.OKEY CABOCLO!

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OKEY CABOCLO!

31/07/2015

CORAGEM DE AMAR






Diz Santo Agostinho: "A esperança tem duas filhas lindas, a indignação e a coragem; a indignação nos ensina a não aceitar as coisas como estão; a coragem, a mudá-las".

O filósofo escreveu sobre a conduta humana, sobre os erros e os acertos que cometemos em nossa trajetória. Confessou ele os dissabores que viveu. Falou de escolhas equivocadas. Dos males que a ausência de amor é capaz de causar. E nos iluminou com a esperança.

O olhar atento ao mundo, talvez, seja motivo para desacreditarmos do ser humano.

As misérias humanas não nos surpreendem mais.

Acostumamo-nos com a maldade, com a mentira, com a injustiça, o que é triste e demonstra que estamos negando nossa própria essência.

Perdemos nossa capacidade de indignação. Acovardamo-nos diante da vida.

Cada vez menos falamos de valores como generosidade,companheirismo, respeito e compaixão. Interesses pouco humanos estão transformando as nossas relações em palcos de guerra.

Guerreamos contra o diferente ou contra o semelhante que pode ocupar o nosso espaço - tosca impressão, porque nada nos pertence. Partiremos, um dia, como chegamos: carregando apenas uma chama inapagável que se chama amor.

É o amor que nos identifica, que nos retira da multidão, que nos faz únicos. Entretanto, com essas turbulências todas, é preciso coragem para amar, para não se deixar levar pelos equívocos de um aplauso rápido por ter atingido alguém com a pedra da crueldade.

A vítima é um irmão meu. Um irmão é como uma parte de um mesmo corpo. Quando atingido, o corpo todo dói. Talvez por isso uma dor comum nos adoeça.

Doentes ficamos todos quando não nos indignamos ao ver as injustiças contra o nosso irmão. Fechar os olhos não resolve a dor alheia nem a nossa.

Coragem. Se não temos o poder de mudar o mundo, mudemos o mundo que nos cerca. Comecemos uma silenciosa revolução no nosso entorno, mostrando que somos capazes de fazer as escolhas corretas. Com aquilo que fica para sempre: Amor, amar.


Por: Gabriel Chalita (fonte: Diário de S. Paulo) | Data: 31/07/2015

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JUSTIÇA DAS AFLIÇÕES






As compensações que Jesus promete aos aflitos da Terra só podem realizar-se na vida futura. Sem a certeza do porvir, essas máximas seriam um contra-senso, ou mais ainda, seriam um engodo. Mesmo com essa certeza, compreende-se dificilmente a utilidade de sofrer para ser feliz.

Diz-se que é para haver mais mérito. Mas então se pergunta por que uns sofrem mais do que outros; por que uns nascem na miséria e outros na opulência, sem nada terem feito para justificar essa posição; por que para uns nada dá certo, enquanto para outros tudo parece sorrir?

Mas o que ainda menos se compreende é ver os bens e os males tão desigualmente distribuídos entre o vício e a virtude; ver homens virtuosos sofrer ao lado de malvados que prosperam.

A fé no futuro pode consolar e proporcionar paciência, mas não explica essas anomalias, que parecem desmentir a justiça de Deus.

Entretanto, desde que se admite a existência de Deus, não é possível concebê-Lo sem suas perfeições. Ele deve ser todo poderoso, todo justiça, todo bondade, pois sem isso não seria Deus.

E se Deus é soberanamente justo e bom, não pode agir por capricho ou com parcialidade.

As vicissitudes da vida têm, pois, uma causa, e como Deus é justo, essa causa deve ser justa. Eis do que todos devem compenetrar-se.

Deus encaminhou os homens na compreensão dessa causa pelos ensinos de Jesus, e hoje, considerando-os suficientemente maduros para compreendê-la, revela-a por completo através do Espiritismo, ou seja, pela voz dos Espíritos.


O Evangelho Segundo o Espiritismo


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"Vou bater cabeça e saudar meus Orixás!"







Vou bater cabeça e saudar meus Orixás!


Frase bonita e de muito significado para quem pertence à religião de Umbanda ou Candomblé, saldar o Sagrado que existe em mim pedindo a Ele que permita que o Sagrado que existe no Universo torne-se Um só.

O momento que chegamos ao Templo, Casa, Barracão enfim (..) [ local de culto
 aos ] Orixás e Guias, entramos em um local consagrado para ser uma passagem entre o profano e o sagrado, ali com o passar do tempo as Forças divinas e divinais começam a fortalecer o espaço, preparando-o para o trabalho humanitário e de aos espíritos humanos.

A função do médium ou trabalhador é muito importante, porque vem do ser humano o fluído necessário para a transformação do ambientes e também dos corpos perispirituais de irmãos que, ainda não compreende a força transformadora da luz, é através de nosso ectoplasma ou fluído vital, que os trabalhadores da luz conseguem transformar o que era caos, ou sofrimento, em ordem ou cura.

A preparação de todo trabalhador da Seara de Luz é muito importante desde seus preceitos, até seu comportamento ao chegar no local de trabalho, ao adentrarmos o Terreiro devemos, com certeza, saudar os Protetores do espaço, cruzar o solo sagrado, e bater a cabeça no Conga, nos colocando a disposição da equipe ou egrégora que compõem a Casa.

São detalhes pequenos que narrei, mas de suma importância para o trabalhador ser reconhecido e realmente entrar em conexão com as Forças Regentes do local, saber o que esta assentado em sua Casa, ou Templo, o Orixá ou Orixás que são os chefes e protetores do local, o Guia que vem a ser, dentro da linha das entidades, o responsável pela junção entre todos, ou seja, entre os Orixás e seres humanos que ali vem trabalhar, e finalmente conhecer os Exus que comandam a proteção dos ambientes.

Realmente Umbanda tem fundamentos e precisa preparar, mas acima de tudo precisamos conhecer onde estamos, o que devemos fazer para melhorar, o que podemos fazer, ou não, que não venha a prejudicar a nós ou a um irmão.

Ao deitarmos para bater cabeça, pedir a:


- Xangô que realmente nos traga o equilíbrio;

- Oxalá para sermos dignos trabalhadores da luz;

- Ogum que proteja [ e ordene] sempre nossos caminhos;
- Iemanjá que não nos deixe magoar ou faltar amor em nossos corações;

- Oxum que tenhamos sempre a alegria de estar vivendo, nos trazendo a felicidade;

- Oxumaré que transforme [ e renove ] nossos caminhos;
- Ibeji que nunca nos tire o doce da vida;

- Oxossi que não nos falte o alimento, [ principalmente o alimento espiritual];

- Obaluayê e Omulu cuide nossa saúde e espírito [ e tenham piedade por nossas falhas ]

- Nanã nos acalente [ e decante ] em seus braços nos momentos de sofrimento;

- [ Egunita que nos purifique de nossos desejos impuros e de nossas más ações;

- Obá que nos dê firmeza e determinação para permanecermos na verdade e nos propósitos elevados;]


- Iansã que seja a guerreira em nosso caminho, nos ensinando sempre a lutar e não fraquejar diante de nossos medos e inimigos,
[ e redirecionando-nos quando for preciso. ].

Bater cabeça é reafirmar o compromisso assumido de servir e trabalhar pela luz, sempre se colocando na condição de filho, não importando seu grau ou status, é o momento que o trabalhador de forma humilde ajoelha-se e trás para dentro de si as diversas forças que agregam a luz.

Tenha em mente neste momento que não somente o chefe do terreiro esta lhe abençoando e sim todo Um Plano Divino estão felizes pela sua dedicação e amor à Criação do Pai Maior.


Para mim, como dirigente e chefe de uma Casa, ao deitar e bater cabeça peço aos Orixás que nos abençoe, que ampare a todos os presentes, abrindo os portões de ligação entre os planos espiritual e material, que o sagrado que habita em mim se junte ao sagrado que é divino e infinito, agradeço aos Orixás e ao Criador a oportunidade dada para mais uma etapa de minha jornada.

Quando os meus filhos batem a cabeça eu me ajoelho e bato cabeça para os seus Orixás, não importa se tem anos de casa ou se chegou no dia, importa que ali naquela coroa, ou Ori, habita uma parte do cosmo, energia que foi despertada com o inicio da transformação individual de cada um, um Orixá esta ali, o Senhor ou Senhora da cabeça mora junto a nós.


Roberley Meirelles


" Bater cabeça é se posicionar da forma correta e reta diante das Divindades, nossas Regentes." VSL




Pontos de bate-cabeça


Vamos bater cabeça para o meu Oxalá,
Bate cabeça para a minha mãe Iemanjá
Mas se meu pai é o rei do terreiro,
Minha mãe é a rainha do mar
Mas se meu pai é o rei do terreiro,
Minha mãe é a rainha do mar.

Cachoeira da mata virgem onde mora meu pai Xangô
Cachoeira da mata virgem onde mora meu pai Xangô

Água minou é Nanã Buruque,
Pedra rolou sarava pai Xangô
Água minou é Nanã Buruque,
Pedra rolou sarava pai Xangô

Eee corre a gira
Eea no Gonga
Quem é filho de fé,
Bate a cabeça lá no Gonga.

