.OKEY CABOCLO!

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OKEY CABOCLO!

15/02/2011

A FORMA COMO OS CABOCLOS INCORPORAM

 


Caboclos De Oxalá 





Quase não trabalham dando consultas, geralmente dão passe de energização. São "compactados" para incorporar e se mantém localizado em um ponto do terreiro sem deslocar-se muito. Sua principal função é dirigir e instruir os demais Caboclos.



Caboclos De Oxum 
 


Geralmente são suaves e costumam rodar, a incorporação acontece principalmente através do chacra cardíaco. Trabalham mais para ajuda de doenças psíquicas, como: depressão, desânimo entre outras. Dão bastante passe tanto de dispersão quanto de energização. Aconselham muito, tendem a dar consultas que façam pensar; Seus passes quase sempre são de alívio emocional. 



Caboclos De Oxossi



São os que mais se locomovem, são rápidos e dançam muito. Trabalham com banhos e defumadores, não possuem trabalhos definidos, podem trabalhar para diversas finalidades. Esses caboclos geralmente são chefes de linha.




Caboclos De Xangô 




São guias de incorporações rápidas e contidas, geralmente arriando o médium no chão. Trabalham para: emprego; causas na justiça; imóvel e realização profissional. Dão também muito passe de dispersão. São diretos para falar.




Caboclos De Ogum 




Sua incorporação é mais rápida e mais compactada ao chão, não rodam. Consultas diretas, geralmente gostam de trabalhos de ajuda profissional. Seus passes são na maioria das vezes para doar força física, para dar ânimo. 




Caboclos De Iansã 




São rápidos e deslocam muito o médium. São diretos para falar e rápidos também, muitas das vezes pegam a pessoa de surpresa. Geralmente trabalham para empregos e assuntos de prosperidade, pois Iansã tem grande ligação com Xangô. No entanto sua maior função é o passe de dispersão (descarrego). Podem ainda trabalhar para várias finalidades, dependendo da necessidade. 




Caboclos De Nanã 




São como os Pretos-velhos, são raros, mas geralmente trabalham aconselhando, mostrando o karma e como ter resignação. Dão passes onde levam eguns que estão próximos. Sua incorporação igualmente é contida, pouco dançam. 




Caboclos De Obaluaiê 
 



São espíritos dos antigos "pajés" das tribos indígenas. Raramente trabalham incorporados, e quando o fazem, escolhem médiuns que tenham Obaluaiê como primeiro Orixá. Sua incorporação parece um Preto-velho, em algumas casas locomovem-se apoiados em cajados. Movimentam-se pouco. Fazem trabalhos de magia, para vários fins. 





Caboclos De Yemanjá 
 



Incorporam de forma suave, porém mais rápidos do que os de Oxum, rodam muito, chegando a deixar o médium tonto. Trabalham geralmente para desmanchar trabalhos, com passes, limpeza espiritual, conduzindo essa energia para o mar. 






Atributos dos Caboclos


São espíritos, que trabalham fazendo caridade como verdadeiros conselheiros, nos ensinando a amar ao próximo e a natureza. Tem como missão principal o ensinamento da espiritualidade e o encorajamento da fé, pois é através da fé que tudo se consegue.

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CABOCLOS: OS GRANDES FUNDADORES DA UMBANDA






São considerados depois dos pretos velhos os grandes mentores espirituais da Umbanda. Foram eles que junto com os Catimbozeiros, decodificaram e organizaram a Umbanda e suas linhas.

São comumente chefes de casas de santo, e não comum vem como entidades chefes das cabeças dos Zeladores ou Zeladoras.

No ano de 1908 através do Médium Zélio Bernardino de Moraes, o Caboclo das 7 encruzilhadas anunciou a nova religião (genuinamente brasileira), fugindo quase que na totalidade dos costumes das nações do Candomblé.

Hoje dentro de Umbanda o termo "Caboclo" designa tal importância ao ponto de ser sinônimo de entidades que nela trabalham.

"Dentro de Umbanda não se faz Orixás e sim caboclos!!!" Essa expressão é por muitos desconhecida e confusa.

Primeiramente o termo "caboclo" antes de designar índio, ou mesmo caboclos, tem dentro de Umbanda o significado de espírito que trabalha e que dentro da religião vem sob as ordens de algum orixá.

Hoje o termo "caboclo" para muitos significa capangueiro, ordenança ou escravo do Orixá Oxóssi. *

Tal afirmação não é errada, mais para os estudiosos do santo incompleta.

