.OKEY CABOCLO!

.OKEY CABOCLO!
OKEY CABOCLO!

21/09/2011

NAS MATAS DA JUREMA








- Venha filho, vamos caminhar.
Assim anunciou o velho Pajé, balançando um maracá, quando me dei por conta estava em meio a uma clareira em plena mata virgem, árvores frondosas e maravilhosas raramente vistas no plano físico da vida. Ele me conduziu para uma estreita trilha.
- Filho vamos para uma experiência importante, é necessário que não dê tanta importância a beleza do lugar, mas sim apure seus sentidos, visão, olfato, tato, paladar e serenidade. Perceba a textura do chão no seu pé, a leveza das folhas em suas mãos, o cheiro de ervas no ar e a brisa fresca a acarinhar sua face.
- Posso sentir o gosto de seiva na boca Pajé.
- Sinal que já está próximo do que quero filho. Respire fundo e feche os olhos.
- Pajé, posso enxergar com olhos fechados! – exclamei emocionado.
- O que vê filho?
- Vejo troncos de luz, silfos, salamandras, folhas irradiantes. ..
- Lentamente abra os olhos.
- Sim...
- Continua vendo?
- Nitidamente Pajé...
- O que vê filho é a vida neste reino natural, tão mal percebida pelos encarnados e infelizmente entre os próprios fiéis do culto á natureza.
- Umbanda?
- Sim.
- Apure sua visão e perceba que é possível ver a seiva circular dentro das arvores, escutar o coração bater no peito dos pássaros e experiênciar a presença dos entes invisíveis ao olho material, que são eles, os duendes, gnomos, fadas, silfos, ninfas e tanto mais.
- Quanta beleza Pajé!
- Quanta vida filho, quanta vida!
- Sim, pulsante...
- Agora me acompanhe.
Nos dirigimos a outra clareira, lá tinha muitas pessoas, vestidas de branco, colares, atabaque e muitas frutas, logo notei que se tratava de um terreiro pronto a iniciar uma atividade, curioso fiquei  a observar atentamente, encantado com o toque harmônico da curimba e os raios de luz que espargiam no ambiente em direção dos presentes a cada batida das mãos no couro. Alguns outros se organizavam para no meio da roda depositar as oferendas, muitas frutas, velas, incensos, bebidas. Conseguia visualizar a luminosidade áurica de cada um, em cores e tons dos mais variadas.
- Filho, este grupo de cultuadores da natureza divina, está realizando um culto de exaltação ao senhor das matas...
- Pai Oxossi!
- Sim, e para tanto é comum postar oferendas em seu louvor, na Umbanda recorremos ao uso da natureza, como frutas, pedras, bebidas, incenso etc. Dispensando qualquer uso de imolação de animais.
- Sei Pajé, compreendo e tenho pra mim que é o correto, somente que muitos que cruzam o culto de umbanda com o africano recorrem á praticas da imolação...
- Sim filho, porém não vamos acessar este assunto no momento, vamos nos ater a esta liturgia de hoje e colher as impressões pertinentes.
- Sim Senhor.
Ele calado sacudia seu maracá e eu observando tudo, vi que as frutas emitiam luzes e quando cortadas era como que se abrisse uma caixa de luz, que de dentro um clarão escapava e por alguns minutos ficavam ali a iluminar e criando um campo de luz e energia indescritível. Quando a curimba acelerou o toque vi um portal se abrir na frente da oferenda e dele dezenas de caboclos, caboclas e encantados saíram, abraçaram todos os presentes, dançavam e cantavam. Realmente era uma festa, uma exaltação e finalmente entoam o ponto.
...As matas estavam escuras...e um anjo a iluminou...e no centro da mata virgem...foi Oxossi quem chegou...mas ele é o rei ele é o rei ele é o rei...
As folhas no chão começaram a voar e as entidades presentes em reverência batiam a cabeça ao chão, quando como que uma explosão e uma luz cegante se fez presente um emissário do Sr. Oxossi, sua luz verde era intensa que não pude me manter com a cabeça levantada, os caboclos ajoelhados bradavam em reverência e louvor, do lado físico alguns médiuns entravam em transe energético e a curimba acelerava o toque, poucos segundos passados novamente a explosão e Oxossi se recolheu.
Na oferenda a luz era mais intensa.
Com os médiuns em oração e ajoelhados, as entidades estendiam as mãos em direção a oferenda e o inusitado acontecia. Dos elementos saiam uma substância esverdeada parecido com uma massa elástica que eles moldavam e iam aplicando nos fiéis presentes, rapidamente era absorvido pelos chakras e a luminosidade do corpo áurico deles era modificado, sutilizava e irradiava mais. Por alguns minutos este procedimento ocorreu e as entidades se recolheram para o portal mencionado.
- Viu filho, nenhuma entidade comeu as frutas.
- Mas eles não precisam comer para ficar tratado?
- Não filho, compreenda que somos de uma dimensão bem mais sutil que a de vocês e se nos aventurássemos a ingerir o prâna dos vegetais do plano físico nos traria grande desarranjo energético, quando precisamos nos “alimentar” encontramos o mesmo em nossa esfera e não na de vocês.
- Entendo...
- Entenda também que fora a liturgia religiosa, a necessidade de oferendas são para vocês mesmos que quando encarnaram perderam a capacidade de extrair o prâna da natureza e recorrem a esta prática para que nós os mentores os auxilie na extração e aplicação do prâna em vocês mesmos.
- Para que?
- A fim de sutilizar vossas energizar, equilibrar os chakras, curar doenças e muito mais. Também guardamos para os médiuns usarem nos atendimentos.
- Pajé de onde tiram tantas teorias que só ajudam a complicar a compreensão?
- Talvez das observações limitadas ao próprio conhecimento, ruim é quando saem do bom senso e fundamentam suas teorias no absurdo.
- Podemos fazer sempre oferendas?
- Sim, quando e onde bem entender e lá um de nós estaremos a auxiliar na extração do prâna.
- Incrível.
- Agora vamos filho, logo em breve retomamos esta prosa para aprofundamentos práticos, aproveite e vamos ensinar estas práticas...
Acordei após estas palavras, poderia ser um sonho...quero como uma revelação...
Saravá!


