito importante, o de chamar a atenção, ou mesmo esclarecer as pessoas de que vivem muito expostas à ação do vampirismo social sem que o saibam, e menos ainda, defendem- se disso.

Talvez, o tipo mais comum de vampirismo diga respeito àquele que ocorre entre pessoas do próprio convívio pessoal. Nesse caso não se tratam de pessoas distintas, pelo contrário, são pessoas comuns, mas que por algum motivo se tornam sugadoras de energia.

Trata-se de um princípio físico universal, a energia tende a fluir de um nível mais alto para um mais baixo, por isso uma pessoa carente de energia tende a canalizar para si energia de uma " fonte " abundante.

Assim, veremos alguns tipos de pessoas que exercem vampirismo nos relacionamentos mais íntimos com outras, como pais, filhos, irmãos e cônjuges.

Temos, com muita freqüência, pessoas com muitas formas de conversa entediante, cansativa e que acaba fazendo com que o ouvinte saia do seu equilíbrio ideal e acabe emitindo energia que irá ser captada pela outra.

São pessoas que acabam cansando o ouvinte e assim contando com a energia desprendida ( pois o organismo automaticamente libera energia para compensar o estado geral da pessoa ), enquanto o ouvinte acaba o dia se sentindo fraco sem atinar bem sobre a causa daquele estado de esgotamento.

Assim relataremos alguns tipos, para que a pessoa tome conhecimento e possa estabelecer uma forma de defesa contra eles.

Eu já postei sobre os tipos, mas nunca é demais repetir, então, vamos a eles:



VAMPIRO COBRADOR:

Pessoa que vive cobrando sobre tudo, sobre o comportamento da outra, do porquê de não a haver sido avisado ou chamado para isso ou aquilo; porque não foi visitado, porque a pessoa não telefonou, porque não foi ao seu aniversário, etc., etc.. 


Parece não ter outro “papo” a não ser cobrar alguma coisa.

Reclama de tudo, até irritar, e, desse modo, causando emissão de energia do ouvinte, que ao se tornar irritada abre suas defesa energéticas. 


Por meio da irritação, e do tédio que esse comportamento causa, o ouvinte perde energia, que, por certo, é absorvida pelo vampiro.

Defenda-se deles invertendo o jogo, devolvendo a pergunta: porque você também não telefonou, não me visitou, sabia do meu aniversário e não foi me ver, e assim por diante. 

Desse modo a pessoa torna o vampiro confuso e então ele tende a se afastar, a parar com as cobranças porque também se vê cobrado.



VAMPIRO CRITICO:

Pessoa que só sabe abrir a boca para comer ou para criticar. Critica sempre negativamente, e assim, acaba por cansar o ouvinte, ou pior, envolve-lo em problemas, tomar partido, e outros graus de envolvimento;


VAMPIRO PEGAJOSO:

Pessoa que “cola” noutra, que sempre estão chegando perto, que muitas vezes não deixa a vítima respirar, ter outros amigos. Sua ação parece muito com a do Vampiro Ciumento.

O pegajoso sempre acha algum pretexto para se aproximar e iniciar algum papo. Acontece que às vezes se contenta até mesmo com somente ficar perto da outra pessoa.


VAMPIRO ESPONJA:

Também chamado de possessivo. Pessoa que se julga dona de outra, que não deixa que alguma outra se aproxime da vítima, que evitam até que tenha amigos, etc.. Julga-se dona da outra pessoa, quase dizendo ele (ela) é só minha;


VAMPIRO BAJULADOR:

Não perde ocasião para enaltecer o ego da vitima fazendo com que se exalte e assim abra guarda de suas defesas, e assim se torne mais vulnerável.

Diz Dom Juan que um dos maiores consumidor de energia é a importância pessoal. Enaltecendo esse tipo de vampiro reforça o ego da vitima, desencadeia o sentimento exacerbado de importância pessoal.

Como diz Dom Jun: A MAIOR PARTE DA NOSSA ENERGIA VAI PARA O SUSTENTO DA IMPORTÂNCIA PESSOAL;


VAMPIRO RECLAMADOR:

Vive reclamando de tudo, da família, dos conhecidos, dos políticos, das organizações, etc. Não tem outro “papo” a não ser o de reclamar. 

Um tipo bem difícil de se livrar, pois, se a pessoa não aceita, acaba se exaurindo na tomada da defesa; e, se aceita, acaba se envolvendo e, no mínimo, abre para ele, as suas defesas.



VAMPIRO TAGARELA:

É também conhecido como pessoa loquaz. Corresponde àquele tipo de pessoa que fala demais, que não dá tempo de ouvir, ou nem ao menos para examinar um comentário da outra, para o estabelecimento de um diálogo.

Pessoa extremamente loquaz por certo é um vampiro tagarela que não se da conta de que está cansando o outro com o metralhar de palavras.

Se não for interrompido por algum motivo, tende a falar horas seguidas, se o ouvinte lhe deixar que o faça.

A melhor maneira de defesa contra esse tipo, é deixá-la falar sozinha, sair de perto.


VAMPIRO LAMENTOSO:

Pessoas que só chegam para se lamentar, contar dos seus infortúnios, da situação econômica, de suas dificuldades. 

Normalmente reclamam o tempo todo, dizendo que está sendo vitima de alguém, que está sendo usado por alguém, etc..



VAMPIRO NEGATIVISTA:

Trata-se daquele tipo de pessoa que só “vê o mundo através de um vidro esfumaçado”, que não consegue ver o lado positivo de coisa alguma.