No começo de tudo, onde os Exus, Pretos Velhos, Catimbozeiros e Caboclos (índios) organizaram e decodificaram a religião Umbandista, a presença dos Caboclos era muito mais marcante do que a presença dos Velhos ou dos Catimbozeiros.

No começo os cultos eram liderados por grandes mestres espirituais que usavam a pajelança e o catim bó, espécie de culto muito difundido até hoje no Nordeste que trabalha com as almas dos mortos e com uma simbologia toda própria extraída da fumaça dos cachimbos.

Tal culto se baseava e tinha como centro energético um tronco de uma árvore chamado "Jurema".

Aí começa a confusão e ao mesmo tempo toda a base para o entendimento. Vale lembrar que "jurema" é uma árvore que ainda hoje existe nas terras do Norte.

O termo catimbó muitas das vezes era substituído pelo termo "Jurema", em vez de se dizer "Vamos cultuar o catimbó" era dito "vamos cultuar a Jurema".

Com a propagação da Cabocla Jurema (grande espírito dentro de Umbanda), começou-se a ligar as entidades Caboclas aos Eguns (espíritos já mortos e que hoje trabalham na Umbanda).

O termo caboclo então difundiu-se como espírito que hoje trabalha em Umbanda.

Vale lembrar, que a maioria das entidades que trabalham em Umbanda foram realmente caboclos e caboclas (Caboclos de Oxóssi, Caboclos de Xangô, Caboclos de Ogum, Caboclas de Oxum, Caboclas de Iansã etc...).

Daí a explicação para o termo "Umbanda não faz Orixá, Umbanda faz Caboclo".

O Xangô que hoje incorpora em Umbanda, nada mais é do que o espírito de um índio, que viveu dentro de pedreiras e que tinha uma grande ligação ao Deus das Montanhas, Xangô.

Hoje não existe Umbanda sem a força e a sapiência dos grandes Caboclos de Umbanda. Seus gritos de guerra, suas vestimentas, sua língua ainda viva e seus charutos fazem da Umbanda realmente uma das mais lindas religiões espiritualistas que existem.

Dentre os Caboclos mais conhecidos podemos citar o Caboclo Arruda (faço aqui a minha homenagem ao meu pai Caboclo Arruda, do qual hoje tenho orgulho de ter sido confirmado e feito por ele, sendo hoje seu ogã), Caboclos Tupi, Caboclo Mata Virgem, Caboclo Folha Seca, Caboclo Tabajara, Caboclo Ubirajara, Caboclo Arranca Toco, Caboclo Pena Branca entre outros.

As caboclas mais conhecidas são a Cabocla Jurema, Cabocla Jupira e Cabocla Jandira (irmãs e filhas do Caboclo Tupinambá), Cabocla Jacira, Cabocla Tanara, Cabocla Jandaia entre outras.


FONTE: T.E.C.A.
TENDA ESPÍRITA CABOCLO ARRUDA
SEARA DO OGUM IARA

http://www.cabocloarruda.hpg.com.br/index.htm


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* OBS.: Aqui procuro fornecer informações de diversas fontes para que haja uma melhor assimilação da diversidade existente dentro da Umbanda. Assim me isento de fazer uma única vertente parecer a dona da verdade, o que seria contrasenso.

Contudo nem sempre concordo com tudo o que é dito e da forma que é dito, pois sendo médium ativa, sempre tiro minhas dúvidas com meus róprios Guias.

Sobre essa afirmação de que Caboclo é escravo do Orixá Oxossi recebi o seguinte esclarecimento: " Quem faz escravos são os que caem na treves da ignorância; kiumbas e eguns fora da Lei, os exus e as pombagiras, que embora trabalhem na Lei, são os que caíram e agora começam a retornar para a Luz ( poucos são os de esquerda que atuam aí por escolha, por amor, tendo uma vibração equilibrada.).

Guias de direita não fazem escravos. Um Orixá é uma divindade sustentadora de seres, jamais escravisam!

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SÃO SEBASTIÃO

 São Sebastião, por Marco Palmezzano
Marco Palmezzano - Saint Sebastian.jpg
























Martír
Nascimento 256 em Narbona França[1]
Falecimento 286 em Roma Itália
Veneração por Catolicismo, Igreja Ortodoxa, Umbanda
Principal templo San Sebastiano fuori le mura [2]
Festa litúrgica 20 de janeiro (Católica),
18 de Dezembro
(Ortodoxa)
Atribuições Flechas
Padroeiro: Arqueiros, Soldados, Infantaria
 

 


Portal dos Santos


São Sebastião (França, 256 d.C. — 286 d.C.) originário de Narbonne e cidadão de Milão, foi um mártir e santo cristão, morto durante a perseguição levada a cabo pelo imperador romano Diocleciano. O seu nome deriva do grego sebastós, que significa divino, venerável (que seguia a beatitude da cidade suprema e da glória altíssima).




