.OKEY CABOCLO!

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OKEY CABOCLO!

30/04/2015

CINCO MOTIVOS QUE ATRAPALHAM A MEDIUNIDADE






1. Soberba -


Acreditar que você é melhor que outras pessoas e ter como costume humilhar ou ridicularizar pessoas ou irmãos a sua volta, com certeza não é um sentimento que irá fortalecer seu caráter e sua mediunidade.

Somos todos filhos do mesmo Deus, dos Sagrados Orixás, e por isso devemos sim acreditar em nosso potencial, mas não ao ponto de subjugar ou usar disso como uma arma contra outras pessoas.

2. Julgamento - 


“Atire a primeira pedra quem nunca pecou.”

Julgar é fácil, e muitas vezes empolgante para alguns, mas de fato, o julgamento só faz com que você, o julgador, jogue para dentro de si um sentimento de superioridade que é nutrido pela ilusão.

Saiba respeitar o diferente e o que você não conhece, respeite a forma de cada um cultuar a Deus ou a forma com que a pessoa conduz sua vida.

Julgar as decisões da vida de alguém é infantil e inútil, pois você não está vivendo a vida da pessoa na pela dela, você de fato não sabe o que passa em seu intimo, portanto o julgamento é falho e sem sentido.

O julgador, como tempo, cria em volta de si um campo energético tão denso, com uma energia de desconfiança para as pessoas que o olham.

3. Fofocas e Intrigas -


Pequenas fofocas, do dia a dia, se tornam um hábito sujo que impregna seu campo mediúnico e seus chacras com energias de falsidade e hipocrisia.

Tome cuidado com sua língua. Um bom médium de Umbanda é uma pessoa feliz, sincera, mas em todos os momentos cuida da sua vida e se algo tiver que ser dito, se dirige a pessoa e a diga para ela.

Falar pelas costas, ou fazer fofocas, aumentar histórias para criar intrigas entre irmãos, familiares e amigos, só faz seu brilho interno diminuir, pois se você faz isso, algo está errado com sua vida, e com certeza você não presta atenção ou cuida da sua própria vida.

4. Mentiras - 


Mentir para muitos é um habito e um atalho ou procedimento necessário para se viver nesse “mundão”, mas engana-se quem pensa assim, pois com pequenas mentiras do dia a dia e em grandes mentiras, grandes histórias mirabolantes, com o tempo você começa a acreditar em suas próprias mentiras, e de certa forma sua vida começa a ser uma mentira, uma história contada mas sem qualquer tipo de realidade.

Ser verdadeiro e realista com o mundo, é algo que devemos trabalhar dia após dia.

Existe um ditado que diz que a verdade doe, mas a verdade doe para quem não quer viver na realidade, e com certeza essa frase foi criada por uma pessoa que não gostava de houver a verdade.

A verdade é Divina, é um sentimento que nos fortalece como seres humanos e nos deixam íntegros para que possamos obter um contato sério e coerente com nossos guias, mestres e mentores.

5. A culpa sempre é do outro -

Assuma suas responsabilidades. Este ato, de fato faz com que crescemos como pessoas, e médiuns, pois assumir seus erros sem culpa e sem raiva, entendendo que somos humanos e não perfeitos, o amadurecimento espiritual vem fácil.

Tudo que acontece na sua vida é fruto de uma ação sua, ou seja, pare de jogar a culpa nos outros. 

Para de se justificar e aceite o erro e aprenda com ele. O amadurecimento da consciência faz com que sua mediunidade floresça aos olhos de Oxalá.

Cinco foram os motivos escritos aqui, mas ainda muito mais poderiam ser escritos, pois o Umbandista deve se conscientizar que o desenvolvimento da sua mediunidade depende e muito do seu desenvolvimento consciencial como pessoa, como ser humano.

Sua mediunidade só será forte, verdadeira e integra se seu caráter for de verdade e não uma mascara mostrada para a sociedade.


Por Nikolas Peripolli


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23/04/2015

PATAKORI OGUM!!!






Olha Ogum está de ronda;

Quem está chamando é São Miguel.

Olha Ogum está de ronda;

Quem está chamando é São Miguel.

Réu, réu, réu, na linha de Umbanda.

Quem está chamando é São Miguel.


A Tua benção, meu Pai!


OGUNHÊ!!! PATAKORI OGUM!!!
SARAVÁ, SENHOR, NESTE TEU DIA GLORIOSO!


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21/04/2015

MENSAGEM: EXU TRANCA TUDO






Boa noite, a quem pode ouvir

Sou um espanto de mim mesmo

Com língua sem canga que segure

Andando no vento ao contrário

Sou um código em preto e branco

A senha que abre as portas

Cortesia do impossível, a lição

O cabresto dos tiranos, o ranho

Treze mil antanhos vindo à tona

Direção com apoio e paciência

Sou três, quatro, cinco, sete vezes

O instantâneo das indiferenças

E das coisas apanhadas em delito

A voz de mil jurados sóbrios

Mil juízes em ação, a sentença

Cova de medo, mortalha negra

De pele e pena, da vossa cobardia

Sou uma imprudência exposta, o pó

Da mão que apedreja o inocente

E ao que julga sem conduto ou perdão

Que cantem por minha defesa, o favor

Defesa eu sou, das crianças e puros

Para a ordem volver à mesa posta

Sou um esqueleto de ninguém

Nem de homem, ou de Rosa-flôr

Falam-me de cicatrizes, os infelizes

E adoçam a boca na calúnia

Ó, vale a pena esperar- vos no além

E enquanto uivais como herói

Vosso tagarelar diz que sois rei cego

Fechou-se o leque da vossas raizes

Três castelos de raros vestíbulos

Sonho falso de salvo conduto

Vereis que sou o que destranca

E a mão espalmada que fecha

Senhor da chave de tudo

Tranca Tudo chegando... aqui!


Exu Tranca Tudo

( Poema ditado por um Guardião Tranca Tudo.
Psicografia de Vilma Luiz )



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HISTÓRIA DE SÃO JEORGE







São Jorge (275 - 23 de abril de 303) foi, de acordo com a tradição, um padre e soldado romano no exército do imperador Diocleciano, venerado como mártir cristão.

Na hagiografia, São Jorge é um dos santos mais venerados no catolicismo (tanto na Igreja Católica Romana e na Igreja Ortodoxa como também na Comunhão Anglicana).