Por Rodrigo Queiroz
 




Gratidão, Irmão Rodrigo Queiroz, pelas palavras compartilhadas conosco.







19/09/2011

CABOCLO PANTERA NEGRA










No rico universo místico da Umbanda, existem entidades pouco conhecidas e estudadas. Com o tempo, é natural que algumas delas sejam esquecidas por nós. Uma delas é Pantera Negra, celebrado por uns como caboclo e por outros como exu.

Seu Pantera era mais conhecido pelos umbandistas de antigamente, quando muito terreiro era de chão batido, caboclo falava em dialeto, bradava alto e cuspia no chão.

Nas sessões ele comparecia sempre sério, voz de trovão, abraçando bem apertado o consulente que atendia. Não gostava muito de falatório, queria mesmo é trabalhar.
O tempo foi passando e raramente o encontramos nos centros, tendas e outros agrupamentos de nossa umbanda. Aonde terá Seu Pantera ido ?

O falecido Pai Lúcio de Ogum (Lúcio Paneque, de querida memória), versado nos mistérios da esotérica Kimbanda, que se diferencia da popular Quimbanda e está distante da vulgar Magia Negra, dizia que Pantera Negra era chefe de uma Linha de Caboclos que atuam na Esquerda.

Estes caboclos, explicava Pai Lúcio, eram espíritos oriundos de tribos brasileiras muito isoladas e desconhecidas, ou de tribos das ilhas do Caribe, Venezuela, México e mesmo dos Estados Unidos.

Índios fortíssimos, arredios e alguns até brutos, as vezes gostam de marcar seus "cavalos", ordenando que coloquem na orelha uma pequena argola e no braço uma espécie de pulseira de ferro.

Ainda costumam receber suas oferendas em encruzilhadas na mata, na vizinhança de uma grande árvore. Podem ser assentados em potes de barro com ervas especiais, terra de aldeia indígena e outros elementos secretos, que são consagradas por sacerdotes iniciadas nos mistérios destes espíritos. Pai Lúcio ainda dizia, que a maioria dos médiuns destes caboclos são homens.

Os mais conhecidos, além de Pantera Negra, são : Caboclo Pantera Vermelha, Caboclo Jibóia, Caboclo Mata de Fogo, Caboclo Águia Valente, Caboclo Corcel Negro e Caboclo do Monte.