    História

     

    De acordo com Actos apócrifos, atribuídos a Santo Ambrósio de Milão, Sebastião era um soldado que teria se alistado no exército romano por volta de 283 d.C. com a única intenção de afirmar o coração dos cristãos, enfraquecido diante das torturas. Era querido dos imperadores Diocleciano e Maximiliano, que o queriam sempre próximo, ignorando tratar-se de um cristão e, por isso, o designaram capitão da sua guarda pessoal - a Guarda Pretoriana. Por volta de 286, a sua conduta branda para com os prisioneiros cristãos levou o imperador a julgá-lo sumariamente como traidor, tendo ordenado a sua execução por meio de flechas (que se tornaram símbolo constante na sua iconografia). Foi dado como morto e atirado no rio, porém, Sebastião não havia falecido. Encontrado e socorrido por Irene (Santa Irene), apresentou-se novamente diante de Diocleciano, que ordenou então que ele fosse espancado até a morte. Seu corpo foi jogado no esgoto público de Roma. Luciana (Santa Luciana, cujo dia é comemorado em 30 de Junho) resgatou seu corpo, limpou-o, e sepultou-o nas catacumbas.[4][5]




    São Sebastião, por Botticelli.


    Existem inconsistências no relato da vida de São Sebastião: Historicamente o edito que autorizava a perseguição sistemática dos cristãos pelo Império foi publicado apenas em 303 (depois da Era Comum), pelo que a data tradicional do martírio de São Sebastião parece um pouco precoce. O simbolismo na História, como no caso de Jonas, Noé e também de São Sebastião, é vista, pelas lideranças cristãs atuais, como alegoria, mito, fragmento de estórias, uma construção histórica que atravessou séculos.
    O bárbaro método de execução de São Sebastião fez dele um tema recorrente na arte medieval - surgindo geralmente representado como um jovem amarrado a uma estaca e perfurado por várias setas (flechas); de resto, três setas, uma em pala e duas em aspa, atadas por um fio, constituem o seu símbolo heráldico.
    Tal como São Jorge, Sebastião foi um dos soldados romanos mártires e santos, cujo culto nasceu no século IV e que atingiu o seu auge na Baixa Idade Média, designadamente nos séculos XIV e XV, tanto na Igreja Católica como na Igreja Ortodoxa. Embora os seus martírios possam provocar algum ceticismo junto dos estudiosos atuais, certos detalhes são consistentes com atitudes de mártires cristãos seu s contemporâneos.





     São Sebastião na Umbanda

     

     

    Nas tradições de Umbanda, o Orixá Oxossi é sincretizado como São Sebastião. Oxossi é o grande Orixá das florestas e das relações entre o reino animal e vegetal. Grande caçador, comumente é representado nas florestas caçando com seu arco e flecha.





     São Sebastião no folclore, na literatura e no cinema

     

    São Sebastião foi o ícone de várias expressões artísticas. A Pintura há muito o nomeou como modelo de pintores da Renascença. Na literatura, São Sebastião teve sua trajetória contada no livro "Perseguidores e Mártires" , do escritor italiano Tito Casini. Ainda na literatura, foi um dos personagens centrais do romance "Fabíola" (também intitulado "A Igreja das Catacumbas"), escrito em 1854 pelo Cardeal Nicholas Wiseman.
    A Obra de Wiseman foi levado para as telas de cinema em 1949, num filme francês homônimo dirigido por Alessandro Blasetti, e estrelado por Michèle Morgan, e com o ator italiano Massimo Girotti no papel de São Sebastião. Um Remake cinematográfico do romance de Wiseman foi realizada em 1961, na Itália, com o título "La Rivolta degli Schiavi ("A Revolta dos Escravos ), dirigido por Nunzio Malasomma, e protagonizada pela estrela norte-americana Rhonda Fleming, tendo o romano Ettore Manni como o santo mártir.