É imortalizado no conto em que mata o dragão e também é um dos Catorze santos auxiliares. Considerado como um dos mais proeminentes santos militares, sua memória é celebrada dia 23 de abril como também em 3 de novembro, quando, por toda parte, se comemora a reconstrução da igreja dedicada a ele na Lida (Israel), onde se encontram suas relíquias, erguida a mando do imperador romano Constantino I.

É o santo padroeiro em diversas partes do mundo: Inglaterra, Portugal, Geórgia, Catalunha, Lituânia, da cidade de Moscou e, extra-oficialmente, da cidade do Rio de Janeiro (título oficialmente atribuído a São Sebastião), além de ser padroeiro dos escoteiros, do S.C Corinthians Paulista e da Cavalaria do Exército Brasileiro.

Há uma tradição que aponta o ano 303 como ano da sua morte. Apesar de sua história se basear em documentos lendários e apócrifos (decreto gelasiano do século VI), a devoção a São Jorge se espalhou por todo o mundo.

A devoção a São Jorge pode ter também suas origens na mitologia nórdica, pela figura de Sigurd, o caçador de dragões[carece de fontes] (ver sincretismo religioso).




Brasão de Armas de Moscou, cidade que tem São Jorge como Padroeiro.

De acordo com a lenda, Jorge teria nascido na antiga Capadócia, região do centro da Anatólia que, atualmente, faz parte da República da Turquia.

Ainda criança, mudou-se para a Palestina com sua mãe após seu pai morrer em batalha. Sua mãe, ela própria originária da Palestina, Lida, possuía muitos bens e o educou com esmero.

Ao atingir a adolescência, Jorge entrou para a carreira das armas, por ser a que mais satisfazia à sua natural índole combativa. Logo foi promovido a capitão do exército romano devido a sua dedicação e habilidade — qualidades que levaram o imperador a lhe conferir o título de conde da Capadócia.

Aos 23 anos passou a residir na corte imperial em Nicomédia, exercendo a função de Tribuno Militar.

Nesse tempo sua mãe faleceu e ele, tomando grande parte nas riquezas que lhe ficaram, foi-se para a corte do Imperador. Jorge, ao ver que urdia tanta crueldade contra os cristãos, parecendo-lhe ser aquele tempo conveniente para alcançar a verdadeira salvação, distribuiu com diligência toda a riqueza que tinha aos pobres. 
O imperador Diocleciano tinha planos de matar todos os cristãos e no dia marcado para o senado confirmar o decreto imperial, Jorge levantou-se no meio da reunião declarando-se espantado com aquela decisão, e afirmou que os romanos deviam se converter ao cristianismo.




Ícone de São Jorge, Museu Cristão-Bizantino, Atenas

Todos ficaram atônitos ao ouvirem estas palavras de um membro da suprema corte romana, defendendo com grande ousadia a fé em Jesus Cristo. Indagado por um cônsul sobre a origem dessa ousadia, Jorge prontamente respondeu-lhe que era por causa da Verdade.

O tal cônsul, não satisfeito, quis saber: "O que é a Verdade?". Jorge respondeu-lhe: "A Verdade é meu Senhor Jesus Cristo, a quem vós perseguis, e eu sou servo de meu redentor Jesus Cristo, e Nele confiando me pus no meio de vós para dar testemunho da Verdade."
Como Jorge mantinha-se fiel ao cristianismo, o imperador tentou fazê-lo desistir da fé torturando-o de vários modos. E, após cada tortura, era levado perante o imperador, que lhe perguntava se renegaria a Jesus para adorar os ídolos.

Todavia, Jorge reafirmava sua fé, tendo seu martírio aos poucos ganhado notoriedade e muitos romanos tomado as dores daquele jovem soldado, inclusive a mulher do imperador, que se converteu ao cristianismo.

Finalmente, Diocleciano, não tendo êxito, mandou degolá-lo no dia 23 de abril de 303, em Nicomédia (Ásia Menor).

Os restos mortais de São Jorge foram transportados para Lida (Antiga Dióspolis), cidade em que crescera com sua mãe. Lá ele foi sepultado, e mais tarde o imperador cristão Constantino mandou erguer suntuoso oratório aberto aos fiéis, para que a devoção ao santo fosse espalhada por todo o Oriente.

Pelo século V, já havia cinco igrejas em Constantinopla dedicadas a São Jorge. Só no Egito, nos primeiros séculos após sua morte, construíram-se quatro igrejas e quarenta conventos dedicados ao mártir.

Na Armênia, em Bizâncio, no Estreito de Bósforo na Grécia, São Jorge era inscrito entre os maiores santos da Igreja Católica.





Disseminação da devoção a São Jorge






Na Itália, era padroeiro da cidade de Gênova. Frederico III da Alemanha dedicou a ele uma Ordem Militar. Desde Dom Nuno Álvares Pereira, o santo é reconhecido como padroeiro de Portugal e do Exército.

Na França, Gregório de Tours era conhecido por sua devoção ao santo cavaleiro; o Rei Clóvis dedicou-lhe um mosteiro, e sua esposa, Santa Clotilde, mandou erguer várias igrejas e conventos em sua honra.

A Inglaterra foi o país ocidental onde a devoção ao santo teve papel mais relevante.

O monarca Eduardo III colocou sob a proteção de São Jorge a Ordem da Jarreteira, fundada por ele em 1330. Por considerá-lo o protótipo dos cavaleiros medievais, o rei inglês Ricardo I, comandante de uma das primeiras Cruzadas, constituiu São Jorge padroeiro daquelas expedições que tentavam reconquistar a Terra Santa dos muçulmanos.

No século XIII, a Inglaterra já celebrava o dia dedicado ao santo e, em 1348, criou a Ordem dos Cavaleiros de São Jorge. Os ingleses acabaram por adotar São Jorge como padroeiro do país, imitando os gregos, que também trazem a cruz de São Jorge na sua bandeira.

Ainda durante a Grande Guerra, muitas medalhas de São Jorge foram cunhadas e oferecidas aos enfermeiros militares e às irmãs de caridade que se sacrificaram ao tomar conta dos feridos de guerra.

As artes, também, divulgaram amplamente a imagem do santo. Em Paris, no Museu do Louvre, há um quadro famoso de Rafael, intitulado São Jorge vencedor do Dragão. Na Itália, existem diversos quadros célebres, como um de autoria de Donatello.

A imagem brasileira de São Jorge seria, possivelmente, de autoria de Martinelli.