Assim, acaba por deprimir o ouvinte determinando perda de energia a qual é sugada prontamente.


VAMPIRO HIPOCONDRÍACO:

Esse é um tipo muito comum, aquele que mal chega diante da gente e já começa a falar de sua saúde, a se lamentar e falar, especialmente, de enfermidades e mortes,

Este é um tipo enfermiço de vampiro. Quem se dá ao sacrifício de suportá-los acaba por também se tornar doente, cansado e enfermiço.


VAMPIRO ENCREQUEIRO:

Pessoas que vive fuxicando, gerando desavenças entre as pessoas, e o seu lucro se prende ao ódio dos envolvidos, e a conseqüente descarga energética;


VAMPIRO INSUFLADOR:

Vive insuflando situações emocionais, instigando desconfianças, inveja, ciúmes, medo, desavenças, discórdias rancores, ódios, etc..


VAMPIRO "SUPER- PROTETOR":

Aquele que vive participando de tudo no tocante a super-proteção. Nem sempre uma pessoa assim é um altruísta, um caridoso.

Sente-se bem nesse tipo de atitude pelo conforto que sentem, resultado do aporte de energia que recebe.

Há outros tipos de sugadores, mas pelo que aqui foi descrito podemos tomar ciência da existência dos vampiros sociais, e assim, se defender de seus ataques. 


Podemos identificar, não só esses tipos descritos, mas, por nós mesmos, descobrir outras variantes.

Na maioria das vezes, nem o sugador e nem a vítima se dá conta dos processos de vampirização que ocorre e, quando ocorre.

Um fofoqueiro, um hipocondríaco, um lamuriento, um bajulador sente prazer nisso, mas nem sabem por qual razão se sente desta forma. O que sabem é que se sentem bem em agir daquela forma.

Há pessoas cujo maior prazer é criar problemas emocionais para os outros, outras sentem prazer de se queixarem o dia todo, de entediar todo mundo. 

Por que isso? Exatamente porque aquela é uma maneira que faculta aquisição de energia, mesmo que elas não estejam consciente do que estão fazendo, aquele processo é confortante, é tal qual um alimento para ela, uma alimentação de nível puramente energético, é claro.


O grande problema ligado ao vampirismo social reside no fato de que a vitima, por educação, ou algo assim, deixar o sugador á vontade, pois teme ofende-lo, ou até sente piedade dele.

Só há duas maneiras básicas de ação contra o vampirismo social, ou a pessoa corta o papo, ou dá ouvido e então tem que arcar com as conseqüências.

Cuidado ao interromper a ação de um vampiro social, senão a ansiedade e tensão acaba gerando emoções e intensificando o desgaste de energia que se quer evitar, e por consequência, atraindo ainda mais o vampiro.


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TIPOS DE SUGADORES DE ENERGIA SUTIL






Não se podem incluir os sugadores de energia em uma única classe de seres. Nas palestras recentes já foram referidos alguns dos seres que genericamente são chamados de “seres infernais”.

Além de pessoas que absorvem energia de outras – “magos negros” e “espoliadores energéticos” – também os espíritos desencarnados o fazem, assim também os habitantes dos mundos infernais.

Carlos Castaneda refere uma classe de seres chamados por Dom Juan de “Seres Inorgânicos”. Mas, vale salientar que existem muitos outros tipos se seres vampirescos, alguns que ainda não foram descritos com detalhes na literatura exotérica.

Existe diferença entre “mago negro” e “espoliador energético”: O “mago negro” é uma pessoa encarnada cônscia do papel que exerce, que usa suas capacidades em proveito próprio, não lhe interessando que esteja prejudicando outros seres. Em suas ações há sempre algum tipo de intencionalidade.

Enquanto isso, o “sugador” – chamamos de “mata-borrão” ou “papel absorvente”, ou ainda os famosos" olhos gordos" – é uma pessoa que tem a capacidade de sugar energia de outras pessoas, mas sem intencionalidade alguma.

Um “espoliador de energia” geralmente ignora a capacidade que possui, não sente necessidade alguma de absorver energia cuja existência ela pode até mesmo desconhecer.

Por isso não busca fontes de energia sutil, não se envolve, por exemplo, com a energia sexual, não procura se fazer presente nos lugares em que a energia sutil flui com abundância, tais como UTIs, necrotérios, cemitérios, alcovas, quartos de motéis, lupanares, festivais orgíacos, e coisas assim. Ele até pode ter repulsa por tudo isso.

Não dá direcionamento à energia que absorve, e pode até mesmo ser pessoa de natureza amena, bondosa e bem intencionada, portanto, o inverso do “mago negro”. Entre os espoliadores podemos citar pessoas que botam “mal olhado” como são conhecidas pelo povo.

Um “espoliador” deste tipo, quando toma ciência dessa capacidade pessoal pode chegar a sofrer por isso. Sente-se excluída de grupos, as pessoas tendem a se afastar delas.

O “espoliador” mesmo quando procura ser simpático, as pessoas se afastam dela por não se sentirem bem em sua presença. Nem as pessoas comuns e nem ela sabem o porquê disso.

Em decorrência do ostracismo que cai sobre ele, um “espoliador” ao sentir-se dotado de poderes facilmente se corrompe, e,incentivado pela repulsa que faz com que as pessoas se afastam dele acabam virando para o outro lado, tornando- se um mago negro.

