.OKEY CABOCLO!

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OKEY CABOCLO!

31/05/2011

GUIAS CHEFES DE CABEÇA








Fomos Criados como Centelhas Divinas perfeitas e completas , embora sem consciência. O Senhor Olorum, nosso Criador, colocou em nossa cabeça um casal de Orixás ( um Pai e uma Mãe ) para que através deles pudéssemos nos externar já individualizados e gradualmente sermos preenchidos com Suas naturezas. 

Estes são nossos Ancestrais, nossas Raízes por toda a eternidade. 

Representando os nossos Orixás Ancestrais nos foi dado, um Guia Chefe de Cabeça, o qual é comum chamar de nosso Pai de Cabeça, embora seja um Guardião representante dos Orixás (não necessariamente da linha de nossos Ancestri) para nos conduzir e auxiliar em nossa jornada terrestre.

É comum que o Guia de Cabeça seja um Caboclo ou Cabocla, mas pode acontecer de ser um Preto Velho, ou uma Preta Velha.

Este Caboclo, Cabocla, Preto Velho ou Preta Velha responde diante de nossos Pais Orixás por nossos atos, e sempre estará conosco nos ensinando, nos orientando sobre a melhor conduta que devemos ter, sempre que de nós partir esta procura por conhecimento.


Cabe a cada um de nós procurarmos conhece-lo e aos seus Mistérios para estabelecermos um intercâmbio harmonioso e efetivo.

A primeira coisa que devemos pedir ao nosso Caboclo Guia de Nossa Cabeça é que nos ensine seu ponto cantado e riscado, pois é através deles que encontraremos o meio mais facilitados para nos comunicarmos com eles, pois é o que representa a " ligação" fluídica da entidade com nosso corpo físico.


Por este motivo é importante que os sacerdotes dirigentes de Tendas dominem a simbologia dos pontos riscados e a linguagem dos pontos cantados, desta forma poderão auxiliar seus filhos em suas jornadas mediunica.

VSL


GUIA ESPIRITUAL CHALERA PRETA




 


Onde se tem amor, aumenta o amor.


Muitos guerreiros não enxergam a vossa atitude, mas alguns vêem.
Se revermos algumas de vossas atitudes, perceberemos que quando se tem a descrença, se tem a dúvida. Quando se tem a dúvida, se tem fantasmas.
Quando se tem a fé, se tem a paz.
Quando se tem a paz, se tem o amor, e onde se tem amor, aumenta o amor.
Que os guerreiros comecem a ter cuidado com os caminhos que escolhem porque sempre terá alguns que estarão no caminho com o guerreiro.

Que o Grande Espírito abençoe todos os guerreiros.


(Chaleira Preta
)

Por Helen Ian, in
  Conselhos


MENSAGEM DO CABOCLO SETE ENCRUZILHADAS








- ÚLTIMA INCORPORAÇÃO NO MÉDIUM ZÉLIO DE MORAES



Meus queridos irmãos, neste momento, vindo do espaço, permitam que neste estudo para amenizar sofrimentos dos que estão na Terra, encarcerados em seus corpos, estou satisfeito porque tem gente que é feliz, porque todos vocês vem me ajudando na obra que tomei a missão, no espaço, de implantar, a Umbanda de humildade, amor, e caridade, aproveitei um jovem moço em meio daqueles senhores, velhos kardecistas.


Tomei a missão e vejo neste instante grandes representações, não estão todas porque por este Brasil a fora, criei Tendas de Umbanda construtivas, sadia, com moral e dando de graça o que de graça se recebe.

Do sul do país aos estados do norte, ouviam a minha palavra, desenvolviam médiuns e fui criando tendas de grandes médiuns encontrei, grandes médiuns pude fazê-los, incorporei bem, trabalhei na caridade, tomando a direção de uma tenda, e assim foi se criando Tendas.


Meus irmãos, me satisfaz estar entre vocês porque naquele dia 15 de novembro na federação kardecista, eu anunciei a Tenda de Nossa Senhora da Piedade, do modo que a mãe tinha piedade de seu filho, que tivesse piedade desta humanidade.


Grandes coisas feitas na Tenda, grandes coisas eu pude fazer para aqueles que estavam com certeza, crentes que a Tenda não tinha vida para que no dia 2 (dois) eu anunciasse a eles, não, a Umbanda, Deus comigo, Deus conosco, do nosso lado, será a religião deste fim de século.


Meus irmãos, eu disse, vou levar daqui uma semente, vou plantar nas neves e aquela árvore ficará frondosa para dar a sombra para todos os seus filhos, a todos aqueles que precisarem de uma sombra amena, os que dizem sentirem o queimar do sol de crimes, de vícios, de paixões que se criavam, que existiam como existem ainda hoje no meio da humanidade.


A Tenda da Piedade foi criada e progrediu, faz hoje 64 anos da primeira comunicação aos meus irmãos.


Aqueles coronéis que me cercavam, estavam admirados de um menino fazer e dizer aquilo que eu dizia, aquilo que eu pregava e anunciava.


Pois bem, está formada a nossa Umbanda, com grande sacrifício, porque é preciso curar, é preciso levar aos médiuns, àqueles que se julgavam deserdados da sorte, a misericórdia de Deus, o conforto, para eles compreenderem que a palavra do espírito é a continuação nossa, que fazia a harmonia dos lares e curava os enfermos.


Chamei Pai Antônio, fui buscar Orixá Malê, para comigo trabalharem e criarem Tendas. Encontrei muitos descrentes. Aqui está o representante da Tenda São Jorge, talvez vocês não saibam como Severino, um grande médium que foi, como este médium se desenvolveu. 

Era descrente, Leal de Souza mãe de Geraldo Rocha foi pedir ao Orixá Malê para fazer um trabalho com pássaros na beira do rio Macau. Severino que não acreditava nem em Deus também foi meus irmãos, a vista de todos aqueles que nos cercavam, todos que estavam assistindo a sessão, alguns já estão mortos, não podem dar aqui sua palavra, mas eu estou dizendo que tem aqui quem falta.


Era um dia de sol, algumas nuvens corriam no espaço, Orixá Malê disse, vamos mandar aqueles pombos pro outro lado do rio para que eles não se molhem, para voltar e continuar o nosso trabalho, Severino ria, não demorou poucos minutos e a chuva caiu molhando a todos nós que estávamos ali no rio, passada a chuva, Orixá Malê fez com eles voltassem e cruzassem o céu. 