Alguns irmãos umbandistas conhecem estes trabalhadores astrais, com o nome de Caboclos Quimbandeiros.

Pantera Negra aparece como caboclo e exu, mesmo fora da umbanda. Na região Sul do Brasil, principalmente, o encontramos dentro de um grupo muito especial, chamado de Caboclos Africanos.

Ali ele se manifesta com o nome de Pantera Negro Africano, ao lado de Arranca-Caveira Africano, Arranca-Estrela Africano e Pai Simão Africano, entre outros.

A maneira de atuar destes entes é muito parecida com a dos Caboclos Quimbandeiros, sendo confundidos com frequência.

Alguns adeptos e médiuns que trabalham com estas entidades, acreditam que é o mesmo Pantera.

Porém Seu Pantera Negra vai além. Seu culto é encontrado nos Estados Unidos e no Caribe, como tive a oportunidade de conhecer, dentro do Xamanismo Nativo, Santeria Cubana (ou Regla de Ocha) e Palo Monte.

Lembro de David Lopez, um santero de Porto Rico. Quando ele fez dezesseis anos, sua tia, Dona Carita, o levou a uma festa de Orixá e ali ele desmaiou.

Aconselhado por um babalawo, David resolveu fazer o santo. Antes da iniciação a seu Orixá, como de costume no Caribe, foi celebrado um ritual em honra aos ancestrais (eguns).

Na celebração, incorporou em nosso amigo um espírito de índio bravíssimo... Batia muito no seu magro peito e vociferava como se estivesse em uma guerra. Quando foi pedido o seu nome, disse o indígena : sou Pantera Negra !

Vi o mesmo tipo de transe aqui no Brasil, em raros médiuns de Seu Pantera, como o querido irmão Mário (Malê) de Ogum, sacerdote umbandista.

No Haiti ele é conhecido como Papa Agassou (Pai Agassou) e aparece como uma negra pantera e não mais como índio.

A tradição considera que ele veio da África, da região do antigo Dahomé, onde era celebrado como totem e protetor da Casa Real. O primeiro nobre desta linhagem, contam os mais velhos, foi um homem-fera, pois tinha pai pantera e mãe humana.

Agassou é muito temido, pois é profundamente justo e não perdoa os fracos de caráter. Poucos médiuns conseguem suportar a incorporação dele ou de outros espíritos da família das panteras.

É necessário muita preparação, firmeza de pensamento e moralidade. Do contrário, e isto realmente acontece, o médium começa a sangrar muito durante a incorporação.É terrível.

Em outras ilhas do Caribe, também encontramos seguidores de Pantera Negra. Alguns o invocam como espírito indígena e outros como uma força africana, meio homem, meio felino.

No Brasil, ouvi as mesmas recomendações de pessoas que cultuam ou trabalham com Pantera Negra.

Pai Lúcio me disse, que os aparelhos de Seu Pantera não costumavam beber, falar demais ou serem covardes. Eram disciplinados, verdadeiros guerreiros modernos.

Em certos rituais de Pajelança Cabocla, podemos ouvir o bater incessante do maracá e o chamado do pajé, que canta

YAWARA Ê !
YAWARA Ê !
HEY YAWARA,
YAWARA PIXUNA,
PIXUNA Ê, YAWARA,
YAWARA, YAWARA !

Yawara Pixuna, quer dizer Pantera Negra. Alguns traduzem como Onça Negra. O canto acima, pode ser utilizado para afastar espíritos maléficos, que fogem ao ouvir este nome mágico.

Caboclo ou Exu, Pantera ou Onça, brasileiro ou estrangeiro, ele é mais um mistério que Zambi animou. O tempo passa, mas Pantera Negra ainda persiste.

- Salve, Pantera Negra!

 Por Edmundo Pellizari
FONTE: Jornal de Umbanda Sagrada
- edição de Novembro de 2005




12/09/2011

SUCESSO E ALEGRIA: POR NUVEM VERMELHA




SUCESSO
 


Nas buscas dos guerreiros aqui na Terra, existe a sua busca pelo seu desejo,pela sua busca verdadeira como, de outro lado, existe aquilo que gostariam que os guerreiros buscassem.