Padroeiro da Inglaterra

Não há consenso, porém, a respeito da maneira como teria se tornado padroeiro da Inglaterra. Seu nome era conhecido pelos ingleses e irlandeses muito antes da conquista normanda, o que leva a crer que os soldados que retornavam das cruzadas influíram bastante na disseminação de sua popularidade.

Acredita-se que o santo tenha sido escolhido o padroeiro do reino quando o rei Eduardo III fundou a Ordem da Jarreteira, também conhecida como Ordem dos Cavaleiros de São Jorge, em 1348.

De acordo com a história da Ordem da Jarreteira, Rei Artur, no século VI,colocou a imagem de São Jorge em suas bandeiras. Em 1415, a data de sua comemoração tornou-se um dos feriados mais importantes do país.

Hoje em dia na Inglaterra, todavia, a festa de São Jorge comemorada todo dia 23 de abril tem tido menos popularidade ao longo das últimas décadas.

Algumas rádios locais, como a BBC já chegaram a promover enquetes perguntando qual seria, de acordo com a opinião pública, o orago dos ingleses, e eis que o eleito foi Santo Alba. Muitos fatores contribuíram a isso. Primeiramente por ter sido substituído, segundo bula do Papa Leão XIII de 2 de junho de 1893, por São Pedro como padroeiro da Inglaterra — recomendação que perdura até hoje.

Posteriormente, pelas reformas do Papa Paulo VI, São Jorge foi rebaixado a santo menor de terceira categoria (segundo hierarquia católica), cujo culto seria opcional nos calendários locais e não mais em caráter universal.

No entanto, a reabilitação do santo como figura de primeira instância, e arcanjo, lembrando a figura do próprio Jesus Cristo, pelo Papa João Paulo II em 2000, conferiu nova relevância a São Jorge.

Atualmente, haja vista a grande popularidade e apelo turístico de festas como a escocesa St. Andrew's Day, a irlandesa St. Patrick's Day e mesmo a galesa St. Dave's Day, têm-se formado grande iniciativa de setores nacionalistas para que o St. George's Day volte a gozar da mesma popularidade entre os ingleses como antigamente.







Castelo de São Jorge, Lisboa

Padroeiro de Portugal


Pensa-se que os Cruzados ingleses que ajudaram o Rei Dom Afonso Henriques a conquistar Lisboa em 1147 terão sido os primeiros a trazer a devoção a São Jorge para Portugal.

No entanto, só no reinado de Dom Afonso IV de Portugal que o uso de "São Jorge!" como grito de batalha se tornou regra, substituindo o anterior "Sant'Iago!".

O Santo Dom Nuno Álvares Pereira, Condestável do Reino, considerava São Jorge o responsável pela vitória portuguesa na batalha de Aljubarrota.

O Rei Dom João I de Portugal era também um devoto do Santo, e foi no seu reinado que São Jorge substituiu Santiago como padroeiro de Portugal.

Em 1387, ordenou que a sua imagem a cavalo fosse transportada na procissão do corpo de Cristo. Assim, séculos mais tarde, chegaria ao Brasil.









Padroeiro da Catalunha

A presença documental da devoção a São Jorge em terras catalãs remonta ao século VIII: documentos da época falam de um sacerdote de Tarragona chamado Jorge que fugiu para a Itália. Já no século X, um bispo de Vic tinha o nome de Jorge, e no século XI o abade Oliba consagrou um altar dedicado ao santo no mosteiro de Ripoll.

Encontram-se exemplos do culto a São Jorge dessa época, na consagração de capelas, altares e igrejas em diversos pontos da Catalunha. Os reis catalães mostraram a sua devoção a São Jorge: Tiago I de Catalunha explica em suas crônica que foi visto o santo ajudando os catalães na conquista da cidade de Malorca; Pedro o Cerimonioso fundou uma ordem de cavalaria sob a sua proteção; Afonso, o Magnânimo dedicou-lhe capelas nos reinos da Sardenha e Nápoles.

Os reis e a Generalidade da Catalunha impulsionaram a celebração da festa de São Jorge por todas as regiões catalãs. Em Valência, em 1343, já era uma festa popular; em 1407, Mallorca celebrava-a publicamente.

Em 1436, a Generalidade da Catalunha propôs, nas côrtes reunidas em Montsó, a celebração oficial e obrigatória de São Jorge; em 1456, as côrtes reunidas na Catedral de Barcelona ditaram uma constituição que ordenava a festa, inclusa no código das Constituições da Catalunha.

As remodelações do Palácio da Generalidade (sede do governo catalão) feitas durante o século XV são a prova mais clara da devoção impulsionada por esse órgão público, ao colocar um medalhão do santo na fachada gótica e ao construir no interior a capela de São Jorge.









LENDA DO DRAGÃO E DA PRINCESA

Baladas medievais contam que Jorge era filho de Lorde Albert de Coventry. Sua mãe morreu ao dá-lo à luz e o recém nascido Jorge foi roubado pela Dama do Bosque para que pudesse, mais tarde, fazer proezas com suas armas.


O corpo de Jorge possuia três marcas: um dragão em seu peito, uma jarreira em volta de uma das pernas e uma cruz vermelho-sangue em seu braço. Ao crescer e adquirir a idade adulta, ele primeiro lutou contra os sarracenos e, depois de viajar durante muitos meses por terra e mar, foi para Sylén, uma cidade da Líbia.

Nesta cidade, Jorge encontrou um pobre eremita que lhe disse que toda a cidade estava em sofrimento, pois lá existia um enorme dragão cujo hálito venenoso podia matar toda uma cidade, e cuja pele não poderia ser perfurada nem por lança e nem por espada.

O eremita lhe disse que todos os dias o dragão exigia o sacrifício de uma bela donzela e que todas as meninas da cidade haviam sido mortas, só restando a filha do rei, Sabra, que seria sacrificada no dia seguinte ou dada em casamento ao campeão que matasse o dragão.




Casamento de São Jorge e Sabra

Ao ouvir a história, Jorge ficou determinado em salvar a princesa. Ele passou a noite na cabana do eremita e quando amanheceu partiu para o vale onde o dragão morava.

Ao chegar lá, viu um pequeno cortejo de mulheres lideradas por uma bela moça vestindo trajes de pura seda árabe.

Era a princesa, que estava sendo conduzida pelas mulheres para o local do sacrifício. São Jorge se colocou na frente das mulheres com seu cavalo e, com bravas palavras, convenceu a princesa a voltar para casa.

O dragão, ao ver Jorge, sai de sua caverna, rosnando tão alto quanto o som de trovões. Mas Jorge não sente medo e enterra sua lança na garganta do monstro, matando-o.