Severino duvidava, como ele não acreditava em Deus, o Orixá Malê que era mais… pegou uma pedra redonda na margem do rio e deu com a pedra na testa de Severino e ele caiu dentro do rio, e Severino já saiu do rio incorporado com a entidade que ele trabalha até hoje.


Vêem vocês que a luta foi grande para formar estas Tendas, tudo se faz, mas hoje estou satisfeito porque sinto no coração de vocês que os vossos corações estão unidos ao meu espírito para ir aos pés de Jesus pedir perdão, para que possamos ser seus alunos. Seus inimigos que recebam de seus corações um perdão e também para aqueles que podem desejar o mal.


Acredito que o manto de Nossa Senhora, virá ao agasalho de todos vocês na Umbanda do humilde Caboclo das Sete Encruzilhadas.


Sempre fui pequenino e pequenino continuo, sou mais humilde dos espíritos que baixa ao planeta, tenho dito, tenho escrito e continuo a ser satisfeito pela Umbanda, todo dia, de estado a estado, a Umbanda hoje é grande, porque em São Paulo que se criou 20 Tendas, em Santos, em Minas Gerais, na capital da República e no Rio, nossa Umbanda continua progredindo, como aquela que eu desejo, como aquela que é preciso encontrar, nesta casa, quando aqui estou trazendo ao coração daqueles que dirigem, que é a humildade, o amor que prática a caridade.


E venho encontrando e dando força aos dirigentes destas Tendas, e aos médiuns, para que esta Tenda possa sempre ser grande e ser o espelho das outras Tendas, porque meus irmãos, infelizmente, o nosso irmão Floriano que está ao meu lado sabe perfeitamente disto, só desejava encontrar de branco, com roupas de pouco custo, nada de seda, nada de cores que pudessem ficar triste ou conter a mortalha na vestimenta. A Umbanda de humildade, amor e caridade, é esta que se pratica em nossa Tenda, Tenda de Nossa Senhora da Piedade.


Meus irmãos, as outras Tendas nepotistas, podem fazer aquilo que bem desejarem, poderão fazer o que quiserem, mas eu posso garantir uma coisa, o meu aparelho nunca aceitou a vil moeda em troca de uma cura ou de um feito, porque a vil moeda só serve para atrapalhar o homem ou mulher que é médium.

E vocês sabem perfeitamente que existem Tendas que aceitam. Nós temos uma choupana no mato, do Velho Pai Antônio, naquela época diversos cheque por cura foram dirigidos ao meu aparelho e eu dizia não pegue, e ele devolvia.


Por isso meus irmãos, que vocês possam fazer a caridade, possam receber de Deus sua misericórdia e que todo médium tome fazer o bem, curar com suas mãos, com sua reza, andando numa linha reta, numa consciência pura e limpa, e não reverter a vil moeda, enfim, olhar para o seu semelhante como se fosse um verdadeiro irmão, com este amor de irmão para irmão.


Como o menor espírito que baixa sobre a Terra eu saúdo a falange de caboclos que me cercam, que me cercaram quando iniciei.

Temos aqui diversos caboclos de Ogum, de Xangô, que estão nas 7 linhas, mas devo dizer que o Caboclo das 7 encruzilhadas que é o meu espírito, pertence a falange de Oxosse, meu Pai. 

Que Oxosse possa tomar conta de vocês, que Oxosse abençoe vocês neste momento, este pequenino espírito deseja a todos presentes proteção, os corpos todos cheios de fluidos benéficos para amenizar os males, eu quero que tenha neste momento a proteção da falange de Oxosse e as outras linhas que aqui estão presentes, para levar harmonia aos vossos lares, harmonia aos vossos corações, talvez possam gozar a vida conforme o Pai vem falando a seus filhos, dentro daquela humildade, dentro do amor de irmão para irmão e praticando a caridade.


Lembre-se, que seja descende o menor espírito entre todos, humilde Caboclo das Sete Encruzilhadas. Ressalvo homenagem à Tupinambá e a outros espíritos, 7 Flechas, Caboclo Roxo, enfim a quantidade de espíritos de Oxosse, de Ogun, de Xangô que estão presentes.

Eu solicito a vocês todos que estão na matéria, para que estes espíritos comigo possam carregar o que há de ruim invadindo, sacudindo as vossas casas de alguma coisa que possa estar por lá, para que vocês tenham dias melhores, para que os filhos tenham mais saúde e paz para praticar a verdadeira Umbanda do humilde.


Que a paz neste momento baixe a que se ergam para todos os passos da luz e repasse para todos vocês debaixo do manto de Nossa Senhora da Piedade.


- Tá tudo bonito, tá tudo belo e formoso não é isto?
- Ô Floriano, como é que você vai, você está bom meu filho?
- Sua bênção, eu estou bem meu senhor, talvez melhor do que aquilo que eu mereça.
- Não deixa de levar umas pedradinhas não é meu filho?
- Muito contente de estar aqui comungando com esta vibração sublime, com este trabalho maravilhoso que vocês da espiritualidade trazem até esta terra para ajudarem também a carregar esta cruz.
- É preciso todo mundo compreender que deste mundo nada se leva, só as boas ações.
- Infelizmente, nós, espíritos encarnados ainda somos embuidos de muito egoísmo e muita animalidade, por isso queremos sempre a posse de tudo, desde as coisas mais insignificantes, até as coisas realmente mais valorosas. 

Esquecendo-nos o que realmente temos que cultivar, isto que o senhor ensina, misericórdia, amor paz compreensão, piedade. 

Como é também o nome deste símbolo maravilhoso de Nossa Senhora, que o Senhor, Caboclo das 7 Encruzilhadas escolheu para batizar o templo de caridade que forma naturalmente uma plêiade de templos, que vieram a seu tempo por indicação do Astral superior enriquecer a terra de Santa Cruz.

Para trazer auxílio a esta comunidade, o conhecimento das coisas espirituais e ajudar por outro lado aos mais pobres e mais humildes a carregarem as suas cruzes com mais entusiasmo, com mais força, para que assim a Umbanda e o seu Caboclo das 7 Encruzilhadas, viessem inaugurar no Rio de Janeiro e se expandir.