    Festejos em homenagem a São Sebastião

     

    No Brasil, ele é celebrado com festas e feriados no dia 20 de janeiro como padroeiro de várias cidades:

    • Acre: Xapuri.
    • Bahia: Caturama, Alcobaça, Caravelas, Itambé, Trancoso, Cumuruxatiba e Maraú.
    • Ceará: Apuiarés, Choró, Ipaumirim, Ipu, Monsenhor Tabosa, Mulungu, Nova Olinda e Pedra Branca.
    • Goiás: Rio Verde, Palmeiras de Goiás e Santa Cruz De Goiás.
    • Mato Grosso: Alto Garças.
    • Mato Grosso do Sul: Maracajú.
    • Maranhão: Presidente Dutra
    • Minas Gerais: Espera Feliz , Andrelândia, Montes Claros, Alpinópolis, Carlos Chagas, Andradas, Cruzília, Coronel Fabriciano, Brumadinho, Leopoldina, Bom Jardim de Minas, Lagoa Dourada, São Sebastião do Paraíso, Papagaios,Senador José Bento Pedralva e Salto da Divisa.
    • Pará: Altamira e Parauapebas.
    • Paraíba: Catingueira, São Sebastião de Lagoa de Roça, Picuí e São Bento.
    • Paraná: Paranavaí, Sengés, Jacarezinho, Andirá , Rio Branco do Sul e Mandaguaçu
    • Pernambuco: Caruaru, Jataúba, Limoeiro, Cabo de Santo Agostinho, Belo Jardim, Ouricuri, Lagoa de Itaenga, Canhotinho
    • Piauí: Esperantina
    • Rio de Janeiro: Rio de Janeiro, Barra Mansa, Três Rios, Aperibé e Araruama.
    • Rio Grande do Norte: Caraúbas, Cuité, Equador, Governador Dix-Sept Rosado, Encanto, Parelhas, Florânia,rui barbosa e Caiçara do rio dos ventos
    • Rio Grande do Sul: Bagé, São Sebastião do Caí e Venâncio Aires.
    • Santa Catarina: Anitápolis, Sombrio, Bom Retiro , São Ludgero e Painel.
    • São Paulo: São Sebastião, Andradina, Cajamar, Coroados, Valinhos, Ibiúna, Suzano, Porto Ferreira, Presidente Prudente, Pederneiras, Borborema, Ribeirão Preto, Rio Grande da Serra, Pirajuí e Itaju.
    • Sergipe: Poço Verde.
    • Tocantins: Tocantínia.


    Em Portugal, há comemorações semelhantes em Santa Maria da Feira, na conhecida Festa das Fogaceiras, a maior festa do conselho, a cargo da Câmara Municipal. Comemora-se ainda, em várias localidades do concelho de Mirandela, entre outras, no Bairro de S. Sebastião (no segundo Domingo de Setembro), em Cabanelas (no dia 20 de Janeiro), em Vale de Prados (no terceiro Domingo de Janeiro). É Santo Padroeiro de Vale de Juncal, do mesmo concelho, cujas festividades seculares ocorriam no primeiro Domingo de Fevereiro de cada ano.





    Referências

     

    1. ↑ Católicos do Brasil. São Sebastião. Página visitada em 21/01/2011.
    2. Catacombe di San sebastiano. Página visitada em 21/01/2011.
    3. CMI Brasil - Dia de São Sebastião, Patrono dos GAYS. Página visitada em 21/10/2011.
    4. Campos, José Freitas. São Sebastião: Novena Biográfica (em em português). 1 ed. São Paulo: Paulinas, 2001. ISBN 9788535607987
    5. ↑ Jacopo da Voragine, Legenda Áurea


    FONTE: Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.





    São Sebastião, glorioso mártir romano



    No século III da era cristã, à época em que o governo da Santa Igreja estava em mãos do Papa São Marcelino (296-304), governava o Império Romano, Dioc1eciano (284-305).







    Um santo combativo, com profundas raízes na devoção popular brasileira


    Com efeito, numerosas são as cidades brasileiras que, antes da onda laicista que assolou nossa Pátria, traziam São Sebastião em seu nome. Algumas delas ostentam ainda esse nome glorioso: lembro-me, de momento, de São Sebastião do Paraíso e São Sebastião da Bela Vista (MG), São Sebastião (AL, PR e SP), São Sebastião da Amoreira (PR), São Sebastião do Passe (BA), São Sebastião do Caí (RS).

    Outras, contudo, parecem ter-se esquecido de seu patrono. Por exemplo, São Sebastião dos Correntes, atual Sabinópolis (MG), que leva seu nome em homenagem a Sabino Barroso, senador da República Velha. São Sebastião do Tijuco Preto, atual Piraju, no interior do Estado de São Paulo.

    Para não falar do Rio de Janeiro, a primeira cidade brasileira que levou o nome do santo. E a História registra em que circunstâncias gloriosas!

