.OKEY CABOCLO!

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OKEY CABOCLO!

05/05/2011

A LENDA DO CABOCLO PARAGUASSU





( Em algumas particularidades dos Caboclos.)
Conta a lenda, que uma Menininha da Tribo da Umbanda estava perdida por essas matas da vida, quando surgiu um Caboclo para lhe ajudar:


- Meu nome é Paraguassu! - disse o Caboclo - E eu vou te guiar!


A menininha ficou feliz, pois sabia que o Caboclo Paraguassu era um guia experiente que vivia nas florestas e que ao lado dele, estaria protegida de qualquer perigo, porém, a medida que ela lembrava disso, recordou também as vozes distantes da tradição da sua tribo que dizia: "mulher nenhuma pode ser guiada pelo Caboclo Paraguassu! Só homens são merecedores dessa honra"


Então, a Menininha ficou confusa. De certo, estava perdida; mas se nenhuma mulher tinha sido escolhida por aquele caboclo até então, ela só poderia estar caindo nas garras do Caboclo Curupira, que desejava roubar-lhe a alma, fazendo-se passar pelo Caboclo dos caboclos.


Nesse momento, Paraguassu desapareceu, e a Menininha continuou perdida, e assim ficaria, talvez por toda a sua vida, mas o Caboclo reapareceu, mais adiante, e tornou a se apresentar:


- Meu nome é Paraguassu! - disse novamente o Caboclo - Não tenha dúvidas, se eu apareci para ti; é que Eu sou o Caboclo que vou te guiar!


Ela, então, percebeu o quanto tola estava sendo por duvidar da sua experiência e só levar em consideração a tradição. O conhecimento evolui, assim como tudo na natureza; e o que vale para uma geração, talvez não sirva mais para quem vem depois.


- Os tempos são outros - foi lhe dizendo o Caboclo - E os caboclos da Floresta Eterna não escolhem quem eles devem guiar pelo corpo que os seus filhos usam; e sim pela pena fincada em seu coração. E a sua pena, filha querida, tem a cor roxa da nobreza e do respeito.


A Menininha, então, foi levada de volta a sua tribo, e lá chegando, foi logo contando a todos, o que tinha ocorrido; porém, seus familiares e amigos e todas as pessoas da sua tribo receberam a revelação com desconfiança. Ela era muito nova para ser guiada por aquele Caboclo Encantado, e além disso, ele só aparecia para os grandes homens.


Diante daquela confusão; o Pajé chamou toda a tribo e anunciou:

- Acalmem os seus corações, pois o que essa menina diz é verdade! - todos olhavam incrédulos, mas o Chefe da Tribo tinha a voz da razão.
- O próprio Paraguassu veio me contar e todos sabem, que é esse Caboclo que sempre me guia, bem à frente das minhas trilhas. A floresta escolheu essa menina para nos lembrar que devemos ser sempre como o bambu para a evolução dos tempos não nos quebrar. A tradição é importante, mais muito mais relevante são as vozes de nossos corações através da experiência individual. 

Somos todos Filhos de Tupã e o nosso mérito nessa amada escola não é dado pelo corpo que vestimos e sim pela alma que o veste. Portanto, meus filhos e amigos, preparam-se para as mudanças que já estão ocorrendo dentro de vocês mesmos!


- Frank Oliveira

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CATARINA PARAGUAÇU




O sonho de Catarina Paraguaçu (1871).
Obra de Manuel Lopes Rodrigues.
Igreja da Graça, Salvador.



Catarina Álvares Paraguaçu foi uma índia tupinambá nativa da região onde hoje é o estado da Bahia. 

Segundo a certidão do batismo, realizado em junho de 1528 em Saint-Malo, na França, e encontrada no Canadá, seu nome verdadeiro seria "Guaibimpará" e não "Paraguaçu" (nome que significa "mar grande"), como escreve o frei Santa Rita Durão em seu poema Caramuru.

Teria sido oferecida por seu pai, o cacique Taparica, como esposa ao náufrago português Diogo Álvares, o Caramuru, que gozava de grande proeminência entre os Tupinambás da Bahia.

Adotou o nome cristão de Catarina do Brasil. É considerada a mãe biológica de boa parte da nação brasileira. Faleceu em idade avançada por volta de 1586 e elaborou testamento existente até hoje no qual deixa seus bens para os monges beneditinos. Seus restos mortais repousam na Igreja da Graça, em Salvador.

Uma imagem de Catarina Paraguaçu se encontra aos pés do Caboclo do Dois de julho, monumento localizado na praça do Campo Grande no Centro de Salvador. 

Segundo a lenda, Catarina teria tido sonhos frequentes com náufragos, sofrendo com fome e frio, entre eles, uma mulher com uma criança nos braços.

Confiando no caráter místico dos sonhos da esposa, Caramuru teria mandado que procurassem pela orla, até que foram encontrados vários náufragos, mas entre eles não havia nenhuma mulher.

Catarina sonhou novamente com a mesma mulher e ela teria lhe pedido que construíssem uma casa para ela na sua aldeia. Em pouco tempo foi encontrada uma imagem da virgem Maria com o menino Jesus nos braços, que esta localizada no altar da Igreja da Graça.