Sou filho de umbanda, tô chegando agora
Sarava Ogum, Iemanjá, minha senhora
Sou filho de umbanda, tô chegando agora
Sarava Ogum, Iemanjá, minha senhora

Filhos de umbanda
Salvem a Estrela Guia
Salvem os pretos velhos que chegaram da Bahia
Filhos de umbanda
Salvem a Estrela Guia
Salvem os pretos velhos que chegaram da Bahia

Vou bater cabeça no pé do Gongá,
Vou pedir axé para Ogum e Iemanjá
Vou bater cabeça no pé do Gongá,
Vou pedir axé para Ogum e Iemanjá

A lua lá no céu brilhou
Vai bater cabeça
Pro meu Pai Xangô
Ô, Ô, Ô, vai bater cabeça
Pro meu Pai Xangô
Se a lua nasce
Por de trás da cachoeira
Iluminando Pai Xangô
Lá nas pedreiras

Bate a cabeça
Filho de fé
E peça a Pai Xangô
O que quiser
Bate a cabeça
Filho de fé
E peça a Pai Xangô
O que quiser

Vamos bater a cabeça
Em nome de Pai Oxalá
Para saudar o nosso terreiro
Para saudar a nossa babá
Bate cabeça filhos de Umbanda
Bate cabeça filhos de Umbanda
Salve oxalá, oi salve a nossa Umbanda
Salve oxalá, oi salve a nossa Umbanda

Na mata virgem tamborim tocou
Oxalá mando sarava Babalorixa
Babalorixa, Babalorixa sua bandeira cobre os filhos de Oxalá
Babalorixa, Babalorixa sua bandeira cobre os filhos de Oxalá

Ae Babá, Babá de Orixá
Ae Babá, Babá de Orixá
Ae Babá lao Babá lao é Orixá
Ae Babá lao Babá lao é Orixá
Eee Babá de Umbanda
Vem de Aruanda
Para te abraçar
Eee Sete Coroas

E um lindo canto, para Mãe Iemanjá
Se ela é rainha de Umbanda
Sarava, sarava seu Orixá
Se ela é rainha de Umbanda
Sarava, sarava seu Orixá

Ori, Ori, Ori, meus Caboclos
É a terra de Babálao
Ori, Ori, Ori, meus Caboclos
É a terra de Babálao

Chefe de Umbanda bateu a cabeça
Com sua cabeça saudou nossa fé
Chefe de Umbanda bateu a cabeça
Com sua cabeça saudou nossa fé

Estrela que alumia o Babá
Coroa o Babá coroa, coroa
Coroa o Babá coroa, coroa
Estrela que alumia o Babá
Coroa o Babá coroa, coroa
Coroa o Babá coroa, coroa


- Salve as Sete Linhas de Umbanda!

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Juramento do estudante e médium de Umbanda Sagrada






Eu creio na existência de um Deus único, onipotente, onisciente e onipresente.

Eu creio na existência dos Sagrados Orixás, divindades de Deus às quais Ele confiou as suas qualidades divinas e que são os seres superiores responsáveis pela concretização de sua infinita obra colocada à disposição de todos os seres, de todas as criaturas e de todas as espécies que Ele criou.

Eu creio que cada um dos Sagrados Orixás* é uma divindade unigênita (única gerada por Deus) dotada do poder divino de transmitir Sua qualidade e caráter divino aos seres, às criaturas e às espécies. Fato este que os distingue como auxiliares direto do Criador do Universo; divinos Pais dos seres denominados de seus filhos; Regentes das criaturas, denominados de seus animais e das espécies, denominados de seus vegetais, suas plantas e suas folhas.

*[ Os Orixás são os Anjos pertencentes à categoria Tronos, terceira entre as nove, na Hierarquia Angélia. ]

Eu creio na existência de uma essência viva e divina ou corpo etérico de Deus. Através do qual tanto se manifestam suas divindades quanto os espíritos que incorporam nas sessões
religiosas umbandistas. Corpo divino que também é chamado de Espírito Santo de Deus por outras crenças religiosas.

Eu creio na capacidade dos espíritos de atuarem sobre os encarnados e de influenciá-los positivamente ou negativamente.

Eu creio na existência da incorporação mediúnica e no beneficio que os espíritos luzeiros, incorporados pelos Sagrados Orixás às suas hierarquias espirituais humanas trazem a todos os encarnados quando incorporam em seus imediadores umbandistas.

Eu creio na evolução dos espíritos e no aperfeiçoamento consciencial que a religião de Umbanda proporciona a todos os fiéis, adeptos e seguidores.

Eu creio na existência de múltiplas faculdades mediúnicas e me esforçarei no estudo e no entendimento delas, pois só assim poderei ensiná-las e auxiliar quem possuir algumas delas e que estiver necessitando da ajuda para ordená-las e fazer o bom uso delas, tanto em seu benefício próprio quanto de seus semelhantes.

Eu creio na existência de uma evolução contínua de toda a criação divina e creio que só através do estudo, da dedicação e do aprendizado poderei ser útil a essa evolução.

Eu creio que eu, humilde ser, por ter sido gerado por Deus e por ter sido qualificado por uma de Suas divindades, sou um ser de origem divina e dotado de múltiplas faculdades, às quais desenvolverei e aperfeiçoarei pois, com isto feito, serei útil ao meu Criador, ao meu Orixá e Pai Ancestral, aos meus semelhantes, meus irmãos e toda criação divina, da qual sou parte e sou beneficiário.

Eu creio em Deus, em suas divindades, os Senhores Orixás e creio em mim mesmo, pois também sou um ser de origem divina e sou dotado de inteligência, raciocínio e da razão para poder diferenciar o bom do ruim, certo do errado, o justo do injusto, o divino do profano e divino do humano.

Que assim seja, Conforme a Vontade do Nosso Divino Criador!


Fonte: obra de Pai Rubens Saraceni ( Doutrina e Teologia de Umbanda Sagrada, ed. Madras)


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30/07/2015

Como se dá a incorporação? – II






Já que não existe a incorporação, como médiuns dão passividade a Espíritos menos esclareci­dos, tomando formas físicas diferentes, falando com voz alterada. Isto seria charlatanismo?

O processo de incorporação tal qual essa palavra exprime não existe, pois ninguém pode “entrar” no cor­po de outro. Mas o Espírito pode, e é isso o que normalmente faz, agir no campo mental através de sin­tonia (e por afinidade fluídica), assumindo a personalidade e a vontade do indivíduo.

Nos casos de subju­gação, por exemplo, o domínio é tão intenso que dá a impressão que o Espírito toma posse do corpo da pessoa.

Na prática da mediunidade, quanto maior o esclarecimento do médium menor o domínio que o Espírito terá sobre ele.

Se tem pouco esclarecimento sobre essa faculdade, certamente deixará que Espí­ritos pouco adiantados a usem da forma que bem entenderem.

No que diz respeito a mudança de fisiono­mia, Allan Kardec instrui que trata-se do fenômeno da transfiguração, coisa mais comum nas manifesta­ções dos Espíritos inferiores, podendo, sem dúvida acontecer também com os superiores.







Em que estado permanece o Espírito do médium quando este recebe uma entidade desencar­nada? Seu Espírito continua em seu corpo ou fica à sua volta? A Codificação fala algo sobre este assunto?

O processo de influenciação do médium pelo Espírito se dá todo no campo mental. O médium é consciên­te de seu trabalho e quanto mais desenvolvido nas lides mediúnicas, mais consciente de sua capacidade permanece.

Tudo se dá no sentido da afinidade fluídica, estimulando a mente do médium a transmitir as sensações do mundo invisível à sua volta.

A influência será mais ou menos intensa, conforme o grau in­tensidade da faculdade. Mesmos nos casos de mediunidade sonambúlica, o médium jamais abandona seu corpo físico.







Devemos acreditar em tudo o que os Espíritos dizem?


Os Espíritos desencarnados são almas de homens que já viveram na Terra. Portanto podem ser portado­res dos defeitos e qualidades que tinham quando encarnados. Podemos acreditar nas palavras dos ho­mens bons, mas não devemos dar crédito aos conselhos daqueles de má índole.

Da mesma forma deve­remos proceder com o mundo dos Espíritos. Devemos analisar cada comunicação dada pelos Espíritos, qualquer que seja o nome que assinem.

Os bons trazem mensagens edificantes e com algum fim útil e querem sempre o bem da humanidade.

Os atrasados ou maus podem nos enganar com palavras belas e melífluas, podendo tomar emprestado nomes de pessoas conhecidas ou Espíritos iluminados para nos im­pressionar.

Desses devemos nos precaver, conforme nos ensina Allan Kardec em O Livro dos Médiuns.







Gostaria de saber, se é possível uma pessoa que está estudando kardecismo não poder ajudar por não ter dons mediúnicos. E no caso, o que as pessoas devem fazer para saber se têm dons ou não?

Qualquer pessoa pode ajudar no centro espírita, desde que disponha de boa vontade e preparo moral e doutrinário adequados. Isso se consegue com estudo e boa dose de seriedade, dedicação, abnegação e disciplina. Não é necessário ter dons mediúnicos para servir.

Existem inúmeras frentes de trabalho nas casas espíritas onde se pode desempenhar tarefas que não dependem da mediunidade. Para se saber dos possíveis dons mediúnicos, Allan Kardec nos diz que devemos testar as pessoas. Não existe uma fórmula e nem podemos adivinhar quem tem ou não.

Os melhores servidores nesta área são aqueles formados dentro das casas espíritas que tratam o estudo da Doutrina Espírita com seriedade.

Aqui entra a grande responsabilidade do dirigente que teoricamente deveria estar apto a conduzir as pessoas de forma equili­brada ao desenvolvimento e exercício desta nobre tarefa.

Os médiuns ostensivos, que já demonstram al­gum dom desde cedo, devem ser submetidos igualmente ao estudo disciplinado e à orientação de alguém experiente dentro do centro espírita que possa dar-lhe direcionamento seguro de sua faculdade. Caso contrário, poderá desequilibrar-se.







Um médium, durante vários trabalhos mediúnicos vem recebendo o mesmo espírito comuni­cante, sentindo-se perturbado pelo fato. Isto poderia ser um indicio de obsessão? Existe mais casos assim? Tem uma outra interpretação?

Nenhum Espírito entra na Casa Espírita sem permissão. O Espírito comunicante somente recebe permis­são para adentrar a Casa Espírita para manifestar-se através dos médiuns, quando aceita todas as condi­ções necessárias numa comunicação de respeito e comportamento.