    De fato, Estácio de Sá, a mando da Rainha de Portugal, vinha apoiar seu tio, Mem de Sá, na conquista da Baía do Rio de Janeiro. A essa empresa se associaram dois filhos da Companhia de Jesus, luminares de nossa História, os Padres Manoel da Nóbrega e o Bem-aventurado José de Anchieta, Apóstolo do Brasil.

    Os hereges calvinistas franceses, secundados pelos ferozes índios tamoios, constituíam forte obstáculo para a consecução do empreendimento. E foi recorrendo à intercessão do glorioso mártir romano que, repetidas vezes, de 1565 a 1567, precisamente no dia de sua festa (20 de janeiro), as tropas luso-brasileiras conseguiram brilhantes vitórias militares, até vergar a resistência desses inimigos temíveis e instalar-se definitivamente, a 1º de março de 1567, na cidade que então passou a chamar-se São Sebastião do Rio de Janeiro.

    No Brasil-colônia, a devoção ao santo era tão popular quanto a de Santo Antonio, Santa Bárbara e São Jorge.

    O Diretório Litúrgico da Igreja no Brasil no-lo apresenta como padroeiro principal das cidades do Rio de Janeiro, Bagé (RS), Leopoldina (MG), Pouso Alegre (MG), Presidente Prudente e Ribeirão Preto (SP), Ilhéus (BA), Jacarezinho e Paranavaí (PR), Valença (RJ). E padroeiro secundário de Uberaba (MG), Coari (AM), Xingu (RS) e Itapipoca (CE).





    O ímpio Diocleciano persegue os cristãos

    Pagão inveterado era ele, sem dúvida, um homem de grandes dotes de administrador. No ano de 286, concebeu um plano inteiramente novo para combater os inimigos que o acometiam, associando-se ao seu rude companheiro de armas Maximiano (286-305), designando-lhe a parte ocidental do Império, enquanto ele próprio governava todo o Oriente. Ambos esses regentes –– o oriental e o ocidental –– passariam a ser tratados pelo título de Augustos.


    No ano de 293, Diocleciano empreendeu nova subdivisão do Império, designando dois “Césares” para auxiliar os dois “Augustos” no governo e suceder-lhes no trono, vinte anos depois, em virtude da renúncia automática de ambos. Galério Máximo, militar valente, mas grosseiro, inculto, fanático adorador dos ídolos e acérrimo inimigo dos cristãos, foi indicado por Diocleciano como César oriental. E Constâncio Cloro, pai do futuro imperador Constantino, general benévolo e competente, como César do Ocidente.

    Sob a influência crescente de Galério, Diocleciano –– cuja esposa e filha eram cristãs –– reuniu em 303 seu conselho secreto, tendo decidido aniqüilar o Cristianismo no Império.

    Em um primeiro edito geral, ordenava para todo o Império a destruição das igrejas e dos livros sagrados; a privação, para os cristãos, de seus cargos, títulos e dignidades, não lhes reconhecendo qualquer direito diante dos tribunais civis.

    Editos ulteriores agravavam este: ordem de prisão para todo eclesiástico, desde os Bispos até os clérigos exorcistas; liberdade e favor imperial para todos os cristãos encarcerados que sacrificassem aos deuses, e ordem de supliciar atrozmente, até à morte, os que perseverassem na Fé, sem distinção de classe, sexo ou idade.

    Nessa perseguição sequer fora poupado o Papa São Marcelino, apesar de sua avançada idade e respeitabilidade. O insigne herói da Fé preferiu o martírio, permanecendo vacante a Sé de Pedro durante três anos. 



      
    São Sebastião: síntese biográfica 
     
    Em meio a tal conjuntura, e antes mesmo do Pontificado de São Marcelino, fora nomeado chefe da Primeira Companhia das Guardas Imperiais, São Sebastião. Tomou-se ele, desde logo, um dos favoritos de Diocleciano. Servindo-se do prestígio de sua posição, bem como de seus bens, assistia e encorajava os cristãos que aguardavam o martírio. E foi tão salutar sua influência em favor do Cristianismo, que o Papa São Caio (283-296) proclamou-o Defensor da Igreja.

    São Sebastião nasceu em Narbona, nas Gálias, sendo educado em Milão, terra de sua família. O desejo de auxiliar seus irmãos nas perseguições levou-o a escolher a carreira das armas. Sabia que os soldados de Cristo, cobertos pelas armaduras dos soldados de César, podiam introduzir-se facilmente nas prisões para reanimar a coragem dos confessores da Fé.

    Dotado de singular dom da palavra, de tal maneira inflamava seus ouvintes nas enxovias que chegou mesmo a converter o carcereiro da principal prisão romana, o primeiro escrivão do Tribunal Romano e sua esposa, e até o Governador da capital do Império, Cromácio, com toda sua família. Destes novos convertidos, vários sofreram o martírio e são cultuados como santos pela Igreja.