Somente um autêntico vidente pode constatar a razão. Instrumentalmente isso pode ser detectado por meio do processo de fotografia Kirlian. Não há uma explicação comum dos Iniciados sobre a razão da existência dos “espoliadores”.

Para alguns uns, seria uma reencarnação de um “mago negro” mas que ainda não perdeu a sua capacidade vampirescas; para outros seria uma condição cármica.

Seria um mago negro que reconhecendo o papel negativo da encarnação, quando desencarnam pediu para voltar conservando a capacidade de sugar energia, mesmo trazendo a capacidade sugadora não ser tornar “mago Negro” visando superar o seu lado negativo.

Isso quer dizer, procurar corrigir voltando com a capacidade, mas sem se deixar dominar por ela, sem usá-la no sentido negativo. A capacidade, portanto, seria, por escolha cármica, uma espécie de teste.

É muito difícil corrigir a capacidade de um “espoliador”. Se ele estiver cônscio dessa capacidade poderá usá-la para auxiliar, procurando absorver seletivamente energia espúria das pessoas, e mesmo de ambientes, para de alguma forma descarregá-la depois.

Assim faria o papel de “limpador” de auras, promovendo a limpeza energética das pessoas, absorvendo energia doentia, efetivando curas, etc.

Há entre os tipos de mediunidade, muitos médiuns que trazem essa capacidade, que, bem orientada, pode fazer maravilhas. Aliás, esse é o grande diferencial nos trabalhos realizados pela Esquerda, dentro do Ritual de Umbanda. 

Exus e Pombas Giras são extremamente absorventes, por isso são capazes de fazerem as limpezas que fazem, além do Trabalho de Guarda.

Não são somente pessoas que têm a capacidade de captar energia; no reino vegetal há muitos que dispõe dessa capacidade. Por exemplo, as “benzedeiras” costumam usar um ramo de ervas, vassourinha, pinhão roxo, arruda, e outros, para " varrer as energias ruins das pessoas que atendem.

São vegetais que podem tirar energia das pessoas. Mesmo sendo de grande utilidade, não é bom te-los diretamente junto a si por muito tempo; eles podem tirar energia da pessoa. 

Há vantagem em te-los em volta da casa, mas não dentro, principalmente no quarto. O Mesmo se pode dizer a respeito de animais, como alguns tipos de batráquios, e serpentes, que detém esse tipo de capacidade.

Na magia são usados animais, especialmente sapos, por essa razão. Certos pássaros são grandes absorvedores de energia. Mas, nada é mais poderoso do que um cristal apropriado.

Eles tanto podem ser usados como meio de limpeza pessoal, quanto como acumulador de energia a ser usado em momentos de necessidade. Podemos dizer que têm grandes vantagens sobre animais e plantas, porque eles podem ser programados adequadamente.

O oposto do “espoliador”, o “mago negro” pode ter muitas intenções, sendo as principais: ganhos pecuniários, satisfação de vícios e longevidade.

Sugam energia para atuarem em diversas áreas e assim obterem lucros e poderes.

Estes têm muito apego à vida no plano material, por isso não aceitam a morte. Carlos Castaneda refere em feiticeiros que assim agiam e denominados de “Desafiadores da Morte”.

No Tibete existiram muitos deles, especialmente ligados aos chamados “Lamas do Chapéu Vermelho”, poderosos cultores do “Tantrismo Negro”, da “Magia Negra Africana”, da “Magia Negra da Austrália” e das ilhas do Pacífico.

Mas, existe em grande número deles em todos os lugares, alguns são feiticeiros tribais, xamãs (da esquerda), especialmente no seio de algumas seitas, e até mesmo no nosso ambiente social e de trabalho.

Um “mago negro” pode absorver energia espúria para descarregá-la nas pessoas, prejudicando-as, causando-lhes transtornos vários, por isso se deve evitar a permanência na presença de pessoas diante das quais sentimos repulsa.

Como identificar um “mago negro”?

- Basicamente é uma pessoa muito repulsiva, que mesmo alguém com baixa sensibilidade não consegue permanecer em sua presença. Por isso se trata de alguém que prefere viver isolada – como as bruxas más dos contos infantis.

O poder da magia, quase que totalmente, depende da “energia sutil”, todo o segredo dela reside em captar energia e direcioná-la; para isso, a linguagem de comando são símbolos e rituais.

Os rituais de magia têm dois objetivos, um é da captação de energia, e o outro o de seu direcionamento.

Contudo, humanos são os maiores sugadores de energia, em maior grau enquadram-se os seres desencarnados.

Fora do plano biológico(fisico) há os espíritos desencarnados (obsessores) que descobrem " as vantagens" que podem obter em dispor de energia sutil, e assim se tornam “sugadores”.

Muitas vezes, o objetivo é tão somente espoliar pessoas que consideras inimigas, podendo fragilizar a saúde delas, em muitos casos, determinando a morte.

Sabem que contando com grande quantidade de energias, eles podem continuar agindo no plano material, usufruindo de muitas coisas, ( principalmente os vícios!), como se não houvessem desencarnados, e ainda mais, com muito mais flexibilidade do que quando estavam encarnados nos corpos biológicos e densos.

Os adeptos do Espiritismo incluem todos os tipos de “sugadores” num só grupo, espíritos inferiores.

O Hermetismo e as doutrinas védicas os separa em distintos grupos. Em tese,todos são seres que buscam energia sutil, mas diferenciáveis no que diz respeito à motivação, que varia de um tipo para outro.