Como o rei do Marrocos e do Egito não queria ver sua filha casada com um cristão, envia São Jorge para a Pérsia e ordena que seus homens o matem.

Jorge se livra do perigo e leva Sabra para a Inglaterra, onde se casa e vive feliz com ela até o dia de sua morte, na cidade de Coventry.

De acordo com a outra versão, Jorge acampou com sua armada romana próximo a Salone, na Líbia. Lá existia um gigantesco crocodilo alado que estava devorando os habitantes da cidade, que buscaram refúgio nas muralhas desta.

Ninguém podia entrar ou sair da cidade, pois o enorme crocodilo alado se posicionava em frente a estas.

O hálito da criatura era tão venenoso que pessoas próximas podiam morrer envenenadas. Com o intuito de manter a besta longe da cidade, a cada dia ovelhas eram oferecidas à fera até estas terminarem e logo crianças passaram a ser sacrificadas.

O sacrifício caiu então sobre a filha do rei, Sabra, uma menina de quatorze anos. Vestida como se fosse para o seu próprio casamento, a menina deixou a muralha da cidade e ficou à espera da criatura.

Jorge, o tribuno, ao ficar sabendo da história, decidiu pôr fim ao episódio, montou em seu cavalo branco e foi até o reino resgatá-la.

Jorge foi até o reino resgatá-la, mas antes fez o rei jurar que se a trouxesse de volta, ele e todos os seus súditos se converteriam ao cristianismo.

Após tal juramento, Jorge partiu atrás da princesa e do "dragão". Ao encontrar a fera, Jorge a atinge com sua lança, mas esta se despedaça ao ir de encontro à pele do monstro e, com o impacto, São Jorge cai de seu cavalo

Ao cair, ele rola o seu corpo, até uma árvore de laranjeira, onde fica protegido por ela do veneno do dragão até recuperar suas forças.

Ao ficar pronto para lutar novamente, Jorge acerta a cabeça do dragão com sua poderosa espada Ascalon. O dragão derrama então o veneno sobre ele, dividindo sua armadura em dois.

Uma vez mais, Jorge busca a proteção da laranjeira e em seguida, crava sua espada sob a asa do dragão, onde não havia escamas, de modo que a besta cai muito ferida aos seus pés. Jorge amarra uma corda no pescoço da fera e a arrasta para a cidade, trazendo a princesa consigo.

A princesa, conduzindo o dragão como um cordeiro, volta para a segurança das muralhas da cidade. Lá, Jorge corta a cabeça da fera na frente de todos e as pessoas de toda cidade se tornam cristãs.

" O dragão (o demônio) simbolizaria a idolatria destruída com as armas da Fé. Já a donzela que o santo defendeu representaria a província da qual ele extirpou as heresias."





SALVE SÃO JORGE!




O caso do mais célebre dragão cristão é aquele que foi morto por São Jorge, que se banqueteava com jovens virgens até ser derrotado pelo cavaleiro.

Esta história também acabou dando origem a outro clássico tema de histórias de fantasia: o nobre cavaleiro que enfrenta um vil dragão para salvar uma princesa.

O que isso significa de verdade?

Tudo em religião é simbólico. O real significado do dragão morto por São Jorge é na verdade a vitória de sua fé sobre toda a soberba e vaidade que imperava na época.

O dragão não era um animal externo, mas seus próprios medos e baixos instintos, refletido naqueles que o torturavam.

São jorge vence tudo o que corrompe na matéria, sintetizado num animal mitológico, fantástico, porém muito perigoso.

Ah, e as virgens!?

Quer criaturas mais dignas de representarem a vaidade e soberba do que as fúteis donzelas, fossem princesas ou plebéias daquela época?

O dragão dos baixos instintos devoravam as cabecinhas desocupadas, que passavam a vida a sonhar com Cavaleiros em suas armaduras reluzentes.

São Jorge deixou atrás de si uma porção dessas mocinhas, agora cheias de devoção porque o Cavaleiro exemplar matara o dragão que as devorava, com seu exemplo de fé.

( VSL in, PORTAL DO DRAGÃO,
sábado, 16 de abril de 2011 )









SÃO JORGE, A LUA E OS ORIXÁS

A ligação de São Jorge com a lua é algo puramente brasileiro, com forte influência da cultura africana.

Em Salvador, Bahia, o santo foi sincretizado a Oxossi.

Na religião da umbanda, o santo é associado a Ogum.

A tradição diz que as manchas apresentadas pela lua representam o milagroso santo, seu cavalo e sua espada pronto para defender aqueles que buscam sua ajuda.







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SÃO JORGE NA CULTURA POPULAR


Dia 23 de abril, para algumas das religiões afro-brasileiras, é o dia em que se fazem homenagens ao santo.

Jorge de Capadócia é uma música de Jorge Ben, interpretada também por Caetano Veloso, Fernanda Abreu e pelos Racionais MC's.

As tatuagens com o santo estão entre as que fazem mais sucesso no Brasil.

São Jorge é tido como o padroeiro do Corinthians. Acredita-se que sua história de devoção e fidelidade à Verdade cristã até o fim de seu martírio seja a origem do termo "Fiel", popular entre os torcedores e presente em várias agremiações corintianas.

Existe um romance sobre São Jorge criado pelo escritor italiano Tito Casini chamado Perseguidores e Mártires (no Brasil, editado pelas Edições Paulinas, por volta de 1960). 

No livro, São Jorge é retratado como o verdadeiro paladino da Capadócia que, apesar de ser perseguido pelo tirano imperador Diocleciano, manteve-se fiel ao Império Romano, mas também a Cristo e se recusou a contrair alianças com o genro do imperador, Galério, que pretendia ter o apoio do conde da Capadócia para deliberar um golpe contra Diocleciano, o que terminantemente, o santo militar recusou.

A banda inglesa Iron Maiden fala de São Jorge na música"Flash of the Blade", no álbum Powerslave.

A banda brasileira Angra utilizou a imagem do santo na capa do álbum Temple of Shadows.

Zeca Pagodinho gravou recentemente em seu álbum "Uma Prova de Amor" a música "Ogum" com uma letra com um forte apelo ao sincretismo, a oração de São Jorge é feita no trecho final da música pelo cantor e compositor Jorge Ben.

Moacyr Luz e Aldir Blanc fizeram em homenagem ao santo a música "Medalha de São Jorge", que foi gravada pela Cantora Maria Bethânia em 1992.