    Depois de ter encaminhado para o Céu uma quantidade inumerável de mártires, denunciado por um cristão apóstata, o santo incorre na desgraça de Diocleciano. O Imperador chama-o e o repreende por observar tão mal suas obrigações. O santo responde que, considerando ser uma loucura pedir favores e socorros a pedras (os ídolos), havia adorado sem cessar a Nosso Senhor Jesus Cristo, tanto pela salvação do Príncipe como de todo o Império. 




    O martírio

    Descontente, o Imperador entregou-o aos arqueiros da Mauritânia (África), os quais, por sua ordem, cravaram-no de flechas de todos os lados. Ele foi abandonado como morto no local do suplício. Mas Santa Irene, viúva do mártir São Castulo, e que tinha seus aposentos

    no próprio palácio imperial, vindo para enterrá-lo segundo os costumes cristãos, encontrou-o ainda vivo e o levou para sua casa, onde recobrou pouco a pouco a saúde perfeita.

    Os cristãos exortaram-no a sair de Roma. Mas, depois de ter invocado a Deus, o herói colocou-se numa escadaria por onde deveria passar Diocleciano e invectivou-o. Pôs em realce, em termos veementes, toda a injustiça cometida pelos membros mais fanáticos do Senado e do sacerdócio pagão, bem como das demais forças da filosofia neoplatônica hostil ao Cristianismo. Mostrava ele que os cristãos, acusados de serem inimigos do Estado, eram na realidade os que rezavam continuamente pelo bem do Império.

    Diocleciano ficou surpreso ao vê-lo, pois o acreditava morto, conforme suas ordens. O santo explicou-lhe que Jesus Cristo lhe havia devolvido a ;vida para que protestasse diante de todo o povo contra aquela injustiça extrema. O Imperador, em cólera, fê-lo conduzir imediatamente ao hipódromo do palácio, para que ali o espancassem até morrer.

    Temendo que os cristãos o venerassem como mártir, mandou lançar o corpo na Cloaca Máxima (esgoto de Roma), onde ficou pendurado num gancho. Apareceu em sonho a Santa Lucina, viúva, matrona das mais estimadas na Cidade Eterna, indicando-lhe o local em que estava seu corpo, pedindo que o enterrasse nas catacumbas, à entrada da gruta dos Apóstolos.

    A vidente executou religiosamente essa ordem, passando trinta dias junto de seu túmulo. Isto se deu no ano de 304.


     



     Intercessor contra epidemias

    Em atenção ao zelo de São Sebastião pelas almas dos fiéis, que ele tanto desejou preservar do contágio do paganismo, Deus lhe concedeu tomar-se intercessor do povo cristão contra o flagelo das epidemias. Este poder do mártir foi comprovado em Roma, no ano 680, sob o pontificado de Santo Agatão; em Milão, no ano de 1575; e em Lisboa, no ano de 1599. É neste seu poder que se baseia a escolha do Evangelho para o dia de sua festa e da antífona da Comunhão: “A turba dos doentes e dos que eram vexados de espíritos impuros vinham a Ele, porque d’ele saía uma virtude que os curava a todos”. 

     



    Representações artísticas lamentáveis


    Quem considera a estatura moral desse herói da Fé, não pode senão estranhar as representações artísticas que dele nos foram legadas pelo Renascimento, o qual, inspirado no paganismo clássico, difundiu pela arte um estado de espírito impalpável mas contagioso, capaz de contradizer discretamente a verdadeira posição da Igreja sobre perfeição moral. 



     



    O quadro acima é obra do célebre Rafael Sanzio (1483-1520), quando ainda jovem pintor. São Sebastião, esse expoente do Renascimento no-lo representa como um moço bem feito de rosto e de corpo, gorducho até, muito seguro de sua boa aparência, encantado talvez de se exibir. A atitude do corpo é a de quem está, mole e sentimentalmente, gozando o sol e as brisas. A flecha que traz na mão, longe de evocar seu instrumento de suplício, mais parece um enfeite faceiro que ele sustenta elegantemente.

    Nada, na sua figura, dá a impressão de que vai morrer. Menos ainda de que é um batalhador. A lembrança de Deus e da vida eterna, a súplica para alcançar a perseverança final, a prece pela Santa Igreja, a invectiva salutar, que ele tão bem sabia fazer, ou a palavra de perdão para os algozes, nada disto é expresso no quadro de Rafael, jovem.