O que existe em comum entre eles é o saber que a “energia sutil” dá poderes para a realização de inúmeros feitos e gratificações prazerosas, razão pela qual são ávidos por dela, porém, a destinação pode ser bem diversa de um grupo para outro.

Entre os sugadores destacam-se os seres chamados pela Cabala de “habitantes dos palácios da impureza”. Para alguns, são entidades espirituais que ainda não deram início ao período de encarnações como seres humanos. Para outros são seres satânicos, manifestações de satanás.

Esta é a tese endossada pelos demonologistas católicos, e pelas religiões evangélicas. Não é necessário falar sobre origem e a natureza deles, pois o tema é energia sutil, e o modo como a pessoa pode se livrar da ação deles.

Para concluir há uma classe de sugadores que é imensamente hostil e prejudicial aos humanos, tratam-se dos “Fagos”, seres que somente algumas Ordens ousam falar sobre eles. 

É uma dessas coisas que quando tomamos conhecimento delas, da forma como atuam, e qual o objetivo básico deles, se faz necessário ter um cuidado enorme.


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A RENOVAÇÃO






Renovar significa tornar novo, modificar, recomeçar, brotar. A renovação dos seres é o campo preferencial do orixá Oxumaré, que é representado pelo Sagrado Arco-Iris. Pai Oxumaré é a renovação contínua, em todos os sentidos da vida de um ser.

É também a renovação das religiões, que faz com que, de tempos em tempos, sejam criadas novas formas de cultuar as Sagradas Divindades de Olorum, mais de acordo com cada época e cultura.Renovação é aperfeiçoamento constante e para isso, não podemos cultivar tristezas nem mágoas.

O que importa é, principalmente, a renovação do nosso íntimo, com disciplina, trabalho e consciência tranqüila, para nos conectarmos com Olorum e divinizarmos o nosso espírito.

Aperfeiçoamo-nos a cada dia, aprimorando as nossas ações e purificando os nossos sentimentos e emoções. Para que aconteçam as renovações, Pai Oxumaré atua lenta e sutilmente na vida dos seres diluindo sentimentos, atitudes e uniões desequilibradas , direcionando-os, até que descarreguem os acúmulos de energias negativas, reequilibrando-os.

Muitos vêem a religião como escape, achando que ela os livrará de dificuldades e provações, mas não fazem nenhum esforço para mudar radicalmente as suas vidas. Olham apenas as desvantagens e provações presentes e esquecem as realidades eternas.


Temos o poder de escolha e o que queremos ser depende de nós. Ninguém está isento de dificuldades, mas quem recebe as palavras de Olorum no coração e renova seu íntimo, seus sentimentos e suas atitudes, quando vêem a aflição, não se torna inquieto, sem confiança e nem desanimado.


Encontramos Olorum na alegria da natureza, no canto, na musica, na dança, na fartura do alimento comum, no Amor aos semelhantes, na bênção do ancião, no sorriso da criança, no Amor do casal feliz ou no trabalho diário, Pai Oxumaré é o Divino Trono da Renovação da vida, a Divindade Unigênita de Olorum o orixá que tanto dilui as causas dos desequilíbrios quando gera em si as condições ideais, para que tudo seja renovado, já em equilíbrio e harmonia.

A nós umbandistas, cabe-nos purificar nosso íntimo, renovar a religiosidade e a Fé nos Sagrados orixás, lidando simultaneamente com o nosso meio, sem nos dissociarmos de nada ou de ninguém à nossa volta. É importante que alcancemos os dons das virtudes e da harmonia e que assumamos as nossas responsabilidades para com a vida, tornando-nos auxiliares do nosso Divino criador. Olorum quer que cada alma seja um centro emanador das Suas Luzes Divinas.

Salve Nosso Divino Pai Oxumaré !


União da Luz
Baseado nos ensinamentos psicografados por Pai Rubens Saraceni.


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ERA UMA VEZ UMA GERAÇÃO QUE SE ACHAVA...






Era uma vez uma geração que se achava muito livre.

Tinha pena dos avós, que casaram cedo e nunca viajaram para a Europa.

Tinha pena dos pais, que tiveram que camelar em empreguinhos ingratos e suar muitas camisas para pagar o aluguel, a escola e as viagens em família para pousadas no interior.

Tinha pena de todos os que não falavam inglês fluentemente.

Era uma vez uma geração que crescia quase bilíngue. Depois vinham noções de francês, italiano, espanhol, alemão, mandarim.
Frequentou as melhores escolas. Entrou nas melhores faculdades.
Passou no processo seletivo dos melhores estágios.
Foram efetivados. Ficaram orgulhosos, com razão.

E veio pós, especialização, mestrado, MBA. Os diplomas foram subindo pelas paredes.

Era uma vez uma geração que aos 20 ganhava o que não precisava. Aos 25 ganhava o que os pais ganharam aos 45. Aos 30 ganhava o que os pais ganharam na vida toda. Aos 35 ganhava o que os pais nunca sonharam ganhar.

Ninguém podia os deter. A experiência crescia diariamente, a carreira era meteórica, a conta bancária estava cada dia mais bonita.

O problema era que o auge estava cada vez mais longe. A meta estava cada vez mais distante. Algo como o burro que persegue a cenoura ou o cão que corre atrás do próprio rabo.

O problema era uma nebulosa na qual já não se podia distinguir o que era meta, o que era sonho, o que era gana, o que era ambição, o que era ganância, o que necessário e o que era vício.