Cacique fala em (como diz o guerreiro Lobato) sociedade dos guerreiros que vão colocando na sua mente, fazendo com que os irmãos cresçam acreditando que é preciso, muitos até como máquinas, como vocês falam na Terra, que acabam crescendo com isso na cabeça, na mente… 

Primeiro,  Cacique fala do crescimento de cada guerreiro, daquilo que colocaram na sua mente: que é preciso o sucesso que os guerreiros encontrarem. O segundo ponto que Cacique fala, que é a alegria. 

Mas Cacique fala a vocês, irmãos, na Terra, que cada guerreiro responde de uma forma,  sente na sua individualidade, de uma forma. O que o sucesso pode ser para um guerreiro não pode ser para o outro.

O que o guerreiro sente, o outro não sente. E aí os guerreiros lutam, lutam para o seu encontro, este encontro que colocaram na sua mente, falso encontro, que é o sucesso. Cacique pergunta a vocês, guerreiros, quem garante que o sucesso, o primeiro ponto, vai trazer alegria aos irmãos, que é o segundo ponto?

Colocam na cabeça dos guerreiros porque é preciso, sim, a sua luta e a sua busca pela alegria, todos os dias. Mas o guerreiro sabe que não são todos os dias que os guerreiros vão estar encontrando alegria plena, porque o seu espírito, a sua transformação de hoje é uma, de amanhã é outra.

Pode ser que a mesma noticia, ou aquilo que vai parar nas mãos de um guerreiro, hoje recebe de uma forma mas amanhã, em outra lua, recebe de outra. Aí existe na mente dos guerreiros – porque da mesma forma ali colocaram – que o papel, que é o dinheiro na língua de vocês, é para os guerreiros irem comprando tudo que desejam, tudo que buscam.

Mas Cacique vê, na língua de vocês, que existem os dois caminhos. O primeiro caminho, Cacique fala, que é de direito de cada guerreiro, ter sim da forma que deseja, pouco ou muito, de lutar para a sua conquista, não importa se a sua luta é pelo papel, não é isso que a corrente fala ao guerreiro. 

Nós falamos deste outro caminho, para quando os guerreiros lutem quando não conseguem a sua compra, quando não conseguem aquilo que buscaram, isto pode ser transformado, na linguagem espiritual, como os guerreiros falam, e aquilo que buscaram pode ser o que quiserem.

Aí os guerreiros encontram com a tristeza, encontram, na língua de vocês, com a depressão, com a tristeza profunda, como os guerreiros falam para Cacique, porque não conseguem.

Cacique fala a todos os guerreiros que estão aqui hoje na Casa de Luz: a alegria dos irmãos, os guerreiros podem encontrar onde menos espera. Os guerreiros podem encontrar alegria quando se levantam, ao enxergarem, ao levantarem…

 Os guerreiros podem encontrar alegria num copo de água, os guerreiros podem encontrar alegria de estar junto de um guerreiro, de uma guerreira de que gostem. Mas, alegria de fato.

Cacique fala aos guerreiros,  vocês, irmãos, que já procuram, que já buscam os ensinamentos do Grande Espírito, não importa se é aqui na Casa de Luz, não importa se é na igreja, se é no culto, como os guerreiros falam, já dão o primeiro passo, vocês guerreiros já fazem parte do caminho da vitória.

Este, Cacique fala, é o perigo para muitos que entram neste caminho, daquilo que desejam, que os guerreiros se tornem . Da mesma forma, Cacique fala, não adianta tribo nossa pegar um guerreiro que não faz guerra e colocar na guerra, o guerreiro vai ser atacado.

Quando os guerreiros encontram a tristeza, também, Cacique fala, do perigo, porque muitos lutam com força, com coragem, mas, como cacique fala a vocês irmãos, nem sempre na sua luta os guerreiros vão estar tendo uma explicação , a resposta, e aí os guerreiros acabam se perdendo neste perigo do caminho.

Mas se os guerreiros olharem para dentro de si, vão perceber que já são grandes guerreiros, o seu encontro com o Grande Espírito já é uma vitória, já é  um sucesso aos guerreiros porque são poucos os que caminham até o Grande Espírito.

A sua alegria é a sua luta, mas a luta equilibrada para os irmãos lembrarem no caminho do perigo e mesmo não encontrando, mas aí cacique fala porque ensinarem a vocês guerreiros e a muitos, hoje, nestas luas na Terra, a fazerem encontro e perceber apenas aquilo que ficou de ruim.