Em seguida o Espírito recebe uma carga de energia positiva, que o deixa de certa forma imobilizado para realizar os transtornos que dese­java, por isso reclama muito de que esta amarrado, que não o deixam fazer o que ele quer, que não que­ria estar ali, que foi obrigado a vir, etc..

Isto não é verdade, ele sabia o que iria acontecer quando lhe fo­ram colocadas as condições, a reclamação é para impressionar a nós encarnados e por causa do seu or­gulho.

Após esta fase de energização espiritual, os Espíritos Auxiliares aproximam o Espírito que irá se manifestar e fazem a ligação da sua mente perispiritual ao órgãos sensórios do médium.

Se o médium é moralmente equilibrado irá manter o domínio energético sobre o Espírito durante o transcorrer da mani­festação, e o Espírito será facilmente doutrinado e encaminhado.

Mas se o médium não se mantém mo­ralmente equilibrado, irá passar energia negativa que irá fortalecer o Espírito e o médium perderá o do­mínio energético proporcionando ao Espírito o domínio sobre a manifestação, ocasionando comunicações muito desagradáveis de natureza grosseiras ou frívolas.

O Espírito não será doutrinado, e transmitirá suas energias inferiores para o médium que se sentirá com mal estar após está comunicação.

O plano es­piritual fez tudo que era possível para ajudar o Espírito comunicante, trazendo-o á reunião, tomando as providências de energização, etc. Aí quando o Espírito é conectado ao médium, forma -se uma simbiose energética entre o médium e o Espírito.

O médium passa a sua energia que é negativa para o Espírito, que neste caso volta a se fortalecer negativamente. Portanto, para evitar essa situação é importantíssimo a moralização do médium.

O Espírito que se comunica várias vezes e não é encaminhado é porque o mé­dium não oferece condições energéticas para o encaminhamento e doutrinação e certamente isto vai aca­bar em obsessão.


Fonte: Grupo de estudo.

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SIM, AINDA EXISTE PESSOAS, HUMANAS!





Ela teve seu corpo 65% queimado em um acidente durante uma ultra-maratona a qual ela competia, ainda assim, o seu namorado de toda a vida lhe propôs casamento para mostrar o seu amor verdadeiro.





Turia Pitt é uma atleta que sofreu um trágico acidente durante uma de suas competições.

Sua vida mudou por completo, mas houve uma pessoa que nunca desviou-se dela:

O seu namorado Michael, que a ajudou a aceitar-se e a reconstruir a sua auto-confiança depois do acidente.





Recentemente, ele a pediu em casamento.

Turia disse na mídia:

"Tenho sorte de estar cada dia junto deste maravilhoso homem. Cada dia que tenho acordado juntamente dele é um grande dia."





O que você seria capaz de fazer por amor?

Realmente uma linda história que nos mostra que devemos valorizar o conteúdo, e não só o frasco...


Oceander Veschi





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“Desculpe!” – A Fuga da Respondabilidade






O ser humano é grão-mestre do escapismo e da fuga e sempre tenta jogar sobre os outros e sobre fatores externos a responsabilidade de seus atos. Seja o deus que levou sobre si os pecados do mundo, as obsessões, o meio, a criação, a presença ou a ausência dos pais, a culpa, a falta de oportunidades ou a maldade do mundo, justificativas não faltam para as pessoas se lambuzarem como porcos em seus erros e defeitos.

O pensamento humano, covarde como a própria raça humana, goza de mecanismos variados que lhe servem de justificativa para seus erros. A máxima de que errar é humano é cantarolada de pé, de mãos dadas e dançada em roda e os humanos a usam o tempo todo para justificarem seu atraso no processo evolutivo, suas debilidades, defeitos, impotências e incapacidades.

O erro existe pela imperfeição da humanidade, assim como existe a imperfeição e o erro em todo o universo. Entretanto, as pessoas recebem o erro sempre de forma negativa; sempre se punindo, comprometendo o futuro pela inoperância no presente pelo fracasso do passado, ou se acomodando no erro.

As pessoas se abraçam no erro, pois pensam que se o outro erra elas também podem errar [ como se o erro do outro fosse uma licença para si ].

O primeiro erro é sempre natural e vem pela inexperiência, mas a partir do momento em que a pessoa já viveu este erro ela deveria ter a capacidade de aprender com ele para não errar novamente na mesma situação, mas não é o que ocorre; basta ver que a história da humanidade prova que os mesmos problemas vêm sempre se repetindo, já que os mesmos erros sempre se repetem.

A santificação de virtudes aleijadas e maquiavelicamente despretensiosas, que satisfazem os que não têm responsabilidade com a evolução e se contentam em serem eternas bestas espiritualmente quadrúpedes viciadas em drogas intelectuais como a verdade relativa e a força do achismo, serve de amparo à esta estrutura que desmotivaria qualquer raça no universo.

A sinceridade virou virtude, como se algo se tornasse verdade apenas por ter sido dita com sinceridade, e a humildade criou a cultura de que o erro deve ser aplaudido e glorificado quando reconhecido, como se o reconhecimento do erro fizesse o tempo voltar e reparasse os danos causados pela tolice humana.

A sociedade sem responsabilidade com a grandeza de sua espécie se rendeu às suas falhas e as bebe e saúda com vigor.

Crianças são educadas desde cedo a se desculparem. Desculpar-se virou sinônimo de grandeza e esta grandeza advém do erro. Não há razão para o homem não errar, já que é pacífico que o homem erra e que a humildade de reconhecer o erro é uma grande virtude e digna de louvor.

Chega-se até mesmo à criação de um nefasto paradoxo onde para ser louvado pela virtude de reconhecer o erro é preciso errar e sente-se prazer no louvor do reconhecimento do erro. A beleza caiada da virtude da humildade no reconhecimento do erro ofuscou sua real fealdade.

As pessoas fazem burradas atrás de burradas com tudo e todos em suas vidas, repetem eternamente os mesmos erros e acham que pedindo desculpas tudo estará perdoado e bem. Em termos de ética social basta ao tolo pedir desculpas; deixar de errar não é preciso, pois errar é humano.

As desculpas se tornaram mantras para as bestas humanas que não param de errar, repetir os mesmos erros, viver os mesmos defeitos infinitamente e que não têm compromisso com o acerto e a superação (a despeito de ser um atentado à dignidade intelectual de quem tem que ouvir isto o tempo todo).

As pessoas reconhecem defeitos em si, continuam a ter e viver estes defeitos e vivem pedindo desculpas pelas condutas resultantes destes mesmos defeitos, sendo que na primeira vez em que identificassem esses defeitos deveriam tratar de transmutá-los para que não existissem mais e assim não mais gerassem as condutas resultantes destes defeitos.

Ficar o tempo todo choramingando que errou por ter determinado defeito tornou-se bonito, não deplorável. É mais fácil (e exige menos) choramingar.

Desculpas não mudam o mundo, ações sim.

Desculpar-se não elimina o dano ocasionado, mas ações o reparam. Os quadrúpedes que erram o tempo todo deveriam, ao invés de apenas arrotar seus chatos e repetitivos mantras auto-vitimizadores, reparar o dano que ocasionaram.

Se causaram prejuízo material a alguém e possuem cérebro pra produzir, devem trabalhar para ressarcir o dano. Se magoaram uma pessoa, que tratem de lhe fazer o bem, da forma que esta pessoa entende o bem, para compensar o mal que causaram.

O pedido de desculpas feito por quem possui capacidade para reparar o dano que ocasionou é absolutamente inútil e para nada serve e quem desta forma o faz deveria ter vergonha de si por ser um grande covarde sem coragem de agir para reparar o mal que fez.

Desculpar-se pelo erro é válido apenas até o ponto em que a desculpa serve como reconhecimento do erro para si para que assim haja a transmutação do defeito e este deixe de existir, pois para mudar é necessária a consciência de que deve mudar e esta só vem pelo reconhecimento de que deve mudar. É somente aí que a desculpa cumpre sua nobre e eficaz função.

As desculpas precisam parar de ser utilizadas como muletas para quadrúpedes sem compromisso com sua própria evolução e que abraçam suas imperfeições sem se preocuparem com o bem comum.

É preciso consciência de cada um para que, motivado por um instinto próprio de superação, ao ver-se repetitivamente movido a desculpar-se pelos mesmos motivos haja um natural desconforto pela estagnação. Mais bonito do que desculpar-se é não errar.


Texto atribuido ao Rudy Rafael
https://rudyrafael.wordpress.com/

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CARTA DE AMOR






Não mexe comigo, que eu não ando só,
Eu não ando só, que eu não ando só.
Não mexe não! ( Refrão)

Eu tenho Zumbi, Besouro o chefe dos tupis,
Sou tupinambá, tenho os erês, caboclo boiadeiro,
Mãos de cura, morubichabas, cocares, arco-íris,
Zarabatanas, curare, flechas e altares.
À velocidade da luz, no escuro da mata escura, o breu o silêncio a espera.
Eu tenho Jesus, Maria e José, todos os pajés em minha companhia,
O Menino Deus brinca e dorme nos meus sonhos, o poeta me contou.

Não mexe comigo, que eu não ando só,
Eu não ando só, que eu não ando só.
Não mexe não!

Não misturo, não me dobro.
A rainha do mar anda de mãos dadas comigo,
Me ensina o baile das ondas e canta, canta, canta pra mim.
É do ouro de Oxum que é feita a armadura que guarda meu corpo,
Garante meu sangue, minha garganta.
O veneno do mal não acha passagem
E em meu coração Maria acende sua luz e me aponta o Caminho.
Me sumo no vento, cavalgo no raio de Iansã, giro o mundo, viro, reviro.

Tô no recôncavo, tô em Fez.
Voo entre as estrelas, brinco de ser uma, traço o cruzeiro do sul com a tocha da fogueira de João menino, rezo com as três Marias, vou além, me recolho no esplendor das nebulosas, descanso nos vales, montanhas, durmo na forja de Ogum, mergulho no calor da lava dos vulcões, corpo vivo de Xangô.