    Em última análise, trata-se de uma esplêndida representação artística de uma figura moral medíocre, preocupada exclusivamente consigo e com o mundo... na medida em que este lhe diz respeito. Melhor seria apagar o título “São Sebastião”, que leva o quadro , e chamá-lo: “Exibição de moço faceiro, tomando sol”...A Festa de São Sebastião é comemorada no 20 de janeiro.





    Na catacumba de São Sebastião

     

    ROMA –– O bom tempo que caracteriza as semanas de outubro na Cidade Eterna –– as ottobrate––oferecem ocasião única a quem deseja peregrinar pela capital da Cristandade.

    O céu azul das manhãs contrasta com a pátina áurea da atmosfera, que banha a vegetação –– sempre verde––, monumentos e edifícios. O dia é curto, e já pelas 16 horas o sol se apresta em deitar seus últimos raios. Tudo se doura, exceto os verdejantes pinheiros romanos, por cujas copas filtram graciosamente os raios crepusculares.

    Completam o quadro os milhares de pássaros em migração, para fugir aos rigores do inverno que se aproxima.

    A poucos quilômetros de Roma, situa-se a Via Appia, construída há mais de dois mil anos, no tempo de Appius Claudius, estrada ao longo da qual os pagãos costumavam enterrar os seus mortos. Ligando Roma a Brindisi, no extremo sul da península, ela é ladeada por ruínas veneráveis. Aquela velha estrada, que evoca dois milênios de História, traz-nos à lembrança as legiões conquistadoras que deixavam a capital para manter e estender os domínios imperiais. Por ela passaram homens sem conta do mundo civilizado de então, desde os mais diversos estrangeiros atraídos pelo esplendor dos Césares, até mercadores em busca de lucro, além de escravos das mais variadas proveniências.

    Pamilharam-na também os primeiros cristãos intrépidos à demanda da Metrópole, que estadeava a alegria desabrida dos prazeres terrenos, para ali levar as verdades eternas ensinadas por Nosso Senhor Jesus Cristo. E ao longo dela nossos maiores edificaram estes monumentos vivos, que são nossas igrejas, sobre os corpos dos santos.

    "Monumentos vivos"! A expressão é exata, pois ali o incenso queima, a oração canta e os ornatos são de flores, mármores e ouro. Não são subterrâneos obscuros, são igrejas luminosas: claras pela luz da alegria católica e da vida sobrenatural da graça que por ali paira.

    Naquela Via, na catacumba que leva seu nome, repousam sob o altar os restos do grande mártir romano, São Sebastião. E, por ocasião de seu suplício, ninguém jamais suspeitaria que, transcorridos quase dois milênios, povos da terra inteira para ali afluiriam a fim de venerar as suas relíquias sagradas e celebrar sua festa a 20 de janeiro! 





    Obras Consultadas: 


    1– B. Llorca e outros, Historia de la Iglesia Calolica, BAC. Madri, 1955. tomo I.

    2-.Abbé Profillet, Les Saints Militaires, Retaux-Bray, Libraire-Éditeur, Paris, 1890, tomo I.

    3-.Abbé Rohrbacher. Vie des.Saints pour tous les jours de l'Année, Gaume Frères, Libraires-Éditeurs, Paris, 1853, tomo I.

    4-.Cardeal Wiseman. Fabiola ou l'Église des Catacombes, Ernest Flammarion, Éditeurs, Paris, 1854.

    5-.Louis Veuillot, Le Parfum de Rome, J.M.Dent et Fils, Paris, tomo I.

    6-.Elaine Sanceau, Capitães do Brasil, Livraria Civilização-Editora, Porto, 1975, 2ª edição. 



    FONTE :

     http://grandessantos.blogspot.com/2009/07/sao-sebastiao-glorioso-martir-romano.html





    JURAMENTO DE FÉ DA UMBANDA SAGRADA


     

     


    · Eu creio na existência de um Deus único,onipotente,onisciente,oniquerente e onipresente.


    · Eu creio na existência dos sagrados Orixás,as divindades de Deus,às quais Ele confiou as suas qualidades divinas e que são os seres superiores responsáveis pela concretização de Sua infinita obra colocada à disposição de todos os seres, de todas as criaturas e de todas as espécies que Ele criou.



    · Eu creio que cada um dos Sagrados Orixás é uma divindade unigênita dotada do Poder Divino de transmitir Sua qualidade e caráter Divino aos seres,às criaturas e às espécies.Esse fato que os distingue como auxiliares diretos do Criador do Universo e Divinos Pais dos seres,denominados seus filhos;regentes das criaturas,denominados seus animais,e das espécies,denominados seus vegetais,suas plantas e suas folhas.