Por isto nós estamos aqui comungando com os 64 anos desta vida laboriosa, desta vida intensa e de muita renúncia para o seu aparelho, que é naturalmente o espelho no qual todos nós, filhos ou não da Umbanda. Se queremos progredir, devemos nos espelhar, porque em realidade se não houver renúncia de nossa parte não podemos concluir nada de bom. Além do mais a mediunidade, o intercâmbio entre o mundo espiritual e o material, reserva para cada um de seus trabalhadores um caminho cheio de luzes, uma hora esplendorosa aos termos da caridade.


Segundo nos ensinam vocês, espíritos de Caboclos e Pretos Velhos, o trabalho de médium corresponde exatamente a uma tarefa nobilitante e que ele aceitou, com maiores possibilidades ele poderá alcançar o caminho da glória e regenerando-se poderá descontar as faltas, as falhas e porque não dizer também os crimes de encarnações passadas.


- Assim foi feita a nossa Umbanda no Brasil. Passaram-se os anos e tudo aquilo que eu disse, apelando para quem está presente, de muitos anos que me acompanha, falando, pedindo e fazendo exemplos de Jesus aqui na Terra, quando ia da Palestina para a Galiléia, foram ao seu encalço pedir harmonia para sua casa; a resposta foi esta:


“- Você feche os olhos para a casa de seus vizinhos, feche a boca para não se virar contra quem quer que seja, não julgue para não ser julgado, pense em Deus que a paz encontrará em sua casa. “


Faça do Evangelho e tomando por ensinamento as minhas palavras a nossa Tenda começou a seguir o seu ritmo, aquele que eu desejava.


A religião, seja ela qual for, desde que tenha por base acreditar em Deus, acredito que seja uma boa religião, desejar a teu próximo o que deseja para ti, cumpre os mandamentos das leis de Deus é ser perfeito e principalmente, em qualquer religião, mas principalmente na religião espírita, para que o médium seja o instrumento que possa ser tocado por qualquer professor de música, por isso meus irmãos, criei 7 Tendas.


Os mais humildes tragam amor no coração, mas amor de irmão para irmão, porque as vossas mediunidades ficarão muito mais limpas e puras, dignas de qualquer espírito superior que possa baixar, que os vossos aparelhos estejam sempre limpos, que os vossos instrumentos estejam sempre afinados com as virtudes que Jesus pregou na Terra, para que tenhamos boas comunicações, boas proteções, para que todos aqueles que correm em busca de socorro nas nossas casas de Umbanda, nas nossas casas de caridade em todo o Brasil.


E todos estes, a maior parte de todos estes que trabalham em Umbanda, se não passaram por nossa Tenda, passaram por filhos saídos desta Tenda e que criaram outros terreiros.


Das 7 Tendas criadas por mim no Distrito Federal, muitas tem saído para fazer a caridade aos seus semelhantes, a nos seguir.


A lembrança de Jesus veio ao planeta Terra, na humilde manjedoura, não foi por acaso, não foi porque o Pai assim o quis, determinou, porque podia ter procurado uma casa de um potentado daquela época, mas não, foi escolher aquela que seria a mãe de Jesus, o espírito que vinha traçar a humildade, os seus passos, para ter paz, saúde e felicidade.


Aproveitando o nascimento de Jesus, a humildade que ele baixou neste planeta, numa humilde manjedoura, o Anjo que anunciou a Maria que ela ia ser mãe sem ser esposa, que a estrela que iluminou aquele estábulo, que levou os três reis magos a sua presença, vinde até vocês iluminando os vossos espíritos, tirando os escuros de maldade, por pensamentos, por práticas e ações que tinham sido pensadas ou praticadas, que Deus perdoe tudo aquilo que vocês tenham feito, que Deus perdoe as maldade que possam ter sido pensadas, para que a paz possa reinar nos vossos corações e nos vossos lares.


Eu meus irmãos, como menor espírito que baixou na Terra, mas amigo de todos, numa concentração perfeita dos espíritos que me rodeiam neste momento, peço que eles sintam as necessidades de cada um de voz e que ao sairdes deste templo de caridade, que encontreis os caminhos abertos, os vossos enfermos melhores e curados e saúde para sempre nas vossas matérias.


Com paz, saúde e felicidade, com humildade, amor e caridade, sou e serei sempre o humilde Caboclo da 7 Encruzilhadas.



  

Pedra Alta


 


O tempo que chamamos de “novo”

 

Sejam bem vindos ao tempo que vocês chamam de novo e em que desejaram a si mesmos e aos outros plenos de felicidade. 
Feliz Ano Novo, e assim será. 
Se vocês puderem entender que felicidade não é algo nem pontual nem abrangente, mas um estado intenso e permanente.
Se vocês assim puderem sentir.
Não parem no seu caminho, mas não deixem de pensar naquilo que ficou para trás no sentir das coisas, ações que deram certo, que os levaram adiante. 
E nas coisas, ações que não os levaram a lugar nenhum e mesmo a lugares onde não puderam sentir a tal felicidade.
O melhor exercício para isto é, em continuando a andar, procurar não repetir aquilo que não deu certo. 
Quem sabe – já disse hoje isto – fazendo o contrário… 
E não se trata de uma mudança de ser, mas uma mudança de hábito. Desfazer o que vocês sabem que está errado, não pelo rancor nem mesmo arrependimento.
Apenas fazendo tudo de novo, certo. 
E recomeçar não é perder, lamentar de ter perdido. 
Recomeçar é a continuidade do andar, todavia com novas perspectivas na busca daquilo que não é um conceito universal, mas muito particular, a tal da felicidade. 
A satisfação pessoal, intransferível, de sua realização, e como isto se transmite a quem está em torno de vocês.
Feliz Ano Novo a todos, neste sentido. 
Felizes estamos nós de tê-los de volta fisicamente à Casa, embora todos vocês, sem exceção, mesmo os que não aqui presentes esta noite, estiveram junto conosco e isto nos enche de orgulho, no sentido de que vocês todos nos são boas companhias.


(Pedra Alta)


Por Helen Ians in




30/05/2011

CACIQUE NUVEM VERMELHA








Linha entre o entendimento e o passo errado.