Não ando no breu, nem ando na treva
Não ando no breu, nem ando na treva
É por onde eu vou, que o santo me leva
É por onde eu vou, que o santo me leva

Medo não me alcança.
No deserto me acho, faço cobra morder o rabo, escorpião vira pirilampo.
Meus pés recebem bálsamos, unguentos suaves das mãos de Maria
Irmã de Marta e Lázaro, no Oásis de Bethânia.
Pessoa que eu ando só, atente ao tempo. Não começa, nem termina, é nunca é sempre.
É tempo de reparar na balança de nobre cobre que o rei equilibra, fulmina o injusto, deixa nua a Justiça.

Eu não provo do teu fel, eu não piso no teu chão,
E pra onde você for, não leva o meu nome não
E pra onde você for, não leva o meu nome não

Onde vai valente?
Você secou, seus olhos insones secaram, não veem brotar a relva que cresce livre e verde longe da tua cegueira.
Seus ouvidos se fecharam à qualquer música, qualquer som, nem o bem, nem o mal, pensam em ti, ninguém te escolhe.
Você pisa na terra mas não sente, apenas pisa.
Apenas vaga sobre o planeta, e já nem ouve as teclas do teu piano.
Você está tão mirrado que nem o diabo te ambiciona, não tem alma.
Você é o oco, do oco, do oco, do sem fim do mundo.

O que é teu já tá guardado.
Não sou eu quem vou lhe dar,
Não sou eu quem vou lhe dar,
Não sou eu quem vou lhe dar.

Eu posso engolir você, só pra cuspir depois.
Minha fome é matéria que você não alcança.
Desde o leite do peito de minha mãe, até o sem fim dos versos, versos, versos, que brotam do poeta em toda poesia sob a luz da lua que deita na palma da inspiração de Caymmi.
Se choro, quando choro, e minha lágrima cai, é pra regar o capim que alimenta a vida, chorando eu refaço as nascentes que você secou.
Se desejo, o meu desejo faz subir marés de sal e sortilégio.
Vivo de cara pra o vento na chuva, e quero me molhar.
O terço de Fátima e o cordão de Gandhi, cruzam o meu peito.
Sou como a haste fina, que qualquer brisa verga, mas nenhuma espada corta.

Não mexe comigo, que eu não ando só
Eu não ando só, que eu não ando só
Não mexe comigo!


Maria Bethânia
Compositor: Bethãnia/ Paulo C. Pinheiro



Vídeo:
https://www.youtube.com/watch?v=wgMgoJV_AmU





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29/07/2015

[ NOSSA ATRAÇÃO ]






Quer entrar em sintonia com Deus e com o plano espiritual? Silencia a boca e a mente. 'O silêncio é a gentileza do perdão que se cala e espera o tempo' (Meimei)

É mais fácil colocar a culpa de uma má ação em terceiros. Mas não esqueças que tens o dom - e a responsabilidade - de pensar antes de agir.

"Atraímos os Espíritos que se afinam conosco, tanto quanto somos por eles atraídos; e se é verdade que cada um de nós somente pode dar conforme o que tem, é indiscutível que cada um recebe de acordo com aquilo que dá.

Refletimos as imagens que nos cercam e arremessamos na direção dos outros as imagens que criamos.

E como não podemos fugir ao imperativo da atração, somente retrataremos a claridade e a beleza, se instalarmos a beleza e a claridade no espelho de nossa vida íntima. "


Trecho do livro: Nos domínios da mediunidade de Chico Xavier.

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O ORGULHO-FERIDO REVELA QUEM SOMOS






Será que os bons são realmente bons? O que é bondade, senão soma de virtudes? E como um mal qualquer seria capaz de tornar reativa no mal uma pessoa virtuosa, que aprendeu a tolerar, a perdoar, que desenvolveu valores de humildade?

Ora, se um mal exterior me faz expor um interior apodrecido pelo desejo do revide, poderia eu, em sã consciência, julgar-me bom?

Dizer “sim” seria como assumir que o mal destrói as virtudes já conquistadas, transformando os bons em maus. Num primeiro golpe de vista, parece mesmo ser isso o que vemos acontecer na convivência em sociedade.

Mas será que somos mesmo bons como nos julgamos ser?

Refletindo, percebemos se somos bons apenas quando recebemos o bem, ou mesmo recebendo o mal, esse mal não se torna um sentimento de reação maldosa dentro de nós.

Se não somos capazes de impedir que o mal fora se torne um mal dentro de nós, é evidente que não possuímos, pelo menos não em caráter suficiente, as virtudes que caracterizam a bondade.

A convivência é imensa escola do aprendizado, pela divergência, cujo fim é nos fazer desenvolver as virtudes que, pela falta, nos mantém presos a um mundo de “injustiças”, que são as provas ou as expiações dos nossos erros pretéritos.

Mas, ora, como aperfeiçoar qualquer virtude sem vivenciar o seu contrário? Como se tornar tolerante sem os testes que fustigam a intolerância? Como aprender a perdoar sem lidar antes com muitas situações de ofensa? Como podemos nos dizer bons se, ao primeiro contra-gosto nos tornamos maus como aquele que nos feriu?

Que bênção é a reflexão, não é?! A razão e a fé são os elos entre o Homem e Deus.

Se a causa do mal que sofremos não se encontra na vida presente, é preciso buscá-la numa precedente.

E, não há verdadeiras injustiças! Colhemos sempre aquilo que semeamos, e negar este princípio é negar a Deus, que é a bondade e a justiça infinitas.

Coragem, irmãos! É preciso mais coragem para vencer a si mesmo do que para revidar o ataque dos outros. A porta é estreita, e o orgulho por ela não passa.

O orgulho nos faz pensar que somos bons; mas o orgulho-ferido revela quem nós somos.

“Só há dois tipos de homens: os pecadores que se veem justos, e os justos que se veem pecadores” (Pascal)


Pensemos nisso.


Sentido da Luz


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RELAÇÕES






" Sim, para termos flores é preciso revolver, limpar, cuidar e semear a terra.

Todos os tipos de relações trazem a possibilidade de nos enxergar no outro e entrarmos em contato com aspectos que nem sempre nos encantam...

Mudas que para crescer e florir necessitam de aceitação e trabalho interno.

Algumas das minhas relações mais importantes e significativas começaram com grandes desafios. Fico feliz e muito, muito grata por não ter cedido ao impulso de desistir imediatamente.

Elas me possibilitaram uma grande conscientização e transformação interna.

Algumas se mantém e outras que não se sustentaram, mas todas me deram a possibilidade de aprender, de colher flores.

Cuidemos bem e honremos as mudas que o universo nos oferece diariamente. Com elas vamos enfeitando o nosso jardim. Com amor, com doçura, com compaixão. " ( X. O.)


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25/07/2015

UMA REFLEXÃO SOBRE A FÉ






COMO PODEMOS INTERPRETAR A FRASE DE JESUS: "A tua fé te curou"?

Coisa desagradável é tirar pirulito da boca de criança. Mas nem sempre só isso o é. Entretanto, quantas vezes passamos anos e anos na vida com verdadeiros bombons deliciando nosso paladar e, um dia, descobrimos um diabetes ou alguma gordurinha localizada a nos pedir reflexão acerca daquilo que é tão doce, tão delicioso! Não é que o docinho mude de sabor, mas a forma como nos relacionaremos com ele precisa mudar.

Muitas vezes, verdades evangélicas e morais são assimiladas de forma tão singela que chegam a não pedir maiores reflexões, principalmente quando favorecem às acomodações. Todavia, quando precisamos de verdades mais eloquentes em nosso íntimo percebemos ser necessário repensar, revalorizar o que temos acrisolado.

Sempre ouvimos que “a tua fé te curou” e, pensando bem, quase nunca nos damos conta de que esta frase não tem aí seu ponto final. Costuma ser acrescida de “e não tornes a pecar, para que não te suceda algo pior”.

É meio parecido com bula de remédios que diz como e para que serve aquilo, ao tempo em que previne das reações adversas e contra-indicações.

E a maior semelhança está exatamente no fato de buscarmos saber para que serve e costumarmos dar pouca atenção aos riscos envolvidos. Mas, por que será que Jesus usou tanto essa exclamação?

Seguramente, ele estava dizendo que a cura é um processo que tem seu disparo inicial dentro de quem quer ser ou precisa ser curado. E ele disse isso de outra forma também: “conhecerás a verdade e esta te libertará”. Libertará do quê? Será que eu sabendo de uma coisa estarei livre dela?

Se alguém fuma e sabe dos perigos daí advindos, simplesmente estará livre do fumo ou de seus efeitos só por conhecer os malefícios associados?

Dá para se perceber que o entendimento disso tudo não é apenas um chupar de balinhas, mas de processar tudo o que lhe é decorrente e consequente.

Lógico que alguém já pode disparar: e quem está em coma? E quem não acredita? E quem não quer?

Não tem vezes que a cura os atinge igualmente enquanto que outros que querem e fazem por onde atingir a cura, não parece que ela deles foge desbragadamente?

A fé é sentimento íntimo, inato e que se desenvolve com o avanço intelecto-moral do ser humano.

Intelecto-moral porque se fundamenta nos sentimentos mais íntimos e profundos do ser e vai se robustecendo à medida em que a confrontação com a razão amplia-lhe a base.

Significa dizer que essa fé não se liga necessariamente a uma crença ou doutrina em particular e sim à maneira com que se lida com o plausível e o impalpável, o real e o imaginável, o denso e o sutil.

Assim há quem verbalize não ter fé, porem, no modo de vida, expresse exatamente o oposto; de igual forma ocorre o reverso.

É de se destacar o caso da mulher hemorrágica (Matheus, 9, 20-22) que apenas tocou a veste de Jesus e se curou. Ele disse a ela que foi a fé que agiu, mas fica a questão: por que será que a fé não atuou desde o momento em que se instalou em seu coração, mas apenas quando ela Lhe tocou as vestes?

