Era o abandono da hora da reza
Quando a dor dobra a intenção
A perfeição de uma forma desfeita
E da voz imprecisa da tristeza
O pensamento surgindo da neblina
Desenha na noite dos séculos
Dentro da minha história, um ai
Inquieto, sem fixação ou rumo
É por tua presença sem nome
Sobre meu deserto sombrio
Que estranhamente agradeço
Olho para além do que acredito
Pisando mágoas silenciosas, vejo
Hoje, são apenas lembranças
De amigos momentâneos que
Verdadeiramente, um dia, amei
Cada saudade, eternos instantes
Comigo caminham para sempre
Entre todos os desenlaces
Apenas lampejos de glórias
E de novo vivemos a ilusão
Na grande fortaleza do Tempo.
VSL
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