Pra Sao Jorge

Vou acender velas para São Jorge
A ele eu quero agradecer
E vou plantar comigo-ninguém-pode
Para que o mal não possa então vencer
Olho grande em mim não pega
Não pega não
Não pega em quem tem fé
No coração
Ogum com sua espada
Sua capa encarnada
Me dá sempre proteção
Quem vai pela boa estrada
No fim dessa caminhada
Encontra em Deus perdão


ZECA PAGODINHO





Imagem do santo localizada na Igreja de São Jorge no Centro do Rio de Janeiro

FONTE: WIKIPÉDIA







Eu andarei vestido e armado, com as armas de São Jorge. Para que meus inimigos tendo pés não me alcancem, tendo mãos não me peguem, tendo olhos não me enxerguem, nem pensamentos eles possam ter para me fazerem mal. armas de fogo o meu corpo não alcançarão, facas e lanças se quebrem sem ao meu corpo chegar, cordas e correntes se quebrem sem ao meu corpo, amarrar.

São Jorge, cavaleiro corajoso, intrépido e vencedor; abre os meus caminhos. ajuda-me a conseguir um bom emprego; faze com que eu seja bem quisto por todos: superiores, colegas e subordinados.

Que a paz, o amor e a harmonia estejam sempre presentes no meu coração , no meu lar e no meu serviço; vela por mim e pelos meus , protegendo-nos sempre , abrindo e iluminando os nossos caminhos , ajudando-nos também a transmitirmos paz, amor e harmonia a todos que nos cercam. amém.


( rezar 1 Pai Nosso, 1 Ave Maria e 1 Glória ao Pai.) corrente pela paz e prosperidade todo 3º domingo do mês.





ORAÇÃO DA ESPADA DE SÃO JEORGE


Oh! Glorioso Guerreiro São Jorge, eu te suplico confiante que serei atendido, neste momento difícil da minha vida, em nome de Nosso Senhor Jesus Cristo, com Vossa Espada de Luta, venha cortar todo mal e principalmente (faz o pedido).

Com a força do teu poder de defesa, eu me coloco na proteção do teu escudo, para combater o bom combate contra todo mal ou influência negativa que estiver em meu caminho. Amém.

São Jorge Cavaleiro, guiai-me. São Jorge Guerreiro, defendei-me. São Jorge Mártir, protegei-me.

Todo devoto de São Jorge deve usar a espada sempre que rezar esta oração.





Oração para alcançar um emprego

Ó São Jorge, Cavaleiro corajoso, intrépido e vencedor; abre os meus caminhos, ajuda-me a conseguir um bom emprego, faze com que eu seja bem visto por todos; superiores, colegas e subordinados, que a paz, o amor e a harmonia estejam sempre presentes no meu coração, no meu lar e no serviço, vela por mim e pelos meus, protegendo-nos sempre, abrindo e iluminando os nossos caminhos, ajudando-nos também a transmitirmos paz, amor e Harmonia a todos que nos cercam. Amém.





Oração da vela de São Jorge

Glorioso São Jorge, pelos vossos merecimentos, pelas vossas virtudes, pela grandiosa Fé em nosso Senhor Jesus Cristo, por Deus, fostes constituído, em protetor de todos que a Ti recorrem, necessitando de vossa proteção, vinde em meu auxilio e levai à presença de Deus o apelo que agora vos faço.

(Fazei aqui o pedido)

São Jorge, ofereço esta vela e vos peço, protegei-me, guardai-me e guiai-me por todos os meus caminhos, com felicidade, paz e salvamento, para que eu consiga rapidamente através de vossa proteção a graça que estou suplicando. Amém.



Oração a São Jorge

Ó Deus onipotente,
Que nos protegeis
Pelos méritos e as bênçãos
De São Jorge.
Fazei que este grande mártir,
Com sua couraça,
Sua espada,
E seu escudo,
Que representam a fé,
A esperança,
E a inteligência,
Ilumine os nossos caminhos...
Fortaleça o nosso ânimo...
Nas lutas da vida.
Dê firmeza à nossa vontade,
Contra as tramas do maligno,
Para que,
Vencendo na terra,
Como São Jorge venceu,
Possamos triunfar no céu
Convosco,
E participar
Das eternas alegrias.
Amém.





Oração poderosa da chave de São Jorge

Com esta chave abençoada eu peço a Deus pela intercessão de São Jorge, que me conceda a graça de abrir: meu coração para o bem; meus caminhos para os bons negócios; as portas da prosperidade, da caridade e da paz para eu viver sempre feliz.

Com esta chave, em nome de Deus, eu fecho: o meu corpo contra as maldades deste mundo; contra as perseguições e espíritos malignos.

Que meu anjo da guarda sempre me ilumine e me guarde. Com o poder da fé, misericórdia de Deus e a ajuda de São Jorge, Amém.





Orações do Manto de São Jorge


São Jorge, guerreiro vencedor do dragão, Rogai por nós.

São Jorge, militar valoroso, que com a vossa lança abatestes e vencestes o dragão feroz, vinde em meu auxílio, nas tentações do demônio, nos perigos, nas dificuldades, nas aflições. Cobri-me com o vosso manto, ocultando-me dos meus inimigos, dos meus perseguidores.

Protegido por vosso Manto, andarei por todos os caminhos, viajarei por todos os mares, de noite e de dia, e os meus inimigos não me verão, não me ouviram, não me acompanharão. Sob a vossa proteção, não cairei, não derramarei o meu sangue, não me perderei.

Assim como o Salvador esteve nove meses no seio de Nossa Senhora, assim eu estarei bem guardado e protegido, sob o vosso manto, tendo sempre São Jorge a minha frente armado de sua lança e do seu escudo. Amém.





Oração de São Jorge



Ó São Jorge, meu guerreiro, invencível na Fé em Deus, que trazeis em vosso rosto a esperança e confiança abra os meus caminhos.

Eu andarei vestido e armado com as armas de São Jorge para que meus inimigos, tendo pés não me alcancem, tendo mãos não me peguem, tendo olhos não me vejam, e nem em pensamentos eles possam me fazer algum mal.

Armas de fogo o meu corpo não alcançarão, facas e lanças se quebrarão sem o meu corpo tocar, cordas e correntes se arrebentarão sem o meu corpo amarrar.

Jesus Cristo, me proteja e me defenda com o poder de sua santa e divina graça, a Virgem de Nazaré, me cubra com o seu manto sagrado e divino, protegendo-me em todas as minhas dores e aflições, e Deus, com sua divina misericórdia e grande poder, seja meu defensor contra as maldades e perseguições dos meus inimigos.