Este é um caso por demais significativo.

A fé funcionou ou fez funcionar uma atração fluídica surpreendentemente eficaz, mas, ainda aí, foi necessário um toque, um quê de detalhe adicional para que a manifestação material se desse. Ou seja: a fé a curou sim, mas não a fé da crença ou de uma espera inativa e sim a fé que levou-a a mover-se até a fonte, até o “campo energético” por excelência que a curaria.

Por fim, quando Jesus assevera que se tivermos uma fé do tamanho de um grão de mostarda, é o tempo em que sinaliza que ainda estamos com uma fé absurdamente pequena em nossas almas.

Ele nos conclama a uma percepção mais rica e profunda desse sentimento.

A fé verdadeira pede movimento, ação, retirada de obstáculos, empenho, esforços constantes e vitórias.

É assim que a doce fé do simples crer que é e será, deverá ser substituída pela fé da ação, da perseverança, da busca, da luta, do mergulho interior, levando-nos grandiosos para o exterior.

A nossa fé nos curará sim. Mas precisaremos ir além de comer docinhos. Precisamos nos alimentar de vida para a Vida nos presentear com as curas reais.


JACOB MELO
Jornal Vórtice ANO II, n.º 10, março/2010



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OS SOLITÁRIOS






Os solitários ( vontade de falar o que sente , mas ninguém escuta)

Parece até piada, mas estamos em um planeta com mais de 7 bilhões de pessoas encarnadas.

E muitas se sentem sozinhas e acho que pior que isso não tem voz de comando, ou seja não são ouvidas.

Muitas falam, falam e falam, mas é como fosse apenas SOS jogados ao vento.

Motivos? Muitos.

Culpa, ter sido o “ dono da verdade em outra ida”. Autoritário na forma de se expressar em outa vida. Medo e sentimento de que 'não dá conta do recado', ou seja, não tem plena convicção do que fala; não acredita em si mesmo.

Exercício da paciência. Tolerância. Enfim, lições que a vida traz para uma pessoa assim são várias.

Muitas pessoas se sentem sozinhas pois no âmago da questão não toleram e não suportam elas mesmas. Como dizia santo agostinho – a pior solidão é aquela que estamos insatisfeitos com nós mesmos.

Se não temos nós mesmo pela lei da sintonia não teremos os outros.

Se não escutarmos nós mesmos e não dermos valor para o que pensamos, também ninguém vai dar.

Claro, não podemos exagerar e ser ou achar que somos o dono da verdade, (...) , mas temos de ter convicção de que temos razão no que pensamos.

Pois, assim irradiamos ondas de segurança para os outros.

Muitos, em outras vidas, por meio da coerção, quiseram que seus pensamentos fossem, certos ou errados, os únicos que tivessem o cunho de verdade.

E com isso hoje experimentam do mesmo remédio (...).

Para melhorar esse quadro que nos deixa realmente para baixo temos que tomar medidas para nos colocar no prumo da evolução e crescimentos espiritual.

Como:

Nos amar antes de querer amar os outros. Nos escutar e termos fé no que somos e sabemos. Nos perdoar pelos erros passados.

Escutar as pessoas não por obrigação, mas porque elas também têm o seu saber das coisas.

Aprender que é através da diversidade que entendemos a unicidade de DEUS.

Não criar barreiras virtuais e energias pesadas com pensamentos de defesa para que possamos realmente passar e receber informações das outras pessoas.

(...)
E é tão fácil melhorar isso, só basta trabalhar.

Marcelo S. Amary

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LENDA DAS LÁGRIMAS






Contam as lendas que, quando o Criador concluiu a sua obra, dividiu-a em departamentos e os confiou aos cuidados dos Anjos.

Após algum tempo, o Todo Poderoso resolveu fazer uma avaliação da sua criação e convocou os servidores para uma reunião.

O primeiro a falar foi o Anjo das luzes. Postou-se respeitosamente diante do Criador e lhe falou com entusiasmo:

"Senhor, todas as claridades que criastes para a Terra continuam refletindo as bênçãos da sua misericórdia.

O Sol ilumina os dias terrenos com os resplendores divinos, vitalizando todas as coisas da natureza e repartindo com elas o seu calor e a sua energia."

Deus abençoou o Anjo das luzes, concedendo-lhe a faculdade de multiplicá-las na face do mundo.

Depois foi a vez do Anjo da terra e das águas, que exclamou com alegria:

"Senhor, sobre o mundo que criastes, a terra continua alimentando fartamente todas as criaturas; todos os reinos da natureza retiram dela os tesouros sagrados da vida.

E as águas, que parecem constituir o sangue bendito da sua obra terrena, circulam no seio imenso, cantando as suas glórias."

O Criador agradeceu as palavras do servidor fiel, abençoando-lhe os trabalhos. Em seguida, falou radiante, o Anjo das árvores e das flores.

"Senhor, a missão que concedestes aos vegetais da Terra vem sendo cumprida com sublime dedicação.

As árvores oferecem sua sombra, seus frutos e utilidades a todas as criaturas, como braços misericordiosos do vosso amor paternal, estendidos sobre o solo do planeta."

Logo após falou o Anjo dos animais, apresentando a Deus seu relato sincero.

"Os animais terrestres, Senhor, sabem respeitar as suas leis e acatar a sua vontade.

Todos têm a sua missão a cumprir, e alguns se colocam ao lado do homem, para ajudá-lo.

As aves enfeitam os ares e alegram a todos com suas melodias admiráveis, louvando a sabedoria do seu Criador."

Deus, jubiloso, abençoou seu mensageiro, derramando-lhe vibrações de agradecimento.

Foi quando, então, chegou a vez do Anjo dos homens. Angustiado e cabisbaixo, provocando a admiração dos demais, exclamou com tristeza:

"Senhor, ai de mim! Enquanto meus companheiros falam da grandeza com que são executados seus decretos na face da Terra, não posso afirmar o mesmo dos homens...

Os seres humanos se perdem num labirinto formado por eles mesmos. Dentro do seu livre-arbítrio criam todos os motivos de infelicidade.

Inventaram a chamada propriedade sobre os bens que Lhe pertencem inteiramente, e dão curso ao egoísmo e a ambição pelo domínio e pela posse.

Esqueceram-se totalmente do seu Criador e vivem se digladiando."

Deus, percebendo que o Anjo não conseguia mais falar porque sua voz estava embargada pelas lágrimas, falou docemente: "Essa situação será remediada".

Alçou as mãos generosas e fez nascer, ali mesmo no céu, um curso de águas cristalinas e, enchendo um cântaro com essas pérolas líquidas, entregou-o ao servidor, dizendo:

"Volta à Terra e derrama no coração de meus filhos este líquido celeste a que chamarás água das lágrimas...

Seu gosto é amargo, mas tem a propriedade de fazer que os homens me recordem, lembrando-se da minha misericórdia paternal.

Se eles sofrem e se desesperam pela posse passageira das coisas da Terra, é porque me esqueceram, esquecendo sua origem divina."

... e desde esse dia o Anjo dos homens derrama na alma atormentada e aflita da humanidade, a água bendita das lágrimas remissoras.

A lenda encerra uma grande verdade: cada criatura humana, no momento dos seus prantos e amarguras, recorda, instintivamente, a paternidade de Deus e as alvoradas divinas da vida espiritual.


(FONTE : Livro "Crônicas de além-túmulo", cap. 22)


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NANÃ BURUQUÊ






Nanã Buruquê é tão antiga que, em muitos mitos, surge como criadora do mundo, no mesmo nível de Oxalá ou do supremo Olorum.


Na Umbanda, recebe o carinhoso apelido de Vovó.

Nanã é representada como a grande avó de energia amorosa e feminina, é a Ela que clamamos quando precisamos de nos auto-perdoar e nos libertar do passado.

Ela representa o colo que aconchega acolhendo amorosamente nossas dores para nos ajudar a transformá-las com sabedoria.

Ela é a deusa dos pântanos, da morte (associada à terra, para onde somos levados após a morte) e da transcendência.

é considerada a mais velha dos Orixás das águas, age com rigor em suas decisões, oferece segurança, mas não aceita traição.

É uma figura muito controversa no panteão africano: ora perigosa e vingativa, ora desprovida dos seus maiores poderes, relegada a um segundo plano amargo e sofrido.

O sincretismo de Nanã é com Sant’Anna, avó maternal de Jesus, e padroeira dos professores.

Nanã é um termo que expressa deferência por qualquer pessoa idosa e significa “Mãe” em diversos dialetos africanos.

Ela rege sobre a maturidade e cuida da passagem no estágio evolutivo do ser, adormecendo os espíritos e decantando as suas lembranças com o passado, onde ficam prontos para reencarnarem.

Na Umbanda, Nanã vem incorporada de forma calma, curvada e com movimentos circulares nas mãos, muito associada também aos Pretos-Velhos.

Os domínios de Nanã ficam nos pântanos e áreas com águas calmas e paradas e embocas dos rios.

Seu domínio é a lama, mescla de terra e água, de onde surge a vida. Está ligada à riqueza, à fertilidade, à morte e ao renascimento.

Texto de Pimenta

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Caracteristicas dos filhos de Nanã:


Os filhos de Nanã são aquelas pessoas, muito calmas e lentas
no exercício dos seus afazeres, pois o tempo não as incomoda muito.

Têm muito pouco sentido de humor, e podem ter um temperamento severo, sempre criticando os outros. No entanto, por serem dotadas de uma grande capacidade de compreensão, sabem perdoar aos que erram.

Custa-lhes a aceitar as opiniões alheias, e demoram muito para tomarem uma decisão, mas quando tomam, geralmente são as mais acertadas, ou pelo menos as mais sábias e justas.

Adoram educar e brincar com as crianças. Têm para com elas
uma ternura, carinho, e paciência sem limite.