Quantos guerreiros, aqui na Terra, se perdem com seus pensamentos, se perdem com seus fantasmas, estes que vão criando e se tornando maiores (não mais fortes) do que os guerreiros possam entender.

Esta linha que separa o entendimento daquela linha do medo, da falta de vontade, é o equilíbrio desta meia linha que falta aos irmãos. É o que falta para muitos aqui na Terra, em perceber o quanto alguns se distanciam do Grande Espírito e o quanto outros se tornam cada vez mais próximos completando a parte espiritual com toda a sua energia. Colocando no seu dia a dia a prática, com os obstáculos que aparecem à sua frente  e com os fantasmas que os irmãos abraçam e que pegam carona, como vocês falam, nos guerreiros.

Esta é a linha de entendimento que os irmãos precisam ter. Uma vez dado o livre arbítrio dos guerreiros (para aqueles que já freqüentam aqui a Casa de Luz, e também para muitos que não freqüentam mas que, de certa forma, fazem suas orações em casa, no dia a dia, não importa – como vocês falam, se é centro espírita, se é outra Casa de Luz, se é outra religião, não importa) é preciso o cuidado com esta linha que separa o limite do entendimento com o limite do passo errado. Cacique fala das atitudes, daquilo que falam.

Muitos ficam assustados quando aparecem os obstáculos, porque os fantasmas crescem, se tornam maiores do que os próprios guerreiros – é quando acontece o desencontro.

Da mesma forma, Cacique fala da limpeza feita hoje aqui (...) – quem será que são estes espíritos que acompanham os guerreiros? Como bem disse a guerreira, se aproximam pelo pensamento, pelo que falam, pelas atitudes, e acabam vibrando na mesma forma e acabam atraindo, mesmo inconsciente, aquilo que não querem.

Isso não só acontece do lado espiritual, também acontece no lado material. Se os dois caminhos andam juntos, esta é a linha do segredo que existe no caminho de todos os guerreiros. Quando os guerreiros caminharam para cá, até a Casa de Luz, aqueles que estão com força, no pensamento, na energia, que colocam em volta de si a energia boa, mesmo quando o caminho não está de acordo com o que os guerreiros querem, mas que existe a esperança de  que no tempo de vocês – daqui a pouco, daqui um minuto, daqui cinco minutos, como vocês falam – vai estar melhor, porque a oração é mais forte.

E esta linha deste segredo é justamente antes dos irmãos caírem.

No tempo de vocês, para caírem basta um segundo, como Cacique sempre falou. Antes de caírem, os irmãos sentirem toda a energia à sua volta. Sentirem o seu pensamento. Sentirem o que estão falando, sentirem o que está acontecendo em volta. Perceberem, como alguns guerreiros aqui já sabem, os sinais que são apresentados aos irmãos.

E aqueles guerreiros que, pelo perispírito, estão ligados ao plano espiritual (Cacique deixa claro que quando Cacique fala em plano espiritual não é espírito, e Cacique não gosta, como vocês já sabem, de fazer fantasia com aquilo que não existe), tem a conexão com esta linha onde aqueles que estão realmente ligados, pelo perispírito, conseguem entender, sentir, e mudar o caminho daquele momento.

Uns conseguem ter esta, como diz o guerreiro Lobato, percepção naquele momento, do pensamento, da atitude, da fala, mas outros acabam por muitas luas e muitos anos, continuando da mesma forma.

Continuam com os mesmos pensamentos, de muitas luas para trás, continuam com o mesmo caminho. Para estes, só conseguem olhar a energia.

Aí os guerreiros perguntam: “Mas não é para estar ligado pelo perispírito, na energia, no espírito, pela alma?”  Sim. E os guerreiros? Esquecem de olhar para dentro de si, para o equilíbrio entre o material e o espiritual – é esta linha que Cacique fala aos guerreiros.

Esta linha não corta um caminho do outro, esta linha caminha junto.

Por isso, pelo livre arbítrio dos guerreiros, os guerreiros que estão voltados para a sua mente, para o seu espírito, tanto no plano espiritual como para dentro de si, acabam sentindo aquilo que muitos, no seu longo tempo de caminhada espiritual, não conseguem aprender nada.

Não conseguem entender esta mesma linha que todos aqui falam aos guerreiros, assim como outros conseguem entender, conseguem transformar a sua busca em verdade, conseguem transformar aquilo que está faltando num grande caminho mas, acima de tudo, conseguem sentir os dois caminhos, que se transformam lá na frente em um só caminho.

Quando se transformam? Para nós não existe o tempo e isto Cacique fala do lado espiritual. Para vocês, a renovação é diária. Para vocês, a renovação é constante.

Por isso a mudança interna caminha junto com a mudança espiritual. Porque muitos conseguem fazer a sua guerra. E aí perguntam: qual é a guerra certa?

Alguns que encontram a vitória, podem se transformar em uma grande derrota. Aqueles que encontram a derrota podem se transformar em uma grande vitória e tudo isto transformado no caminho dos guerreiros.

E este contato que Cacique fala, quando os irmãos caminham até aqui, aqueles que já frequentam, aqueles guerreiros que já estão conectados pelo perispírito, como vocês falam, não é por isso que estão mais próximos do Grande Espírito.

E Cacique conta aos guerreiros o que muitas luas para trás aconteceu.

Numa Casa de Luz, o guerreiro médium sentava-se à mesa, todos da reunião lá presentes, e o espírito que incorporava neste guerreiro, feliz com o trabalho e assim os trabalhos eram feitos. Só que a atitude, algumas atitudes, eram feitas da forma errada.

Este guerreiro sempre se apresentava com conflito na mente, com fantasma, porque não conseguia entender um lado e o outro daquilo que se apresentava à sua frente, e acabava pegando sempre o caminho contrário daquilo, não  daquilo que aprendia mas daquilo que sabia que não podia ser feito, porque já sabia mas fazia.

Cacique fala a vocês, guerreiros que, no fundo, como os irmãos falam, os irmãos já sabem perfeitamente o que é certo, e o que é errado. Muitos já sabem quando algo vai dar certo, quando não vai. Mas alguns lutam contra si mesmos,  nestes trabalhos.

Começaram a colocar o guerreiro médium em algumas provas no seu dia a dia. E o guerreiro começou a entender, a sentir, a melhorar devagar mas ainda assim buscava um outro caminho. O seu guia fazendo de tudo para ajudar toda uma grande corrente e assim os trabalhos eram feitos.