    · Eu creio na existência de uma essência viva e divina ou corpo etérico de Deus,por meio do qual se manifestam tanto Suas divindades quanto os espíritos que incorporam nas sessões religiosas umbandistas.Corpo Divino também é chamado de Espírito Santo por outras crenças religiosas.



    · Eu creio na imortalidade dos espíritos e na capacidade de se comunicarem com os encarnados e de influenciá-los positiva ou negativamente.



    · Eu creio na existência da incorporação mediúnica e no beneficio que os espíritos luzeiros,incorporados pelos Sagrados Orixás às suas hierarquias espirituais humanas,trazem a todos os encarnados quando incorporam em seus mediadores umbandistas.



    · Eu creio na evolução dos espíritos e no aperfeiçoamento consciencial que a religião Umbanda proporciona a todos os seus fiéis,adeptos e seguidores.



    · Eu creio na existência de múltiplas faculdades mediúnicas e esforçar-me-ei no estudo e no entendimento delas,pois só assim poderei ensiná-las e auxiliar quem possuir algumas delas e estiver necessitando da ajuda para ordená-las e fazer o bom uso delas,tanto em seu próprio beneficio quanto de seus semelhantes.



    · Eu creio na existência de uma evolução continua de toda a Criação Divina e creio que só por intermédio do estudo,da dedicação e do aprendizado poderei ser útil a essa evolução.



    · Eu creio que ,por ter sido gerado por Deus e por ter sido qualificado por uma de Suas Divindades,sou um ser de origem divina e dotado de múltiplas faculdades,às quais desenvolverei e aperfeiçoarei,pois assim,serei útil ao meu Criador,ao meu Orixá e Pai Ancestral,aos meus semelhantes,meus irmãos e à toda a Criação Divina,da qual sou parte e sou beneficiário.



    · Eu creio em Deus ,em Suas Divindades,nos Senhores Orixás e creio em mim mesmo,pois também sou um ser de origem divina e sou dotado de inteligência,de raciocínio e de razão para poder diferenciar o bom do ruim,o certo do errado,o justo do injusto,o divino do profano e o divino do humano.Amém!




    14/02/2011

    MIRONGAS DE UMBANDA PARA PLOBLEMAS AFETIVOS







    Mironga é como chamamos o feitiço de preto-velho, a mandinga de negro em favor aos filhos que o procuram. Aqui vão algumas mirongas que essa nêga véia tem a ensinar para resolver as dificuldades do coração. Leia tudo com muita atenção e principalmente, aplique isso no seu dia-dia. Grande é a força dessas pequenas dicas...

    1 – Aprenda a viver sozinho. Caso você não consiga nem viver consigo mesmo, como poderá levar felicidade e alegria para outra pessoa? Primeiro relacione-se com seu eu interior. Depois busque alguém.

    2 – Assuma a responsabilidade pelo seu relacionamento. Não é magia, inveja, ciúmes de terceiros, etc, que irá separar aquilo que o amor uniu.

    3 – É claro que também nenhuma simpatia, reza ou trabalho irá unir ou “amarrar” aquilo que a falta de carinho desuniu.

    4 – Simplificando: quem procura as coisas ocultas para resolver pro­blemas sentimen­tais é imaturo. Ruim do juízo e doente do cora­ção.

    5 – Desapegue-se! Ser humano é um bicho apegado. O único pro­ble­ma: amor é um senti­men­to livre. Um eterno querer bem. Um carinho incondicional. Quase um sentimento de devoção. Se você “gosta” tanto de alguém, que prefere ele “morto” do que feliz com outra pessoa, escute: Isso não é amor! Simples ilusão disfarçada...

    6 – Aprenda que ninguém irá te completar. Você já é completo! Mas quando um relacionamento é calcado no mais puro amor, muito do amado vive no amante, e muito do amante pra sempre viverá no amado. Quer milagre maior que esse?

    7 – Melhor sozinho do que mal acompanhado! Sabedoria popular, mas o que têm de doutor e doutora que não consegue entender isso.

    8 – Ponha o pé no chão e esqueça essa história de alma gêmea. Pare de enfeitar suas próprias desilusões com devaneios ditos espiritualistas. Encare a realidade de frente.

    9 – A vida vai passando, com ele/a, ou sem ele/a. E a morte se aproximando...

    10 – Por isso, vão viver a vida meus filhos! Quem sabe ela não está guardando um presente para vocês? Não existe mironga maior que essa...


     Vó Dita, através do médium
     Fernando Sepe / 11/02/2007