Em suas vidas, não dão muita importância á sexualidade e ao sexo oposto, pelo medo de enorme de amarem alguém, e serem abandonadas. Em contrapartida, dedicam-se bastante ao trabalho.

Por serem as pessoas mais conservadoras da sociedade, não
gostam muito de profissões modernas, e preferem aquelas em não
tenham de se expor muito, e possam trabalhar nos “bastidores”.

Fisicamente são pessoas que envelhecem rapidamente, e
aparentam sempre mais idade da que têm.

Precisam de um pouco de humor na vida e de aprenderem a
deixarem-se amar.


Nanã - Sete Linhas Tem a Umbanda
https://www.youtube.com/watch?v=gM8h6JYSdKE



SALUBA, NANÃ, NANÃ BURUQUÊ!


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SALUBA NANÃ!






“Terra que filtra todas as cicatrizes e neste decantar à purificação. Cristalina água de sentimentos e de sabedoria que com paciência e perseveração nos ensina.

Das águas és a mais velha, que molda a pela água à terra santa e sagrada do barro.

É neste doce tom senil em roxos que recorremos maturidade mãe sagrada; para que na vida saibamos com respeito; andar, orar e a continuar".


Roger Lima



Ponto lindo!

- Ponto de Nanã - Águas sagradas - Nanã
https://www.youtube.com/watch?v=JPbJ6EMSk6s


- Salubá Nanã Buruquê!
Sarava Nanã Buruquê e seus filhos!

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BOA VONTADE E ABNEGAÇÃO






Deus consola os humildes e dá força aos que a pedem. Seu poder cobre a Terra e, por toda parte, ao lado de uma lágrima ele coloca um bálsamo que consola.

boa vontade e a abnegação são uma prece contínua, e encerram um ensinamento profundo, que guarda a sabedoria humana.

Possam todos os que sofrem compreender essa verdade; ao invés de reclamar contra as dores, os sofrimentos morais que são, neste mundo, as vossas provas, tomai por conduta a boa vontade e a abnegação, e sereis fortes, porque estas duas virtudes resumem todos os deveres que vos impõem a caridade e a humildade.

O sentimento do dever cumprido vos dará o repouso do Espírito e a resignação.

O coração bate melhor, a alma se asserena e o corpo não tem mais desfalecimento, porque o corpo sofre tanto mais quanto o espírito está mais profundamente atingido.


(O ESPÍRITO DE VERDADE - JESUS -, Havre, 1863)


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NADA ESTÁ PERDIDO NO REINO DO PAI






Obreiros, traçai vosso caminho, recomeçando no dia seguinte a rude jornada da véspera; o trabalho de vossas mãos fornece o pão terrestre ao vosso corpo, mas vossas almas não estão esquecidas; e eu, divino jardineiro, as cultivo no silêncio de vossos pensamentos; quando a hora do repouso tiver soado, quando a trama dos vossos dias escapar de vossas mãos, e quando vossos olhos se fecharem à luz, sentireis surgir e germinar em vós minha preciosa semente.

Nada está perdido no reino de nosso Pai, e vossos suores e misérias formam o tesouro que deve vos tornar ricos nas esferas superiores, onde a luz substitui as trevas e onde o mais desnudo de vós todos será, talvez, o mais resplandecente.

Aqueles que carregam seus fardos e que assistem seus irmãos são meus bem-amados; instruí-vos na preciosa doutrina que dissipa o erro das revoltas, e que vos ensina o objetivo sublime da prova humana.

Como o vento varre a poeira, que o sopro das instruções dos Espíritos dissipe os vossos ciúmes contra os ricos do mundo que, frequentemente, são muito miseráveis, porque suas provas são mais perigosas.

Bebei da fonte viva do amor e preparai-vos, prisioneiros da vida, para vos lançar um dia livres e alegres no seio d’Aquele que vos criou fracos para vos tornar perfectíveis, e que quer que vós mesmos trabalheis vossa maleável argila, a fim de serdes os artífices de vossa imortalidade.


(O ESPÍRITO DE VERDADE - JESUS -, Paris, 1861).


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A PRESENÇA DO CRIADOR É PERENE!





Você pode se sentir insignificante, mas você tem muito com quem contar para se realizar, nunca está só. Lembre-se disso, é muito importante!

Quando você achar que o mundo está grande demais para sua fé, chame pelo Senhor Oxalá, que Ele o fará ficar pequeno para tua felicidade.

Quando você não tem tempo para viver segundo sua vontade, chame pela Senhora Oyá, Ela lhe dará Tempo para viver segundo a Vontade do Criador.

Quando você estiver carente e se sentindo abandonado/a, chame pela Senhora Oxum, que Ela virá lhe dizer "Eu Te Amo", continuamente, no canto das cachoeiras..

Quando você sentir que tudo está desgastado, ou acabado, chame pelo Senhor Oxumaré, que Ele vem te ajudar na Renovação e a se reconstruir.

Quando você desejar crescer e aprender, chame pelo Senhor Oxóssi, que Ele virá Expandir sua capacidade e percepção.

Quando você precisar de firmeza e apreensão, chame pela Senhora Obá, que Ela lhe fixará na Verdade e determinação.

Quando você ansiar por justiça, chame o Senhor Xangô, que Ele virá Equilibrar os dois pratos da sua balança.

Quando você sentir necessidade de purificação, chame pela Senhora Egunitá, que Ela virá para reduzir em pó tudo o que estiver corrompido.

Quando você não souber como continuar, como seguir, chame pelo Senhor Ogum, que Ele lhe abrirá um Caminho Reto e Ordenado.

Quando sentir necessidade de mudança, chame por Iansã, que Ela virá lhe Redirecionar para um novo caminho, na Lei.

Quando você se sentir doente e renegado/a, chame pelo Senhor Obaluayê, que Ele virá lhe Consolar curando suas dores.

Quando você sentir- se estressado/a, chame pela Senhora Nanã, que Ela virá lhe Decantar de todos os excessos.

Quando você sentir-se árido/a e improdutivo/a, chame pela Senhora Iemanjá, que Ela virá fecundar-lhe o espírito com uma nova vida.

Quando você estiver cansado/a de tudo, e precisar de descanso, chame pelo Senhor Omolu, que Ele virá trazendo a Paralisação necessária para seu restauração.

Quando você estiver sem forças e sem energias, chame pelo Senhor Exu, que Ele virá todo efusivo para lhe levantar, Revitalizar-lhe todo o seu ser.

Quando você encontrar-se apático/a em depressão, sem desejos pela vida, chame pela Senhora Pomba Gira, que Ela virá lhe Reacender as chamas do desejo de viver e que lhe levará aos pés de Oxalá que lhe restaurará a Fé.

Você é parte de um plano mestre, não tema o futuro, pois amanhã o sol nascerá e lhe oferecerá a sua luz.

Porque temer, se o Amor do Criador por você é imenso!

Tenha gratidão e seja feliz!


Ah, e quando você estiver acabrunhado/a em seus dias tristes e nublados, chame pelos Erês, Ele virão para lhe alegrar e fazer sorrir.


De VSL


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ORO MI MAIÓ - MÃE OXUM






"Meu olhar toca no dourado
a riqueza da alma em
gestos do amor de Oxum".
– Roger Lima





Ponto: ORO MI MAIÓ
https://www.youtube.com/watch?v=_iKPWM5OyfM


- ORA - IÊ - YÊ, MAMÃE OXUM!


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" ASSIM FOI DITO! ”






Aloha!

Durante minha jornada no CAMINHO XAMÂNICO aprendi com meus mentores o termo HO! e encontrei também o AHO!.

Sendo que este último sempre me incomodou ao ouví-lo, como recentemente o pornográfico AHOW!

Para dirimir qualquer dúvida em relação ao termo certo realizei uma pesquisa pelas línguas nativas-americanas e alguns grupos neo-xamânicos que utilizam estes termos.

Começaremos pelo pornográfico AHOW que é uma palavra de origem Cheyenne com o significado: “ vá se f…”ou “ vá a m…”. Sendo assim, peço aqueles que escrevam este termo procurem não fazê-lo mais, pois é muito ofensivo.

Já a palavra Aho na língua Lakota significa “ olá! ”, na do povo Kiowa seu significado é “obrigado”, e em Cherokee é utilizada no final de uma oração significando “ assim seja! ”.

Este termo passou a ser difundido no mundo ocidental por Aurélio Diaz Tekpankalli, mexicano, criador do grupo neo- xamânico “ Fogo Sagrado de Itzachilatan ”, que ensinou ao seu grupo a usar este termo acompanhado do termo “ Mitakuye Oyasin ” (a todas nossas relações).

Por outro lado, o termo “ HO! ” é uma corrupte-la de AHO e chegou até nós pelas mãos de Michael Harner, o criador do Core Shamanism (xamanismo essencial).

Hoje estes termos foram mundialmente apropriados por uma série de grupos da nova era que os utilizam sem saber o que estão falando.

Estudando mais a fundo, descobri que o termo AHO tem sua origem na língua Sêneca, sendo derivada da palavra “ DANA’HO!” que tem o significado de " ASSIM FOI DITO! ”.

Espero ter lançado uma luz para a verdadeira natureza dos termos que falamos no Xamanismo e na maioria das vêzes não sabemos o que significa.


Aprendiz de Xamanismo


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24/07/2015

- Salve, Senhor Ogum Sete Espadas!






Sete Caminhos andei. Cheguei.
Sete Perigos passei. Passou.
Sete Demandas venci. Conquistei.
Sete Vezes tentaram me derrubar. Mas estou de pé.
Sete vezes Lutei pelos meus sonhos. Acreditei.
Sete vezes, O Guerreiro não me abandonou.
Confiei e tive Fé.
Sete forças o Senhor Ogum me deu. Mereci e agradeci.
- Ogunhê, meu Pai !