O dinheiro que estava na conta dava para muitas viagens. Dava para visitar aquele amigo querido que estava em Barcelona. Dava para realizar o sonho de conhecer a Tailândia. Dava para voar bem alto.

Mas, sabe como é, né? Prioridades. Acabavam sempre ficando ao invés de sempre ir.

Essa geração tentava se convencer de que podia comprar saúde em caixinhas. Chegava a acreditar que uma hora de corrida podia mesmo compensar todo o dano que fazia diariamente ao próprio corpo.

Aos 20: ibuprofeno. Aos 25: omeprazol. Aos 30: rivotril. Aos 35: stent.

Uma estranha geração que tomava café para ficar acordada e comprimidos para dormir.

Oscilavam entre o sim e o não. Você dá conta? Sim. Cumpre o prazo? Sim. Chega mais cedo? Sim. Sai mais tarde? Sim. Quer se destacar na equipe? Sim.

Mas para a vida, costumava ser não.

Aos 20 eles não conseguiram estudar para as provas da faculdade porque o estágio demandava muito.

Aos 25 eles não foram morar fora porque havia uma perspectiva muito boa de promoção na empresa.

Aos 30 eles não foram no aniversário de um velho amigo porque ficaram até as 2 da manhã no escritório.

Aos 35 eles não viram o filho andar pela primeira vez. Quando chegavam, ele já tinha dormido, quando saíam ele não tinha acordado.

Às vezes, choravam no carro e, descuidadamente começavam a se perguntar se a vida dos pais e dos avós tinha sido mesmo tão ruim como parecia.

Por um instante, chegavam a pensar que talvez uma casinha pequena, um carro popular dividido entre o casal e férias em um hotel fazenda pudessem fazer algum sentido.

Mas não dava mais tempo. Já eram escravos do câmbio automático, do vinho francês, dos resorts, das imagens, das expectativas da empresa, dos olhares curiosos dos “amigos”.

Era uma vez uma geração que se achava muito livre. Afinal tinha conhecimento, tinha poder, tinha os melhores cargos, tinha dinheiro.

Só não tinha controle do próprio tempo. Só não via que os dias estavam passando.

Só não percebia que a juventude estava escoando entre os dedos e que os bônus do final do ano não comprariam os anos de volta.


(Ruth Manus)


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PAI OGUM






Pai Ogum é sinônimo de Lei Maior, Ordenação Divina e retidão, porque é gerado na qualidade eólica, ordenadora do Divino Criador. Como ordenação divina, age apenas com energia, tanto atrativa como repulsiva, ordenando desde a estrutura de um átomo até a estrutura do Universo.

Seu campo de atuação é a linha divisória entre a razão, a emoção e a ordenação dos processos e procedimentos. É o senhor do movimento, o senhor dos caminhos e das estradas, senhor que quebra as demandas, que arrebenta as amarras e nos liberta. Ele faz nossa vida se movimentar e, como ordenador, coloca as nossas prioridades à frente, na hora certa.

Ogum é a divindade que aplica a lei Maior, é o regente das milícias celestes, guardiãs dos procedimentos dos seres em todos os sentidos. É a divindade que aplica a Lei maior. Ele ordena a Fé, o Amor, o Conhecimento, a Justiça, a Evolução e a Geração. Por isso, está em todas as outras qualidades divinas.
OGUM É CHAMADO DE “SENHOR DAS DEMANDAS”

É o Guardião do ponto de força que mantém o equilíbrio entre o que está no alto e o que está embaixo, positivo e negativo, Luz e as Trevas, a paz e as discórdias. Tudo no mundo gira e em torno do equilíbrio entre Luz e Trevas, Bem e Mal, positivo e negativo, alto e baixo, direita e esquerda , etc.

Se uma pessoa assume uma forma contemplativa de vida, está se colocando como mero observador do desenrolar do dia-a-dia da humanidade.

Como não é possível nem aconselhar nem assumir tal postura, o melhor a fazer é procurar Ogum como nosso guia de viagem na senda da Luz. Ele sempre nos avisará quando sairmos da linha do equilíbrio que divide a Luz das Trevas.

OGUM É O SENHOR DOS CAMINHOS – DAS DIREÇÕES

Os caminhos são o ponto de força, os santuários naturais de Pai Ogum. Por caminhos devemos entender as vias evolutivas, a evolução dos espíritos. Pai Ogum é o vigilante do caminho daqueles que empreenderam sua caminhada pela senda da Luz, mas vigia tanto o caminho para cima como para baixo. Ele é como um escudo protetor e luta para não deixar cair quem ele está protegendo. Se procurarmos Ogum como nosso guia de viagem na senda de Luz, ele sempre nos avisará quando sairmos da linha de equilíbrio que divide a Luz das Trevas. Quando auxiliamos, temos Ogum atrás para nos guardar, porém quando odiamos, temos Ogum à nossa frente para nos bloquear.

OGUM TAMBÉM É UM EXECUTOR DO KARMA-

Pai Ogum vigia a execução dos carmas e tem sob suas ordens tanto a Luz como as Trevas. Como guardião do ponto de força do equilíbrio, comanda as entidades atuantes no nosso plano como agentes cármicos, ou seja, os Exus de Lei da Umbanda.

OGUM É UM GUARDIÃO DO PONTO DE FORÇA DA LEI-

Nessa função, Ogum abrange a todos e tudo o que alguém fizer envolvendo magia ou ocultismo será anotado por ele, para posterior julgamento junto ao Senhor da Lei que é Olorum.