Passaram algumas luas, o médium desencarna. E Cacique vai falar em uma linguagem para os guerreiros entenderem (por isso Cacique falou da fantasia, lá atrás, de que não gosta).

Mas, para os irmãos entenderem, quando o médium chegou ao céu, no outro plano, já foi mandado direto ao inferno.

E bravo, sem entender o que estava acontecendo, indagou ao espírito de luz que estava presente: “por que fui mandado para cá, este lugar feio, onde muitos reclamam, onde existe muita dor, muito sofrimento, se eu ajudava um centro, se eu trabalhava, se eu doava  meu tempo?”.

Antes mesmo dele terminar, ele viu passar por ele um guerreiro que freqüentava a casa, sendo mandado para ficar ao lado do Grande Espírito, ao lado de Deus, em um plano mais elevado.

Ele perguntou: “Mas por que se eu que trabalhava, ajudava, fui mandado para cá e ele que freqüentava, às vezes ia, às vezes não ia, e está sendo mandado para este outro plano, que é melhor, e onde existe alegria e paz?”

E o guerreiro de luz olhou para o guerreiro e disse: “É porque ele colocava em prática todo aquilo que seu guia falava e você, não”.

Por isso Cacique fala a vocês, guerreiros que o trabalho não é só feito aqui na Casa de Luz.

Quando os guerreiros saem por aquela porta é quando começa o pensamento, a atitude, a forma da mudança de um grande caminho que os guerreiros querem porque, no fundo, os irmãos sabem, e o que os guerreiros desejam realmente é paz.

Mas, para isso, é preciso perceber, da mesma forma que foi feito aqui hoje, esta grande limpeza. Foram encaminhados, sim, muitos espíritos perdidos, acompanhando alguns pelo pensamento , pelas atitudes, pela falta de mudança do próprio caminho, porque o pensamento é o mesmo, as atitudes são as mesmas. Mas foram encaminhados a hospitais, a ajuda, para buscarem energia.

Aqueles que querem atrapalhar, da mesma forma, também já foram encaminhados, uns a tratamento e outros a acertar contas com a corrente nossa.

Porque a partir do momento que os irmãos abrem o seu próprio caminho para a corrente nossa ou para outras correntes que existem, os irmãos são protegidos e estes irmãos perdidos não podem passar este limite, esta linha que é posta por nós. E os que passam são encaminhados como Cacique disse, a tratamento ou algum acerto de algum compromisso.

Da mesma forma, Cacique fala, aqueles, na língua de vocês, que já é mais difícil acontecer, como muitos já escutaram, em trabalho de desobsessão, que nada mais é do que uma grande  limpeza.

Alguns são acompanhados por alguns espíritos que tem alguns acertos, na língua de vocês, a serem feitos com os irmãos aqui na Terra, por isso é mais simples, pelo livre arbítrio, quando os irmãos estão conectados, com todo o plano espiritual, com o seu Deus – não importa aquilo que os guerreiros acreditam, para uns a árvore é Deus, para outros, Grande Espírito, Grande Manitu, Buda… Mas, a partir do momento em que os irmãos dão espaço, para esta ajuda, para esta limpeza, a limpeza é feita.

Por isto, Cacique sempre fala em todo trabalho que amanhã é uma nova lua, um novo dia, e o Grande Espírito espera cada um de vocês, guerreiros, mas espera o espírito dos guerreiros, espera a alma dos guerreiros, pois a mente trai os guerreiros.

Para que os irmãos tenham um bom caminho, para que os guerreiros tenham um bom dia pela frente , com alegria, com paz, por isso é sempre pedido pela guerreira Cabocla, que os irmãos coloquem um copo de água antes de deitarem, e ao se levantarem, tomem, rezem, façam sua oração.

Mas que ao se levantarem, lembrem: hoje é um dia de vitoria, hoje o meu encontro é com o Grande Espírito, e hoje eu vou estar encontrando a paz que eu preciso.

Este é o caminho desta linha que o Cacique fala aos guerreiros, esta linha que separa um caminho do outro, um entendimento do outro, que lá para frente os irmãos vão entender que por muitos dias, muitas luas, é dada a oportunidade a alguns, assim como este guerreiro da história, de mostrarem que estão equilibrados.

Quando os dois caminhos se cruzam e as atitudes falam mais forte, as atitudes se tornam maiores que os fantasmas do guerreiro, e aí muitos perguntam; “e o caminho?”.

A Corrente fala aos irmãos que os guerreiros tem o livre arbítrio, os guerreiros tem a fé, a esperança, são fortes, os guerreiros são livres para fazerem a sua escolha, a sua mudança para onde quiserem.

O que falta é a força e vontade, é a boa vontade do primeiro passo, e de começar um novo caminho.

Que o Grande Espirito abençoe a todos.



(Cacique Nuvem Vermelha)



Por  Helen Ians

CAMINHO SAGRADO 

http://redcloud100yrs.wordpress.com/








24/05/2011

CABOCLO DA MATA VIRGEM ( MENSAGEM )







- Que a paz de Oxalá esteja com todos!

"A Mediunidade desabrocha como um botão de rosa, assim que deve ser, aliás tudo em nossa vida deveria ser, a vontade que nos impulsiona vir de dentro pra fora, nossas ações deveriam vir espôntaneamente, sem pressões ou interferência de terceiros.


O Karma é intrânsmissivel, isto é, é da personalidade humana, único, ímpar somente se aplica aquele ser encarnado, ou até desencarnado, nós médiuns devemos ter a consciência que nossos atos criam barreiras intrânsponiveis ás vezes, tudo que fazemos, tudo que projetamos em nossas limitadas mentes humanas são frutos mentais que se fazem cópias astrais. ora se aceitamos e compreendemos em nossa mente que há uma barreira, com certeza esse se materializará em matéria astralina e estará ali impedindo nossa passagem.


"Somos o que projetamos" já diziam os espiritos, não há Paraíso ou Inferno, há aquilo que nós em nossas mentes entendemos por viver. Querer ser médium é uma dádiva divina para poucos, médium em sua totalidade afirmo, não medium descompromissado. è maravilhoso poder ajudar ao próximo diretamente sendo o aparelho de ação de espíritos iluminados que se fazem presentes com o intuito somente da prática da caridade. Porém esta dádiva vem cercada de uma grande porção de RESPONSABILIDADE.