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" EU TENHO SETE ESPADAS PRA ME DEFENDER!
EU TENHO OGUM EM MINHA COMPANHIA!
OGUM É MEU PAI!
OGUM É MEU GUIA!
OGUM É MEU PAI,
FILHO DE ZAMBI E DA VIRGEM MARIA!"

- Salve, Senhor Ogum Sete Espadas!


Ponto: Saravá seu Ogum 7 Espadas
https://www.youtube.com/watch?v=t7ccrxDcW-g



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"Tudo é possível ao que crê..."






Quando deixarmos a vaidade, orgulho e tantos outros sentimentos impuros e infrutíferos e colocarmos em prática o amor cristão, nasceremos para uma vida abençoada e OXALÁ nos cobrirá com todas as graças esperadas.

Eu creio, pois os ensinamentos de Jesus visam fazer do ser humano uma criatura feliz e digna, direcionada para a elevação e a perfeição, obedecendo a Lei Evolutiva, sempre em sentido ascendente, sem retrocessos.

Se assim crermos, assim poderemos. !

"Tudo é possível ao que crê..." (Jesus )


Paz e Luz a todos.


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PARA REFLEXÃO






Muitos médiuns que enveredaram pelo caminho da Luxúria, Vaidade, Sexo, Baixa Magia , hoje lotam milhares de Igrejas em todo o país em uma busca desenfreada pelo perdão de sua cumplicidade com Entidades do Baixo Astral.

Amedrontados, pedem perdão ao Senhor Jesus e transferem suas culpas à nossa amada Umbanda, que muitas vezes fora usada como palco de Magias Negras e rituais do mais baixo escalão.

Culpam a nossa Umbanda em público, fingindo-se incorporados de demônios. Estão incorporados é de suas consciências pesadíssimas que buscam desesperadamente livrarem-se de todo peso, de anos e anos a usar e alimentar espíritos ignorantes a seu bel prazer.

Culpam a Umbanda e os “demônios” pela falta de caráter que possuem.

Nunca entrem em uma corrente mediúnica, por que te disseram que você tem guias maravilhosos, lindos e fortes, todos os guias são maravilhosos mesmo, mas não é este o objetivo de se desenvolver a mediunidade, o principal objetivo tem de ser o de prestar a caridade, através do amor à todos os guias igualmente, a humildade de querer aprender e ajudar.

Ser médium é um compromisso com a espiritualidade, se não está preparado seja assistente, pois a Umbanda não precisa de pessoas que se prontificam a fazer o mal e quando se arrependem saem por aí pregando "verdades" vividas apenas em sua vaidade.

Asé meu povo.


Sanderson Freitas

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19/07/2015

COMBATER O ORGULHO PARA DIMINUIR O SOFRIMENTO






Quantos de nós assumem ser orgulhosos? Geralmente, dizemos: “Não… eu sou humilde!”

Ah é?… até o momento que pisarem no seu pé, que tirarem o seu lugar, que te tratarem mal no balcão de uma loja. Só sabemos se somos humildes quando o mal dos outros não produz um desejo de reação maldosa em nós; se nos iludimos com a bondade que não temos, permanecemos estagnados.

O ego não aceita ser contrariado; ele nos coloca no centro do mundo feito crianças emburradas, e convence-nos de que o mundo não pode ser do jeito que o mundo é. Se procurarmos por situações que nos aborreçam, as encontraremos em todos os lugares, como no trabalho, na escola, no lazer, etc.

A essência do ser humano não é o ego. Mas, por assimilarem erroneamente a essência com as superfícies da aparência, as pessoas, geralmente dizem umas às outras: “- Reaja! Mostra para essa fulana o que acontece com quem mexe com você! – Que grosseria! Vai deixar assim? Você tem sangue de barata?”

Você está parado num semáforo, e, alguém do seu lado buzina ou acelera. Você pensa: “- Ah, quer correr? Vou mostrar quem é que corre mais!”

Pronto! você já se identificou com o ego que o outro está mostrando que tem. Ao agir assim, você está sendo manipulado por ele; a buzina do carro de trás é que te controla e faz você reagir, e não a sua inteligência.

Quando ficamos ofendidos, criamos o mesmo tipo de energia destrutiva que nos feriu; é isso que nos leva ao desejo do revide; é isso que leva as pessoas à agressão e ao contra-ataque; é isso que leva as nações à guerra. É o orgulho individual, o orgulho de classe, o orgulho nacional que produz a divisão, a aflição, os conflitos, a destruição e a morte.

É muito importante que nos desvinculemos, de todas as formas possíveis, dos horrores que nascem da identificação maciça com o ego-orgulhoso. Ofender-se todo o dia é a garantia de viver desequilibrado, mental e emocionalmente. Não é possível atingir um estado de equilíbrio ofendendo-se a cada 5 minutos.

Não aceite a condição de ofendido; só existe a ofensa quando você se enfraquece. Ao decidir não se vitimizar, você adquire, gradualmente, a capacidade de tornar-se um observador, e isso te envolve numa atmosfera cada vez mais robusta de neutralidade. Com o tempo e o hábito você solidifica esse estado de equilíbrio, gozando, por consequência, de maior serenidade e alegria de viver.

Quando estiver numa discussão, pergunte a si mesmo:

“- Quero estar certo ou quero ser feliz?”. Quando você permite que um mais tolo fale; quando você se empenha em respeitar as opiniões diferentes das suas, sem precisar concordar ou discordar delas; quando, enfim, você se coloca no lugar daquele que agiu mal porque, talvez, não possua a cultura, a educação, os conceitos de moral que você já possui, você atinge um crescente estado de serenidade.

E é isso que faz com que você, ao longo do tempo, não mais sofra o orgulho-ferido, nem tenha mais aquela falsa necessidade - do ego - de querer estar certo. Desse modo, nesse estágio de combate e vencimento de si mesmo, você já não se incomoda tanto com as atitudes exteriores e passa a julgar menos os atos dos outros, porque só existe a necessidade de julgar os outros quando nos ofendemos com os seus atos.

Conscientes de que as diferenças da convivência constituem a grande e sublime escola das virtudes que necessitamos aprender para vivermos satisfeitos e em paz, passamos, verdadeiramente, a caminhar com alegria pela vida.

Pensemos nisso.


Mais sobre o assunto,aqui:
https://www.youtube.com/watch?v=XDjYfsPYOQIQI



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FUNCIONÁRIOS DE DEUS






Quando vamos perceber que não adianta chegarmos a ser donos de escritórios, se formos péssimas pessoas? Que não adianta chegarmos a presidentes de empresas, se não aprendermos a falar com as pessoas, dando carinho e compreensão a elas?

Por que reduzimos a vida a um processo de juntar coisas, quando viver é ajudar a Deus a melhorar a “empresa” Dele? Que insanidade a nossa, que não percebemos que somos funcionários de Deus, todos os dias, para a implantação da Boa Nova, que é a bondade na convivência.

Como somos pobres no entendimento do que estamos fazendo aqui, e que vergonha nos dá, sendo como nós somos, ler a última mensagem do capítulo vigésimo do Evangelho, onde Jesus – o Espírito de Verdade – diz para nós…

Obreiros do Senhor, vocês atingiram o tempo do cumprimento das coisas anunciado para a transformação da Humanidade; felizes serão aqueles que tiverem trabalhado na empresa de Deus com desinteresse e sem outro motivo senão a caridade, que é o bem na direção das pessoas! Seus dias de esforços serão pagos cem vezes mais do que possam estar esperando.

Felizes serão aqueles que terão dito a seus semelhantes: “Irmãos, vamos trabalhar juntos, vamos unir nossos esforços, a fim de que o Senhor encontre a obra pronta quando ele chegar” – a obra é a bondade nas ruas, é a tolerância, a compaixão, o perdão e o amor -, porque o Senhor lhes dirá: “Vinde a mim, vós que sois bons servidores, que calaram os vossos ciúmes e as vossas discórdias para não deixar a obra prejudicada, vinde a mim!”.

Mas ai daqueles que, por suas discórdias, terão retardado a hora da colheita, porque a tempestade virá e serão carregados no turbilhão! Chegará a hora de cortar as vagas da “empresa” de Deus, e eles gritarão: “Graça! graça!” Mas o Senhor lhes dirá: Por que pedem graça, vocês que não tiveram piedade de seus semelhantes, que recusaram lhes estender a mão, que esmagaram o mais fraco em lugar de ajudá-lo?

Por que pedem graça, vocês que procuraram as recompensas nas alegrias da Terra e na satisfação do orgulho? Já receberam a sua recompensa, do jeito que quiseram; não peçam mais: as recompensas do céu são para aqueles que não tiveram pedido as recompensas da Terra.”

Deus faz neste momento a contagem dos seus servidores fiéis, e marcou aqueles que não têm senão a aparência do devotamento, que fingem ser bons trabalhadores, mas que na verdade são preguiçosos, invejosos, maledicentes e mentirosos; estes, Deus marcou a fim de que não usurpem mais o salário dos servidores corajosos, porque é àqueles que não recuarem diante de suas tarefas que Deus vai confiar os postos mais difíceis na grande obra de regeneração, e estas palavras se cumprirão:

“Os primeiros serão os últimos, e os últimos serão os primeiros no reino dos céus!” (O ESPÍRITO DE VERDADE, Paris, 1862).

Pensemos nisso… muita paz.

Trechos extraídos da Palestra 992, da TV Alvorada Espírita, por André Luiz Ruiz. Acesso à palestra, em vídeo e áudio, aqui:

http://www.mensajefraternal.org.br/videos_palsbbm/sbbm_250615.wmv


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18/07/2015

CANTO À IEMANJÁ






https://www.youtube.com/watch?v=BfUnvFVPOhI

GRUPO MUSICAL: CLARIANAS


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Poema Falado - Flor à Iemanjá






https://www.youtube.com/watch?v=XufS_73YNvo


Os meus pés não sentem mais o chão
Já não afundam como antes
Apenas sigo adiante ao fundo
Embalado pelo ritmo de sua canção

A melodia do azul das ondas
Quando se confunde com o bege
Gritando em brancas espumas
Faz com que eu, por hora, suma

E o maestro que rege
Esta orquestra dessincronizada
Já não habita aqui há tempos...
Tudo, então, como queiram os ventos

Nessa confusão de cores e sons
O mar invade cada vez mais o meu corpo
Por dentro e por fora...
E assim deixo

Deixo porque agora
Descobri que somente sendo
Inteiramente seu
Sou inteiramente meu

(Augusto Barros)
http://poesiasdoaugusto.blogspot.com


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- ODYÁ, IEMANJÁ!