OGUM É UM APLICADOR RELIGIOSO DA LEI MAIOR-

Basta sairmos do caminho reto para sermos tolhidos pelas suas irradiações retas e cortantes. Suas irradiações retas são simbolizadas por suas “Sete Lanças”; as cortantes são simbolizadas pelas “Sete espadas” e sua proteção legal é simbolizada pelos seus “Sete Escudos”.

Quando a Lei quer recompensar, é Ogum quem dá, mas quando quer cobrar, é o seu negativo quem executa. Quando caminhamos rumo à Luz Ogum está à nossa direita; quando rumamos para as trevas, ele apenas inverte sua posição, mas não o lado. Portanto, ele estará à nossa esquerda anotando sentimentos e atitudes condenáveis.

Os caboclos Peitos de Aço são aplicadores naturais da Lei e ordenadores da evolução dos seres. São caboclos demandadores, no trabalho de choque com o baixo-astral.

Agem com inflexibilidade, rigidez e firmeza, são avessos às condutas liberais.


por União da Luz
Baseado nos ensinamentos psicografados por Pai Rubens Saraceni


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A DIFERENÇA ENTRE OBRIGADO E GRATIDÃO:





A gratidão não é uma resposta a uma dádiva de alguém, é um estado de espírito iluminador. Seja grato sempre, a tudo, a todos, até aos que te feriram, pois eles permitiram que você se conhecesse e assim pudesse transcender0se. (Ciberpajé)



A origem da palavra obrigado como forma de agradecimento vem do latim obligatus, particípio do verbo obligare, ligar, amarrar.

É a forma abreviada da expressão fico-lhe obrigado, ou seja, fico-lhe ligado pelo favor que me fez.

Quando nos tornamos devedores de outrem por serviço que nos foi prestado, criamos um elo de ligação, mesmo que momentâneo.

Já a gratidão vem do latim “gratia”, que significa literalmente graça, ou gratus, que se traduz como agradável.

Significa reconhecimento agradável por tudo quanto se recebe ou lhe é reconhecido.

É uma emoção, que envolve um sentimento e portanto, não há obrigações, ligações ou amarrações.


Gratidão aos seguidores e visitantes!
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13/05/2015

COMO SURGIRAM AS LINHAS DE TRABALHOS ESPIRITUAIS DE UMBANDA SAGRADA





Saibam que as linhas de trabalho não surgiram por acaso, e um guia espiritual é manifestador de um Mistério religioso.

Por Mistério religioso entendam o mistério que um espírito manifesta dentro do espaço religioso dos templos de Umbanda Sagrada, pois se um espírito se apresentar como um caboclo de Ogum, é porque ele foi aceito pela Lei Maior, foi incorporado a uma das hierarquias do Orixá Ogum, desenvolveu em si uma das qualidades desse Orixá da Lei, e atua regido pelo fator ordenador da criação divina.

Logo, é um guia autoritário, rigoroso, de pouca conversa, mas de muita ação, e ás vezes intempestivo, pois Ogum é o próprio ar, que movimenta tudo à sua volta. Então um caboclo de Ogum não é um espírito comum.

Não mesmo, pois sua natureza é regida pelo Orixá " Ogum", que é a qualidade ordenadora da criação divina. E se ele é um " Caboclo" de Ogum, um espírito incorporado à hierarquia do Orixá da Lei, é porque ele foi gerado por Deus em sua qualidade ordenadora, foi imantado por Ogum com seu fator ordenador e evoluiu, sempre regido pela sua ancestralidade, localizada no divino Trono de Deus que aplica a Lei Maior na vida dos seres.

Agora, um Caboclo de Ogum tem no seu nome simbólico tanto sua qualidade ordenadora (Ogum), quanto a sua qualificação ou campo de atuação.

Então temos os Caboclos Sete Espadas, Sete Lanças, Sete Escudos, Sete Coroas, etc., todos atuando como guias de Umbanda.

Nós não temos como listar o nome de todas as linhas de trabalho da Umbanda, por isso as resumiremos em linhas dos Orixás, tais como:

- Linhas dos Caboclos de Oxalá
- Linhas dos Caboclos de Oxóssi
- Linhas dos Caboclos de Xangô
- Linhas dos Caboclos de Ogum
- Linhas dos Caboclos de Oxum
- Linhas dos Caboclos de Yemanjá
- Linhas dos Cabocos de Yansã, etc..

E o mesmo se repete com as linhas de trabalho formadas por exus e pombagiras, onde temos:

- Linha dos Exus dos Caminhos - Ogum
- Linha dos Exus do Cemitério - Omolu
- Linha dos Exus das Passagens - Obaluaê
- Linha dos Exus das Montanhas - Xangô
- Linha dos Exus das Matas - Oxóssi
- Linha dos Exus das Encruzilhadas - Oxalá
- Linha dos Exus Cobra - Oxumaré
- Linha das Pomba-giras das Águas - Oxum
- Linha das Pomba-giras da Praia ou do Mar - Yemanjá
- Linha das Pomba-giras do Lodo - Nanã; etc..

Com esses nomes simbólicos, as linhas de trabalhos vão mostrando qual o Orixá as rege, a qual sentido da vida os exus servem, e quais são os aspectos negativos com que eles lidam.

