- Ao meu Pai , Caboclo Cobra Coral, com todo amor!
Vi uma silhueta rubra
Chamas de rubi a brilhar ao sol
Seu canto em meus ouvidos
Uma sibilação suave e contínua
Som que me traz sentido
O Domador de Serpentes me chama
Meus pés tem quereres que não são meus
Lancei meu olhar
Em miríades de cores que
Avançaram sinuosamente
Para atender ao chamado
Seus olhos presos aos meus
Ele me " puxando"
Determinação bravia, quase selvagem
Certa petulância de vulcão que acorda tarde
Parecia um prícipe do sol nascente
No seu régio esplendor
Olha-me no fundo dos olhos
A desnudar-me
Um terrível brilho nas pupilas
Levanta-me e acende minhas crenças
Com um empuxo violento
O coração, em ebulição
Rosna e sibila no peito
O grito sai estridente
Os giros são involuntários
Uma catarse
Imponente Serpente me cobrindo
Dou um passo para trás
E chego ao meu destino
Incorporação genuína!
- OKEY, CABOCLO!
VSL
.
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