Glorioso São Jorge, em nome de Deus, estenda-me o seu escudo e as suas poderosas armas, defendendo-me com a sua força e com a sua grandeza, e que debaixo das patas de seu fiel cavalo meus inimigos fiquem humildes e submissos a vós.

Ajudai-me a superar todo o desanimo e alcançar a graça que tanto preciso: (fazei aqui o seu pedido) Dai-me coragem e esperança fortalecei minha FÉ e auxiliai-me nesta necessidade.

Com o poder de Deus, de Jesus Cristo e do Divino Espírito Santo. Amém!

São Jorge rogai por nós!


Igreja de São Jorge Praça da Glória, 04 – Parque Chuno – Jardim Primavera CEP 25.222-330 – Duque de Caxias – RJ. Tel. (0xx21) 2778-8285 - e-mail: pe.atanael@uol.com.br








Centenas de fiéis participaram da procissão
que integra a Festa de São Jorge na Igreja de São Jorge.
Igrejas dedicadas a São Jorge

Estes endereços foram obtidos através de pesquisa na Internet, se você conhece outras igrejas dedicadas a São Jorge, por favor nos

envie o endereço.

ParóquiaEndereçoBairroCidadeCEP
Arquidiocese de Manaus / AM
Paróquia de São JorgeR. N. Sra. de Fátima,301São JorgeManaus69011-970
Diocese de Ilhéus / BA
Catedral São Jorge dos IlhéusPça. D. Eduardo Herberhold, s/nCentroIlhéus45653-970
Arquidiocese de São Salvador / BA
Paróquia de São JorgeR. Rosalvo Romeu s/nJd. CruzeiroSalvador40430-500
Arquidiocese de Belo Horizonte / MG
Paróquia São JorgeR. Corcovado,425Jd. AméricaBelo Horizonte
Arquidiocese de Belém do Pará / PA
Paróquia São JorgeAv. Dalva, 445MarambaiaBelém66601-970
Paróquia São JorgeCasa Paroquial Col. S. Jorge da PrataIgarapé68738-000
Arquidiocese de Curitiba / PR
Paróquia São JorgeR. Itacolomi, 1840PortãoCuritiba80611-970
Diocese de Maringá / PR
Paróquia São JorgePça. Santa Cruz, s/nCentroSão Jorge do Ivaí87190-000
Diocese de Palmas e Francisco Beltrão / PR
Paróquia São JorgeR. Luiz Poyer s/nCentroSão Jorge d'Oeste85575-000
Diocese de Ponta grossa / PR
Paróquia São JorgeR. Visconde de Porto Alegre, 1059V. MadureiraPonta Grossa84070-120
Diocese de Nova Iguaçu / RJ
Paróquia N. Sra de Fátima e S. JorgeR. Getúlio Vargas, 220CentroNova Iguaçu26255-060
Diocese de Petrópolis / RJ
Par. de S. Jorge do IndependênciaR. Evaldo Braga, 365IndependênciaPetrópolis25645-300
Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro / RJ
Igreja São JorgeR. da Alfândega, 382CentroRio de Janeiro20061-020
Paróquia São JorgeR. Clarimundo de Melo, 769QuintinoRio de Janeiro20740-320
Diocese do Caxias do Sul / RS
Paróquia São JorgeAv. Daltro Filho, 848São Jorge95365-000
Diocese de Cruz Alta / RS
Paróquia São JorgeR. Duque de Caxias, 506Espumoso99400-000
Diocese de Novo Hamburgo / RS
Paróquia São JorgeRua Herval, 93São Leopoldo
Arquidiocese de Porto Alegre / RS
Paróquia São JorgeAv. Bento Gonçalves, 2948PartenonPorto Alegre90650-001
Diocese de Rio Grande / RS
Paróquia São JorgeR. Pinto Bandeira, 214Vila JunçãoRio Grande96212-470
Diocese do Joaçaba / SC
Paróquia São JorgeR. Pe. João Botero, s/nCentroPassos Maia89687-000
Diocese de Limeira / SP
Paróquia São JorgeR. Salvador, 339Jd. São JorgeNova Odessa13460-000
Diocese de Santo Amaro / SP
Paróquia São JorgeR. Genciana, 34Jd. São JorgeSão Paulo04857-320
Diocese de Santo André / SP
Paróquia São JorgeTravessa Mauá, 121Cidade São JorgeSanto André09111-690
Diocese de Santos / SP
Paróquia de São Jorge MártirPça. Rubens Ferreira Martins,41EstuárioSantos11020-100
Igreja São Jorge - Ortodoxa AntioquinaAvenida Ana Costa, 323GonzagaSantos11060-001
Eparquia Nossa Senhora do Paraíso (Rito Greco Melquita)
Paróquia Greco Melquita S. JorgeRua São Sebastião, 1300Sta. HelenaJuiz de Fora / MG








LETRA DE PONTOS DE SÃO JEORGE


- Ogum, Ogunhê!
Ôh, meu São Jeorge
Veio de lança na mão
Montado em Seu cavalo
Para matar o dragão

( Refrão 2x )

Ele é o chefe da demanda
Protetor do povo da Umbanda
Salve o meu São Jeorge Guerreiro
Corre audaz Cavaleiro.




Na minha porta bateram
Passei a mão na pemba
Fui ver quem era

Na minha porta bateram
Passei a mão na pemba
Fui ver quem era

Era São Jeorge Guerreiro
Minha gente
Cavaleiro da Força e da Fé

Era São Jeorge Guerreiro
Minha gente
Cavaleiro da Força e da Fé




Quem anda na Lua e em todos os Terreiros?
é São Jeorge, o Santo Guerreiro.

Quem anda na Lua e em todos os Terreiros?
é São Jeorge, o Santo Guerreiro.








Este post é uma homenagem por extrema gratidão a Este Pai tão amado, por todas as bençãos que dEle tenho recebido.


-OGUM- YÊ, OGUM, OGUM- YÊ, meu Pai!-Salve São Jeorge, grata por Vossa benção!