Sim, se tomarmos como exemplo a linha dos Exus do Cemitério, até dentro dela veremos os desdobramentos ou qualificações dos exus que formam correntes espirituais ou sub-linhas, pois um Exu do Cemitério lida com os aspectos negativos do Orixá Omolu e os aplica em outros sentidos da vida, regidos por outros Orixás. Vamos aos exemplos:

- Exu Tranca-ruas das Almas:

Exu = entidade que lida com os aspectos negativos dos Orixás; com a parte negativa dos fatores divinos; com espíritos desequilibrados; com o emocional dos seres.

Tranca = fecha, retém, aprisiona, prende ou paralisa.
Ruas = caminhos, trilhas, sentidos, direção ou evolução.

Logo, Exu Tranca-ruas das Almas é um ser que é regido por Omolu, pois o cemitério é a prisão natural de todo espírito que atentou contra um dos sete sentidos da vida. Mas também é regido por Obaluaê, pois se ele tranca a evolução das "almas", está servindo, ao Orixá que rege a evolução dos seres. Mas como ele tranca a rua ( os caminhos), então também é regido por Ogum, que é o Orixá que rege as evoluções retas, os caminhos a ser trilhado de forma ordenada.


Mas se ele tranca, então também serve a Xangô, pois este rege a justiça divina, que é quem diz quando alguém atentou contra os princípios divinos.

Com isso, ele serve a vários sentidos da vida e a vários Orixás, que o ativam sempre que for preciso. Mas se interpretarmos ao pé da letra seu nome simbólico, então ele é um Exu de Ogum atuando sob a irradiação de Omolu e de Obaluaê, pois só a Lei Maior tranca ou prende um espírito degenerado.

E se ele tranca as ruas, tranca as vias evolutivas ou a evolução dos seres, que é atribuição do Orixá Obaluaê, regente da linha da evolução. Só que ele tranca a rua das "almas", e não da justiça ou do conhecimento.


Logo, lugar de almas é no cemitério, que é o campo de Omolu, Orixá regente do pólo negativo da linha da evolução, a sétima linha ou Irradiação da Umbanda.

Portanto, Tranca-ruas das Almas é um Exu de Ogum atuando sob a Irradiação de Obaluaê e de Omolu.

Se interpretarmos um nome simbólico muito parecido - Exu Tranca-Gira das Almas, aí teremos um Exu de Iansã, Orixá da Lei que atua como aplicadora ativa dela nos campos da justiça divina.

O termo " gira" é sinônimo de movimento, e Iansã é geradora natural do fator mobilizador, é sua Irradiadora e sua aplicadora na vida dos seres ( almas ).

Logo, Exu Tranca-Giras das Almas não tem um ponto fixo ou um campo específico para atuar, pois onde houver alguém se " mobilizando" ou girando de forma errada, ali está seu campo de atuação e ele será ativado por Iansã, Orixá que regula os movimentos das almas ou dos "eguns".

Vamos dar outro exemplo, usando o nome simbólico de um;

Caboclo Sete Espada:

Caboclo = ser que lida e ativa os aspecttos positivos dos Orixás.
Sete = as sete linhas de Umbanda Sagrada, os sete Tronos de Deus, as sete vias evolutivas, os sete sentidos da vida, etc..
Espadas = lei, ordem, comando, combate, luta, poder, corte,etc..

Este Caboclo atua como ordenador nos sete sentidos da vida, ou nos sete campos de ação de Ogum, o Orixá da Lei e ordenador da religiosidade dos seres.

Mas todo Caboclo Sete-Espadas tem uma qualificação ou mais de uma, tal como seiman Hamiser-Yê que é um Ogum Intermediador, cujo nome simbólico é este: Ogum Megê Sete-Espadas da Lei e da Vida.

- Como Ogum Intermediador, ele atua nas sete Irradiações ou sete linhas de Umbanda.

- Como é Espada da Lei, atua no sentido de coibir os excessos cortando demandas, aparando choques cármicos, ordenando os seres.

- Como Sete-Espadas da lei e da "vida", aí vida é sinônimo de geração, a sétima linha de Umbanda, regida por Yemanjá e por Omolu, Orixás da geração, sendo ela a regente do pólo magnético positivo, e ele regente do seu pólo magnético negativo.

- Mas ele se define como "Megê", logo, está atuando sob a Irradiação do Orixá Omolu, cujo elemento é a terra, é cemitério. E também pode paralizar toda geração desequilibrada ou criatividade desvirtuadora num dos sete sentidos da vida.

Interpretando corretamente o nome Ogum Megê Sete-Espadas da "Lei e da Vida", temos:

Este Ogum intermediador do Orixá Ogum intermediário da terra ou aplicador da lei nos campos do Orixá Omolu ( Orixá telúrico que polariza com Yemanjá, Orixá aquático ); e a aplica na vida ou nos campos de Yemanjá ( mãe da vida), punindo, retendo ou reordenando os seres que se desequilibrarem no sétimo sentido da vida ( geração e a criatividade). Mas como o termo engloba muitos sentidos, então ele ordena os que se desequilibrarem na geração da lei, do conhecimento, da justiça, da fé, etc..

Viram como é amplo seu campo de ação e atuação, como aplicador do mistério "Ogum" na vida dos seres?

(...)

Observem bem os exemplos que demos, pois os nomes têm correspondências com os Orixás por causa, também, do sincretismo religioso da Umbanda, e devem nortear nosso raciocínio, caso queiramos interpretar corretamente os nomes das linhas de trabalho da Umbanda, formadas por legiões de espíritos agregados a uma hierarquia, da qual são membros e são manifestadores do mistério da divindade que as rege.