Cacique  fala que, pelo fato de lutar, pelo fato dos guerreiros buscarem a esperança dentro de si, a fé, já é motivo para os irmãos se alegrarem.

E, quando os irmãos percebem que a sua compra não é o que dá alegria, porque não conseguem encontrar alegria naquilo que está à sua volta. Quando estão no caminho do perigo é quando os irmãos precisam olhar para dentro de si e fazerem a pergunta: já sou um grande guerreiro na Terra? Eu já luto e encontro alegria? 

Porque quando é preciso o papel para fazer tudo e se não consegue a tristeza toma conta, é porque os irmãos estão fazendo o caminho errado. Não é uma busca verdadeira se vai perder saúde, onde vai perder a mente, o equilíbrio, mas é a busca do equilíbrio.

Como diz o guerreiro, homem branco, médico, falando aqui para Cacique… O guerreiro atendeu muitos irmãos em muitos lugares, e na língua de vocês até mesmo em alguns hospitais.

O guerreiro está falando para Cacique que, nestes atendimentos por onde passou, existiam muitos guerreiros já em fase terminal com que o guerreiro sempre conversava. Antes destes guerreiros partirem, nunca escutou deste irmãos que colocaram o dinheiro ou fizeram a sua compra errada.

Como diz o guerreiro, Cacique não entende, mas vocês entendem, nunca falavam que investiram errado, nunca escutou reclamação destes guerreiros que já estavam para desencarnar.

O que escutava, destes irmãos que já para desencarnarem, no leito, o que mais escutava era arrependimento de não ter aproveitado o momento que foi dado a alguns, o arrependimento de não terem aproveitado aquele momento, de não terem sentido mais. Isso era o que o guerreiro escutava. 

E conta para toda a corren te nossa, e também para vocês guerreiros, para os guerreiros refletirem, o que mais escutava destes irmãos era arrependimento de não terem aproveitado mais, era arrependimento porque foi dada a oportunidade, e não souberam sorrir pela preocupação, não souberam aproveitar. 

E como diz o guerreiro, todos antes de desencarnarem, sem exceção, sempre com a mesma fala: não lembravam do papel,  não lembravam daquilo que deixaram de comprar, mas lembravam sim que deveriam ter aproveitado mais as oportunidades que tiveram.

Cacique percebe que muitos de vocês, guerreiros, não aproveitam a oportunidade que o Grande Espírito dá a vocês irmãos ou até mesmo a sua energia, ou um novo caminho para os guerreiros buscarem oportunidade nova pela frente, porque, sim, olham para trás, como diz Cacique, lutam por si mesmo, pela vaidade, pelo ego e conversam com o obstáculo, conversam com a pedra.

Procuram  e buscam uma resposta mas podem ter certeza de que cada vez mais os guerreiros ficam longe de seu entendimento , cada vez mais ficam longe de sua resposta e cada vez mais ficam longe do seu Caminho Sagrado.

Que os irmãos reflitam, que os guerreiros lembrem de todas as mensagens deixadas aqui na Casa de Luz porque amanhã é uma nova lua, um novo dia, e os irmãos, como diz aquela história, a resposta está nas mãos de vocês guerreiros, filhos do Caminho Sagrado.



Por Helen Ians em Caminho Sagrado





04/09/2011

NUVEM VERMELHA FALA









Às vezes não é só a energia à volta dos guerreiros, às vezes aquilo que dificulta o caminho, que atrai espírito querendo atrapalhar, ou até mesmo a energia ruim. Na maioria das vezes, o pensamento ajuda muito na aproximação destas energias, não importa se é espírito que não tem luz, ou energia que atrapalha os guerreiros. 

Quantos são vitimas do próprio pensamento, que transforma e é transformado na energia ruim, que acaba atrapalhando a energia dos guerreiros, atrapalhando o dia dos guerreiros. É quando aparecem as dores de cabeça, as dores no corpo e nas costas.

Por isso, o nosso trabalho – mas ele de nada adianta se os guerreiros não cuidarem-se, não policiarem-se para que a mente esteja sempre clara, buscando a energia boa e buscando a paz.


Nuvem Vermelha


Por Ellen Hans em Caminho Sagrado.