O espiritualista em sua totalidade quando aceita seu chamado mediúnico tem que ter plena certeza que este deixou de ser uma pessoa comum, tornou-se um Sacerdote, e a mediúnidade vem antes de qualquer coisa, antes de seu trabalho, estudo e Familia. Quando o esclarecido médium entendesse pelo desenvolvimento sabe que sua principal missão terrêna é evoluir-se espiritualmente ajudando o próximo, a partir daquele dia é sua principal missão. Missão está que deve ser levada a seriedade absoluta passando a frente de qual quer outro objetivo material.


No mundo hoje dos encarnados esta escolha é cada vez mais difícil, num mundo onde pedir prosperidade vem juntamente com pedidos mais sutis como: Amor, Paz e Esperança, a prosperidade a ser pedidia na maioria das vezes é finaceira? Ledo engano a prosperidade verdadeira a ser alcançada deveria ser a do Espírito a riqueza espiritual, feliz daquele que ao final do arco -íris ao invéz de achar um pote de moedas de ouro, acha o puro ouro da benevolência, o puro ouro da fé.


Jesus Cristo ensinava ser o pão da vida, aquele que alimentava não a carne e sim o espírito humano, Jesus Cristo era a prosperidade, a fé é o maior alimento do espírito, e os espíritos encarnados estão famintos, nesse mundo de escassez crística. Reafirmo os sentimentos devem desabrochar com um botão de rosa, naturalmente, sem nenhum tipo de aceleração para que este possa se mear o campo e disseminar uma roseira linda, assim deve ser com a fé, assimd everá ser a mediunidade fluindo como um rio que tem seu curso certo ao mar, desviando de pedras, cachoeiras, tombos e recifes simplesmente Brotando... Desabrochando... Fluindo..."


 
- Caboclo Mata-Virgem
Médium: Pai Léo Del Pezzo


- Que Oxalá nos abençoe sempre
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Fonte:
http://umbandadejesus.blogspot.com/2011/05/desabrochar-de-uma-flor.html


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22/05/2011

CACIQUE NÚVEM VERMELHA







 
 MAHPIUA LUTA (Nuvem Vermelha), dos sioux oglalas
   

Dêem-se uma oportunidade.



Aquilo que está contido dentro dos guerreiros se torna mais tranqüilo, uma grande luz à sua frente, quando o guerreiro e a guerreira dão oportunidade ao encontro de si mesmo, ao encontro de sua verdade, de sua realidade.

Assim fazem com que o guerreiro e a guerreira – o ser humano, na língua de vocês – se torne forte, sabendo que após as guerras, a lua da vitória, a lua da paz, aparece dentro de cada guerreiro.

Uma vez esta grande luz dentro do guerreiro, esta luz a iluminar o seu próprio caminho, o sentir de cada guerreiro é diferente mas o Deus, o Grande Espírito, é um só. 

E quando as energias trabalham juntas, não importando qual caminho ou qual momento, quando existe boa vontade, quando existe respeito, quando existe a confiança no seu Deus, ou até mesmo, ( Cacique fala da confiança naquele momento do seu encontro, onde os irmãos pedem aos Guerreiros ao seu lado, Guerreiros de ajuda, Guias de proteção, ou até mesmo parentes que acompanham os Guerreiros e se não acompanham, acabam recebendo e escutando a sua mensagem ) – assim é feita a comunicação.

Porque naquele momento o Irmão conseguiu escutar a sua voz, conseguiu escutar aquilo que já estava dentro do guerreiro e da guerreira e foi transformado, com a luz, na oportunidade que o próprio guerreiro deu a si mesmo. 

É preciso que dêem mais oportunidades a si mesmos, buscando toda a energia, buscando toda a forma de sinais a seu lado, e transformando tudo isto em uma grande ferramenta de luz, no caminho de cada guerreiro.

É mais fácil, é mais simples passar pela tempestade, pela guerra, quando o guerreiro e a guerreira se encontram, encontram ao Grande Espírito, encontram a oportunidade que nasce dentro de você, guerreiro, de você, guerreira, para um novo dia, um novo caminho.

Da mesma forma, que a Corrente pede a todos que amanhã é uma nova lua, um novo dia, para que os guerreiros se dêem oportunidade. Agradeçam ao Grande Espírito pela mudança, pela transformação, e saibam que não caminham sozinhos.

Saibam que muitos, na língua de vocês, torcem pela alegria, pela felicidade de cada guerreiro. Que os guerreiros tenham bons encontros nestas luas. 

Uns chamam de sonho, outros chamam de verdade, mas é o seu encontro com a sua paz, é o seu encontro, onde os irmãos transformam aquele momento em um momento sagrado. Que agradeçam ao grande espírito.

Que os irmãos tenham boas luas pela frente, que os guerreiros tenham bons encontros e que os irmãos se aproximem cada vez mais do Grande Espírito.


Cacique Nuvem Vermelha


 Por Helen Ians,
 in Ajuda espiritual,  em setembro 26, 2010

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 “De quem foi a voz que primeiro soou nesta terra? A voz do povo vermelho que só tinha arcos e flechas... O que foi feito em minha terra , eu não quis, nem pedi; os brancos percorrendo minha terra... Quando o homem branco vem ao meu território, deixa uma trilha de sangue atrás dele... Tenho duas montanhas neste território – as Black Hills e a montanha Big Horn. Quero que o Pai Grande não faça estradas através delas. Disse estas coisas três vezes; agora venho dizê-las pela quarta vez.”



- MAHPIUA LUTA (Nuvem Vermelha), dos sioux oglalas 



19/05/2011

LENDA TUPINAMBÁ







 
Os donos da terra chegaram há milhares de anos. Vieram a pé, queriam alcançar o lugar onde não se morre, acreditando em uma antiga lenda do seu povo, que, tempos depois, se revelaria uma grande ironia do destino. 
 
Queriam chegar onde, segundo seus antepassados, havia fartura de terra e mar, de solo fértil e muitos peixes. Inspirados por seus deuses, um dia decidiram se reunir e caminharam pelas matas e caatingas, seguindo sempre o pôr-do-sol. 
 