Nós poderíamos tomar muitos nomes de linhas de trabalho cujos membros se manifestam durante os trabalhos de incorporação. Mas estes já são suficientes para que tenham uma noção de que o acaso não existe e, dentro do Ritual de Umbanda Sagrada, tudo é ordenado e regido pelos Senhores Orixás, as divindades de Deus que atuam em nossa vida porque são os geradores naturais e os irradiadores das suas qualidades ou fatores divinos.

(...)

Portanto, não deixem de estudar o simbolismo da Umbanda, pois se interpretarem os nomes simbólicos de suas linhas de trabalhos espirituais, descobrirão a quais Orixás os guias estão servindo, de qual irradiação são oriundos, e sob qual ou quais estão atuando como guias de Umbanda Sagrada.


FONTE: Texto retirado do livro: Umbanda Sagrada, pg. 163 à 168; de meu pai espiritual; Rubens Saraceni.


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A PRAGA DO VAMPIRISMO




Como os identificamos em nós e nos outros, e como combater.

No plano virtual não é diferente, pois energia não possui barreiras.

Aprenda a discernir o vampiro (carências e desejos desequilibrados) dos amigos, do simples Ser, que, às vezes ficam tristes e carentes, têm desejos, mas não é assim constantemente.

Em todos os casos, a melhor saída é inventar uma desculpa e sair de perto, a fim de se evitar conflitos e só piorar a situação.

Tipos:


Vampiro Cobrador: cobra sempre, de tudo e todos. Quando o encontramos, já vem cobrando o porque não lhe telefonamos ou visitamos, não respondemos sua mensagem, etc.. 

Se você vestir a carapuça e se sentir culpado, estará abrindo as portas. O melhor a fazer é usar de sua própria arma, ou seja, cobrar de volta e perguntar porque ele não liga ou aparece. Deixe-o confuso, não o deixe retrucar.



Vampiro Crítico: é aquele que critica a tudo e a todos, e o pior que é só critica negativa e destrutiva. Vê a vida somente pelo lado sombrio.

A maledicência tende a criar na vítima um estado de alma escura e pesada, e abre seu sistema para que a energia seja sugada.
Diga "não" as suas críticas e nunca concorde. A vida não é tão negra assim. Não entre nesta vibração e corte todo tipo de contato.


Vampiro Adulador: é o vulgar "puxa-saco". Adula o ego da vítima, cobrindo-a de lisonjas e elogios falsos, tentando seduzir pela adulação.

Muito cuidado para não dar ouvidos ao adulador, pois ele simplesmente espera que o orgulho da vítima abra as portas da aura para sugar a energia.


Vampiro Reclamador:
é aquele tipo que reclama de tudo, de todos, da vida do governo, do tempo, faça sol ou chuva. Opõe-se a tudo, exige, reivindica, protesta sem parar.

E o mais engraçado é que nem sempre dispõe de argumentos sólidos e válidos para justificar seus protestos. Deixe-o falando sozinho.



Vampiro Inquiridor: sua língua é uma metralhadora. Dispara perguntas sobre tudo, e não dá tempo para que a vítima responda, pois já dispara mais uma rajada de perguntas.

Na verdade, ele não quer respostas e, sim, apenas desestabilizar o equilíbrio mental da vítima, perturbando seu fluxo normal de pensamentos.

Para sair de suas garras, não ocupe sua mente à procura de respostas. Para cortar seu ataque, reaja fazendo-lhe uma pergunta bem pessoal e contundente, e procure se afastar assim que possível.



Vampiro Lamentoso: são os lamentadores profissionais, que anos a fio choram sua desgraças.

Para sugar a energia da vítima, ataca pelo lado emocional e afetivo. Chora, lamenta-se e faz de tudo para despertar pena. É sempre o coitado, a vítima.

Só há um jeito de tratar com este tipo de vampiro,cortando suas asas. Corte suas lamentações dizendo que não gosta de queixas, ainda mais que não elas não resolvem situação alguma.

Vampiro Pegajoso: investe contra as portas da sensualidade e sexualidade da vítima.


Aproxima-se como se quisesse lambê-la com os olhos, com as mãos ou com a própria língua. Parece um polvo querendo envolver a pessoa com seus tentáculos.

você não escapar rápido, ele irá sugar sua energia em qualquer uma das possibilidades, seduzindo com seu jogo pegajoso, mesmo que provocando náuseas e repulsa.

Em ambos os casos você estará desestabilizado, e, portanto, vulnerável.


Vampiro Grilo-Falante: a porta de entrada que ele quer arrombar é o seu ouvido. Fala, absoluto, durante horas, enquanto mantém a atenção da vítima ocupada, suga sua energia vital.

Para livrar-se, invente uma desculpa, levante-se e vá embora.


Vampiro Hipocondríaco: cada dia aparece com uma doença nova. Adora colecionar bula de remédios. Desse jeito chama a atenção dos outros, despertando preocupação e cuidados.

Enquanto descreve os pormenores de seus males e conta seus infindáveis sofrimentos, rouba a energia do ouvinte, que depois sente-se péssimo.


Vampiro Encrenqueiro: para ele, o mundo é um campo de batalha onde as coisas só são resolvidas na base do tapa. Quer que a vítima compre a sua briga, provocando nela um estado raivoso, irado e agressivo.


Esse é um dos métodos mais eficientes para desestabilizar a vítima e roubar-lhe a energia. Não dê campo para agressividade, procure manter a calma e corte laços com este vampiro.


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