Ogum de Lei, Mensageiro de Oxalá
https://www.youtube.com/watch?v=KWiFku8Rz60



Copiado na íntegra daqui: http://nocoracaodafonte.blogspot.com.br/

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19/04/2015

Oração: Pai Nosso






Pai Nosso, que estás nos Céus
Na luz dos sóis infinitos,
Pai de todos os aflitos
Neste mundo de escarcéus.
Santificado, Senhor
Seja o Teu nome sublime,
Que em todo Universo exprime,
Concórdia, ternura e amor.
Venha ao nosso coração,
O teu reino de bondade,
De paz e de claridade
Na estrada da redenção.
Cumpra-se o teu mandamento
Que não vacila e nem erra,
No Céu, como em toda a Terra
De luta e de sofrimento.
Evita-nos todo o mal,
Dá-nos o pão no caminho,
Feito de luz, no carinho
Do pão espiritual.
Perdoa-nos, meu Senhor,
Os débitos tenebrosos,
De passados escabrosos,
De iniqüidade e de dor.
Auxilia-nos também,
Nos sentimentos cristãos,
A amar nossos irmãos
Que vivem longe do bem.
Com a proteção de Jesus
Livra a nossa alma do erro,
Neste mundo de desterro,
Distante da vossa luz.
Que a nossa ideal igreja,
Seja o altar da Caridade,
Onde se faça a vontade
Do vosso amor..
Assim seja!

Emmanuel

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" Cabocla Curandeira"






Espalha com sua defumação os espasmos de uma ilusão
chama a força da guerreira de fé
que com sua morada das matas marca presença
fé sem sentença
crença
através do cachimbo sagrado ela rodeia
pelas correntes da fumaça que paira o ar
auxiliando , curando e amando
onde não teme a piedade
através de uma pureza espiritual
que estima a ser carnal
atemporal
ancestral
Cabocla das antigas Terras que lembra Tupinambá
cabocla das águas na beira mar
cabocla do fogo a transmutar
cabocla do ar a defumar
cabocla da Terra a caminhar.

Poema de Areta Shakti

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A PROPOSTA DA INTELIGÊNCIA EMOCIONAL






Atualmente, vivemos num ritmo em que as questões emocionais são constantemente negligenciadas, até que surjam problemas, os mais variados, desde doenças emocionais, como depressão, ansiedade, estresse e síndrome do pânico, até câncer e outras doenças graves, nas quais a medicina vem comprovando o fator emocional como causa primária.

A proposta da Inteligência Emocional, nesse ínterim, é fazer com que as pessoas aprendam a lidar com as suas emoções antes que estas gerem problemas.

A sociedade privilegia o intelecto. Pais se preocupam em oferecer uma educação social baseada em regras de comportamento e conduta, ocupando-se muito pouco com a parte emocional no que tange o desenvolvimento de maneiras de lidar e expressar as emoções.

Desse modo, como não se pode desprezar as emoções sem pagar um preço alto, as dificuldades vão se avolumando cada vez mais.

Quando o cérebro tem uma pergunta de emergência, ele precisa dar uma resposta imediata, e esta resposta é emocional. Em situações de conflito, o controle das emoções é, portanto, tão - ou mais - importante que o conhecimento intelectual.

Dentre as habilidades emocionais essenciais para se alcançar determinados estados de espírito, como sucesso e felicidade, destacam-se o controle do temperamento, a adaptabilidade, a amizade, o respeito, a amabilidade e a empatia.

Saber se colocar no lugar do outro, perceber e captar o sentimento do outro são faculdades que exigem calma e imparcialidade. As explosões devem ser evitadas a todo custo, pois podem prejudicar, às vezes de maneira quase irreversível, os relacionamentos.

A arte dos relacionamentos deve-se, em grande parte, à capacidade de saber lidar e respeitar as emoções do outro.

emocional é o uso inteligente das emoções, isto é, fazer intencionalmente com que suas emoções trabalhem a seu favor, usando-as como uma ajuda para ditar seu comportamento e raciocínio, com o fim de aperfeiçoar a relação de convivência.

Utilizada tanto intrapessoalmente — para ajudar a si mesmo — quanto interpessoalmente — para ajudar outras pessoas, a inteligência emocional fundamenta-se no desenvolvimento da capacidade de perceber, avaliar e expressar corretamente uma emoção, e de controlar as próprias emoções para promover o crescimento emocional e intelectual.

O desenvolvimento da Inteligência Emocional não acontece de um dia para o outro. Calma, paciência, treino, educação e disciplina fazem parte desse processo, que é lento, porque influi diretamente no âmago da nossa personalidade.

Pesquise, investigue, melhore-se, transforme-se Emoticon smile
Muita paz.


Por O Sentido da Luz

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17/04/2015

Linha e Arquétipo dos Guardiões Exus






“Exu de Umbanda é um espírito humano que sofreu sua queda, se redimiu e trabalha nas Trevas em prol da Luz, na busca de sua evolução em auxílio dos encarnados.”

- Salve tu “cabra”!

- Salve vós Exu!

- Então escreve aí… Já que tanto se fala sobre nós e pouco se consegue entender vou tentar colocar minha colaboração.

- Obrigado Exu!

- Somos vocês amanhã. Há há há! Se é que deu pra me entender. Somos como vocês, vivemos uma série de oportunidades terrenas, quando se chegou num determinado “limite” a oportunidade de evoluir na carne estava esgotada, por incompetência nossa mesmo.

Vou organizar o raciocínio. De maneira coletiva, Exu na Umbanda, este que incorpora, é um espírito humano, e digo isso pra poderem começar entender que somos totalmente diferentes do Exu cultuado na África através do Culto de Nação e no Brasil através do Candomblé que neste caso são Encantados e isso é outra história.

Em nosso caso somos um espírito comum. Que viveu sua experiência pessoal e num certo momento de fazer o “acerto de contas” o saldo estava negativo. 


Assim negativo tornou-se o nosso espírito. Desta forma somos enviados para as faixas negativas que no seu conjunto é chamado de Trevas. Cada qual dependendo do seu histórico vai habitar uma faixa própria pertinente à seu caso.

Então vou falar por mim, depois de eu ter amargado meus erros.

Saiba que o purgatório existe. Já mais conscientizado da realidade existencial, fui convocado para assumir um grau e trabalhar numa falange de espíritos que ainda vivem nas Trevas, numa faixa limite entre Luz e Trevas e que atuam junto ao plano físico fazendo a fronteira entre a Luz e a Escuridão e diria que pertencemos ao “Sol poente”, pois o espírito que assume o grau de Guardião ou Exu como usado na Umbanda não está mais mergulhado na escuridão e tampouco vive na luz, estamos do limiar destas duas realidades.