A Vossa benção Mãe amada!



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A VERDADEIRA POBREZA






"Um pedinte indagou ao Buda,

'Por quê sou tão pobre?'

O Buda disse: 'Você não aprendeu a dar.'

Então o pedinte retrucou: "Mas como se não possuo nada?"

E o Buda respondeu: 'Você tem algumas coisas,

Um Rosto, pelo qual você pode dar um sorriso;

Uma Boca, com a qual podes agradar ou confortar os outros;

O Coração, que você pode abrir aos demais;

Teus Olhos, com os quais pode fitar os outros com os olhos da bondade;

O Corpo, que pode ser usado para auxiliar teu semelhante.

Assim, em verdade, você não é, realmente, pobre.'


A Pobreza de Espírito é a real pobreza."


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ÓDIO E RESIGNAÇÃO






Certa vez ouvimos uma história de que nos EUA estavam reencarnados a maioria os Espíritos de velhos líderes indígenas que durante longos anos na erraticidade alimentaram um ódio incontrolável contra aqueles que os humilharam e expulsaram de suas terras.

No Brasil havia também uma influente legião de antigos líderes africanos com essa mesma característica.

Esses Espíritos jamais esqueceram a profunda dor e revolta por terem deixado seus lares durante a conhecida Marcha das Lágrimas, movimento que deslocou as populações de índios para aldeias longínquas e isoladas da nova civilização que ali se instalava.

Alguns suportaram, com humildade e resignação, como foi o caso do famoso Chefe de Seatle, autor de um dos mais comoventes documentos da história americana e contemporânea.

Sua sabedoria repercutiu profundamente na consciência de sucessivas gerações, antecipando em muitas décadas os conceitos de diversidade e pluralidade cultural, auto-determinação dos povos e sustentabilidade que hoje cultivamos nos quatro cantos do planeta.

Mas nem todos estavam com o coração aberto para fazer concessões dessa natureza. Muitos deles foram banidos inclusive das esferas espirituais da América para se juntarem às mentes perversas e vingativas que alimentam ódios de épocas muito remotas da Humanidade.

Depois de uma longa fase de cultivo e preparo nas furnas obscuras das trevas, eles foram aos poucos retornando ao mundo da carne e também se aproximando silenciosamente da nação que os haviam expulsado.

Muitos escolheram os lares pobres da Sicília, com quem tinham afinidades antigas contra os romanos, de onde partiam levas migratórias em direção às grandes cidades dos Estados Unidos, sobretudo Nova York e Chicago.

Outros, ingressam ali através de imigrantes da Irlanda, onde também haviam grandes focos de afinidade e desejo de vingança contra as coletividades anglo-saxônicas, também reencarnadas.

Segundo os relatos, esses Espíritos se manifestaram precocemente como os inimigos públicos dos EUA na pele de arqui-criminosos, exploradores dos vícios e ambições humanas, todos contra a justiça, o sistema tributário e financeiro da nação que se orgulhava de ser a mais rica do mundo.

Nessa mesma época, por efeito da Grande de Depressão, centenas de famílias brancas, por força de execuções hipotecárias, amargavam a mesma dor dos indígenas quando foram expulsas de seus lares.

Também foram forçados a se dirigirem, numa longa marcha regada a fome, poeira e incerteza , para as mesmas regiões para onde outrora haviam mandado os seus irmãos índígenas.

Pena que a voz do Chefe Seatle não tenha chegado a todos esses corações insensatos quando disse:

“Os mortos do homem branco se esquecem da sua pátria quando vão caminhar entre as estrelas. Nossos mortos nunca se esquecem desta bela Terra, pois ela é a mãe do homem vermelho”.


Por Dalmo Duque dos Santo
http://observadorespirita.blogspot.com



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HOMENS E CAVALOS






Sobre homens e cavalos na visão de Senhor Buda

Sidarta Gautama era um belo e rico príncipe que amava os cavalos. Quando se iluminou ficou conhecido como Buda, O Desperto.

Senhor Buda dizia que existiam quatro espécies de cavalos, e que isso podia também ser aplicado aos homens.
- Primeiro tipo: aqueles que mesmo apanhando não saem do lugar, são os piores;
- Segundo tipo: aqueles que só saem do lugar se apanharem, são um pouco melhores;
- Terceiro tipo: aqueles que ao ouvirem o estalo do chicote já seguem em frente, são bons; e aqueles,
- O quarto tipo, os melhores, que só ao imaginarem a sombra do chicote seguem o caminho apontado.

O fato é que quanto mais inteligente é uma pessoa mais ela aprende sem a necessidade de apanhar!


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CABOCLO DA LUA






Funcionava a Fraternidade da Luz, em sua acanhada sede provisória na Rua Xavier dos Pássaros, na Piedade (RJ), quando ocorreu o fato que narraremos a seguir:

Maria da Glória de Paiva Porto era o nome do médium do Caboclo da Luz. Alta, magra, mulata clara, meia idade, muito serena, caprichosamente cumpridora de suas obrigações com suas Entidades-Guias.

O Caboclo da Lua, à percepção dos videntes, apresentava-se mais como Entidade Oriental, um indiano, do que com as características do típico caboclo de penas.

Falava um português mesclado, com palavras que não conhecíamos, mas se fazia entender. Sua postura era sempre muito calma.

Aplicava passes sem tocar nas pessoas e visava principalmente o posicionamento dos chacras.

Seu médium submetia-se, quando com ele trabalhava, a total abstenção de qualquer tipo de carne. Não podia ingerir álcool e sua dieta era completamente vegetariana.

Certa ocasião, ele o Caboclo da Lua estva incorporado em seu médium, e estávamos iniciando uma sessão de passes, quando antes do atendimento do pessoal mandou me chamar, entregou-me um copo e pediu que lhe trouxesse água comum (potável).

Fui buscar a água e lhe entreguei. Pegou no copo, colocou na palma de minha mão e pediu que cheirasse a água, assim o fiz, e não tinha qualquer odor diferente do que exala a água potável.

Em seguida, sem tocar no copo que estava na palma da minha mão, passou a mão por cima do mesmo, e mandou que eu novamente cheirasse o copo e aí a água estava intensamente perfumada com sândalo.

Pensei, quando passou a mão sobre o copo deixou cair alguma coisa, que deveria trazer escondida entre os dedos da mão e que perfumou a água.

Ato contínuo, a Entidade lendo o meu pensamento, tornou a passar a mão sobre o copo e pediu que eu novamente cheirasse, e a água voltou ao odor inicial, sem nenhum perfume.

O Caboclo da Lua, então disse, que fez uma brincadeira comigo, por eu ser uma pessoa extremamente desconfiada.

Maria da Glória, médium do Caboclo da Lua, no plano em que estiveres, receba o meu abraço fraterno


HENRIQUE LANDI







A madrugada, é o momento lírico do encontro da alma. Do eu interior, com o mundo silencioso, ornamentado pelo firmamento.

No brilho das estrelas, no imaginável que é o infinito, o ser se encontra mais perto de um ente superior. Deus..

Tão necessário, tão questionável, mas tão indispensável.

O Espaço nos parece mais leve, mais sutil, e o coração pode expandir em realidade, todo o seu sentimento.

E a sensibilidade vem mostrar, a pureza de sentimentos, muitas vezes guardada pelo excesso de afazeres, de um mundo Material.

A Aurora de um novo dia, é o reinício de mais uma jornada, de mais uma etapa a ser cumprida.

Feliz é aquele que entende, o quão bela é a vida, e a existência de um ser perfeitamente harmonizado.

No dia a dia, as atribulações muitas vezes, nos tiram a harmonia para com as nossas entidades. Mas um momento de silêncio, de reflexão, encontramos a presença magestoza de alguém que nos orienta, nos assiste, nos intui.

A presença se faz verdade. E na madrugada, vos encontrei, meu querido Caboclo da Lua. Meu pai, meu amigo.

Recebo vossas orientações, ensinando-me a percorrer um caminho difícil, porém amplamente recompensado em minha caminhada nesta passagem terrena. Onde a compreensão, o perdão, a ajuda para com o semelhante, devem estar presentes.

De um espaço infinito, de uma grandeza espiritual, a vossa presença é um marco, na vida de quem por vós renuncia, ajuda, busca através da caridade, merecer a vossa proteção.

Menino que fui, Homem que sou. Porém continuo um menino, perante o meu Pai.

Quão feliz seria, se pudesse transmitir a todos a Fé, a certeza, a verdade, a vitória que vós transmitísteis a todos que vos buscam e compreendem.

Quão seria belo o amanhecer, para aqueles que tem na vossa presença, o seu equilíbrio. No seu equilíbrio mental, espiritual, físico. E que após uma madrugada, pudessem dizer....

"Bom Dia! Meu Amigo, Meu Pai, Caboclo da Lua"


Babalorixá Paulo Newton de Almeida




Pontos do Caboclo da Lua:


"Luar... Luar...
Caboclo da Lua já chegou
Vai dizer à sua Banda
Que o Terreiro ele salvou ..."

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Ele é filho de umbanda
Ele vem do oriente
Salve Caboclo da Lua
Salve Deus onipotente
Salve Caboclo da Lua
que nos deu a proteção
Salve Caboclo da Lua
Ele é Oxossi
Ele é São Sebastião



Okey, Caboclo!


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