Relatam os antigos cronistas que desceram de muito além do Rio São Francisco até chegar em solo baiano. Mas o caminho não seria nada fácil. Nele haviam de encontrar os tapuias e os tupinaês, inimigos mortais. 
 
Muitas guerras se travaram, aldeias inteiras foram destruídas, até que os tupinambás expulsassem seus contrários e se deparassem com a Baía de Todos os Santos, para eles Kirimuré-Paraguaçu. Desde então, se transformariam nos senhores daquelas terras e mares, do novo p araíso dos tupinambás.

Extinta, mas geneticamente presente no sangue miscigenado que corre nas artérias da Bahia, a nação tupinambá por milhares de anos habitou todo o recôncavo e parte do sertão baiano, até as imediações do Rio São Francisco. 
 
E ocuparam este território até a chegada avassaladora dos invasores europeus. Mas desde antes os tupinambás já tinham inimigos por todos os lados. Ao norte, eram os caetés. Em direção ao Rio São Francisco, guerreavam com os potiguares. 
 
Ao sul, brigavam primeiro com os tupiniquins, depois com os aimorés, que subiam a costa vindos do Rio Caravelas. Pelo sertão disputavam espaço com os tapuias, que haviam sido expulsos do recôncavo por eles.

Quando não guerreavam com outros grupos, os tupinambás gladiavam entre si, por diversas desavenças.
 
Brigas por espaço, por comida e até para manter o controle demográfico. Para o sociólogo Florestan Fernandes, a guerra entre os tupina mbás tinha mesmo uma função social. 
 
Uma confusão que hoje pode parecer tola teria originado uma história de ódio entre duas tribos rivais, e acabaria sendo responsável pela povoação de Itaparica e outras ilhas ao redor.
 
Conta o cronista Gabriel Soares de Souza, português radicado na Ilha, em seu Notícias do Brasil, publicado em 1587, que um índio tomou uma jovem tupinambá de seu pai sem o consentimento do velho murubixaba (chefe). 
 
Indignado, o pai da indiazinha passou para a Ilha de Itaparica com seus parentes e amigos de outras aldeias, enfrentando os temíveis upupiaras, monstros marinhos que na lenda tupinambá habitavam as águas calmas da Kirimuré-Paraguaçu. 
 
E depois de chegar ao outro lado fizeram frente aos índios da cidade, em episódios de primitivas batalhas navais. "E ainda hoje em dia há memória de uma ilheta, que se chama a do Medo, por se esconderem atrás dela; onde faziam ciladas uns aos outros com canoas, em que se matavam cada dia muitos deles", relatou o cronista lusitano, se referindo a uma famosa ilha da baía. 
 
Depois de destruir uma das aldeias da tribo, os inimigos abriam as covas e destruíam suas caveiras para que a vingança fosse completa.
E as desavenças entre os belicosos tupinambás não paravam por aí. 
 
Aqueles que viviam na costa de Salvador não se davam com os do sertão e ambos, por sua vez, lutavam até a morte contra os que perambulavam no litoral norte. 
 
Terminada uma das batalhas o ritual era sempre o mesmo: os vencedores escravizavam os mais fracos, e os corajosos viravam a refeição principal da festa de comemoração da vitória. 
 
Para os europeus, maior sinal de barbárie não havia do que os rituais antropofágicos dos índios tupinambás.

E quando os discípulos de Cabral aportaram nos domínios tupinambás, foram recebidos com sua cordial saudação: "Ereiupe?", que significa: "Vieste?". Esta, por sua vez, deveria ser respondida com um: "Pá, aju", que quer dizer: "Pois não, vim". Mas apesar da simpatia aparente, o fato é que eles não gostavam dos portugueses.
 
Preferiam os franceses, que queriam apenas negociar o pau-brasil e não vinham para ficar e ocupar suas terras. Se davam com os padres jesuítas, presentes desde a fundação da cidade do Salvador, em 1549.
 
Os tupinambás enxergavam a boa intenção daqueles que chamavam de abaré - que significa homem diferente -, pelo fato de não "gostarem" de mulheres. 
 
Com os jesuítas, os nativos viveram por muitos anos em aldeamentos destinados à catequese, onde estavam protegidos da fúria dos colonos, mas não das doenças por eles trazidas, que dizimou milhares de índios indefesos diante das pestes européias. Foi o começo do fim. 
 
O final de uma história que ainda reservaria episódios de massacres, traições e escravidão, que jamais seriam tolerados pelos nativos, que resistiram até onde puderam. 
 
Depois , fugiram, mas sem nunca se render. Por serem tão belicosos, os tupinambás jamais seriam adaptados ao convívio com os forasteiros europeus.

Mas antes mesmo que existisse fim, houve um recomeço. Do ventre da índia Paraguaçu, a mãe das mães brasileiras, e depois de outras índias tupinambás, nasceram os primeiros brasileiros mestiços que povoariam toda a Baía de Todos os Santos. Hoje, cada baiano carrega um pouco de tupinambá em si mesmo. 
 
Da semente plantada por Paraguaçu, primeira personagem feminina a entrar para a história do novo mundo, grandiosa como seu próprio nome sugere, nasceriam os caboclos e caboclas que se transformariam no símbolo da Independência da Bahia, da luta pela libertação contra os mesmos invasores de outrora. 
 
Caboclos que mais tarde se uniriam aos negros. E todos, juntos, escreveriam a história com suas próprias mãos. Uma história chamada Brasil.
 

CORREIO DA BAHIA
 
 

14/05/2011

MENSAGEM DE PAI TOMÉ DAS ALMAS









TENHAM CALMA, FILHOS !


Salve os filhos da Terra, essa bolinha azulzinha que a gente põe na palma de nossa mão...

Pai Tomé vem falar com os filhos atormentados hoje, já que muita gente lembrou de nós e velho deseja agradecer, falando um pouco sobre a fé e sobre a importância de se ter calma e controle das emoções.


Tem hora que os filhos parecem não suportar mais algumas dificuldades do dia –a dia da vida de todo esse povo da Terra.

Fica uma mistura de medo com cansaço , de dúvida com desespero, de vazio no peito e dores no corpo e na alma.


Às vezes parece que o dinheiro não vai mais chegar, que a saúde não vai mais voltar e que a alegria nunca mais vai brotar no coração.