Catarina e Diogo Caramuru formaram a primeira família cristã do Brasil. Além disso, eles formaram a primeira família documentada do Brasil.

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

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CABOCLO PARAGUASSU


Paraguaçu ou Paraguassu em Tupy-guarani quer dizer Mar grande, Mar imenso ( para = mar; guassu = grande, imenso).

* Segundo o meu Caboclo Mirim, essa é uma Falange de Caboclos de Oxóssi para Oxum. Eles respondem aos Pontos tanto de Oxóssi, quanto de Oxum.


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MENSAGEM DE UM PARAGUAÇU





DESENVOLVER MEDIUNIDADE...


Meus filhos!

Oxalá os abençoe!

Observamos que na prática do terreiro os filhos desejam muito aprender uma técnica eficaz e rápida de como possa melhor desenvolver a mediunidade e por essa razão vamos aqui repassar algumas formas para melhor desenvolve-la:

Desenvolver mediunidade é muito mais que saber entrar em contato com os espíritos ou entidades que formam a banda de cada filho ou permitir que outras sejam esclarecidas por meio da incorporação nas giras e sessões do terreiro;

Desenvolver mediunidade é desenvolver a si mesmo. É desenvolver sentimento. É trabalhar o rico material espiritual que cada médium possui dentro de si;

Desenvolver mediunidade é silenciar ante a injúria e violência proposital que lhe chega por parte de alguns, porém profundamente educadora desde que observado o ser doente que a lançou contr a o outro;

Desenvolver mediunidade é saber colocar esse sexto sentido a favor do bem e do próximo. E para isso todo médium conta com os demais sentidos físicos que por hora estão no corpo humano;

Desenvolver mediunidade é ficar feliz com a vitória íntima do irmão da corrente que está tendo mais confiança e segurança no seu trabalho como aparelhinho de Umbanda;

Desenvolver mediunidade não é sair propagando suas aptidões mediúnicas aos quatros ventos sem saber o verdadeiro valor delas nas descobertas de si próprio;

Desenvolver mediunidade é esforço continuado que não se revela em um só dia ou gira. Muitas vezes leva anos;

Desenvolver mediunidade é saber enxergar muito além do véu de Ísis; mas, é saber enxergasse;

Desenvolver mediunidade não é entender seus mecanismos única e exclusivamente de forma teórica; mas, é sentir as nuances que cada fenômeno propicia em vossas existências;

Desenvolver mediunidade é saber captar as vibrações das energias-Orixás, guardando-as como cota extra para repassar no dia-a-dia aos carentes de amor e pão, aos desprovidos de esclarecimento;

Desenvolver mediunidade é exercício de doação e não de restrição;

Desenvolver mediunidade é crescer com a Casa que lhe acolhe, pois, ela é uma extensão de você mesmo;

Desenvolver mediunidade não é decorar o passo-a-passo de uma gira do início ao fim. Mas, é sentir e viver a gira levando consigo o bem-estar da mesma;

Desenvolver mediunidade não é só vestir o branco e estar no terreiro na hora da sessão. Mas, é guardar o branco da Umbanda tendo o terreiro em seu coração;

Desenvolver mediunidade é muito mais que querer conhecer seus Guias e Orixás. É permitir que eles lhes trabalhem a Alma;

Desenvolver mediunidade é saber ler a vida na grafi a indelével do Criador;

Desenvolver mediunidade é saber colorir os dias com a tinta do amor e a pena da humildade.

Glória a Deus nas alturas,
Paz na Terra aos homens de boa vontade!

- Paraguassú, um Caboclo em Terras Brasileiras.


( Postado no Grupo de Estudos Boiadeiro Rei)
Sr. Boiadeiro Orkut: www.boiadeirorei.com


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CURIOSIDADE: Rio Paraguaçu




Foi hoje, sábado que passeei pelo rio Paraguaçu com alguns amigos.

A canoa deslizava de um jeito que eu tinha a sensação de que nós estavamos sob o dorso de uma grande Sucuri.




A tarde estava bem adiantada querendo abrigar a noite depois de um dia com uma chuvinha fina e malemolente...
Quantas imagens passavam por nossos olhares, cada um vendo algo diferente daquela mesma paisagem.





Alguem lá da popa da canoa, contando alguns detalhes da vida da Cachoeira. Seu rio Paraguaçu no seu antigo movimento navegável e que derramou tantas divisas para o Brasil com um povo chic e que não fazia a menor ideia de que alguns anos na frente nada disto iria valer de nada....




O Rio continuaria correndo em direção ao mar apenas com o movimento natural de atração que os rios têm pelo Oceâno.
...mas mesmo ele falando, contando "causos", havia um silencio solene ao nosso redor.



Pássaros, gaivotas, voando, um céu que mudava de tons, algumas casinhas ribeirinhas, e nós ali... muito bonito, um sábado divino.

... A vida esta aqui e agora para vivermos nela, nascemos para sermos felizes....

Por olhodopombo http://olhokaolhodopombo.blogspot.com/2009/05/rio-paraguacu.html


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