- Entendo …

- Pois então… Somos trabalhadores das Divindades, na Umbanda conhecidos como Orixás, mas nós Guardiões do Astral não somos um “produto” da Umbanda; estamos entre os seres humanos em todas as vertentes religiosas ou não. Nas casas, estabelecimentos comerciais, públicos, natureza etc. Lá estamos nós.

- Mas Exu, vocês podem, por exemplo, fazer a guarda de uma igreja evangélica?

- Se não fosse nós quem o faria? O “espírito santo”? Há há há! Cabra, do lado de cá não tem esta briga sobre o Divino e Guardião; é um grau do espírito humano e não um privilégio de uma ou outra vertente religiosa. 

Pertencemos ao Criador e estamos espalhados por todo o planeta e somos desta forma um cinturão de proteção planetário.


- Mas e vocês fazem a guarda de uma igreja vestidos como no terreiro?

- É claro que não! Pra cada lugar uma forma própria. Já pensou quem tem o dom do espírito santo ver um Guardião com tridente na mão? Há há há! Seria uma loucura. Neste caso ficamos de terno e gravata. E como disse, para cada caso um forma própria.

- E onde entra os Orixás neste caso?

- No mesmo lugar onde entra os Devas, os Santos e os Deuses…

- Como assim?

- Cabra, cada vertente religiosa tem sua forma própria de interpretar e rotular o Criador e seus “braços”. Uns chamam estes “braços” de Orixás, outros de Santos, outros de Deuses e por aí vai. O que não se pode esquecer é que a essência é uma só.

- Mas sempre esquecem, não é Guardião?!?

- É sim. Até então é normal. No entanto, tudo que há debaixo do Sol está “subjugado” a Ele e é tudo uma conseqüência Dele. Deu pra entender?

- Sim e não!

- Bom, os nomes que levamos na Umbanda são simbólicos e retratam de forma análoga qual a ancestralidade e campo de atuação do espírito. 

Eu sou Exu Tranca-Ruas das 7 Encruzilhadas, logo, sou um espírito que desenvolvi uma capacidade “EXU”, que na energia da Divindade de mesmo nome é a força que vitaliza e desvitaliza tudo no Universo.


Tranca-Ruas é um símbolo de Ogum, pois tudo que abre também fecha e 7 Encruzilhadas é um símbolo de Oxalá, pois é o cruzamento das sete linhas do Criador cultuado na Umbanda como Sete Linhas de Umbanda que quando manifestado cria uma estrutura religiosa e estimuladora da Fé, por isso então ser um símbolo de Oxalá. 

Logo, eu sou um espírito do Grau Guardião que vitaliza e desvitaliza a Ordem-Desordem (Ogum) no aspecto Religioso-Fé (Oxalá) do ser humano.


- Nossa! Tá certo Exu e como se forma o arquétipo de Exu na Umbanda?

- Pois é, nosso arquétipo é baseado mesmo na milícia, na organização militar, policial mesmo. Pois a guarda é o que fazemos e o combate aos espíritos desordeiros é o que executamos e não temos nada de ignorante ou trapaceiro, tampouco demoníaco.

Chifres, rabos e bagunças fica a cargo da criatividade e imoralidade de vocês encarnados.

Diferente dos outros arquétipos baseado no Brasil, Exu não entra nesta categoria, pois Exu está para todas as nações e é uma questão de Grau e consciência. Somos então o que chamam de Exu de trabalho ou pessoal. Queremos ajudá-los até onde vocês nos permitem.

- Esta permissão deve ser consciente?

- De forma alguma. Ela acontece de acordo com a moral de vocês!

- Então devem estar raras as permissões. (risos)

- Não ria, infelizmente é uma realidade que muito nos entristece. Portanto, isto é assunto pra outro momento.

O que tem que ficar dito é isso. Registre corretamente e multiplique como puder e não esqueça o conceito: “Exu de Umbanda é um espírito humano que sofreu sua queda, se redimiu e trabalha nas Trevas em prol da Luz, na busca de sua evolução em auxílio dos encarnados.”

- Muito obrigado Sr. Guardião. Laroyê!

- Saravá. Fique em paz.

- Salve!

Nota do Médium: Salve a força de Exu! Penso que neste texto temos mais uma chamada de atenção do que mesmo uma explicação sobre o arquétipo. 

Na linha de Exu, o espírito que assume tal grau como comentado vai manter suas características e encontramos exus de todas etnias existentes.


Tivemos notícia até de uma falange de Exus que são Samurais, naturalmente se manifestaram num Terreiro que está no Japão.

E poderemos ver estas particularidades em outros países. Porém, sempre encontramos nos Terreiros exus contando suas histórias e narrando que eram europeus, ou africanos, ou orientais, etc. E o arquétipo fica baseado então na Milícia, pois é o que são.

Vale ressaltar que Exu não é um espírito que precisa ser “doutrinado”, ou que é um ignorante arruaceiro. Por favor, vamos afastar estes conceitos depreciativos de dentro dos Terreiros. Não confundir animismo e mistificação com uma manifestação real de Exu.

Estes espíritos quando chegam ao ponto de assumirem a Esquerda de um médium, já foram devidamente preparados e conscientizados para tanto. 

O contrário disso seria o mesmo que mandar um soldado pra guerra no primeiro dia de exército, sem nunca ter pego numa arma e tampouco feito uma marcha, ou seja, desastre na certa.



Fonte: Este texto faz parte da apostila que compõe o material de estudos do curso Arquétipos da Umbanda, desenvolvido e ministrado por meio da plataforma Umbanda EAD.
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[O Sagrado... ]






"O som do meu tambor tem a essência da natureza, a cura.
A minha voz...
O Sagrado...
Os sons dos animais...
As árvores a cantar...
A inspiração e a canção.
A força da montanha e sua música invisível...
A luz estelar,
Leves como folhas do limoeiro,
Canto das entradas da terra a brotar.
Vales e montanhas saltitando...
As folhas do amieiro caem por sobre o arvoredo de inverno.
Os raios das estrelas e a luz do luar,
O inverno findou, a primavera desabrochou.
Como a chuva que cai, flores a brotar,
Em florestas cantam cânticos, sem tristeza.
O som do meu tambor tem as vozes dos Deuses...
A conexão com a Terra...
A viagem para outros mundos...
Os sentimentos fluindo...
As vozes dos meus ancestrais...
As batidas do meu coração se fundindo com o entrelaçar do meu espírito."


- Alëssah Ní Mór-Ríogain




Einherjer
https://www.youtube.com/watch?v=Li9Vi_-Nufk
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