Todos vocês são iguais, filhos... Essas emoções passam por todos porque estão no mesmo barco...o barco da evolução.


É duro estar aí...


É difícil vencer desafios por vezes gigantescos...


É difícil se sentir falta de amparo, de alento, de amor, de amizade...


Mas vai valer a pena, filhos !

O trabalho diário também consome a força de todos e a lágrima tem caído fácil nos vosso rosto dos filhos...


Sentem falta de compreensão e sintonia de quem não fala na mesma cartilha...e isso aborrece os filhos...isso cala a alma e os filos ficam igualzinho uns robozinhos que liga e desliga na hora que é preciso...


Sentem falta de afeto...aquele afeto de ficar horas conversando a mesma língua e sobre os mesmos ideais...


Tem dias que os filhos dão risada sem parar e é como se isso tivesse que ser a vida inteira...porque aqueles momentos dão sensação de bem estar e alegria...e os filhos nem queriam mais voltar pra casa e para as suas realidades...


Tem as traições dos falsos amigos, ou da esposa ou do marido, do namorado com outro homem ou com sua melhor amiga...


Pai e mãe brigam sem parar, se machucam....irmãos se agridem...professores ficam irritados e estressados...


Nas ruas tem muito bandido e é tiro a qualquer momento...


A vida parece um caos absoluto, muitas vezes...e vocês ficam atordoados pensando : Quando tudo isso vai acabar ?


Animais sofrem a selvageria dos homens....e as drogas faz os meninos virarem marginais tão cedo...


Violência, horror nas noites, o tal do bullying...que pra nós é humilhação dos mais sensíveis e covardia dos mais toscos e indiferentes...

Gente de poder tirando a comida das creches.... ( tststs... )


Vai ter o preço pra todos esses, filhos...e os justos, os mansos e pacíficos possuirão a Terra !

E os puros de coração irão até os anjos e verão a face de Oxalá !

Muita dor, não é , filhos ?


Terremotos, tempestades, furacões, ondas avassaladoras...


Pensam no que pode acontecer daqui para frente com suas vidas, seus parentes, suas casas, suas vidas...


Tomam calmantes...choram...


Nem os filmes ou músicas tem suprido a necessidade de paz e de realização.


É raro vermos filhos totalmente bem...é raro..


Sempre há algum problema...uma dor física, uma dor moral, uma expectativa, ansiedades, ilusões, frustrações...


Esse velho veio hoje para dizer para os filhos que tenham calma dentro do coração...


Fiquem calmos !


Podem atravessar tudo isso com equilíbrio, fé e serenidade.


Sei que às vezes não dá, né, fihos? Mas vocês tem que chorar um pouco e logo mais dizer:

- Pronto ! Agora chega ! Já chorei muito e agora vou lá fora respirar, caminhar, olhar o céu ou ligar para alguém que está pior do que eu...

Vou colocar uma música e vou dançar um pouco ou dá  uma espiadinha na revista de moda, pras mulheres, ou de futebol pros homens...

Mas isso sem deixar a indiferença tomar conta de seus corações, filhos...


Isso só pra refrescar a cabeça e o lombo cansado...


Mas, logo que mais calmos e retemperados, pensem e façam somente uma coisinha bem simples:


Amem mais todas as pessoas que estão passando pelas mesmas coisinhas ou pelas mesmas coisas grandes que vocês...


Assim como você precisa de um ombro, de uma palavra, de uma trégua, de uma abraço, de um auxílio material, de um perdão, de uma luz no fim do túnel, toda a humanidade também, filhos...


Se a maioria está assustada, perdida, confusa e com medo, junte- se a mais pessoas e façam coisas boas...


Façam preces em conjunto...façam confidências sobre seus vícios e defeitos...


Façam reuniões alegres, de amor pelas pessoas, sem bebidas e sem drogas...


Inventem formas de transporem os obstáculos e ajude os outros a conseguirem isso também...


Tudo vai passando devagar...


Todos os milênios foram assim e muito piores...


Todas as eras passaram...


Esse suspense, esse medo, essa dor, essa solidão, essa frustração, filhos...tudo o mais que vocês sentem, vai passar também...


É só usar a técnica da calma.


Tenham calma....


Com calma tudo vai acontecendo ...os filhos vão observando e aprendendo...e todos vão chegando no seu patamar de paz e de tranquilidade, e alívio e recompensa, na hora certinha de Deus !


Deus não vai abandonar nenhum de seus filhos...

Ele sabe que tudo isso é necessário e que no fim todo mundo vai ficar alumiando igual às estrelinha do céu !



Ele sabe que a dor ensina, corrige, redime e fortalece !



Mas ele manda seus exércitos a todo minuto pra ajudar todos vocês,...Ele não fica distraído não...



Nós estamos aqui na Terra também por esse motivo, filhos:

- Pra os filhos saberem que tem muitos velhos e velhas, antiiiigosssss, muito antigos, que viemos pra cá ajudar os filhos a passarem esse momentos difíceis da vida humana.



Chamem por nós...tem muito Pai Velho na Terra só pra dar colo pra todos vocês... ( hehehe...)

Nós que viemos lá da Aruanda, um oásis de paz e luz ...

Esse velho deixa um forte escudo de defesa de Pai Tomé em cada um que ler essas palavrinhas simplesinhas que meu coração de pai e de vô sentiu vontade de ditar nesse dia de nós aqui no Brasil:

O dia dos pretos velhos !

Esse escudo eu fiz com o amor que esse velho tem no peito por todos os meus filhos sofridos desse ventre da Mãe Gaia...

Que Oxalá abençoe a todos vocês, filhos !



Não se esqueçam , meus flhos:

- Respirem, confiem e mantenham a calma...muita calma...e muita fé no nosso Pai.



Vai dar tudo certo, meus filhos, tudo certo, muito certo mesmo !

Até um dia...

Saravá, meus filhos !

Salve nosso Pai Oxalá !


Pai Tomé das Almas


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13 DE MAIO


SALVE  O DIA DOS PRETOS VELHOS !

SALVE TODOS OS PAIS VELHOS  DE ARUANDA !
 
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Mensagem ditada a Rosane Amantéa, em 13 de maio de 2011, em Londrina, Paraná, Brasil.

2011@Rosane Amantéa


http://rosane-avozdoraiorubi.blogspot.com



VSL